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TRABALHO DE PROCESSO PENAL 15

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INQUÉRITO POLICIAL NO BRASIL
 No Brasil, a primeira referência expressa do inquérito policial encontra-se no Decreto nº4.824de 1871, que regulamentou a Lei n.2033, do mesmo ano . Porém , em 1841 a Lei 261 já havia disciplinados os trabalhos de investigação policial dos crimes , suas circunstancias e seus autores .
 Incialmente os dirigentes das organizações de policias eram selecionados entre os magistrados , conforme o art 2º da Lei 261/1841: Os chefes de Policia serão escolhidos entre os Desembargadores e Juízes de Direito , os Delegados e Subdelegados , dentre quaisquer Juízes e Cidadãos , serão todos amovíveis e obrigados a aceitar .”
Em 1871 ,por meio da Lei 2.033 a formação da culpa passou a ser atribuída exclusivamente dos juízes de direito e juízes municipais , cabendo a policia (delegados e subdelegados ), apenas procederão ao inquérito policias assim sendo definido : “ O inquérito policial consiste em diligencias necessária para p descobrimento de fatos criminosos , de suas circunstancias e dos autores e cumplices , deve ser reduzido a instrumento escrito .
A tradição inquisitorial se manteve através do inquérito , pois no art 10 º delegados e subdelegados de policia também era a da formação de culpa e pronuncia dos crimes comuns .
O Decreto Lei nº3.689, de 1941 que introduziu o novo e atual Código de Processo Penal , manteve o inquérito policial no Titulo II e suprimiu das autoridades policiais as atribuições de forma de culpa e da pronuncias dos crimes , o que é considerado inconstitucional , uma vez que a constituição de 1937 assegurava que à exceção de flagrante de delito , a prisão só poderia ser efetuada após a pronuncia .
Dessa forma o inquérito policial que foi trazido de Portugal na época da colônia , para servir de base para investigações da policia continua praticamente com os mesmos moldes , tornou- se instrumento de defesa social superado , por contribuir com a morosidade nas investigações e por não ser utilizado como meio de prova eficiente na fase judicial .
Considerações Preliminares
Quando Praticado um fato que é considerado como infração penal , surge para o estado o jus puniendi só será concretizado pelo processo .E é na ação penal que deve ser deduzida em juízo a pretensão punitiva do estado , a fim de ser aplicada a sanção penal .
Para que a ação penal é necessário que o Estado disponha de no mínimo de elementos que indiquem de fato a infração penal e a autoria da mesma. 
 Sendo o meio comum porém não exclusivo , para a colheita desses elementos é o Inquérito Policial que tem como escopo a apuração dos fatos para servir de base para ação penal .
 Nos termos do art.4º do CPP cabe a policia judiciaria , exercida pelas autoridades policiais , a atividade destinada à apuração das infrações penais e da autoria por meio do inquérito policial , preliminarmente ou preparatório da ação penal . A soma dessas duas atividades investigatórias com a ação penal promovida pelo Ministério Publico ou ofendido se dá o nome de persecução penal (persucutio criminis .
 Com a Persecução Penal torna-se efetivo o jus puniendi resultante da pratica do crime a fim de impor ao autor do delito a sanção penal. A Persecução penal significa perseguir o crime e claro a ideia de justiça. 
 INQUERITO POLICIAL
Conceito 
 É o procedimento policial destinado a reunir os elementos necessários à apuração da pratica de uma infração penal e de sua autoria , trata-se de uma instrução provisória , preparatória , informativa ,em que se colhem elementos por vezes difíceis de obter por instrução judiciaria , como auto em flagrante , exames periciais . 
O seu destino imediato é o Ministério Publico (no caso de crime que se apura mediante ação penal publica ) ou ofendido (na hipótese de ação penal privada ), que com ele formam a sua opinio delicti para a propositura de denuncia ou queixa crime .
O inquérito policial não é processo é um procedimento administrativo , informativo , que tem como escopo fornecer ao órgão acusação o mínimo de elementos para a propositura de ação penal .
Caraterísticas 
 São características do Inquérito Policial :
I-Administrativo : O inquérito policial , pode ser instaurado e conduzido por uma autoridade policial que possui nítido caráter administrativo , o inquérito não é fase do processo , mas sim pré processual daí porque não alegar nulidade de seus atos . Caso ocorra alguma nulidade na condução do inquérito , á única consequência vai ser a diminuição do já pequeno valor probatório de seus elementos .
II- Inquisitivo : Durante o seu tramitar não vigora o principio do contraditório, como já mencionado no IP não acusação alguma há apenas um procedimento para reunir informações para subsidiar um ato oferecimento da denuncia ou queixa , portanto não há acusado mas investigado ou indiciado .
 III- Sigilos: Qualidade necessária a que possa a autoridade policial providenciar as diligencias necessária para a completa elucidação do fato sem que se lhe oponham , no caminho , empecilho para impedir ou dificultar a colheita de informações com ocultação ou destruição de provas , influência sobre testemunha . Por isso dispõe a lei que “a autoridade assegurará o inquérito o sigilo necessário a elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade “. art.º20 .
IV- IP Escrito : Nos termos do art 9º do CPP o inquérito policial deve ser escrito já que é destinado a fornecer elemento s ao titular da ação penal .Embora não esteja sujeito a forma indeclináveis como pode servir de base para a comprovação da materialidade do delito , a decretação de prisão preventiva etc, exige-se algum rigor formal de peça investigatória nas hipóteses do interrogatório art.6º ,V, da prisão em flagrante art.304 e seguintes .
V-IP É Facultativo : O inquérito policial não é obrigatório a ação penal poderá ser proposta com base em peças de informação (matéria jornalística e documentos que comprovem a existência de indícios de autoria e materialidade em relação ao autos do delito . 
Formas de Instauração de Inquérito
 De oficio :Significa que o inquérito é iniciado por ato voluntario da autoridade policial sem ocorrência do crime .Assim quando o delegado de policia fica sabendo da pratica de um delito deve baixar a chamada Portaria peça que dá inicio ao inquérito policial na portaria a autoridade declara instaurado o inquérito que determina as providencias iniciais a serem tomadas .Quando a autoridade policial toma conhecimento de um delito é chamada de Notitia Criminis ou noticia do crime , que é o conhecimento espontâneo ou provocado , pela autoridade policial de um fato criminoso .
Temos também outra modalidade e a Delacio Criminis prevista no art.5 §3º do CPP que estabelece que qualquer pessoa poder levar ao conhecimento da autoridade policial a ocorrência de uma infração penal. No caso de ser um cidadão comum é facultativo , porém ao funcionário publico é obrigatória . 
Modalidades do Recebimento da Notitia Criminis
Cognição Imediata: Ocorre quando a autoridade fica sabendo da infração penal em razão do desempenho de suas atividades regulares .
Cognição Mediata: Conhecimento de terceiro ocorre quando a autoridade toma conhecimento do delito por intermédio de terceiros .
Cognição Coercitiva : Obrigatório quando se é impelido a fazer quando decorre de prisão em flagrante .
Por Requisição do juiz ou Ministério Publico art 5º II 
Essa requisição deve ser obrigatoriamente cumprida pelo Delegado não podendo ele se recusar a cumpri-la , pois requisitar é sinônimo de exigir com base na Lei.
 Por Requerimento do Ofendido 
Conforme o art 5º II do CPP , diz que qualquer pessoa pode levar ao conhecimento da autoridade a ocorrência do delito, quando isso ocorre normalmente e lavrado um boletim de ocorrência .Esse tipo de requerimento deve preencher alguns requisitos conforme o art 5º 1º§ alíneas a,b e c do CPP .
Auto de Prisão em Flagrante 
Que umapessoa é presa em flagrante deve ser encaminhada a delegacia de Policia Nesta é lavrado um auto em prisão que documento no qual ficam constando as circunstancias do delito e da prisão. Lavrado a auto , o Inquérito esta instaurado .
Indeferimento da Instauração do IP .
Não é qualquer hipótese que será deferida a instauração do Inquérito policial existem requisitos essenciais á instauração , restando indeferindo quando : o fato não constitui crime , o fato já esteve prescrito ,no requerimento não foi especificado fatos , local e data ,o declarante não for a pessoa legitima a ensejar o inquérito , ou seja , não for a vitima ou aqueles que sejam legitimados na falta desta , por incapacidade da vitima , por incompetência da autoridade, remetendo –se a representação à autoridade originaria .
 Instauração do Inquérito Policial em Ação Condicionada a Representação
Privada nos crimes contra a honra art 138 do CP ,esse tipo o inquérito não poderá ser instaurada sem o consentimento do ofendido art.5º §5 do CPP.
Prazo para a Conclusão o IP.
No caso de Prisão em flagrante conclusão se dará no prazo de dez dias contando –se no ato da prisão , considera-se o mesmo prazo quando expedida a prisão preventiva do indiciado . Todavia insta ressaltar que não encontrando –se o investigado em liberdade , devera se findar o inquérito em em trinta dias. 
No âmbito federal , permite-se a extensão da fase inquisitória por quinze dias quando de réu preso . Não dispondo o CPP de outra classificação temporânea , há de se aplicar na esfera Federal o prazo de trinta dias quando o indiciado estiver em liberdade .
Ainda existem outras previsões inerentes aos prazo para conclusão do inquérito , nos crimes previstos pela Lei de Drogas há previsão de apuração do Inquérito é de trinta dias para o réu encarcerado e de noventa dias quando em liberdade .
COMPETÊNCIA
Salvo as exceções legais , competência para presidir o inquérito policial é deferida . em termos agora constitucionais , aos delegados de policia de carreira , de acordo comas normas de organização policial do Estado . Ressalva-se que a palavra “competência “ é empregada , na hipótese , em sentido amplo , como a atribuição a um funcionário publico e suas funções .
Essa atribuição é distribuída , de um modo geral , de acordo como o lugar onde se consumou a infração ( raticione loci ) , em obediência à lei processual que se refere ao território das diversas circunscrições o art.22 º do CPP , porem dispõe que se refere ao Distrito Federal e nas comarcas em que houver , mais de uma circunscrição policial a autoridade com exercício em uma delas poderá , nos inquéritos a que esteja procedendo ordenar diligências em circunscrições de outra , independente de precatório ou requisições .
DILIGÊNCIAS
Quando da instauração do inquérito policial devera a autoridade determinar que se proceda todas as diligencias necessárias ao esclarecimento do fato delituoso e sua autoria .
Consoante a natureza do crime práticado , deve o Delegado atentar-se ao que dispõe o artifo 6 e 7º do CPP esse aponte uma serie de atos indispensáveis ao inquérito , observadas as circunstancias da infração.
Faz-se necessário ressaltar que em determinados delitos ficam dispensada certas ações . No caso de , por exemplo , de alguém ter sido exposto por uma situação difamatória não será submetido a corpo de delito .
Encerramento
Concluídas as investigações , a autoridade policial deve fazer minicioso relatório do que tiver sido apurado no inquérito policial art 10º §1º 1ªparte . Nele poderá indicar testemunhas que não tiver sido inquiridas , mencionado o lugar aonde possam ser encontradas art 10º, §2º .
Quando da instauração do inquérito , a autoridade já deve classificar o crime , ou seja dar capitulo ou definição jurídica do ilícito penal praticado após a conclusão das investigações , se os elementos colhidos indicam ter ocorrido outra infração penal que não tenha sido mencionada na portaria , a classificação deve ser alterada .
Concluído o inquérito e elaborado o relatório ,a autoridade devera remeter os autos os juiz competente art10º ,§1 º , 2ª parte , os instrumentos do crime ,bem como os objetos que interessam a prova devem acompanhar o acompanhar os autos.
 ARQUIVAMENTO 
Ainda que fique provada a inexistência do fato ou que não se tenha apurados a autoria do ilícito penal, a autoridade policial não pode mandar arquivar o inquérito art 17 , tal providencia cabe ao juiz , o requerimento do órgão do Ministério Publico sendo este o ultimo destinatário do inquérito , deve formular um juízo de valor sobre o seu conteúdo , para avaliar da existência , ou não, de elementos suficientes para fundamentar a acusação.
 Se não encontrar esses elementos , cumpre-lhe requerer ao juiz o arquivamento do Inquérito .Tal requerimento deve ser fundamentado , já que a lei menciona as razões invocadas para o arquivamento no art 28 .
Pode ocorrer , porem , um pedido implícito de arquivamento ,como por exemplo , na manifestação da prova coligida não autoriza estabelecer a participação de um indiciado na pratica do crime , ou de que considera o juiz incompetente , recusando –se a oferecer a denuncia .

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