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Engenharia Econ�mica/1� Avalia��o Engenharia Economica.doc 1) No ano passado, a indústria de transformação que corresponde a longa cadeia industrial que transforma matéria-prima em bens de consumo ou em itens usados por outras indústrias representou apenas 14,6% do PIB. Patamar menor só em 1956, quando a indústria respondeu por 13,8% do PIB. De lá pra cá, a indústria se diversificou, mas seu peso relativo diminuiu... “Temos energia cara, spreads bancários dos maiores do mundo, câmbio valorizado, custo tributário enorme e uma importação maciça. A queda da indústria no PIB é a prova do processo de desindustrialização”, afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Quais as implicações sobre o nível de emprego e bem estar social que uma redução da atividade econômica provoca? Explique. Nível de emprego e bem estar social ( A redução da atividade econômica, o nível de emprego vai em quedas, produtos e serviços são desvalorizados, ocorre desempregos, desvalorização de salário de empregados (crises), a economia de forma geral não desenvolve ou estagna ou decresce e automaticamente com tantos pontos negativos com relação ao nível de emprego o bem estar da sociedade é afetado, ou seja, as pessoas mudam o nível de vida, hábitos e também ficam estagnadas sem grandes desenvolvimentos. 2) Como um reflexo da tendência nacional o mercado de suínos na região atualmente é de grande Oferta de produtos e preços abaixo do esperado, o que é confirmado pela cooperativa regional de suinocultores em passos (coperpassos). De janeiro até agora, o preço do quilo do suíno vivo passou de R$ 3,20 para R$ 2,60, apresentando uma queda de 18,75% que já ameaça a lucratividade dos produtoes. www.porkworld.com.br 19/03/2012 Ilustre graficamente as modificações no mercado de suíno relatadas no texto. 3) Comente o texto abaixo, com base nos conceitos sobre instrumentos de política econômica. Custo Brasil e Competitividade – Weber Porto – O Estado de S.Paulo -28.02.2012 Desequilíbrios na infraestrutura, gargalos e nós na logística pesada burocracia e, mais Recentemente, “apagão logístico”. Esse diagnóstico no atual cenário brasileiro não é de hoje, mas vem se acirrando com a rápida expansão econômica do País. A oitava economia do mundo ocupa apenas o 94º lugar no ranking de infraestrutura do Relatório de Competitividade Global 2010-2012, desenvolvido pelo Fórum Econômico Mundial, sobre 133 países. Em recente pesquisa Da Câmara Brasil-Alemanha com mil empresas, infraestrutura e carga tributária estão também entre os quatro maiores entraves apontados pelos empresários no País. O câmbio valorizado- principal ponto de atenção destacado na pesquisa-expões as vísceras estruturais que tiram a competitividade das empresas brasileiras, o chamado custo brasil. Quando se trata de exportações e importações, o foco principal é a análise da Taxa de Câmbio, que é através dela que teremos controle dos furos, vantagens financeiras, aumento de empego e produção, nivelamento de preços, equilíbrio externo, igualdade de renda e de forma geral benefícios de forma geral a sociedade. Portanto se o câmbio está valorizado, implica dizer que não é um bom momento de exportação brasileira, pois os resultados ou retornos financeiros não serão tão positivos. EX: Se o Dólar está baixo, a taxa de câmbio está baixa, como dito para exportar é ruim, logo se perde a competitividade brasileira das empresas. Engenharia Econ�mica/1� Avalia��o Engenharia Economica_29.09.2012.doc 1) No ano passado, a indústria de transformação que corresponde a longa cadeia industrial que transforma matéria-prima em bens de consumo ou em itens usados por outras indústrias representou apenas 14,6% do PIB. Patamar menor só em 1956, quando a indústria respondeu por 13,8% do PIB. De lá pra cá, a indústria se diversificou, mas seu peso relativo diminuiu... “Temos energia cara, spreads bancários dos maiores do mundo, câmbio valorizado, custo tributário enorme e uma importação maciça. A queda da indústria no PIB é a prova do processo de desindustrialização”, afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Quais as implicações sobre o nível de emprego e bem estar social que uma redução da atividade econômica provoca? Explique. Nível de emprego e bem estar social ( A redução da atividade econômica, o nível de emprego vai em quedas, produtos e serviços são desvalorizados, ocorre desempregos, desvalorização de salário de empregados (crises), a economia de forma geral não desenvolve ou estagna ou decresce e automaticamente com tantos pontos negativos com relação ao nível de emprego o bem estar da sociedade é afetado, ou seja, as pessoas mudam o nível de vida, hábitos e também ficam estagnadas sem grandes desenvolvimentos. 2) Como um reflexo da tendência nacional o mercado de suínos na região atualmente é de grande Oferta de produtos e preços abaixo do esperado, o que é confirmado pela cooperativa regional de suinocultores em passos (coperpassos). De janeiro até agora, o preço do quilo do suíno vivo passou de R$ 3,20 para R$ 2,60, apresentando uma queda de 18,75% que já ameaça a lucratividade dos produtoes. www.porkworld.com.br 19/03/2012 Ilustre graficamente as modificações no mercado de suíno relatadas no texto. 3) Comente o texto abaixo, com base nos conceitos sobre instrumentos de política econômica. Custo Brasil e Competitividade – Weber Porto – O Estado de S.Paulo -28.02.2012 Desequilíbrios na infraestrutura, gargalos e nós na logística pesada burocracia e, mais Recentemente, “apagão logístico”. Esse diagnóstico no atual cenário brasileiro não é de hoje, mas vem se acirrando com a rápida expansão econômica do País. A oitava economia do mundo ocupa apenas o 94º lugar no ranking de infraestrutura do Relatório de Competitividade Global 2010-2012, desenvolvido pelo Fórum Econômico Mundial, sobre 133 países. Em recente pesquisa Da Câmara Brasil-Alemanha com mil empresas, infraestrutura e carga tributária estão também entre os quatro maiores entraves apontados pelos empresários no País. O câmbio valorizado- principal ponto de atenção destacado na pesquisa-expões as vísceras estruturais que tiram a competitividade das empresas brasileiras, o chamado custo brasil. Quando se trata de exportações e importações, o foco principal é a análise da Taxa de Câmbio, que é através dela que teremos controle dos furos, vantagens financeiras, aumento de empego e produção, nivelamento de preços, equilíbrio externo, igualdade de renda e de forma geral benefícios de forma geral a sociedade. Portanto se o câmbio está valorizado, implica dizer que não é um bom momento de exportação brasileira, pois os resultados ou retornos financeiros não serão tão positivos. EX: Se o Dólar está baixo, a taxa de câmbio está baixa, como dito para exportar é ruim, logo se perde a competitividade brasileira das empresas. Engenharia Econ�mica/1� Avalia��o Engenharia Economica2.doc 1) Analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) reduziram pela sétima semana seguida a projeção para o crescimento da economia - Produto Inerno Bruto (PIB) – este ano. A estimativa passou de 3,56% para 3,52%. Para 2012, ocorreu a quarta queda seguida de 3,80% para 3,70%. A expectativa para o crescimento da produção industrial também foi reduzida, de 2,60% para 2,52% este ano e continua em 4,30% em 2012. www.uol.com.br 19/09/11. Quais as implicações sobre o nível de emprego e bem estar social que uma redução da atividade econômica provoca? Explique Queda do nível de emprego e queda do nível salarial e em contrapartida aumento do nível geral dos preços dos produtos devido a redução na oferta. E quanto ao nível de bem estar social fica reduzida de apenas três aspectos: distribuição de rendas, índice de alfabetização e saúde, uma vez que a minoria detém o poder da moeda, havendo uma desigualdade absurda na distribuição de renda, o que gera a queda geral do bem estar social. 2) Os preços agropecuários devem se manter estáveis em setembro, mas terão um forte repique em outubro e novembro com a entressafra de alimentos como milho, soja e carne, alerta Thiago Curado, da Tendência Consultoria Integrado. Os preços industriais, em contrapartida devem continuar comportados. Www.uol.com.br-15/09/11 Ilustre graficamente o equilíbrio atual e futuro no mercado de produtos agropecuários Engenharia Econ�mica/2012111_14145_finan%c3%a7as+exercicios+2.doc FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS MATEMÁTICA FINANCEIRA - EXERCÍCIOS QUESTÃO 1 Um investidor espera resgatar $40.000 daqui a 8 meses. Sabendo-se que a taxa de juros composta é de 2% a.m., qual valor deverá ser aplicado? QUESTÃO 2 Um título de $30.000 aplicado por um período de 12 meses, rende um valor final de $90.000. Qual a taxa de juros composta? QUESTÃO 3 Uma aplicação financeira no valor de $25.000, a uma taxa de juros composta de 3,5% a.m., renderá qual valor futuro no período de 4 meses? QUESTÃO 4 Quantos períodos serão necessários para que um capital de $30.000, aplicado a uma taxa composta de 2% a.m., atinja o valor de $60.000. QUESTÃO 5 Um investidor espera resgatar $10.000 daqui a 6 meses. Sabendo-se que a taxa de juros composta é de 1,8% a.m., qual valor deverá ser aplicado? QUESTÃO 6 Um título de $32.000 aplicado por um período de 10 meses rende um valor final de $80.000. Qual a taxa de juros composta? QUESTÃO 7 Uma aplicação financeira no valor de $50.000, a uma taxa de juros composta de 1,2% a.m., renderá qual valor futuro no período de 4 meses? QUESTÃO 8 Quantos períodos serão necessários para que um capital de $60.000, aplicado a uma taxa composta de 2% a.m., atinja o valor de $100.000. QUESTÃO 9 Um cidadão espera possuir $50.000 em 3 anos para comprar um carro novo. Sabendo-se que a taxa de juros composta é de 0,9% a.m., calcule quanto ele deve poupar por mês. QUESTÃO 10 Uma dona de casa deposita na caderneta de poupança a quantia de $150/mês. Considerando uma taxa de juros de 0,6% a.m., quanto ele terá ao final de 2 anos? QUESTÃO 11 Um cidadão espera possuir $60.000 em 4 anos para comprar um carro novo. Sabendo-se que a taxa de juros composta é de 0,8% a.m., calcule quanto ele deve poupar por mês. QUESTÃO 12 Uma dona de casa deposita na caderneta de poupança a quantia de $250/mês. Considerando uma taxa de juros de 0,7% a.m., quanto ele terá ao final de 3 anos? QUESTÃO 13 Monte as planilhas de amortização SAC e Price para um financiamento de $200.000, a ser pago em 10 anos, com taxa de juros de 12% a.a. e capitalização mensal. QUESTÃO 14 Monte as planilhas de amortização SAC e Price para um financiamento de $240.000, a ser pago em 8 anos, com taxa de juros de 9% a.a. e capitalização mensal. Análise de Investimentos Uma empresa estuda a viabilidade de aquisição de uma máquina para fabricação de fogões industriais, com custo total de $200.000, vida útil de 5 anos, valor residual de 10% sobre o custo de aquisição e depreciação pelo sistema linear. As vendas previstas são de 1.200 unidades anuais nos 3 primeiros anos e 800 unidades anuais nos 2 últimos, ao preço unitário de $1.000. Os custos unitários de produção são de: $600 referentes à matéria-prima e $250 referentes à mão-de-obra. A empresa incorre ainda em despesas anuais fixas de $72.000 e a alíquota do imposto de renda é de 30%. Com base nas informações, calcule a TIR, o VPL com taxa de desconto de 18% e analise a viabilidade do investimento. A empresa Mundo Doce analisa a viabilidade de aquisição de uma máquina para fabricar doces, com custo de $80.000, vida útil de 10 anos, valor residual de 5% sobre o custo de aquisição e sistema de depreciação linear, além de R$10.000 para formação do capital de giro. Espera vender 120.000 unidades nos 4 primeiros anos, 100.000 nos outros 4 e 80.000 nos dois últimos, ao preço de $0,65 a unidade. Os custos de produção são de $0,20 referente à mão-de-obra, $0,15 referente à matéria-prima e 0,10 referente a açúcar. Os gastos fixos, aluguel e energia elétrica, somam $3.600 anuais. Se a empresa está incluída na alíquota de 20% do imposto de renda e tem custo de oportunidade de 12% a.a., estude a viabilidade do projeto. Justifique sua resposta. _142748792.unknown _142720092.unknown _142721504.unknown _142722656.unknown _142723808.unknown _142725220.unknown _142726372.unknown Engenharia Econ�mica/AN�LISE DA ECONOMIA BRASILEIRA.docx ENGENHARIA ECONÔMICA Carlos Antônio Carioca Gilberto Estanislau Fonseca Análise da economia Brasileira atual Atualmente, as empresas brasileiras estão terceirizando suas produções em países da Ásia como China e Taiwan. O motivo pelo qual há essa terceirização é que no Brasil os custos de produção são muito altos e ainda há uma grande competição com produtos importados. A alta carga tributária no Brasil e a valorização da moeda também contribuem para essa decisão. Podemos citar algumas empresas que adotaram essa medida para evitar sua decadência, tais como: Suggar, Michel e principalmente as dos setores como têxtil, calçadista, máquinas e equipamentos. Com a terceirização da produção dessas empresas, o Brasil tende a desacelerar cada vez mais o seu crescimento. O Brasil tem dado as costas para o duro golpe enfrentado pela indústria sediada no país na concorrência com produtos importados que são fabricados em condições muito mais favoráveis, inclusive se aproveitando de subsídios governamentais. O Brasil possui a maior carga tributária entre os países emergentes atingindo em 2008 um nível recorde de 34,41% do PIB. Segundo um editorial do jornal britânico Financial Times, a solução para tal problema seria conter a valorização da moeda, cortes de gastos públicos e elevação dos impostos sobre o setor de commodities. Engenharia Econ�mica/apostila[1]Engenharia Economica.pdf FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS ENGENHARIA ECONÔMICA Prof. José Marcos Carvalho de Mesquita Belo Horizonte, setembro de 2012 2 MICROECONOMIA Procura (demanda): determinada pelas várias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo. Reações ao preço: determinam a inclinação negativa da curva de demanda: � Preços constituem uma espécie de obstáculo para os consumidores � Efeito substituição � Utilidade marginal decrescente Quantidade demandada: define um ponto da curva de demanda, correlacionando-se sempre a um determinado preço. Fatores que afetam a demanda (provocam deslocamento da curva) � Renda � Preferência do consumidor � Preços dos bens substitutos e/ou complementares � Expectativa sobre evolução da oferta � Número de consumidores De D para D’ ou D” observa-se um deslocamento da curva de demanda Preço $ Q D D’ A B D” 3 De A para B observa-se um deslocamento ao longo da curva de demanda, ou variação da quantidade demandada Oferta: determinada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a oferecer no mercado, em função dos vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo. Preço funciona como um estímulo. Quantidade ofertada: resume-se a um dado ponto na curva, correlacionando-se sempre a um determinado preço. Fatores que afetam a oferta (provocam deslocamento da curva): � Capacidade instalada � Oferta e preço de fatores e insumos � Tecnologia � Expectativa sobre demanda e preços futuros. De S para S’ ou S”, observa-se deslocamento da curva de oferta De A para B, variação ao longo da curva de oferta, ou na quantidade ofertada S S” S’ A B 4 ESTRUTURAS DE MERCADO: modelos que captam aspectos inerentes da organização dos mercados, de acordo com a interação entre demanda e oferta CONCORRÊNCIA PERFEITA: Estrutura de referência teórica, onde cada agente é tão pequeno em relação ao mercado que não existem margens para negociação. Como os preços são estabelecidos impessoalmente pelo mercado, cada agente é considerado um price taker. � Atomização: grande número de agentes compradores e vendedores. Nenhum deles tem condições para influenciar o mercado. Todos se submetem às condições estabelecidas. � Homogeneidade: bens, serviços e fatores de produção são perfeitamente homogêneos. Qualquer produto ou fator oferecido por um agente é substituto perfeito de outro, oferecido por outro agente. � Mobilidade: cada agente atua independemente dos demais. As empresas podem expandir ou reduzir suas plantas, entrar ou sair de qualquer segmento. Os trabalhadores deslocam-se livremente por quaisquer regiões. Não há acordos entre os participantes do mercado, nem tampouco, o Governo impõe restrições de qualquer espécie. � Permeabilidade: Inexistem barreiras à entrada ou saída de agentes que queiram atuar no mercado. � Preço-limite: o preço-limite é dado pelo mercado, determinado impessoalmente, resultando de forças que nenhum agente é capaz de comandar. Nenhum vendedor de produtos ou fatores pode praticar preços acima daquele estabelecido pelo mercado, assim como nenhum comprador pode impor preços abaixo do preço de equilíbrio. � Concorrência extra-preço: inexiste a oferta de vantagens adicionais, associadas ao produto. � Transparência: As informações que podem influenciar o mercado são perfeitamente acessíveis a todos os agentes. Ninguém detêm informações privilegiadas. 5 MONOPÓLIO Situação oposta à concorrência perfeita, caracterizada basicamente pela existência de um único vendedor. � Unicidade: um único vendedor domina inteiramente o mercado. Neste contexto, os conceitos de firma e indústria se confundem. � Insubstitutibilidade: não existem substitutos próximos para o produto da empresa monopolista. A necessidade que ele atende não pode ser satisfeita por qualquer similar ou sucedâneo. � Barreiras à entrada: a entrada de um novo concorrente é impossível. As barreiras podem decorrer de disposições legais, direitos de exploração outorgados pelo poder público, tecnologias de produção e condições operacionais. � Poder de monopólio: a empresa monopolista detém amplos poderes sobre preço e quantidade. Pode ser utilizado com fins diversos, tais como: maximização de lucros, desestímulo à entrada de concorrentes e controlar reações quanto à condição de monopolista. � Concorrência extrapreço: mecanismos deste tipo não são usados visando a obtenção de vantagens econômicas, pois contigenciamento de oferta ou aumento real de preços seriam mais eficazes. Entretanto, podem ser utilizados mecanismos extrapreços com objetivos institucionais, visando melhorar a imagem pública, por exemplo. � Opacidade: os aspectos envolvendo operações e transações são sigilosamente guardados. Informações sobre fontes supridoras de insumos, processos de produção, níveis de oferta e resultados dificilmente são divulgados, o que funciona também como uma barreira à entrada. 6 OLIGOPÓLIOS Existem vários tipos possíveis, os quais não são caracterizados por fatores determinantes puros e extremados. Estrutura muito observada na realidade. � Número de concorrentes: normalmente é pequeno, muito embora não exista um limite previamente estabelecido. Podem existir oligopólios mesmo sendo grande o número de empresas, sendo que, neste caso, o fator determinante passa a ser a participação no mercado das empresas de maior porte (líderes). � Diferenciação: podem ocorrer oligopólios de produtos diferenciados ou de produtos, a princípio, homogêneos. A forma de concorrência entre as empresas tende a ser diferente dadas as características dos produtos. � Rivalização: existem casos de concorrência extrema, inclusive levadas a público em campanhas publicitárias, como também casos em que as empresas atuam em conluio. � Barreiras à entrada: a entrada de novas empresas encontra sérios obstáculos, que podem se originar em escalas de produção, elevadas exigências de capital, tecnologias e processos de produção e, ainda, marcas e imagem. � Concorrência extrapreço: como o número de participantes é geralmente pequeno, existe um espaço significativo para a atuação em conluio, com a formação de cartéis. A concorrência extrapreço é prática bastante comum, superior à guerra de preços, que raramente acontece, muito embora não seja totalmente descartada. � Visibilidade: é comum a alta visibilidade de estratégias empresariais, servindo inclusive para inibir concorrentes. Podem ocorrer casos extremos, em que a divulgação do processo produtivo visa reforçar a imagem do produto. 7 CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA Estrutura que contém características da concorrência perfeita e do monopólio. O número de concorrentes é grande, porém os produtos são levemente diferenciados, permitindo que cada produtor domine um segmento de mercado. Entretanto, como existem bons substitutos, o poder de cada firma fica limitado. � Competitibilidade: grande número de concorrentes, com capacidades de competição relativamente próximas. Cada um domina uma pequena fatia do mercado, mas são constantemente ameaçados pelos concorrentes mais próximos. � Diferenciação: é a mais significativa peculiaridade da concorrência monopolística. Cada produto apresenta particularidades que o diferenciam, aos olhos do consumidor, dos produtos concorrentes. A diferenciação pode se dar de diversas formas, tais como: serviços que se associam ao produto, atendimento, localização, marcas e imagem. Quanto maior a diferenciação, maior será o poder de monopólio sobre aquele segmento de mercado. � Substitutibilidade: os produtos são diferenciados, mas a substituição, apesar de não ser perfeita, é possível, conhecida e de fácil acesso a todos os consumidores. � Preço-prêmio: a diferenciação do produto permite a cobrança de um preço- prêmio, gerando resultados favoráveis àquele produtor. Como os produtos são facilmente substituíveis, a manutenção da diferenciação torna-se essencial para possibilitar a cobrança do preço-prêmio. � Barreiras à entrada: normalmente são baixas, mas a capacidade de diferenciação dos produtos pode inibir a entrada de novos concorrentes. 8 ESTRUTURAS DE MERCADO Concorrência perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência monopolística Número de Concorrentes Muito grande Apenas um Geralmente pequeno Grande Produto ou Fator Padronizado (não há diferenças) Não há substitutos Padronizado ou diferenciado Diferenciado (diferenciação é fator chave) Controle de Preços Impossível Muito alto Difícil ( possível com atuação em conluio) Possibilidades limitadas Concorrência Extrapreço Não é possível nem eficaz Admissível para objetivos institucionais Mecanismo vital Decorrente de diferenciação Condições de Ingresso Não há obstáculos Impossível Obstáculos consideráveis Relativamente fáceis Informações Total transparência Opacidade Visibilidade limitada Geralmente amplas Quem exerce a oferta deseja o mais alto preço possível, quem procura deseja preços baixos. Fatores que atuam como limitadores das pretensões dos agentes: � A concorrência entre produtores atua como um freio. � A possibilidade de substituição de produtos é um instrumento de poder dos consumidores. � A possibilidade de substituição de fatores amplia o poder dos produtores, propiciando-lhes flexibilidade ao lidar com custos � A intervenção do Governo se faz necessária sob situações de poder extremamente desequilibradas. 9 MACROECONOMIA Ramo da teoria econômica que estuda o comportamento dos agregados econômicos e as relações que guardam entre si. São objetos de estudo da macroeconomia a determinação do nível geral de preços, produto, salários, emprego, taxa de juros, taxa de câmbio, quantidade de moeda e preços de títulos. Procura estudar 4 mercados, característicos de uma economia aberta. � O mercado de bens e serviços corresponde à agregação de todos os bens e serviços produzidos numa economia, durante um determinado período de tempo, chamado produto nacional. O preço deste produto, representando uma média de todos os produtos individuais, corresponde ao nível geral de preços. � O mercado de trabalho representa a agregação de todos os tipos de trabalhos existentes na economia, sendo importante a determinação do nível de emprego e nível salarial. � O mercado monetário e de títulos estuda a importância da moeda, que representa o elemento comum em todas as trocas, e sua influência sobre o nível de produção e preços. Com relação aos títulos procura analisar as trocas entre os agentes superavitários, aqueles que possuem renda superior ao gasto, e os agentes deficitários, que possuem renda inferior ao gasto. � Mercado cambial corresponde ao mercado de divisas, que são moedas aceitas em transações internacionais. A taxa de câmbio é o preço de uma moeda em termos de outra moeda. A macroeconomia ganhou grande impulso a partir da década de 30, com a publicação do livro Teoria Geral do Emprego, Juros e Moeda, de John Maynard Keynes, que inclusive é considerado o seu fundador. Dado o ambiente reinante na época, “Keynes mostrava que, contrariamente aos resultados apontados pela Teoria Neoclássica, as economias capitalistas não tinham a capacidade de promover automaticamente o pleno emprego. Assim, abria-se a oportunidade para a ação 10 governamental através de seus clássicos instrumentos de política econômica, para direcionar a economia rumo à utilização total de seus recursos.” Após o surgimento desse livro, a macroeconomia recebeu um impulso considerável, passando a constituir um campo fértil da análise econômica, desenvolvendo também um arcabouço teórico bastante profícuo para a condução da política econômica. Desta maneira, a macroeconomia se preocupa com o comportamento dos agregados econômicos, sem dar importância às ocorrências internas a esses agregados. MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRODUTO NACIONAL BRUTO PNB: valor monetário de todos os bens finais produzidos na economia num determinado período de tempo. Inclui aquilo que foi produzido fora dos limites geográficos da nação, desde que utilizando capital daquela nação. PRODUTO INTERNO BRUTO PIB: o produto interno considera tudo o que foi produzido dentro dos limites geográficos da nação, utilizando capitais nacionais e internacionais. RENDA NACIONAL: total de pagamentos feitos aos fatores de produção utilizados para a obtenção do produto. (salários, juros, lucros e aluguéis) Renda Nacional e Produto Nacional tem o mesmo valor porque referem-se à mesma grandeza, sob a ótica de quem recebeu pelos fatores de produção utilizados ou pelo valor das transações ocorridas no mercado de bens e serviços finais. Produção Renda Valor total da produção de soja R$600.000 Total de pagamentos de salários R$800.000 Valor total da produção de milho R$400.000 Aluguel da terra R$80.000 Juros R$20.000 Lucro R$100.000 Total R$1.000.000 Total R$1.000.000 11 As medidas de produto e renda, em última análise, deveriam indicar como a atividade econômica contribui para com o bem estar da sociedade. Porém, simplesmente avaliar a taxa de crescimento de produto e renda não indica que o bem estar social foi elevado. O crescimento do produto e também da renda per capita (PIB/nº de habitantes) indica apenas uma medida quantitativa de evolução da produção, mas não mostra como se deu a distribuição do produto entre os diversos segmentos da sociedade, e nem tampouco mostra o acesso da população aos serviços básicos como: saúde, educação, segurança, transporte, etc. Para esse tipo de avaliação, outros indicadores devem ser analisados. Índice de Gini: varia de 0 a 1, em que 0 significa a perfeita distribuição (por exemplo, 10% da população auferem 10% da renda; 70% da população auferem 70% da renda, e assim por diante) e 1 a perfeita concentração (uma única pessoa deteria a totalidade da renda). Brasil. Índice de Gini Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Indice 0,596 0,589 0,583 0,572 0,569 0,563 0,556 0,548 0,543 Fonte: www.ipeadata.gov.br Apesar da melhoria contínua, percebe-se que a evolução do índice é muita tímida no período. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): indicador da UNU que considera 3 aspectos para avaliar o bem estar da população: 1) esperança de vida ao nascer; 2) índice de alfabetização e; 3) renda per capita. Índice de Desenvolvimento Humano - Brasil 1995 2000 2004 2005 2007 2008 0,753 0, 789 0,792 0,800 0,802 0,807 Fonte: PNUD. Disponível em <www.pnud.org.br> 12 O relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para 2010 mostra o Brasil na 73ª posição entre 169 países. Os cinco primeiros colocados são, pela ordem, Noruega, Austrália Nova Zelândia, Estados Unidos e Irlanda. O cinco últimos são Zimbábue, República Democrática do Congo, Níger, Mali e Burkina Faso. O relatório mostra que a liderança do Brasil na América Latina no campo econômico não se reflete no campo social. Na região, o Brasil é o 11º colocado no ranking do IDH. Barbados, Bahamas, Chile e Argentina lideram o ranking latino-americano. Como houve mudança na metodologia de cálculo, o índice brasileiro em 2010 foi de 0,69, contra 0,65 em 2000. (www.g1.com.br, 04-11-2010) TEORIA MONETÁRIA FUNÇÕES DA MOEDA Meio ou instrumento de troca: a moeda serve para efetuar pagamentos, sem ela haveria a necessidade de coincidência de desejos para que as trocas se efetivassem. Unidade de conta: serve para comparar o valor de mercadorias diversas, representando um denominador comum. Reserva de valor: como a moeda é aceita em troca de mercadorias, ela tem valor e representa um direito que o seu possuidor detém sobre outras mercadorias. Como ela não precisa ser gasta imediatamente, podendo ser guardada para uso posterior, ela serve como reserva de valor. Neste caso, é necessário que ela possua um valor estável, garantindo ao seu possuidor uma idéia precisa do quanto realmente possui. INFLAÇÃO Pode ser conceituada como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços, representando, portanto, elevações em todos os bens produzidos na economia durante um período grande de tempo. 13 Refere-se basicamente a um conflito distributivo existente na economia, podendo ser entre o setor público e o setor privado, entre trabalhadores e empresas, entre economia nacional e internacional e ainda entre consumidores e empresas, dada a estrutura presente nos mercados 9estruturas imperfeitas). EFEITOS DA INFLAÇÃO 1- Efeito sobre a renda: trabalhadores assalariados são os mais afetados pela inflação, porque entre a data de concessão do reajuste e a data efetiva de recebimento do salário, o poder de compra pode ser substancialmente reduzido. Trabalhadores que auferem baixos rendimentos são prejudicados de forma mais severa na medida em que não têm acesso ao sistema financeiro como forma de proteção. 2- Efeito sobre o balanço de pagamentos: taxas de inflação domésticas em níveis superiores aos internacionais tendem a encarecer o produto nacional em relação aos produtos importados. Desta maneira, cria-se um incentivo às importações e dificulta-se as exportações. Para que as importações não aumentem demasiadamente, são necessárias desvalorizações cambiais, o que deprecia o valor da moeda nacional frente às demais. Nessa situação, as importações de bens essenciais ficam seriamente comprometidas. 3- Efeitos sobre o mercado de capitais: como o valor da moeda deteriora-se rapidamente numa conjuntura inflacionária, as aplicações no mercado financeiro são desestimuladas, criando-se incentivos às aplicações em bens imóveis (terras, terrenos, imóveis, etc.). 14 Quando existe algum mecanismo de correção monetária, ou seja, os títulos públicos e privados são reajustados por um índice que reflita o crescimento da inflação, como foi o caso brasileiro, outra distorção pode ser criada, com canalização de recursos para aplicações financeiras, em detrimento do setor produtivo. Além disso, dificulta o planejamento das atividades econômicas, porque torna- se impossível prever a rentabilidade dos empreendimentos, o que tem graves consequências sobre o nível de produto e emprego. CAUSAS DA INFLAÇÃO 1- Inflação de demanda: corresponde ao excesso de demanda em relação ao total de bens e serviços disponíveis na economia. Em termos populares, “é dinheiro demais a procura de poucos bens”. Muitas vezes tem origem no déficit público, ou seja, descompasso entre gastos e receitas do setor público. Para combater a inflação de demanda, existe uma grande controvérsia dentro da teoria econômica, entre “monetaristas” e “fiscalistas”. Segundo os monetaristas, a quantidade de moeda disponível tem grande influência sobre as taxas de inflação e preconizam uma política monetária rígida como forma de combate, com restrições ao crédito e redução na quantidade de moeda. Para os fiscalistas, as medidas mais eficientes seriam a diminuição dos gastos públicos ou elevação da carga tributária sobre consumo e investimentos. 2- Inflação de custos: corresponde a uma inflação de oferta, isto é, os custos dos insumos aumentam e são repassados ao preço do produto final, sem haver grandes variações na demanda. Pode surgir de diversas formas, quando por exemplo um sindicato de trabalhadores consegue índices de reajustes salariais acima do crescimento da produtividade, quando empresas com poder de monopólio conseguem aumentar o preço de seus produtos, etc. 15 Uma causa ainda mais contundente tem origem na elevação de preços de matérias- primas que pressionam os custos da empresas, como é o caso do petróleo, ou na elevação de preços de produtos agrícolas. 3- Inflação inercial: corresponde a um padrão auto-reprodutor de elevação de preços e salários. Tem origem nos mecanismos de indexação, muito utilizados a partir da década de 70. Dessa maneira, as empresas repassam para os preços as elevações que enfrentam nos custos de fatores de produção (matérias-primas, mão-de-obra, energia, etc.). Representa, em essência, uma inflação de custos. Um fenômeno curioso refere-se à chamada “estagflação”, verificada na economia brasileira em diversos períodos, que corresponde à perversa combinação de inflação com recessão. Ocorre quando, a despeito da queda nos níveis de emprego e produto, os preços continuam a subir, normalmente porque setores com poder de mercado, monopólios e oligopólios, conseguem manter suas margens de lucro. No caso brasileiro, pode-se afirmar que todas as causas de inflação apresentadas estiveram presentes em algum momento. MERCADO CAMBIAL: taxa de é a medida pela qual a moeda de um país pode ser convertida em moeda de outro país. BALANÇO DE PAGAMENTOS: registro contábil de todas as transações de um país com outros países do mundo. Dividida em 4 grandes contas: � Balança Comercial: registro de importações e exportações de mercadorias. � Balança de Serviços: pagamentos e recebimento pela prestação de serviços (juros, fretes, turismo, assistência técnica, remessa de lucros, etc.) � Conta de transferências: transferências unilaterais de não residentes destinadas ao país de origem. � Balança de capital: registra entrada e saída de capitais destinados a investimentos (financeiros e diretos) e empréstimos. � Erros e Omissões: conta de ajuste. 16 POLÍTICA ECONÔMICA “Política econômica pode ser definida como a atuação deliberada do Governo no sentido de se alcançar objetivos de natureza econômica, consistentes com outros fins não necessariamente econômicos, definidos ao nível mais amplo da política pública.” Dessa maneira, o objetivo é aumentar o nível de produto e emprego, manter o nível geral de preços, alcançar o equilíbrio nas relações externas e, ainda, promover a igualdade na distribuição de renda, gerando assim o bem-estar social. Ou seja, é o manejo do elenco disponível de meios ou instrumentos visando a estruturação superior da ordem econômica. Os instrumentos básicos são; fiscais, monetários, cambiais e de controle direto. Instrumentos fiscais: despesas e receitas do setor público, que podem atender objetivos de elevação do nível de emprego, redistribuição de renda e estabilidade de preços. 1- Consumo: despesas relacionadas com pagamentos de pessoal, aquisição de material não permanente e contratação de serviços de terceiros, necessários à produção de serviços de uso coletivo. 2- Investimento: gastos efetuados com obras públicas, aquisição de bens imóveis e participação em empresas. Normalmente atendem objetivos de longo prazo. 3- Subsídios e transferências: subsídios são pagamentos feitos a unidades de produção, públicas ou privadas, visando cobrir déficits operacionais, na medida em que sua produção e venda a preços reduzidos é importante e tem amplo caráter social. Transferências correspondem a pagamentos unilaterais efetuados em favor de aposentados ou pessoas carentes. Incluem diversos benefícios como: aposentadorias, pensões, salário-família, auxílio doença, auxílio alimentação, auxílio funeral, etc. 17 4- Tributos indiretos: receitas do Governo incidentes sobre transações de mercadorias e serviços, como por exemplo, ICMS e IPI. Nesse tipo de imposto, a empresa que faz o recolhimento não arca com o ônus do pagamento, que recai sobre o comprador. 5- Tributos diretos: incidem sobre renda e propriedade, sendo o responsável pelo recolhimento também quem arca com o ônus do pagamento. Instrumentos monetários: destinam-se basicamente a influenciar a oferta de moeda e o nível da taxa de juros, sendo, portanto, medidas mais voltadas para o ajuste de curto prazo. 1- Reservas obrigatórias: volume de recursos que os bancos comercias mantêm, compulsoriamente, no Banco Central. Quando o Banco Central resolve diminuir a quantidade de moeda em circulação, eleva-se a taxa do compulsório, ou vice-versa. 2- Operações de mercado aberto (open market): vendas ou compras, por parte do Banco Central, de títulos públicos. Se o Banco Central vende títulos, há uma redução da quantidade de moeda em circulação, quando ele compra títulos em poder do público, ocorre o contrário, com elevação da quantidade de moeda. 3- Política de redesconto: consiste na concessão de assistência financeira aos bancos comerciais fornecida pelo Banco Central. Quando adota-se uma política liberal, com empréstimos abundantes e taxas de juros baixas, pretende-se aumentar a quantidade de moeda em circulação. Instrumentos cambiais: destinam-se a atender objetivos relacionados com o equilíbrio nas transações econômicas com o exterior. 1- Administração da taxa de câmbio: busca manter a paridade entre moedas internacionais e a moeda do próprio país, ajustando as elevações do nível geral de preços do país às taxas internacionais. Quando pretende-se incentivar as 18 exportações, deve-se desvalorizar a moeda interna, ocorrendo o contrário para incentivar as importações. 2- Fixação de taxas especiais: tem a finalidade de estimular setores específicos da economia, os quais precisam de incentivos especiais, ou atendem medidas de caráter conjuntural, evitando que saídas de divisas em excesso prejudiquem as contas externas do país. 3- Controle das operações de câmbio: trata-se de uma intervenção direta das autoridades monetárias, visando restringir evasões e fugas de divisas para o exterior, ou limitar os gastos com determinadas mercadorias e serviços circunstancialmente dispensáveis. Pode ocorrer sob formas diversas, como centralização das operações de câmbio, proibições diretas às importações, alíquotas discriminatórias, fixação de quotas e normas restritivas para obtenção de licenças. Instrumentos de controle direto: complementam os instrumentos anteriores, variando sua aplicação e intensidade de país para país. São constituídos por leis, decretos, resoluções, atos administrativos, normas e deliberações oficiais. Podem visar a regulação das atividades de produção (sustentação de renda para produtores p. ex.), as condições de produção (promoção de pesquisas para redução de custos de produção, p. ex.) e ainda preservar o grau de concorrência dos mercados, ou seja, repressão aos abusos de poder de mercado (legislação anti truste, p. ex.) 19 ORÇAMENTO PÚBLICO ITEM ASPECTOS Receitas tributárias Cresceram absurdamente no país nos últimos anos, principalmente após a promulgação da Constituição, em 1988. Face às perdas de receita por parte da União, o Governo Federal procurou aumentar suas receitas por meio de contribuições e taxas, elevando o número de tributos para 74 e a carga tributária total para valores próximos a 35% do PIB. Consumo Item que apresentou elevação crescente nos últimos anos, face à malversação dos gastos públicos. Investimento Apresenta-se em queda, resultando em problemas tais como: falta de energia elétrica, colapso do sistema de transporte, caos na saúde e segurança pública, entre outros. Subsídios Têm caído sistematicamente, deixando de constituir um programa de incentivo à atividade econômica. Transferências Cresceram nos últimos anos, devido aos programas de distribuição de renda (Bolsa Família, Bolsa Escola, etc.) e do pagamento de aposentadorias iguais ao salário-mínimo. No entanto, parte do contingente de aposentados tem recebido reajustes menores. Saldo Superávit primário Juros Despesa crescente e que mostra a vulnerabilidade das contas públicas. Como o estoque da dívida cresceu muito desde o Plano Real e as taxas de juros continuam elevadas, a dívida interna caracteriza-se, atualmente, como o maior problema da gestão pública. Saldo final DÉFICIT PÚBLICO 20 A solução dos problemas acima listados depende fundamentalmente da implementação das reformas: tributária, administrativa e da previdência. Apesar do alcance de superávit primário, o que é alardeado como um grande feito, na realidade o que se questiona é a qualidade do saldo, e não sua magnitude. Superávit conquistado por meio de redução de gastos necessários e legítimos (investimento) e elevação excessiva de receitas (74 tributos) não caracteriza nenhuma eficiência administrativa. A primeira envolve a disputa entre os poderes (federal, estadual e municipal) pela repartição da receita tributária. A segunda depende da extinção de privilégios de categorias com elevado grau de organização e poder diante da opinião pública. A terceira está ancorada em 2 problemas distintos. Um deles refere-se ao descompasso entre o período de contribuição e o período de recebimento de benefícios, isto é, devido ao aumento da expectativa de vida da população, cada vez mais o número de beneficiários tem crescido desproporcionalmente ao crescimento do número de contribuintes. Por outro lado, no caso específico do Brasil, o alto índice de desemprego, provocado por motivos vários, como as condições econômicas adversas e o paternalismo da legislação trabalhista, tem provocado a redução do número de empregos formais, o que reduz, conseqüentemente, a base de arrecadação do sistema previdenciário. Como todas as três dependem de amplas negociações no âmbito do Congresso Nacional, as reformas ficam na dependência da implementação de uma outra reforma, a política. Sendo assim, a correção dos rumos da política econômica, muito embora urgente, fica condicionada à atuação dos parlamentares no sentido de efetivamente implementar a reforma política. 21 NÚMEROS-ÍNDICES Proporções estatísticas, geralmente expressas em porcentagem, idealizadas para comparar as situações de um conjunto de variáveis em épocas ou localidades diferentes. Para se calcular a variação de preço de um produto em apenas dois períodos, basta calcular a relação entre o preço do produto em um determinado período (período de referência) e o preço no período escolhido como base. Quando existem vários produtos, torna-se necessário calcular a evolução média dos preços, já que os preços dos produtos não apresentam as mesmas taxas de variação. Desta maneira, determina-se um índice de ponderação (peso) para cada produto, ou seja, o quanto esse produto participa naquele orçamento e calcula-se a média ponderada para todos os produtos. Existem diversos índices para efetuar esse cálculo, entre eles: Índice de Preços de Laspeyres, Índice de Preços de Paasche, Índice de Fisher e Índice de Marshall- Edgeworth. Os índices são calculados com periodicidade definida, em geral mensalmente, constituindo-se em índices de base móvel, isto é, tem-se um mês como período de referência e o mês anterior como período base. Os números-índice são obtidos a partir da acumulação de índices, ou seja, determina-se um período como base e as variações periódicas (normalmente mensais) vão sendo acumuladas, constituindo-se em índices em cadeia. São utilizados para padronizar séries de valores monetários no tempo, ou seja, eliminar os efeitos da inflação. Por exemplo: X reais recebidos em setembro de 1994 não têm o mesmo valor em novembro de 2000. Para determinar quanto os reais de 1994 valem em nov/2000 basta calcular, com a ajuda de um índice de preços, o valor deflacionado para o período de referência. O procedimento é muito simples: multiplica-se o valor nominal em questão pelo índice de preço do período atual, ou de referência, e divide-se o resultado pelo índice de preço correspondente ao período do pagamento. Desta maneira têm-se dois tipos de valores: valores nominais ou correntes, que correspondem à época do pagamento e valores reais ou deflacionados, correspondendo ao período de referência. IPb IPaVNb VR * = onde: VR: valor real ou deflacionado; VNb: valor nominal no período base; Ipa: índice de preço do período atual ou de referência Ipb: índice de preço do período base 22 Principais índices calculados no Brasil Índice Nacional de Preços ao Consumidor Restrito (INPC): calculado pelo IBGE em dez regiões metropolitanas mais Brasília, mede a variação de preços para famílias que recebem de 1 a 8 salários mínimos. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): idêntico ao anterior, porém refere-se a famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos. Índice de Preços ao Consumidor da FIPE (IPC-FIPE): mais tradicional indicador do país, com início em janeiro de 1939, é calculado no município de São Paulo pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo, medindo a variação de preços para famílias que recebem de 1 a 20 salários mínimos. Índice Geral de Preços (IGP): calculado pela Fundação Getúlio Vargas a partir de 1947, é composto de três índices, Índice de Preços por Atacado, com peso 0,6; Índice de Preços ao Consumidor, peso 0,3 e Índice Nacional de custo da Construção, com peso 0,1. Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M): difere do anterior basicamente no período de cálculo, que vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do subsequente. Em Belo Horizonte, o IPEAD da UFMG calcula diversos índices de preços, entre eles o IPCA. No caso brasileiro, devido às elevadas taxas de inflação o cálculo de preços reais deve seguir as diversas mudanças na unidade monetária, com corte de zeros, conforme esquema abaixo. Anterior à novembro/1942: VR / 2.750.000.000.000.000.000 De novembro/1942 a janeiro/1967: VR / 2.750.000.000.000.000 De fevereiro/1967 a fevereiro/1986: VR / 2.750.000.000.000 De março/1986 a dezembro/1988: VR / 2.750.000.000 De janeiro/1989 a julho/1993: VR / 2.750.000 De agosto/1993 a julho/1994: VR / 2.750 Após julho/1994 os preços nominais já se encontram em R$, sendo necessário apenas o cálculo dos valores deflacionados ou valores reais (VR). OBS: tendo em vista que os valores nominais de períodos próximos às mudanças na unidade monetária podem se encontrar na nova moeda, deve-se tomar muito cuidado ao proceder o cálculo de deflação, sendo de extrema importância verificar em qual moeda está expresso o valor a ser deflacionado. 23 BIBLIOGRAFIA ASSAF Neto, A. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2003. EQUIPE DE PROFESSORES DA USP. Manual de Economia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 653 p. MANKIW, N. G. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 17 ed. São Paulo: Atlas, 1997. 922 p. TROSTER, R. L. Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books. 1999. VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/HP12C.EXE Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/HP12C.FON Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/HP12C.HLP Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/HP12C.INI LEFT=90 TOP=60 FIX=2 BEGIN=False D.MY=False C=False T=12 Z=6 Y=6 X=10 LAST X=6 R0=0 R1=0 R2=0 R3=0 R4=0 R5=0 R6=0 R7=0 R8=0 R9=0 R.0=0 R.1=0 R.2=0 R.3=0 R.4=0 R.5=0 R.6=0 R.7=0 R.8=0 R.9=0 n=45 i=0 PV=45 PMT=0 FV=0 N0=0 N1=0 N2=0 N3=0 N4=0 N5=0 N6=0 N7=0 N8=0 N9=0 N10=0 N11=0 N12=0 N13=0 N14=0 N15=0 N16=0 N17=0 N18=0 N19=0 N20=0 P00=00,00,00 P01=43,33,00 P02=43,33,00 P03=43,33,00 P04=43,33,00 P05=43,33,00 P06=43,33,00 P07=43,33,00 P08=43,33,00 P09=43,33,00 P10=43,33,00 P11=43,33,00 P12=43,33,00 P13=43,33,00 P14=43,33,00 P15=43,33,00 P16=43,33,00 P17=43,33,00 P18=43,33,00 P19=43,33,00 P20=43,33,00 P21=43,33,00 P22=43,33,00 P23=43,33,00 P24=43,33,00 P25=43,33,00 P26=43,33,00 P27=43,33,00 P28=43,33,00 P29=43,33,00 P30=43,33,00 P31=43,33,00 P32=43,33,00 P33=43,33,00 P34=43,33,00 P35=43,33,00 P36=43,33,00 P37=43,33,00 P38=43,33,00 P39=43,33,00 P40=43,33,00 P41=43,33,00 P42=43,33,00 P43=43,33,00 P44=43,33,00 P45=43,33,00 P46=43,33,00 P47=43,33,00 P48=43,33,00 P49=43,33,00 P50=43,33,00 P51=43,33,00 P52=43,33,00 P53=43,33,00 P54=43,33,00 P55=43,33,00 P56=43,33,00 P57=43,33,00 P58=43,33,00 P59=43,33,00 P60=43,33,00 P61=43,33,00 P62=43,33,00 P63=43,33,00 P64=43,33,00 P65=43,33,00 P66=43,33,00 P67=43,33,00 P68=43,33,00 P69=43,33,00 P70=43,33,00 P71=43,33,00 P72=43,33,00 P73=43,33,00 P74=43,33,00 P75=43,33,00 P76=43,33,00 P77=43,33,00 P78=43,33,00 P79=43,33,00 P80=43,33,00 P81=43,33,00 P82=43,33,00 P83=43,33,00 P84=43,33,00 P85=43,33,00 P86=43,33,00 P87=43,33,00 P88=43,33,00 P89=43,33,00 P90=43,33,00 P91=43,33,00 P92=43,33,00 P93=43,33,00 P94=43,33,00 P95=43,33,00 P96=43,33,00 P97=43,33,00 P98=43,33,00 P99=43,33,00 Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/hp12c.zip HP12C.HLP HP12C.FON HP12C.EXE HP12C.INI LEFT=1140 TOP=1290 FIX=2 BEGIN=False D.MY=False C=False T=0 Z=0 Y=0 X=0 LAST X=0 R0=0 R1=0 R2=0 R3=0 R4=0 R5=0 R6=0 R7=0 R8=0 R9=0 R.0=0 R.1=0 R.2=0 R.3=0 R.4=0 R.5=0 R.6=0 R.7=0 R.8=0 R.9=0 n=0 i=0 PV=0 PMT=0 FV=0 N0=0 N1=0 N2=0 N3=0 N4=0 N5=0 N6=0 N7=0 N8=0 N9=0 N10=0 N11=0 N12=0 N13=0 N14=0 N15=0 N16=0 N17=0 N18=0 N19=0 N20=0 P00=00,00,00 P01=43,33,00 P02=43,33,00 P03=43,33,00 P04=43,33,00 P05=43,33,00 P06=43,33,00 P07=43,33,00 P08=43,33,00 P09=43,33,00 P10=43,33,00 P11=43,33,00 P12=43,33,00 P13=43,33,00 P14=43,33,00 P15=43,33,00 P16=43,33,00 P17=43,33,00 P18=43,33,00 P19=43,33,00 P20=43,33,00 P21=43,33,00 P22=43,33,00 P23=43,33,00 P24=43,33,00 P25=43,33,00 P26=43,33,00 P27=43,33,00 P28=43,33,00 P29=43,33,00 P30=43,33,00 P31=43,33,00 P32=43,33,00 P33=43,33,00 P34=43,33,00 P35=43,33,00 P36=43,33,00 P37=43,33,00 P38=43,33,00 P39=43,33,00 P40=43,33,00 P41=43,33,00 P42=43,33,00 P43=43,33,00 P44=43,33,00 P45=43,33,00 P46=43,33,00 P47=43,33,00 P48=43,33,00 P49=43,33,00 P50=43,33,00 P51=43,33,00 P52=43,33,00 P53=43,33,00 P54=43,33,00 P55=43,33,00 P56=43,33,00 P57=43,33,00 P58=43,33,00 P59=43,33,00 P60=43,33,00 P61=43,33,00 P62=43,33,00 P63=43,33,00 P64=43,33,00 P65=43,33,00 P66=43,33,00 P67=43,33,00 P68=43,33,00 P69=43,33,00 P70=43,33,00 P71=43,33,00 P72=43,33,00 P73=43,33,00 P74=43,33,00 P75=43,33,00 P76=43,33,00 P77=43,33,00 P78=43,33,00 P79=43,33,00 P80=43,33,00 P81=43,33,00 P82=43,33,00 P83=43,33,00 P84=43,33,00 P85=43,33,00 P86=43,33,00 P87=43,33,00 P88=43,33,00 P89=43,33,00 P90=43,33,00 P91=43,33,00 P92=43,33,00 P93=43,33,00 P94=43,33,00 P95=43,33,00 P96=43,33,00 P97=43,33,00 P98=43,33,00 P99=43,33,00 NOTICE.TXT LIMITED WARRANTY AND DISCLAIMER OF WARRANTY TELEMARK SOFTWARE COMPANY MAKES NO EXPRESS OR IMPLIED WARRANTY WITH REGARD TO THE KEYSTROKE PROCEDURES AND PROGRAM MATERIAL OFFERED OR THEIR MERCHANTABILITY OR THEIR FITNESS FOR ANY PARTICULAR PURPOSE. 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YOU ALSO AGREE THAT THE LIMITED WARRANTY IS THE COMPLETE AND EXCLUSIVE STATEMENT OF AGREEMENT BETWEEN THE PARTIES AND SUPERSEDE ALL PROPOSALS OR PRIOR AGREEMENTS, ORAL OR WRITTEN, AND ANY OTHER COMMUNICATIONS BETWEEN THE PARTIES RELATING TO THE SUBJECT MATTER OF THE LIMITED WARRANTY. README.TXT Version 1.2 Upgrade for Version 1.1. Fully functioning version. NO MORE CRIPPLEWARE! PLEASE READ THIS INFORMATION FILE COMPLETELY. IT DOCUMENTS MANY FEATURES THAT ARE NOT DOCUMENTED ANY WHERE ELSE. This file decribes the HP-12C emulator program. Permission is granted to distribute this shareware program as long as the files remain intact and accompanying notices are included. The files distributed with this program are: FILE_ID.DIZ Short description of program HP12C.EXE Program executable HP12C.FON Windows font file for LCD display HP12C.HLP Windows help file MSAFINX.DLL Visual Basic financial run time library NOTICE.TXT Limited warranty notice README.TXT This file SETUP.EXE Installation program SETUPKIT.DLL Needed by installation program Requirements: VBRUN300.DLL, Windows 3.1/3.11, VGA with 256 colors. To install, run the SETUP installation program. It will create a windows program group and the icons for the program and associated files. Use the CONTROL PANEL to install HP12C.FON. This is the font for the LCD display. The first time this program is run, a "Pr Error" message should appear in the display. This means that no initialization file was found. Click on any button to clear this condition. When exiting the program via the "ON" key a new initialization file will be created or an old one updated. Therefore, to reset continous memory at any time, simply delete the initialization file before starting the program. The HP-12C is a reverse polish notation calculator, featuring a four register stack. Numbers are keyed into the stack and operations are then performed on the numbers in the stack. (Ex: 2.23 ENTER 4.35 +) The stack registers are named T, Z, Y, and X. X is displayed in the LCD display. Simple math operations are usally performed on Y and X and usually results in a stack drop. The stack facilitates chain calculations and is one of the most functionally significant features of the calculator. All HP-12C functions have been implemented: financial, bonds, depreciation, date functions, statistics, programmability, and continous memory. There are some minor differences especially with respect to the number of program lines. The calculator always has 99 program lines available and all 20 storage registers available for storage and math operations. Keyboard support has been added: 0-9,+,-,*,/,ENTER: math operations, c,C: CHS, e,E: EEX, t,T: toggle stay on top, Backspace: CLX, a,A: About Dialog, h,H: Windows Help. THE SHAREWARE VERSION AND THE REGISTERED VERSION HAS ALL FUNCTIONS ENABLED. Please email me with any suggestions, comments, and bug reports. Bugs should be duplicatable and reports should show the keystroke sequences that resulted in the error. Extensive testing has been performed, so program bugs should be limited. Please support shareware programming efforts by registering. The fee is $25 US payable to: Mark H. Shin, dba Telemark Software 4441-2 Via Sepulveda San Diego, CA 92122 E-mail: shin@saturn.scripps.edu Note: Telemark Software is in no way affiliated with Hewlett-Packard. Hewlett-Packard will not support this software product. HP-12C is a registered product of Hewlett-Packard. This program is Copyright (c) 1995, Telemark Software Inc. Vbrun300.dll Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/NOTICE.TXT LIMITED WARRANTY AND DISCLAIMER OF WARRANTY TELEMARK SOFTWARE COMPANY MAKES NO EXPRESS OR IMPLIED WARRANTY WITH REGARD TO THE KEYSTROKE PROCEDURES AND PROGRAM MATERIAL OFFERED OR THEIR MERCHANTABILITY OR THEIR FITNESS FOR ANY PARTICULAR PURPOSE. THE KEYSTROKE PROCEDURES AND PROGRAM MATERIAL ARE MADE AVAILABLE SOLELY ON AN "AS IS" BASIS, AND THE ENTIRE RISK AS TO THEIR QUALITY AND PERFORMANCE IS WITH THE USER. SHOULD THE KEYSTROKE PROCEDURES OR PROGRAM MATERIAL PROVE DEFECTIVE, THE USER (AND NOT TELEMARK SOFTWARE COMPANY NOR ANY OTHER PARTY) SHALL BEAR THE ENTIRE COST OF ALL NECESSARY CORRECTION AND ALL INCIDENTAL OR CONSEQUENTIAL DAMAGES. TELEMARK SOFTWARE COMPANY SHALL NOT BE LIABLE FOR ANY INCIDENTAL OR CONSEQUENTIAL DAMAGES IN CONNECTION WITH OR ARISING OUT OF THE FURNISHING, USE, OR PERFORMANCE OF THE KEYSTROKE PROCEDURES OR PROGRAM MATERIAL. ACKNOWLEDGMENT BY USING THIS PRODUCT YOU ACKNOWLEDGE THAT YOU HAVE READ THIS LIMITED WARRANTY, UNDERSTAND IT, AND AGREE TO BE BOUND BY ITS' TERMS AND CONDITIONS. YOU ALSO AGREE THAT THE LIMITED WARRANTY IS THE COMPLETE AND EXCLUSIVE STATEMENT OF AGREEMENT BETWEEN THE PARTIES AND SUPERSEDE ALL PROPOSALS OR PRIOR AGREEMENTS, ORAL OR WRITTEN, AND ANY OTHER COMMUNICATIONS BETWEEN THE PARTIES RELATING TO THE SUBJECT MATTER OF THE LIMITED WARRANTY. Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/README.TXT Version 1.2 Upgrade for Version 1.1. Fully functioning version. NO MORE CRIPPLEWARE! PLEASE READ THIS INFORMATION FILE COMPLETELY. IT DOCUMENTS MANY FEATURES THAT ARE NOT DOCUMENTED ANY WHERE ELSE. This file decribes the HP-12C emulator program. Permission is granted to distribute this shareware program as long as the files remain intact and accompanying notices are included. The files distributed with this program are: FILE_ID.DIZ Short description of program HP12C.EXE Program executable HP12C.FON Windows font file for LCD display HP12C.HLP Windows help file MSAFINX.DLL Visual Basic financial run time library NOTICE.TXT Limited warranty notice README.TXT This file SETUP.EXE Installation program SETUPKIT.DLL Needed by installation program Requirements: VBRUN300.DLL, Windows 3.1/3.11, VGA with 256 colors. To install, run the SETUP installation program. It will create a windows program group and the icons for the program and associated files. Use the CONTROL PANEL to install HP12C.FON. This is the font for the LCD display. The first time this program is run, a "Pr Error" message should appear in the display. This means that no initialization file was found. Click on any button to clear this condition. When exiting the program via the "ON" key a new initialization file will be created or an old one updated. Therefore, to reset continous memory at any time, simply delete the initialization file before starting the program. The HP-12C is a reverse polish notation calculator, featuring a four register stack. Numbers are keyed into the stack and operations are then performed on the numbers in the stack. (Ex: 2.23 ENTER 4.35 +) The stack registers are named T, Z, Y, and X. X is displayed in the LCD display. Simple math operations are usally performed on Y and X and usually results in a stack drop. The stack facilitates chain calculations and is one of the most functionally significant features of the calculator. All HP-12C functions have been implemented: financial, bonds, depreciation, date functions, statistics, programmability, and continous memory. There are some minor differences especially with respect to the number of program lines. The calculator always has 99 program lines available and all 20 storage registers available for storage and math operations. Keyboard support has been added: 0-9,+,-,*,/,ENTER: math operations, c,C: CHS, e,E: EEX, t,T: toggle stay on top, Backspace: CLX, a,A: About Dialog, h,H: Windows Help. THE SHAREWARE VERSION AND THE REGISTERED VERSION HAS ALL FUNCTIONS ENABLED. Please email me with any suggestions, comments, and bug reports. Bugs should be duplicatable and reports should show the keystroke sequences that resulted in the error. Extensive testing has been performed, so program bugs should be limited. Please support shareware programming efforts by registering. The fee is $25 US payable to: Mark H. Shin, dba Telemark Software 4441-2 Via Sepulveda San Diego, CA 92122 E-mail: shin@saturn.scripps.edu Note: Telemark Software is in no way affiliated with Hewlett-Packard. Hewlett-Packard will not support this software product. HP-12C is a registered product of Hewlett-Packard. This program is Copyright (c) 1995, Telemark Software Inc. Engenharia Econ�mica/CALCULADORA HP12C/Vbrun300.dll Engenharia Econ�mica/ECN-PROJ 2011eng economica.pdf FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS ENGENHARIA ECONÔMICA Prof. José Marcos Carvalho de Mesquita Belo Horizonte, fevereiro de 2011 2 MICROECONOMIA MERCADO: conceito abstrato que pode ser definido pela atuação simultânea das forças, aparentemente antagônicas, de procura e oferta. Local: mercado varejista Produto: café, carros usados Região: mercado de boi gordo de Araçatuba Fatores: mercado de trabalho empresas famílias Fatores de produção Bens e serviços Salários, juros e aluguéis Lucros governo tr ib u to s tr ib u to s F at o re s p ro d u çã o B en s e se rv iç o s S al ár io s, j u ro s e al u g u éi s lu cr o s Bens e serviços públicos, infra-estrutura 3 Produção: fluxo real, responsável pela transformação de fatores de produção em bens e serviços. Distribuição: fluxo monetário que representa a distribuição de renda. Mercado de produtos: mercado onde são comercializados bens e serviços. As empresas são responsáveis pela oferta e as famílias pela demanda. Mercado de fatores: mercado onde são comercializados fatores de produção (insumos, mão-de-obra, capital financeiro, etc.). As famílias são responsáveis pela oferta e as empresas pela demanda. Mecanismo de mercado: rede de ações que impõe ordem e padrão à vida econômica de uma sociedade. Padrões de desempenho do mercado: resultam do entrechoque entre oferta e demanda. Firme: demanda supera a oferta. Estável/calmo: demanda e oferta se equivalem Frouxo: oferta supera a demanda Mercado em expansão: demanda e oferta estão crescendo (telefones celulares, alimentos industrializados) Mercado em contração: demanda e oferta estão se reduzindo ( galocha, disco vinil) A expansão ou contração de um mercado está diretamente ligada ao desenvolvimento tecnológico, podendo também ser provocada por fatores conjunturais, hábitos de consumidores etc.. 4 Procura (demanda): determinada pelas várias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo. Reações ao preço: determinam a inclinação negativa da curva de demanda: Preços constituem uma espécie de obstáculo para os consumidores Efeito substituição Utilidade marginal decrescente Quantidade demandada: define um ponto da curva de demanda, correlacionando-se sempre a um determinado preço. Fatores que afetam a demanda (provocam deslocamento da curva) Renda Preferência do consumidor Preços dos bens substitutos e/ou complementares Expectativa sobre evolução da oferta Número de consumidores De D para D’ ou D” observa-se um deslocamento da curva de demanda De A para B observa-se um deslocamento ao longo da curva de demanda, ou variação da quantidade demandada Preço $ Q D D’ A B D” 5 Elasticidade-preço da demanda: variação proporcional na quantidade demandada, dada uma variação de preço. p q p q 1 1 D P P D Elástica: 1variação no preço provoca variação proporcionalmente maior na quantidade demanda Unitária: =1variações de igual intensidade Inelástica: 1 variação no preço provoca variação proporcionalmente menor na quantidade demanda Perfeitamente elástica: = Anelástica: =0 Elasticidade-renda da demanda: variação proporcional na quantidade demandada, dada uma variação na renda. D R R D Define os produtos em três categorias. Bens superiores: 1 variação na renda provoca variação no mesmo sentido e em maior proporção na quantidade demandada Bens normais: 0 1 variação na renda provoca variação no mesmo sentido e em menor proporção na quantidade demandada Bens inferiores: 0 variação na renda provoca variação em sentido contrário na quantidade demandada 6 Oferta: determinada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a oferecer no mercado, em função dos vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo. Preço funciona como um estímulo. Quantidade ofertada: resume-se a um dado ponto na curva, correlacionando-se sempre a um determinado preço. Fatores que afetam a oferta (provocam deslocamento da curva): Capacidade instalada Oferta e preço de fatores e insumos Tecnologia Expectativa sobre demanda e preços futuros. Elasticidade-preço da oferta: variação proporcional na quantidade ofertada, dada uma variação de preços. S P P S Elástica: 1 variação no preço provoca variação proporcionalmente maior na quantidade ofertada Unitária: =1 variações de igual intensidade Inelástica: 1 variação no preço provoca variação proporcionalmente menor na quantidade ofertada Perfeitamente elástica: = Anelástica: =0 De S para S’ ou S”, observa-se deslocamento da curva de oferta De A para B, variação ao longo da curva de oferta, ou na quantidade ofertada S S” S’ A B 7 Tipos de bens e fatores que influenciam a elasticidade não-duráveis de consumo duráveis BENS intermediários de produção de capital Bens de consumo não duráveis: bens que se esgotam com o consumo, também chamados de bens de consumo corrente. Ex. alimentos População e suas características Tendência de consumo Renda e suas características Preço do bem e preços dos produtos substitutos e complementares Bens de consumo duráveis: prestam algum serviço ao usuário por um determinado período de tempo, permitindo a divisão em demanda de expansão e reposição. Ex. eletro-eletrônicos, automóveis. Número de famílias Renda e suas características Condições de crédito Preço do bem e preços dos produtos substitutos e complementares Bens de produção intermediários: bens não-duráveis de produção, como matérias- primas, mão-de-obra, energia. Sua demanda é derivada, isto é, depende da demanda de outros bens. Disponibilidade de fatores Processo de produção Bens de capital: utilizados no processo produtivo para produzir outros bens. Rentabilidade do setor Composição do lucro Nível de utilização Taxa de juros de longo prazo 8 Preço de equilíbrio: preço que harmoniza os interesses conflitantes de produtores e consumidores. “O dispositivo de racionamento usado pelo mercado não poderia ser mais simples. O preço determina quem entrará ou não no mercado, como comprador ou vendedor. Aqueles que não podem ou não querem vender ou comprar aos preços existentes serão excluídos do mercado por esse racionamento” Virtudes do sistema de mercado Vícios do sistema de mercado Gera índices de escassez Ineficácias do ponto de vista social Funciona como centro de estimulação Existência de estruturas imperfeitas Orienta a conservação de recursos escassos Não pune agentes que geram externalidades negativas Possibilita trocas voluntárias, viabilizando a liberdade de escolha Não produz bens e serviços de interesse difuso. Não garante o pleno emprego Como o mercado possui virtudes, mas também muitos vícios, surge a necessidade de intervenções regulatórias, exercidas pelo governo. -Co-participação no processo produtivo -Controle de preços -Limitação do acesso aos recursos naturais -Constituição de estoques reguladores -Regulamentação das práticas operacionais em estruturas imperfeitas -Controle de externalidades -Repressão aos abusos do poder de mercado -Implantação de mecanismos redistributivos de renda S D Q* P* 9 ESTRUTURAS DE MERCADO: modelos que captam aspectos inerentes da organização dos mercados, de acordo com a interação entre demanda e oferta CONCORRÊNCIA PERFEITA: Estrutura de referência teórica, onde cada agente é tão pequeno em relação ao mercado que não existem margens para negociação. Como os preços são estabelecidos impessoalmente pelo mercado, cada agente é considerado um price taker. Atomização: grande número de agentes compradores e vendedores. Nenhum deles tem condições para influenciar o mercado. Todos se submetem às condições estabelecidas. Homogeneidade: bens, serviços e fatores de produção são perfeitamente homogêneos. Qualquer produto ou fator oferecido por um agente é substituto perfeito de outro, oferecido por outro agente. Mobilidade: cada agente atua independemente dos demais. As empresas podem expandir ou reduzir suas plantas, entrar ou sair de qualquer segmento. Os trabalhadores deslocam-se livremente por quaisquer regiões. Não há acordos entre os participantes do mercado, nem tampouco, o Governo impõe restrições de qualquer espécie. Permeabilidade: Inexistem barreiras à entrada ou saída de agentes que queiram atuar no mercado. Preço-limite: o preço-limite é dado pelo mercado, determinado impessoalmente, resultando de forças que nenhum agente é capaz de comandar. Nenhum vendedor de produtos ou fatores pode praticar preços acima daquele estabelecido pelo mercado, assim como nenhum comprador pode impor preços abaixo do preço de equilíbrio. Concorrência extra-preço: inexiste a oferta de vantagens adicionais, associadas ao produto. Transparência: As informações que podem influenciar o mercado são perfeitamente acessíveis a todos os agentes. Ninguém detêm informações privilegiadas. 10 MONOPÓLIO Situação oposta à concorrência perfeita, caracterizada basicamente pela existência de um único vendedor. Unicidade: um único vendedor domina inteiramente o mercado. Neste contexto, os conceitos de firma e indústria se confundem. Insubstitutibilidade: não existem substitutos próximos para o produto da empresa monopolista. A necessidade que ele atende não pode ser satisfeita por qualquer similar ou sucedâneo. Barreiras à entrada: a entrada de um novo concorrente é impossível. As barreiras podem decorrer de disposições legais, direitos de exploração outorgados pelo poder público, tecnologias de produção e condições operacionais. Poder de monopólio: a empresa monopolista detém amplos poderes sobre preço e quantidade. Pode ser utilizado com fins diversos, tais como: maximização de lucros, desestímulo à entrada de concorrentes e controlar reações quanto à condição de monopolista. Concorrência extrapreço: mecanismos deste tipo não são usados visando a obtenção de vantagens econômicas, pois contigenciamento de oferta ou aumento real de preços seriam mais eficazes. Entretanto, podem ser utilizados mecanismos extrapreços com objetivos institucionais, visando melhorar a imagem pública, por exemplo. Opacidade: os
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