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Engenharia Econômica - Material Completo

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Engenharia Econ�mica/1� Avalia��o Engenharia Economica.doc
1) No ano passado, a indústria de transformação que corresponde a longa cadeia industrial
que transforma matéria-prima em bens de consumo ou em itens usados por outras indústrias
representou apenas 14,6% do PIB. Patamar menor só em 1956, quando a indústria respondeu
por 13,8% do PIB. De lá pra cá, a indústria se diversificou, mas seu peso relativo diminuiu...
“Temos energia cara, spreads bancários dos maiores do mundo, câmbio valorizado, custo
tributário enorme e uma importação maciça. A queda da indústria no PIB é a prova do processo
de desindustrialização”, afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
Quais as implicações sobre o nível de emprego e bem estar social que uma redução da atividade
econômica provoca? Explique.
Nível de emprego e bem estar social ( A redução da atividade econômica, o nível de emprego vai em 
quedas, produtos e serviços são desvalorizados, ocorre desempregos, desvalorização de salário de
empregados (crises), a economia de forma geral não desenvolve ou estagna ou decresce e 
automaticamente com tantos pontos negativos com relação ao nível de emprego o bem estar da 
sociedade é afetado, ou seja, as pessoas mudam o nível de vida, hábitos e também ficam estagnadas
sem grandes desenvolvimentos.
2) Como um reflexo da tendência nacional o mercado de suínos na região atualmente é de grande
Oferta de produtos e preços abaixo do esperado, o que é confirmado pela cooperativa regional 
de suinocultores em passos (coperpassos). De janeiro até agora, o preço do quilo do suíno vivo
passou de R$ 3,20 para R$ 2,60, apresentando uma queda de 18,75% que já ameaça a 
lucratividade dos produtoes. www.porkworld.com.br 19/03/2012
Ilustre graficamente as modificações no mercado de suíno relatadas no texto.
3) Comente o texto abaixo, com base nos conceitos sobre instrumentos de política econômica.
Custo Brasil e Competitividade – Weber Porto – O Estado de S.Paulo -28.02.2012
Desequilíbrios na infraestrutura, gargalos e nós na logística pesada burocracia e, mais
Recentemente, “apagão logístico”. Esse diagnóstico no atual cenário brasileiro não é de hoje, 
mas vem se acirrando com a rápida expansão econômica do País. A oitava economia do mundo
ocupa apenas o 94º lugar no ranking de infraestrutura do Relatório de Competitividade Global
2010-2012, desenvolvido pelo Fórum Econômico Mundial, sobre 133 países. Em recente pesquisa
Da Câmara Brasil-Alemanha com mil empresas, infraestrutura e carga tributária estão também 
entre os quatro maiores entraves apontados pelos empresários no País. O câmbio valorizado-
principal ponto de atenção destacado na pesquisa-expões as vísceras estruturais que tiram a
competitividade das empresas brasileiras, o chamado custo brasil.
Quando se trata de exportações e importações, o foco principal é a análise da Taxa de Câmbio, que é
através dela que teremos controle dos furos, vantagens financeiras, aumento de empego e produção,
nivelamento de preços, equilíbrio externo, igualdade de renda e de forma geral benefícios de forma 
geral a sociedade. Portanto se o câmbio está valorizado, implica dizer que não é um bom momento
de exportação brasileira, pois os resultados ou retornos financeiros não serão tão positivos.
EX: Se o Dólar está baixo, a taxa de câmbio está baixa, como dito para exportar é ruim, logo se 
perde a competitividade brasileira das empresas.
Engenharia Econ�mica/1� Avalia��o Engenharia Economica_29.09.2012.doc
1) No ano passado, a indústria de transformação que corresponde a longa cadeia industrial
que transforma matéria-prima em bens de consumo ou em itens usados por outras indústrias
representou apenas 14,6% do PIB. Patamar menor só em 1956, quando a indústria respondeu
por 13,8% do PIB. De lá pra cá, a indústria se diversificou, mas seu peso relativo diminuiu...
“Temos energia cara, spreads bancários dos maiores do mundo, câmbio valorizado, custo
tributário enorme e uma importação maciça. A queda da indústria no PIB é a prova do processo
de desindustrialização”, afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
Quais as implicações sobre o nível de emprego e bem estar social que uma redução da atividade
econômica provoca? Explique.
Nível de emprego e bem estar social ( A redução da atividade econômica, o nível de emprego vai em 
quedas, produtos e serviços são desvalorizados, ocorre desempregos, desvalorização de salário de
empregados (crises), a economia de forma geral não desenvolve ou estagna ou decresce e 
automaticamente com tantos pontos negativos com relação ao nível de emprego o bem estar da 
sociedade é afetado, ou seja, as pessoas mudam o nível de vida, hábitos e também ficam estagnadas
sem grandes desenvolvimentos.
2) Como um reflexo da tendência nacional o mercado de suínos na região atualmente é de grande
Oferta de produtos e preços abaixo do esperado, o que é confirmado pela cooperativa regional 
de suinocultores em passos (coperpassos). De janeiro até agora, o preço do quilo do suíno vivo
passou de R$ 3,20 para R$ 2,60, apresentando uma queda de 18,75% que já ameaça a 
lucratividade dos produtoes. www.porkworld.com.br 19/03/2012
Ilustre graficamente as modificações no mercado de suíno relatadas no texto.
3) Comente o texto abaixo, com base nos conceitos sobre instrumentos de política econômica.
Custo Brasil e Competitividade – Weber Porto – O Estado de S.Paulo -28.02.2012
Desequilíbrios na infraestrutura, gargalos e nós na logística pesada burocracia e, mais
Recentemente, “apagão logístico”. Esse diagnóstico no atual cenário brasileiro não é de hoje, 
mas vem se acirrando com a rápida expansão econômica do País. A oitava economia do mundo
ocupa apenas o 94º lugar no ranking de infraestrutura do Relatório de Competitividade Global
2010-2012, desenvolvido pelo Fórum Econômico Mundial, sobre 133 países. Em recente pesquisa
Da Câmara Brasil-Alemanha com mil empresas, infraestrutura e carga tributária estão também 
entre os quatro maiores entraves apontados pelos empresários no País. O câmbio valorizado-
principal ponto de atenção destacado na pesquisa-expões as vísceras estruturais que tiram a
competitividade das empresas brasileiras, o chamado custo brasil.
Quando se trata de exportações e importações, o foco principal é a análise da Taxa de Câmbio, que é
através dela que teremos controle dos furos, vantagens financeiras, aumento de empego e produção,
nivelamento de preços, equilíbrio externo, igualdade de renda e de forma geral benefícios de forma 
geral a sociedade. Portanto se o câmbio está valorizado, implica dizer que não é um bom momento
de exportação brasileira, pois os resultados ou retornos financeiros não serão tão positivos.
EX: Se o Dólar está baixo, a taxa de câmbio está baixa, como dito para exportar é ruim, logo se 
perde a competitividade brasileira das empresas.
Engenharia Econ�mica/1� Avalia��o Engenharia Economica2.doc
1) Analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) 
reduziram pela sétima semana seguida a projeção para o crescimento da economia - 
Produto Inerno Bruto (PIB) – este ano. A estimativa passou de 3,56% para 3,52%. Para
2012, ocorreu a quarta queda seguida de 3,80% para 3,70%. A expectativa para o crescimento
da produção industrial também foi reduzida, de 2,60% para 2,52% este ano e continua em 
4,30% em 2012. www.uol.com.br 19/09/11. Quais as implicações sobre o nível de emprego
e bem estar social que uma redução da atividade econômica provoca? Explique
Queda do nível de emprego e queda do nível salarial e em
contrapartida aumento do nível geral 
dos preços dos produtos devido a redução na oferta. E quanto ao nível de bem estar social fica
reduzida de apenas três aspectos: distribuição de rendas, índice de alfabetização e saúde, uma 
vez que a minoria detém o poder da moeda, havendo uma desigualdade absurda na distribuição
de renda, o que gera a queda geral do bem estar social.
2) Os preços agropecuários devem se manter estáveis em setembro, mas terão um forte
repique em outubro e novembro com a entressafra de alimentos como milho, soja e carne,
alerta Thiago Curado, da Tendência Consultoria Integrado. Os preços industriais, em 
contrapartida devem continuar comportados. Www.uol.com.br-15/09/11
Ilustre graficamente o equilíbrio atual e futuro no mercado de produtos agropecuários
Engenharia Econ�mica/2012111_14145_finan%c3%a7as+exercicios+2.doc
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS
MATEMÁTICA FINANCEIRA - EXERCÍCIOS
QUESTÃO 1 Um investidor espera resgatar $40.000 daqui a 8 meses. Sabendo-se que a taxa de juros composta é de 2% a.m., qual valor deverá ser aplicado?
QUESTÃO 2 Um título de $30.000 aplicado por um período de 12 meses, rende um valor final de $90.000. Qual a taxa de juros composta?
QUESTÃO 3 Uma aplicação financeira no valor de $25.000, a uma taxa de juros composta de 3,5% a.m., renderá qual valor futuro no período de 4 meses?
QUESTÃO 4 Quantos períodos serão necessários para que um capital de $30.000, aplicado a uma taxa composta de 2% a.m., atinja o valor de $60.000.
QUESTÃO 5 Um investidor espera resgatar $10.000 daqui a 6 meses. Sabendo-se que a taxa de juros composta é de 1,8% a.m., qual valor deverá ser aplicado?
QUESTÃO 6 Um título de $32.000 aplicado por um período de 10 meses rende um valor final de $80.000. Qual a taxa de juros composta?
QUESTÃO 7 Uma aplicação financeira no valor de $50.000, a uma taxa de juros composta de 1,2% a.m., renderá qual valor futuro no período de 4 meses?
QUESTÃO 8 Quantos períodos serão necessários para que um capital de $60.000, aplicado a uma taxa composta de 2% a.m., atinja o valor de $100.000.
QUESTÃO 9 Um cidadão espera possuir $50.000 em 3 anos para comprar um carro novo. Sabendo-se que a taxa de juros composta é de 0,9% a.m., calcule quanto ele deve poupar por mês. 
QUESTÃO 10 Uma dona de casa deposita na caderneta de poupança a quantia de $150/mês. Considerando uma taxa de juros de 0,6% a.m., quanto ele terá ao final de 2 anos?
QUESTÃO 11 Um cidadão espera possuir $60.000 em 4 anos para comprar um carro novo. Sabendo-se que a taxa de juros composta é de 0,8% a.m., calcule quanto ele deve poupar por mês. 
QUESTÃO 12 Uma dona de casa deposita na caderneta de poupança a quantia de $250/mês. Considerando uma taxa de juros de 0,7% a.m., quanto ele terá ao final de 3 anos?
QUESTÃO 13 Monte as planilhas de amortização SAC e Price para um financiamento de $200.000, a ser pago em 10 anos, com taxa de juros de 12% a.a. e capitalização mensal.
QUESTÃO 14 Monte as planilhas de amortização SAC e Price para um financiamento de $240.000, a ser pago em 8 anos, com taxa de juros de 9% a.a. e capitalização mensal.
 
	
 
 
		
Análise de Investimentos
Uma empresa estuda a viabilidade de aquisição de uma máquina para fabricação de fogões industriais, com custo total de $200.000, vida útil de 5 anos, valor residual de 10% sobre o custo de aquisição e depreciação pelo sistema linear. As vendas previstas são de 1.200 unidades anuais nos 3 primeiros anos e 800 unidades anuais nos 2 últimos, ao preço unitário de $1.000. Os custos unitários de produção são de: $600 referentes à matéria-prima e $250 referentes à mão-de-obra. A empresa incorre ainda em despesas anuais fixas de $72.000 e a alíquota do imposto de renda é de 30%. Com base nas informações, calcule a TIR, o VPL com taxa de desconto de 18% e analise a viabilidade do investimento.
A empresa Mundo Doce analisa a viabilidade de aquisição de uma máquina para fabricar doces, com custo de $80.000, vida útil de 10 anos, valor residual de 5% sobre o custo de aquisição e sistema de depreciação linear, além de R$10.000 para formação do capital de giro. Espera vender 120.000 unidades nos 4 primeiros anos, 100.000 nos outros 4 e 80.000 nos dois últimos, ao preço de $0,65 a unidade. Os custos de produção são de $0,20 referente à mão-de-obra, $0,15 referente à matéria-prima e 0,10 referente a açúcar. Os gastos fixos, aluguel e energia elétrica, somam $3.600 anuais. Se a empresa está incluída na alíquota de 20% do imposto de renda e tem custo de oportunidade de 12% a.a., estude a viabilidade do projeto. Justifique sua resposta. 
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Engenharia Econ�mica/AN�LISE DA ECONOMIA BRASILEIRA.docx
ENGENHARIA ECONÔMICA 
Carlos Antônio Carioca 
Gilberto Estanislau Fonseca
Análise da economia Brasileira atual
Atualmente, as empresas brasileiras estão terceirizando suas produções em países da Ásia como China e Taiwan. O motivo pelo qual há essa terceirização é que no Brasil os custos de produção são muito altos e ainda há uma grande competição com produtos importados. A alta carga tributária no Brasil e a valorização da moeda também contribuem para essa decisão. Podemos citar algumas empresas que adotaram essa medida para evitar sua decadência, tais como: Suggar, Michel e principalmente as dos setores como têxtil, calçadista, máquinas e equipamentos.
Com a terceirização da produção dessas empresas, o Brasil tende a desacelerar cada vez mais o seu crescimento.
O Brasil tem dado as costas para o duro golpe enfrentado pela indústria sediada no país na concorrência com produtos importados que são fabricados em condições muito mais favoráveis, inclusive se aproveitando de subsídios governamentais.
O Brasil possui a maior carga tributária entre os países emergentes atingindo em 2008 um nível recorde de 34,41% do PIB.
Segundo um editorial do jornal britânico Financial Times, a solução para tal problema seria conter a valorização da moeda, cortes de gastos públicos e elevação dos impostos sobre o setor de commodities.
Engenharia Econ�mica/apostila[1]Engenharia Economica.pdf
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENGENHARIA 
ECONÔMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. José Marcos Carvalho de Mesquita 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, setembro de 2012 
 2
MICROECONOMIA 
 
Procura (demanda): determinada pelas várias quantidades que os consumidores 
estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, 
em dado período de tempo. 
 
Reações ao preço: determinam a inclinação negativa da curva de demanda: 
� Preços constituem uma espécie de obstáculo para os consumidores 
� Efeito substituição 
� Utilidade marginal decrescente 
 
Quantidade demandada: define um ponto da curva de demanda, correlacionando-se 
sempre a um determinado preço. 
 
Fatores que afetam a demanda (provocam deslocamento da curva) 
� Renda 
� Preferência do consumidor 
� Preços dos bens substitutos e/ou complementares 
� Expectativa sobre evolução da oferta 
� Número de consumidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De D para D’ ou D” observa-se um deslocamento da curva de demanda 
Preço 
$ 
Q 
D D’ 
A 
B 
D” 
 3
De A para B observa-se
um deslocamento ao longo da curva de demanda, ou 
variação da quantidade demandada 
 
Oferta: determinada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos e 
aptos a oferecer no mercado, em função dos vários níveis possíveis de preços, em 
dado período de tempo. Preço funciona como um estímulo. 
 
Quantidade ofertada: resume-se a um dado ponto na curva, correlacionando-se 
sempre a um determinado preço. 
 
Fatores que afetam a oferta (provocam deslocamento da curva): 
� Capacidade instalada 
� Oferta e preço de fatores e insumos 
� Tecnologia 
� Expectativa sobre demanda e preços futuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De S para S’ ou S”, observa-se deslocamento da curva de oferta 
 
De A para B, variação ao longo da curva de oferta, ou na quantidade ofertada 
 
 
 
 
 
 
 
S 
S” 
S’ 
A 
B 
 4
ESTRUTURAS DE MERCADO: modelos que captam aspectos inerentes da 
organização dos mercados, de acordo com a interação entre demanda e oferta 
 
CONCORRÊNCIA PERFEITA: Estrutura de referência teórica, onde cada agente é 
tão pequeno em relação ao mercado que não existem margens para negociação. 
Como os preços são estabelecidos impessoalmente pelo mercado, cada agente é 
considerado um price taker. 
 
� Atomização: grande número de agentes compradores e vendedores. Nenhum 
deles tem condições para influenciar o mercado. Todos se submetem às 
condições estabelecidas. 
� Homogeneidade: bens, serviços e fatores de produção são perfeitamente 
homogêneos. Qualquer produto ou fator oferecido por um agente é substituto 
perfeito de outro, oferecido por outro agente. 
� Mobilidade: cada agente atua independemente dos demais. As empresas podem 
expandir ou reduzir suas plantas, entrar ou sair de qualquer segmento. Os 
trabalhadores deslocam-se livremente por quaisquer regiões. Não há acordos 
entre os participantes do mercado, nem tampouco, o Governo impõe restrições 
de qualquer espécie. 
� Permeabilidade: Inexistem barreiras à entrada ou saída de agentes que queiram 
atuar no mercado. 
� Preço-limite: o preço-limite é dado pelo mercado, determinado impessoalmente, 
resultando de forças que nenhum agente é capaz de comandar. Nenhum 
vendedor de produtos ou fatores pode praticar preços acima daquele 
estabelecido pelo mercado, assim como nenhum comprador pode impor preços 
abaixo do preço de equilíbrio. 
� Concorrência extra-preço: inexiste a oferta de vantagens adicionais, associadas 
ao produto. 
� Transparência: As informações que podem influenciar o mercado são 
perfeitamente acessíveis a todos os agentes. Ninguém detêm informações 
privilegiadas. 
 
 5
MONOPÓLIO 
Situação oposta à concorrência perfeita, caracterizada basicamente pela existência 
de um único vendedor. 
 
� Unicidade: um único vendedor domina inteiramente o mercado. Neste contexto, 
os conceitos de firma e indústria se confundem. 
 
� Insubstitutibilidade: não existem substitutos próximos para o produto da empresa 
monopolista. A necessidade que ele atende não pode ser satisfeita por qualquer 
similar ou sucedâneo. 
 
� Barreiras à entrada: a entrada de um novo concorrente é impossível. As barreiras 
podem decorrer de disposições legais, direitos de exploração outorgados pelo 
poder público, tecnologias de produção e condições operacionais. 
 
� Poder de monopólio: a empresa monopolista detém amplos poderes sobre preço 
e quantidade. Pode ser utilizado com fins diversos, tais como: maximização de 
lucros, desestímulo à entrada de concorrentes e controlar reações quanto à 
condição de monopolista. 
 
� Concorrência extrapreço: mecanismos deste tipo não são usados visando a 
obtenção de vantagens econômicas, pois contigenciamento de oferta ou 
aumento real de preços seriam mais eficazes. Entretanto, podem ser utilizados 
mecanismos extrapreços com objetivos institucionais, visando melhorar a 
imagem pública, por exemplo. 
 
� Opacidade: os aspectos envolvendo operações e transações são sigilosamente 
guardados. Informações sobre fontes supridoras de insumos, processos de 
produção, níveis de oferta e resultados dificilmente são divulgados, o que 
funciona também como uma barreira à entrada. 
 
 
 6
OLIGOPÓLIOS 
 
Existem vários tipos possíveis, os quais não são caracterizados por fatores 
determinantes puros e extremados. Estrutura muito observada na realidade. 
 
� Número de concorrentes: normalmente é pequeno, muito embora não exista um 
limite previamente estabelecido. Podem existir oligopólios mesmo sendo grande 
o número de empresas, sendo que, neste caso, o fator determinante passa a ser 
a participação no mercado das empresas de maior porte (líderes). 
 
� Diferenciação: podem ocorrer oligopólios de produtos diferenciados ou de 
produtos, a princípio, homogêneos. A forma de concorrência entre as empresas 
tende a ser diferente dadas as características dos produtos. 
 
� Rivalização: existem casos de concorrência extrema, inclusive levadas a público 
em campanhas publicitárias, como também casos em que as empresas atuam 
em conluio. 
 
� Barreiras à entrada: a entrada de novas empresas encontra sérios obstáculos, 
que podem se originar em escalas de produção, elevadas exigências de capital, 
tecnologias e processos de produção e, ainda, marcas e imagem. 
 
� Concorrência extrapreço: como o número de participantes é geralmente 
pequeno, existe um espaço significativo para a atuação em conluio, com a 
formação de cartéis. A concorrência extrapreço é prática bastante comum, 
superior à guerra de preços, que raramente acontece, muito embora não seja 
totalmente descartada. 
 
� Visibilidade: é comum a alta visibilidade de estratégias empresariais, servindo 
inclusive para inibir concorrentes. Podem ocorrer casos extremos, em que a 
divulgação do processo produtivo visa reforçar a imagem do produto. 
 
 
 7
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA 
 
Estrutura que contém características da concorrência perfeita e do monopólio. O 
número de concorrentes é grande, porém os produtos são levemente diferenciados, 
permitindo que cada produtor domine um segmento de mercado. Entretanto, como 
existem bons substitutos, o poder de cada firma fica limitado. 
 
� Competitibilidade: grande número de concorrentes, com capacidades de 
competição relativamente próximas. Cada um domina uma pequena fatia do 
mercado, mas são constantemente ameaçados pelos concorrentes mais 
próximos. 
 
� Diferenciação: é a mais significativa peculiaridade da concorrência monopolística. 
Cada produto apresenta particularidades que o diferenciam, aos olhos do 
consumidor, dos produtos concorrentes. A diferenciação pode se dar de diversas 
formas, tais como: serviços que se associam ao produto, atendimento, 
localização, marcas e imagem. Quanto maior a diferenciação, maior será o poder 
de monopólio sobre aquele segmento de mercado. 
 
� Substitutibilidade: os produtos são diferenciados, mas a substituição, apesar de 
não ser perfeita, é possível, conhecida e de fácil acesso a todos os 
consumidores. 
 
� Preço-prêmio: a diferenciação do produto permite a cobrança de um preço-
prêmio, gerando resultados favoráveis àquele produtor. Como os produtos são 
facilmente substituíveis, a manutenção da diferenciação torna-se essencial para 
possibilitar a cobrança do preço-prêmio.
� Barreiras à entrada: normalmente são baixas, mas a capacidade de 
diferenciação dos produtos pode inibir a entrada de novos concorrentes. 
 
 
 
 8
ESTRUTURAS DE MERCADO 
 Concorrência 
perfeita 
Monopólio Oligopólio Concorrência 
monopolística 
Número de 
Concorrentes 
Muito 
grande 
Apenas um Geralmente 
pequeno 
Grande 
Produto ou 
Fator 
Padronizado 
(não há 
diferenças) 
Não há 
substitutos 
Padronizado 
ou 
diferenciado 
Diferenciado 
(diferenciação 
é fator chave) 
Controle de 
Preços 
Impossível Muito 
alto 
Difícil ( possível 
com atuação em 
conluio) 
Possibilidades 
limitadas 
Concorrência 
Extrapreço 
Não é possível 
nem eficaz 
Admissível 
para objetivos 
institucionais 
Mecanismo 
vital 
Decorrente 
de 
diferenciação 
Condições de 
Ingresso 
Não há 
obstáculos 
Impossível Obstáculos 
consideráveis 
Relativamente 
fáceis 
Informações Total 
transparência 
Opacidade Visibilidade 
limitada 
Geralmente 
amplas 
 
Quem exerce a oferta deseja o mais alto preço possível, quem procura deseja 
preços baixos. Fatores que atuam como limitadores das pretensões dos agentes: 
 
� A concorrência entre produtores atua como um freio. 
 
� A possibilidade de substituição de produtos é um instrumento de poder dos 
consumidores. 
 
� A possibilidade de substituição de fatores amplia o poder dos produtores, 
propiciando-lhes flexibilidade ao lidar com custos 
 
� A intervenção do Governo se faz necessária sob situações de poder 
extremamente desequilibradas. 
 
 9
MACROECONOMIA 
Ramo da teoria econômica que estuda o comportamento dos agregados econômicos 
e as relações que guardam entre si. São objetos de estudo da macroeconomia a 
determinação do nível geral de preços, produto, salários, emprego, taxa de juros, 
taxa de câmbio, quantidade de moeda e preços de títulos. Procura estudar 4 
mercados, característicos de uma economia aberta. 
 
� O mercado de bens e serviços corresponde à agregação de todos os bens e 
serviços produzidos numa economia, durante um determinado período de 
tempo, chamado produto nacional. O preço deste produto, representando uma 
média de todos os produtos individuais, corresponde ao nível geral de preços. 
 
� O mercado de trabalho representa a agregação de todos os tipos de trabalhos 
existentes na economia, sendo importante a determinação do nível de emprego 
e nível salarial. 
 
� O mercado monetário e de títulos estuda a importância da moeda, que 
representa o elemento comum em todas as trocas, e sua influência sobre o nível 
de produção e preços. Com relação aos títulos procura analisar as trocas entre 
os agentes superavitários, aqueles que possuem renda superior ao gasto, e os 
agentes deficitários, que possuem renda inferior ao gasto. 
 
� Mercado cambial corresponde ao mercado de divisas, que são moedas aceitas 
em transações internacionais. A taxa de câmbio é o preço de uma moeda em 
termos de outra moeda. 
 
A macroeconomia ganhou grande impulso a partir da década de 30, com a 
publicação do livro Teoria Geral do Emprego, Juros e Moeda, de John Maynard 
Keynes, que inclusive é considerado o seu fundador. Dado o ambiente reinante na 
época, “Keynes mostrava que, contrariamente aos resultados apontados pela Teoria 
Neoclássica, as economias capitalistas não tinham a capacidade de promover 
automaticamente o pleno emprego. Assim, abria-se a oportunidade para a ação 
 10
governamental através de seus clássicos instrumentos de política econômica, para 
direcionar a economia rumo à utilização total de seus recursos.” 
 
Após o surgimento desse livro, a macroeconomia recebeu um impulso considerável, 
passando a constituir um campo fértil da análise econômica, desenvolvendo 
também um arcabouço teórico bastante profícuo para a condução da política 
econômica. Desta maneira, a macroeconomia se preocupa com o comportamento 
dos agregados econômicos, sem dar importância às ocorrências internas a esses 
agregados. 
 
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
 
PRODUTO NACIONAL BRUTO PNB: valor monetário de todos os bens finais 
produzidos na economia num determinado período de tempo. Inclui aquilo que foi 
produzido fora dos limites geográficos da nação, desde que utilizando capital 
daquela nação. 
 
PRODUTO INTERNO BRUTO PIB: o produto interno considera tudo o que foi 
produzido dentro dos limites geográficos da nação, utilizando capitais nacionais e 
internacionais. 
 
RENDA NACIONAL: total de pagamentos feitos aos fatores de produção utilizados 
para a obtenção do produto. (salários, juros, lucros e aluguéis) 
 
Renda Nacional e Produto Nacional tem o mesmo valor porque referem-se à mesma 
grandeza, sob a ótica de quem recebeu pelos fatores de produção utilizados ou pelo 
valor das transações ocorridas no mercado de bens e serviços finais. 
Produção Renda 
Valor total da produção de soja R$600.000 Total de pagamentos de salários R$800.000 
Valor total da produção de milho R$400.000 Aluguel da terra R$80.000 
 Juros R$20.000 
 Lucro R$100.000 
Total R$1.000.000 Total R$1.000.000 
 
 11
As medidas de produto e renda, em última análise, deveriam indicar como a 
atividade econômica contribui para com o bem estar da sociedade. Porém, 
simplesmente avaliar a taxa de crescimento de produto e renda não indica que o 
bem estar social foi elevado. 
 
O crescimento do produto e também da renda per capita (PIB/nº de habitantes) 
indica apenas uma medida quantitativa de evolução da produção, mas não mostra 
como se deu a distribuição do produto entre os diversos segmentos da sociedade, e 
nem tampouco mostra o acesso da população aos serviços básicos como: saúde, 
educação, segurança, transporte, etc. 
 
Para esse tipo de avaliação, outros indicadores devem ser analisados. 
 
Índice de Gini: varia de 0 a 1, em que 0 significa a perfeita distribuição (por exemplo, 
10% da população auferem 10% da renda; 70% da população auferem 70% da 
renda, e assim por diante) e 1 a perfeita concentração (uma única pessoa deteria a 
totalidade da renda). 
 
Brasil. Índice de Gini 
Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 
Indice 0,596 0,589 0,583 0,572 0,569 0,563 0,556 0,548 0,543 
Fonte: www.ipeadata.gov.br 
Apesar da melhoria contínua, percebe-se que a evolução do índice é muita tímida no 
período. 
 
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): indicador da UNU que considera 3 
aspectos para avaliar o bem estar da população: 1) esperança de vida ao nascer; 2) 
índice de alfabetização e; 3) renda per capita. 
 
Índice de Desenvolvimento Humano - Brasil 
1995 2000 2004 2005 2007 2008 
0,753 0, 789 0,792 0,800 0,802 0,807 
Fonte: PNUD. Disponível em <www.pnud.org.br> 
 12
 
O relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para 2010 mostra o Brasil 
na 73ª posição entre 169 países. Os cinco primeiros colocados são, pela ordem, 
Noruega, Austrália Nova Zelândia, Estados
Unidos e Irlanda. O cinco últimos são 
Zimbábue, República Democrática do Congo, Níger, Mali e Burkina Faso. O relatório 
mostra que a liderança do Brasil na América Latina no campo econômico não se 
reflete no campo social. Na região, o Brasil é o 11º colocado no ranking do IDH. 
Barbados, Bahamas, Chile e Argentina lideram o ranking latino-americano. Como 
houve mudança na metodologia de cálculo, o índice brasileiro em 2010 foi de 0,69, 
contra 0,65 em 2000. (www.g1.com.br, 04-11-2010) 
 
TEORIA MONETÁRIA 
 
FUNÇÕES DA MOEDA 
 
Meio ou instrumento de troca: a moeda serve para efetuar pagamentos, sem ela 
haveria a necessidade de coincidência de desejos para que as trocas se 
efetivassem. 
Unidade de conta: serve para comparar o valor de mercadorias diversas, 
representando um denominador comum. 
 
Reserva de valor: como a moeda é aceita em troca de mercadorias, ela tem valor e 
representa um direito que o seu possuidor detém sobre outras mercadorias. Como 
ela não precisa ser gasta imediatamente, podendo ser guardada para uso posterior, 
ela serve como reserva de valor. Neste caso, é necessário que ela possua um valor 
estável, garantindo ao seu possuidor uma idéia precisa do quanto realmente possui. 
 
INFLAÇÃO 
 
Pode ser conceituada como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de 
preços, representando, portanto, elevações em todos os bens produzidos na 
economia durante um período grande de tempo. 
 
 13
Refere-se basicamente a um conflito distributivo existente na economia, podendo ser 
entre o setor público e o setor privado, entre trabalhadores e empresas, entre 
economia nacional e internacional e ainda entre consumidores e empresas, dada a 
estrutura presente nos mercados 9estruturas imperfeitas). 
 
EFEITOS DA INFLAÇÃO 
 
1- Efeito sobre a renda: trabalhadores assalariados são os mais afetados pela 
inflação, porque entre a data de concessão do reajuste e a data efetiva de 
recebimento do salário, o poder de compra pode ser substancialmente reduzido. 
Trabalhadores que auferem baixos rendimentos são prejudicados de forma mais 
severa na medida em que não têm acesso ao sistema financeiro como forma de 
proteção. 
2- Efeito sobre o balanço de pagamentos: taxas de inflação domésticas em níveis 
superiores aos internacionais tendem a encarecer o produto nacional em relação 
aos produtos importados. Desta maneira, cria-se um incentivo às importações e 
dificulta-se as exportações. Para que as importações não aumentem 
demasiadamente, são necessárias desvalorizações cambiais, o que deprecia o valor 
da moeda nacional frente às demais. Nessa situação, as importações de bens 
essenciais ficam seriamente comprometidas. 
 
3- Efeitos sobre o mercado de capitais: como o valor da moeda deteriora-se 
rapidamente numa conjuntura inflacionária, as aplicações no mercado financeiro são 
desestimuladas, criando-se incentivos às aplicações em bens imóveis (terras, 
terrenos, imóveis, etc.). 
 14
Quando existe algum mecanismo de correção monetária, ou seja, os títulos 
públicos e privados são reajustados por um índice que reflita o crescimento da 
inflação, como foi o caso brasileiro, outra distorção pode ser criada, com 
canalização de recursos para aplicações financeiras, em detrimento do setor 
produtivo. 
 
Além disso, dificulta o planejamento das atividades econômicas, porque torna-
se impossível prever a rentabilidade dos empreendimentos, o que tem graves 
consequências sobre o nível de produto e emprego. 
 
CAUSAS DA INFLAÇÃO 
 
1- Inflação de demanda: corresponde ao excesso de demanda em relação ao 
total de bens e serviços disponíveis na economia. Em termos populares, “é dinheiro 
demais a procura de poucos bens”. Muitas vezes tem origem no déficit público, ou 
seja, descompasso entre gastos e receitas do setor público. 
Para combater a inflação de demanda, existe uma grande controvérsia dentro da 
teoria econômica, entre “monetaristas” e “fiscalistas”. 
Segundo os monetaristas, a quantidade de moeda disponível tem grande influência 
sobre as taxas de inflação e preconizam uma política monetária rígida como forma 
de combate, com restrições ao crédito e redução na quantidade de moeda. 
Para os fiscalistas, as medidas mais eficientes seriam a diminuição dos gastos 
públicos ou elevação da carga tributária sobre consumo e investimentos. 
 
2- Inflação de custos: corresponde a uma inflação de oferta, isto é, os custos dos 
insumos aumentam e são repassados ao preço do produto final, sem haver grandes 
variações na demanda. 
Pode surgir de diversas formas, quando por exemplo um sindicato de trabalhadores 
consegue índices de reajustes salariais acima do crescimento da produtividade, 
quando empresas com poder de monopólio conseguem aumentar o preço de seus 
produtos, etc. 
 15
Uma causa ainda mais contundente tem origem na elevação de preços de matérias-
primas que pressionam os custos da empresas, como é o caso do petróleo, ou na 
elevação de preços de produtos agrícolas. 
 
3- Inflação inercial: corresponde a um padrão auto-reprodutor de elevação de preços 
e salários. Tem origem nos mecanismos de indexação, muito utilizados a partir da 
década de 70. Dessa maneira, as empresas repassam para os preços as elevações 
que enfrentam nos custos de fatores de produção (matérias-primas, mão-de-obra, 
energia, etc.). Representa, em essência, uma inflação de custos. 
 
 Um fenômeno curioso refere-se à chamada “estagflação”, verificada na economia 
brasileira em diversos períodos, que corresponde à perversa combinação de inflação 
com recessão. Ocorre quando, a despeito da queda nos níveis de emprego e 
produto, os preços continuam a subir, normalmente porque setores com poder de 
mercado, monopólios e oligopólios, conseguem manter suas margens de lucro. 
 
No caso brasileiro, pode-se afirmar que todas as causas de inflação apresentadas 
estiveram presentes em algum momento. 
 
MERCADO CAMBIAL: taxa de é a medida pela qual a moeda de um país pode ser 
convertida em moeda de outro país. 
 
BALANÇO DE PAGAMENTOS: registro contábil de todas as transações de um país 
com outros países do mundo. Dividida em 4 grandes contas: 
 
� Balança Comercial: registro de importações e exportações de mercadorias. 
� Balança de Serviços: pagamentos e recebimento pela prestação de serviços 
(juros, fretes, turismo, assistência técnica, remessa de lucros, etc.) 
� Conta de transferências: transferências unilaterais de não residentes destinadas 
ao país de origem. 
� Balança de capital: registra entrada e saída de capitais destinados a 
investimentos (financeiros e diretos) e empréstimos. 
� Erros e Omissões: conta de ajuste. 
 16
 
POLÍTICA ECONÔMICA 
 
“Política econômica pode ser definida como a atuação deliberada do Governo no 
sentido de se alcançar objetivos de natureza econômica, consistentes com outros 
fins não necessariamente econômicos, definidos ao nível mais amplo da política 
pública.” Dessa maneira, o objetivo é aumentar o nível de produto e emprego, 
manter o nível geral de preços, alcançar o equilíbrio nas relações externas e, ainda, 
promover a igualdade na distribuição de renda, gerando assim o bem-estar social. 
 Ou seja, é o manejo do elenco disponível de meios ou instrumentos visando a 
estruturação superior da ordem econômica. Os instrumentos básicos são; fiscais, 
monetários, cambiais e de
controle direto. 
 
Instrumentos fiscais: despesas e receitas do setor público, que podem atender 
objetivos de elevação do nível de emprego, redistribuição de renda e estabilidade de 
preços. 
 
1- Consumo: despesas relacionadas com pagamentos de pessoal, aquisição de 
material não permanente e contratação de serviços de terceiros, necessários à 
produção de serviços de uso coletivo. 
 
2- Investimento: gastos efetuados com obras públicas, aquisição de bens imóveis e 
participação em empresas. Normalmente atendem objetivos de longo prazo. 
 
3- Subsídios e transferências: subsídios são pagamentos feitos a unidades de 
produção, públicas ou privadas, visando cobrir déficits operacionais, na medida em 
que sua produção e venda a preços reduzidos é importante e tem amplo caráter 
social. Transferências correspondem a pagamentos unilaterais efetuados em favor 
de aposentados ou pessoas carentes. Incluem diversos benefícios como: 
aposentadorias, pensões, salário-família, auxílio doença, auxílio alimentação, auxílio 
funeral, etc. 
 
 17
4- Tributos indiretos: receitas do Governo incidentes sobre transações de 
mercadorias e serviços, como por exemplo, ICMS e IPI. Nesse tipo de imposto, a 
empresa que faz o recolhimento não arca com o ônus do pagamento, que recai 
sobre o comprador. 
 
5- Tributos diretos: incidem sobre renda e propriedade, sendo o responsável pelo 
recolhimento também quem arca com o ônus do pagamento. 
 
Instrumentos monetários: destinam-se basicamente a influenciar a oferta de moeda 
e o nível da taxa de juros, sendo, portanto, medidas mais voltadas para o ajuste de 
curto prazo. 
 
1- Reservas obrigatórias: volume de recursos que os bancos comercias mantêm, 
compulsoriamente, no Banco Central. Quando o Banco Central resolve diminuir a 
quantidade de moeda em circulação, eleva-se a taxa do compulsório, ou vice-versa. 
 
2- Operações de mercado aberto (open market): vendas ou compras, por parte do 
Banco Central, de títulos públicos. Se o Banco Central vende títulos, há uma 
redução da quantidade de moeda em circulação, quando ele compra títulos em 
poder do público, ocorre o contrário, com elevação da quantidade de moeda. 
 
3- Política de redesconto: consiste na concessão de assistência financeira aos 
bancos comerciais fornecida pelo Banco Central. Quando adota-se uma política 
liberal, com empréstimos abundantes e taxas de juros baixas, pretende-se aumentar 
a quantidade de moeda em circulação. 
 
Instrumentos cambiais: destinam-se a atender objetivos relacionados com o 
equilíbrio nas transações econômicas com o exterior. 
 
1- Administração da taxa de câmbio: busca manter a paridade entre moedas 
internacionais e a moeda do próprio país, ajustando as elevações do nível geral de 
preços do país às taxas internacionais. Quando pretende-se incentivar as 
 18
exportações, deve-se desvalorizar a moeda interna, ocorrendo o contrário para 
incentivar as importações. 
 
2- Fixação de taxas especiais: tem a finalidade de estimular setores específicos da 
economia, os quais precisam de incentivos especiais, ou atendem medidas de 
caráter conjuntural, evitando que saídas de divisas em excesso prejudiquem as 
contas externas do país. 
 
3- Controle das operações de câmbio: trata-se de uma intervenção direta das 
autoridades monetárias, visando restringir evasões e fugas de divisas para o 
exterior, ou limitar os gastos com determinadas mercadorias e serviços 
circunstancialmente dispensáveis. Pode ocorrer sob formas diversas, como 
centralização das operações de câmbio, proibições diretas às importações, alíquotas 
discriminatórias, fixação de quotas e normas restritivas para obtenção de licenças. 
 
Instrumentos de controle direto: complementam os instrumentos anteriores, variando 
sua aplicação e intensidade de país para país. São constituídos por leis, decretos, 
resoluções, atos administrativos, normas e deliberações oficiais. Podem visar a 
regulação das atividades de produção (sustentação de renda para produtores p. 
ex.), as condições de produção (promoção de pesquisas para redução de custos de 
produção, p. ex.) e ainda preservar o grau de concorrência dos mercados, ou seja, 
repressão aos abusos de poder de mercado (legislação anti truste, p. ex.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19
ORÇAMENTO PÚBLICO 
 
ITEM ASPECTOS 
Receitas 
tributárias 
Cresceram absurdamente no país nos últimos anos, principalmente 
após a promulgação da Constituição, em 1988. Face às perdas de 
receita por parte da União, o Governo Federal procurou aumentar 
suas receitas por meio de contribuições e taxas, elevando o número 
de tributos para 74 e a carga tributária total para valores próximos a 
35% do PIB. 
Consumo Item que apresentou elevação crescente nos últimos anos, face à 
malversação dos gastos públicos. 
Investimento Apresenta-se em queda, resultando em problemas tais como: falta 
de energia elétrica, colapso do sistema de transporte, caos na saúde 
e segurança pública, entre outros. 
Subsídios Têm caído sistematicamente, deixando de constituir um programa 
de incentivo à atividade econômica. 
Transferências Cresceram nos últimos anos, devido aos programas de distribuição 
de renda (Bolsa Família, Bolsa Escola, etc.) e do pagamento de 
aposentadorias iguais ao salário-mínimo. No entanto, parte do 
contingente de aposentados tem recebido reajustes menores. 
Saldo Superávit primário 
Juros Despesa crescente e que mostra a vulnerabilidade das contas 
públicas. Como o estoque da dívida cresceu muito desde o Plano 
Real e as taxas de juros continuam elevadas, a dívida interna 
caracteriza-se, atualmente, como o maior problema da gestão 
pública. 
Saldo final DÉFICIT PÚBLICO 
 
 
 
 
 
 
 20
A solução dos problemas acima listados depende fundamentalmente da 
implementação das reformas: tributária, administrativa e da previdência. Apesar do 
alcance de superávit primário, o que é alardeado como um grande feito, na realidade 
o que se questiona é a qualidade do saldo, e não sua magnitude. Superávit 
conquistado por meio de redução de gastos necessários e legítimos (investimento) e 
elevação excessiva de receitas (74 tributos) não caracteriza nenhuma eficiência 
administrativa. 
 
A primeira envolve a disputa entre os poderes (federal, estadual e municipal) pela 
repartição da receita tributária. 
 
A segunda depende da extinção de privilégios de categorias com elevado grau de 
organização e poder diante da opinião pública. 
 
A terceira está ancorada em 2 problemas distintos. Um deles refere-se ao 
descompasso entre o período de contribuição e o período de recebimento de 
benefícios, isto é, devido ao aumento da expectativa de vida da população, cada vez 
mais o número de beneficiários tem crescido desproporcionalmente ao crescimento 
do número de contribuintes. Por outro lado, no caso específico do Brasil, o alto 
índice de desemprego, provocado por motivos vários, como as condições 
econômicas adversas e o paternalismo da legislação trabalhista, tem provocado a 
redução do número de empregos formais, o que reduz, conseqüentemente, a base 
de arrecadação do sistema previdenciário. 
 
Como todas as três dependem de amplas negociações no âmbito do Congresso 
Nacional, as reformas ficam na dependência da implementação de uma outra 
reforma,
a política. 
 
Sendo assim, a correção dos rumos da política econômica, muito embora urgente, 
fica condicionada à atuação dos parlamentares no sentido de efetivamente 
implementar a reforma política. 
 
 
 21
NÚMEROS-ÍNDICES 
 
Proporções estatísticas, geralmente expressas em porcentagem, idealizadas para 
comparar as situações de um conjunto de variáveis em épocas ou localidades 
diferentes. 
 
Para se calcular a variação de preço de um produto em apenas dois períodos, basta 
calcular a relação entre o preço do produto em um determinado período (período de 
referência) e o preço no período escolhido como base. 
 
Quando existem vários produtos, torna-se necessário calcular a evolução média dos 
preços, já que os preços dos produtos não apresentam as mesmas taxas de 
variação. Desta maneira, determina-se um índice de ponderação (peso) para cada 
produto, ou seja, o quanto esse produto participa naquele orçamento e calcula-se a 
média ponderada para todos os produtos. 
 
Existem diversos índices para efetuar esse cálculo, entre eles: Índice de Preços de 
Laspeyres, Índice de Preços de Paasche, Índice de Fisher e Índice de Marshall-
Edgeworth. 
 
Os índices são calculados com periodicidade definida, em geral mensalmente, 
constituindo-se em índices de base móvel, isto é, tem-se um mês como período de 
referência e o mês anterior como período base. 
 
Os números-índice são obtidos a partir da acumulação de índices, ou seja, 
determina-se um período como base e as variações periódicas (normalmente 
mensais) vão sendo acumuladas, constituindo-se em índices em cadeia. 
 
São utilizados para padronizar séries de valores monetários no tempo, ou seja, 
eliminar os efeitos da inflação. Por exemplo: X reais recebidos em setembro de 1994 
não têm o mesmo valor em novembro de 2000. Para determinar quanto os reais de 
1994 valem em nov/2000 basta calcular, com a ajuda de um índice de preços, o 
valor deflacionado para o período de referência. O procedimento é muito simples: 
multiplica-se o valor nominal em questão pelo índice de preço do período 
atual, ou de referência, e divide-se o resultado pelo índice de preço 
correspondente ao período do pagamento. Desta maneira têm-se dois tipos de 
valores: valores nominais ou correntes, que correspondem à época do pagamento e 
valores reais ou deflacionados, correspondendo ao período de referência. 
 
IPb
IPaVNb
VR
*
= 
 
 
onde: 
VR: valor real ou deflacionado; 
VNb: valor nominal no período base; 
Ipa: índice de preço do período atual ou de referência 
Ipb: índice de preço do período base 
 22
Principais índices calculados no Brasil 
 
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Restrito (INPC): calculado pelo IBGE em 
dez regiões metropolitanas mais Brasília, mede a variação de preços para famílias 
que recebem de 1 a 8 salários mínimos. 
 
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): idêntico ao anterior, porém 
refere-se a famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos. 
 
Índice de Preços ao Consumidor da FIPE (IPC-FIPE): mais tradicional indicador do 
país, com início em janeiro de 1939, é calculado no município de São Paulo pelo 
Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo, medindo a 
variação de preços para famílias que recebem de 1 a 20 salários mínimos. 
 
Índice Geral de Preços (IGP): calculado pela Fundação Getúlio Vargas a partir de 
1947, é composto de três índices, Índice de Preços por Atacado, com peso 0,6; 
Índice de Preços ao Consumidor, peso 0,3 e Índice Nacional de custo da 
Construção, com peso 0,1. 
 
Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M): difere do anterior basicamente no período 
de cálculo, que vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do subsequente. 
 
Em Belo Horizonte, o IPEAD da UFMG calcula diversos índices de preços, entre eles 
o IPCA. 
 
No caso brasileiro, devido às elevadas taxas de inflação o cálculo de preços reais 
deve seguir as diversas mudanças na unidade monetária, com corte de zeros, 
conforme esquema abaixo. 
 
Anterior à novembro/1942: VR / 2.750.000.000.000.000.000 
 
De novembro/1942 a janeiro/1967: VR / 2.750.000.000.000.000 
 
De fevereiro/1967 a fevereiro/1986: VR / 2.750.000.000.000 
 
De março/1986 a dezembro/1988: VR / 2.750.000.000 
 
De janeiro/1989 a julho/1993: VR / 2.750.000 
 
De agosto/1993 a julho/1994: VR / 2.750 
 
Após julho/1994 os preços nominais já se encontram em R$, sendo necessário 
apenas o cálculo dos valores deflacionados ou valores reais (VR). 
 
OBS: tendo em vista que os valores nominais de períodos próximos às 
mudanças na unidade monetária podem se encontrar na nova moeda, deve-se 
tomar muito cuidado ao proceder o cálculo de deflação, sendo de extrema 
importância verificar em qual moeda está expresso o valor a ser deflacionado. 
 23
BIBLIOGRAFIA 
 
ASSAF Neto, A. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
EQUIPE DE PROFESSORES DA USP. Manual de Economia. 3 ed. São Paulo: 
Saraiva, 1998. 653 p. 
 
MANKIW, N. G. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio 
de Janeiro: Campus, 1999. 
 
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 17 ed. São Paulo: Atlas, 1997. 922 p. 
 
TROSTER, R. L. Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books. 1999. 
 
VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 
 
 
Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/HP12C.EXE
Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/HP12C.FON
Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/HP12C.HLP
Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/HP12C.INI
LEFT=90
TOP=60
FIX=2
BEGIN=False
D.MY=False
C=False
T=12
Z=6
Y=6
X=10
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R0=0
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R.0=0
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R.3=0
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R.5=0
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R.7=0
R.8=0
R.9=0
n=45
i=0
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N19=0
N20=0
P00=00,00,00
P01=43,33,00
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P99=43,33,00
Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/hp12c.zip
HP12C.HLP
HP12C.FON
HP12C.EXE
HP12C.INI
LEFT=1140
TOP=1290
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R.0=0
R.1=0
R.2=0
R.3=0
R.4=0
R.5=0
R.6=0
R.7=0
R.8=0
R.9=0
n=0
i=0
PV=0
PMT=0
FV=0
N0=0
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P00=00,00,00
P01=43,33,00
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P30=43,33,00
P31=43,33,00
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P35=43,33,00
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P87=43,33,00
P88=43,33,00
P89=43,33,00
P90=43,33,00
P91=43,33,00
P92=43,33,00
P93=43,33,00
P94=43,33,00
P95=43,33,00
P96=43,33,00
P97=43,33,00
P98=43,33,00
P99=43,33,00
NOTICE.TXT
		 LIMITED WARRANTY AND DISCLAIMER OF WARRANTY 
TELEMARK SOFTWARE COMPANY MAKES NO EXPRESS OR IMPLIED WARRANTY WITH REGARD
TO THE KEYSTROKE PROCEDURES AND PROGRAM MATERIAL OFFERED OR THEIR
MERCHANTABILITY OR THEIR FITNESS FOR ANY PARTICULAR PURPOSE. THE KEYSTROKE
PROCEDURES AND PROGRAM MATERIAL ARE MADE AVAILABLE SOLELY ON AN "AS IS"
BASIS, AND THE ENTIRE RISK AS TO THEIR QUALITY AND PERFORMANCE IS WITH THE
USER. SHOULD THE KEYSTROKE PROCEDURES OR PROGRAM MATERIAL PROVE DEFECTIVE,
THE USER (AND NOT TELEMARK SOFTWARE COMPANY NOR ANY OTHER PARTY) SHALL BEAR
THE ENTIRE COST OF ALL NECESSARY CORRECTION AND ALL INCIDENTAL OR
CONSEQUENTIAL DAMAGES. TELEMARK SOFTWARE COMPANY SHALL NOT BE LIABLE FOR
ANY INCIDENTAL OR CONSEQUENTIAL DAMAGES IN CONNECTION WITH OR ARISING OUT
OF THE FURNISHING, USE, OR PERFORMANCE OF THE KEYSTROKE PROCEDURES OR
PROGRAM MATERIAL.
			 ACKNOWLEDGMENT
 
BY USING THIS PRODUCT YOU ACKNOWLEDGE THAT YOU HAVE READ THIS LIMITED
WARRANTY, UNDERSTAND IT, AND AGREE TO BE BOUND BY ITS' TERMS AND CONDITIONS.
YOU ALSO AGREE THAT THE LIMITED WARRANTY IS THE COMPLETE AND EXCLUSIVE
STATEMENT OF AGREEMENT BETWEEN THE PARTIES AND SUPERSEDE ALL PROPOSALS OR
PRIOR AGREEMENTS, ORAL OR WRITTEN, AND ANY OTHER COMMUNICATIONS BETWEEN THE
PARTIES RELATING TO THE SUBJECT MATTER OF THE LIMITED WARRANTY.
README.TXT
Version 1.2 Upgrade for Version 1.1. Fully functioning version.
NO MORE CRIPPLEWARE!
PLEASE READ THIS INFORMATION FILE COMPLETELY. IT DOCUMENTS MANY FEATURES
THAT ARE NOT DOCUMENTED ANY WHERE ELSE.
This file decribes the HP-12C emulator program. Permission is granted to
distribute this shareware program as long as the files remain intact and
accompanying notices are included. The files distributed with this program
are:
FILE_ID.DIZ		Short description of program
HP12C.EXE		Program executable
HP12C.FON		Windows font file for LCD display
HP12C.HLP		Windows help file
MSAFINX.DLL		Visual Basic financial run time library
NOTICE.TXT		Limited warranty notice
README.TXT		This file
SETUP.EXE		Installation program
SETUPKIT.DLL		Needed by installation program
Requirements: VBRUN300.DLL, Windows 3.1/3.11, VGA with 256 colors.
To install, run the SETUP installation program. It will create a windows
program group and the icons for the program and associated files. Use the
CONTROL PANEL to install HP12C.FON. This is the font for the LCD display.
The first time this program is run, a "Pr Error" message should appear in
the display. This means that no initialization file was found. Click on
any button to clear this condition. When exiting the program via the "ON"
key a new initialization file will be created or an old one updated.
Therefore, to reset continous memory at any time, simply delete the
initialization file before starting the program.
The HP-12C is a reverse polish notation calculator, featuring a four
register stack. Numbers are keyed into the stack and operations are then
performed on the numbers in the stack. (Ex: 2.23 ENTER 4.35 +) The stack
registers are named T, Z, Y, and X. X is displayed in the LCD display.
Simple math operations are usally performed on Y and X and usually results
in a stack drop. The stack facilitates chain calculations and is one of
the most functionally significant features of the calculator.
All HP-12C functions have been implemented: financial, bonds, depreciation,
date functions, statistics, programmability, and continous memory. There
are some minor differences especially with respect to the number of program
lines. The calculator always has 99 program lines available and all 20
storage registers available for storage and math operations.
Keyboard support has been added: 0-9,+,-,*,/,ENTER: math operations,
c,C: CHS, e,E: EEX, t,T: toggle stay on top, Backspace: CLX,
a,A: About Dialog, h,H: Windows Help.
THE SHAREWARE VERSION AND THE REGISTERED VERSION HAS ALL FUNCTIONS ENABLED.
Please email me with any suggestions, comments, and bug reports. Bugs
should be duplicatable and reports should show the keystroke sequences that
resulted in the error. Extensive testing has been performed, so program
bugs should be limited.
Please support shareware programming efforts by registering. The fee is
$25 US payable to:
	Mark H. Shin, dba Telemark Software
	4441-2 Via Sepulveda
	San Diego, CA 92122
E-mail:
	shin@saturn.scripps.edu
Note:	Telemark Software is in no way affiliated with Hewlett-Packard.
	Hewlett-Packard will not support this software product.
	HP-12C is a registered product of Hewlett-Packard.
	This program is Copyright (c) 1995, Telemark Software Inc.
Vbrun300.dll
Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/NOTICE.TXT
		 LIMITED WARRANTY AND DISCLAIMER OF WARRANTY 
TELEMARK SOFTWARE COMPANY MAKES NO EXPRESS OR IMPLIED WARRANTY WITH REGARD
TO THE KEYSTROKE PROCEDURES AND PROGRAM MATERIAL OFFERED OR THEIR
MERCHANTABILITY OR THEIR FITNESS FOR ANY PARTICULAR PURPOSE. THE KEYSTROKE
PROCEDURES AND PROGRAM MATERIAL ARE MADE AVAILABLE SOLELY ON AN "AS IS"
BASIS, AND THE ENTIRE RISK AS TO THEIR QUALITY AND PERFORMANCE IS WITH THE
USER. SHOULD THE KEYSTROKE PROCEDURES OR PROGRAM MATERIAL PROVE DEFECTIVE,
THE USER (AND NOT TELEMARK SOFTWARE COMPANY NOR ANY OTHER PARTY) SHALL BEAR
THE ENTIRE COST OF ALL NECESSARY CORRECTION AND ALL INCIDENTAL OR
CONSEQUENTIAL DAMAGES. TELEMARK SOFTWARE COMPANY SHALL NOT BE LIABLE FOR
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PRIOR AGREEMENTS, ORAL OR WRITTEN, AND ANY OTHER COMMUNICATIONS BETWEEN THE
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register stack. Numbers are keyed into the stack and operations are then
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registers are named T, Z, Y, and X. X is displayed in the LCD display.
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a,A: About Dialog, h,H: Windows Help.
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Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/Vbrun300.dll
Engenharia Econ�mica/ECN-PROJ 2011eng economica.pdf
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENGENHARIA 
ECONÔMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. José Marcos Carvalho de Mesquita 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, fevereiro de 2011 
 2 
MICROECONOMIA 
 
MERCADO: conceito abstrato que pode ser definido pela atuação simultânea das 
forças, aparentemente antagônicas, de procura e oferta. 
 
Local: mercado varejista 
Produto: café, carros usados 
Região: mercado de boi gordo de Araçatuba 
Fatores: mercado de trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
empresas 
 
 
 
famílias 
Fatores de produção 
Bens e serviços 
Salários, juros e aluguéis 
Lucros 
 
 
 
governo 
tr
ib
u
to
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F
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g
u
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lu
cr
o
s 
Bens e serviços públicos, infra-estrutura 
 3 
Produção: fluxo real, responsável pela transformação de fatores de produção em 
bens e serviços. 
 
Distribuição: fluxo monetário que representa a distribuição de renda. 
 
Mercado de produtos: mercado onde são comercializados bens e serviços. As 
empresas são responsáveis pela oferta e as famílias pela demanda. 
 
Mercado de fatores: mercado onde são comercializados fatores de produção 
(insumos, mão-de-obra, capital financeiro, etc.). As famílias são responsáveis pela 
oferta e as empresas pela demanda. 
 
Mecanismo de mercado: rede de ações que impõe ordem e padrão à vida 
econômica de uma sociedade. 
 
Padrões de desempenho do mercado: resultam do entrechoque entre oferta e 
demanda. 
 
Firme: demanda supera a oferta. 
Estável/calmo: demanda e oferta se equivalem 
Frouxo: oferta supera a demanda 
 
Mercado em expansão: demanda e oferta estão crescendo (telefones celulares, 
alimentos industrializados) 
 
Mercado em contração: demanda e oferta estão se reduzindo ( galocha, disco vinil) 
 
A expansão ou contração de um mercado está diretamente ligada ao 
desenvolvimento tecnológico, podendo também ser provocada por fatores 
conjunturais, hábitos de consumidores etc.. 
 
 4 
Procura (demanda): determinada pelas várias quantidades que os consumidores 
estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, 
em dado período de tempo. 
 
Reações ao preço: determinam a inclinação negativa da curva de demanda: 
 Preços constituem uma espécie de obstáculo para os consumidores 
 Efeito substituição 
 Utilidade marginal decrescente 
 
Quantidade demandada: define um ponto da curva de demanda, correlacionando-se 
sempre a um determinado preço. 
 
Fatores que afetam a demanda (provocam deslocamento da curva) 
 Renda 
 Preferência do consumidor 
 Preços dos bens substitutos e/ou complementares 
 Expectativa sobre evolução da oferta 
 Número de consumidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De D para D’ ou D” observa-se um deslocamento da curva de demanda 
De A para B observa-se um deslocamento ao longo da curva de demanda, ou 
variação da quantidade demandada 
Preço 
$ 
Q 
D D’ 
A 
B 
D” 
 5 
Elasticidade-preço da demanda: variação proporcional na quantidade demandada, 
dada uma variação de preço. 
 
p
q
p
q
1
1


  
D
P
P
D




 
 
Elástica: 1variação no preço provoca variação proporcionalmente maior na 
quantidade demanda 
 
Unitária: =1variações de igual intensidade 
 
Inelástica:  1 variação no preço provoca variação proporcionalmente menor na 
quantidade demanda 
 
Perfeitamente elástica: = 
 
Anelástica: =0 
 
Elasticidade-renda da demanda: variação proporcional na quantidade demandada, 
dada uma variação na renda. 
D
R
R
D




 
 
Define os produtos em três categorias. 
 
Bens superiores:   1 variação na renda provoca variação no mesmo
sentido e em 
maior proporção na quantidade demandada 
 
Bens normais: 0    1 variação na renda provoca variação no mesmo sentido e em 
menor proporção na quantidade demandada 
 
Bens inferiores:   0 variação na renda provoca variação em sentido contrário na 
quantidade demandada 
 
 
 6 
Oferta: determinada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos e 
aptos a oferecer no mercado, em função dos vários níveis possíveis de preços, em 
dado período de tempo. Preço funciona como um estímulo. 
 
Quantidade ofertada: resume-se a um dado ponto na curva, correlacionando-se 
sempre a um determinado preço. 
 
Fatores que afetam a oferta (provocam deslocamento da curva): 
 Capacidade instalada 
 Oferta e preço de fatores e insumos 
 Tecnologia 
 Expectativa sobre demanda e preços futuros. 
 
Elasticidade-preço da oferta: variação proporcional na quantidade ofertada, dada 
uma variação de preços. 
S
P
P
S




 
 
Elástica: 1 variação no preço provoca variação proporcionalmente maior na 
quantidade ofertada 
Unitária: =1 variações de igual intensidade 
Inelástica: 1 variação no preço provoca variação proporcionalmente menor na 
quantidade ofertada 
Perfeitamente elástica: = Anelástica: =0 
 
 
 
 
 
 
 
 
De S para S’ ou S”, observa-se deslocamento da curva de oferta 
De A para B, variação ao longo da curva de oferta, ou na quantidade ofertada 
S 
S” 
S’ 
A 
B 
 7 
Tipos de bens e fatores que influenciam a elasticidade 
 
 não-duráveis 
 de consumo 
 duráveis 
BENS 
 intermediários 
 de produção 
 de capital 
 
Bens de consumo não duráveis: bens que se esgotam com o consumo, também 
chamados de bens de consumo corrente. Ex. alimentos 
 População e suas características 
 Tendência de consumo 
 Renda e suas características 
 Preço do bem e preços dos produtos substitutos e complementares 
 
Bens de consumo duráveis: prestam algum serviço ao usuário por um determinado 
período de tempo, permitindo a divisão em demanda de expansão e reposição. Ex. 
eletro-eletrônicos, automóveis. 
 Número de famílias 
 Renda e suas características 
 Condições de crédito 
 Preço do bem e preços dos produtos substitutos e complementares 
 
Bens de produção intermediários: bens não-duráveis de produção, como matérias-
primas, mão-de-obra, energia. Sua demanda é derivada, isto é, depende da 
demanda de outros bens. 
 Disponibilidade de fatores 
 Processo de produção 
 
Bens de capital: utilizados no processo produtivo para produzir outros bens. 
 Rentabilidade do setor 
 Composição do lucro 
 Nível de utilização 
 Taxa de juros de longo prazo 
 8 
Preço de equilíbrio: preço que harmoniza os interesses conflitantes de produtores e 
consumidores. 
 
“O dispositivo de racionamento usado pelo mercado não poderia ser mais simples. O 
preço determina quem entrará ou não no mercado, como comprador ou vendedor. 
Aqueles que não podem ou não querem vender ou comprar aos preços existentes 
serão excluídos do mercado por esse racionamento” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Virtudes do sistema de mercado Vícios do sistema de mercado 
Gera índices de escassez Ineficácias do ponto de vista social 
Funciona como centro de estimulação Existência de estruturas imperfeitas 
Orienta a conservação de recursos 
escassos 
Não pune agentes que geram 
externalidades negativas 
Possibilita trocas voluntárias, viabilizando 
a liberdade de escolha 
Não produz bens e serviços de interesse 
difuso. 
 Não garante o pleno emprego 
 
Como o mercado possui virtudes, mas também muitos vícios, surge a necessidade 
de intervenções regulatórias, exercidas pelo governo. 
 
-Co-participação no processo produtivo -Controle de preços 
-Limitação do acesso aos recursos naturais -Constituição de estoques reguladores 
-Regulamentação das práticas operacionais em estruturas imperfeitas 
-Controle de externalidades -Repressão aos abusos do poder de mercado 
-Implantação de mecanismos redistributivos de renda 
S 
D 
Q* 
P* 
 9 
ESTRUTURAS DE MERCADO: modelos que captam aspectos inerentes da 
organização dos mercados, de acordo com a interação entre demanda e oferta 
 
CONCORRÊNCIA PERFEITA: Estrutura de referência teórica, onde cada agente é 
tão pequeno em relação ao mercado que não existem margens para negociação. 
Como os preços são estabelecidos impessoalmente pelo mercado, cada agente é 
considerado um price taker. 
 
 Atomização: grande número de agentes compradores e vendedores. Nenhum 
deles tem condições para influenciar o mercado. Todos se submetem às 
condições estabelecidas. 
 Homogeneidade: bens, serviços e fatores de produção são perfeitamente 
homogêneos. Qualquer produto ou fator oferecido por um agente é substituto 
perfeito de outro, oferecido por outro agente. 
 Mobilidade: cada agente atua independemente dos demais. As empresas podem 
expandir ou reduzir suas plantas, entrar ou sair de qualquer segmento. Os 
trabalhadores deslocam-se livremente por quaisquer regiões. Não há acordos 
entre os participantes do mercado, nem tampouco, o Governo impõe restrições 
de qualquer espécie. 
 Permeabilidade: Inexistem barreiras à entrada ou saída de agentes que queiram 
atuar no mercado. 
 Preço-limite: o preço-limite é dado pelo mercado, determinado impessoalmente, 
resultando de forças que nenhum agente é capaz de comandar. Nenhum 
vendedor de produtos ou fatores pode praticar preços acima daquele 
estabelecido pelo mercado, assim como nenhum comprador pode impor preços 
abaixo do preço de equilíbrio. 
 Concorrência extra-preço: inexiste a oferta de vantagens adicionais, associadas 
ao produto. 
 Transparência: As informações que podem influenciar o mercado são 
perfeitamente acessíveis a todos os agentes. Ninguém detêm informações 
privilegiadas. 
 
 10 
MONOPÓLIO 
Situação oposta à concorrência perfeita, caracterizada basicamente pela existência 
de um único vendedor. 
 
 Unicidade: um único vendedor domina inteiramente o mercado. Neste contexto, 
os conceitos de firma e indústria se confundem. 
 
 Insubstitutibilidade: não existem substitutos próximos para o produto da empresa 
monopolista. A necessidade que ele atende não pode ser satisfeita por qualquer 
similar ou sucedâneo. 
 
 Barreiras à entrada: a entrada de um novo concorrente é impossível. As barreiras 
podem decorrer de disposições legais, direitos de exploração outorgados pelo 
poder público, tecnologias de produção e condições operacionais. 
 
 Poder de monopólio: a empresa monopolista detém amplos poderes sobre preço 
e quantidade. Pode ser utilizado com fins diversos, tais como: maximização de 
lucros, desestímulo à entrada de concorrentes e controlar reações quanto à 
condição de monopolista. 
 
 Concorrência extrapreço: mecanismos deste tipo não são usados visando a 
obtenção de vantagens econômicas, pois contigenciamento de oferta ou 
aumento real de preços seriam mais eficazes. Entretanto, podem ser utilizados 
mecanismos extrapreços com objetivos institucionais, visando melhorar a 
imagem pública, por exemplo. 
 
 Opacidade: os

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