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SINDROME DE X FRAGIL

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Presidente Prudente – SP
2015
SINDROME DO X FRÁGIL
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
INTRODUÇÃO
 Conhecida também como síndrome de Martin-Bell, a síndrome do X Frágil é uma condição genética que causa debilidades intelectuais, problemas de aprendizado e de comportamento, além de diversas características físicas peculiares. Ainda que ocorra em ambos os gêneros, afeta mais frequentemente os meninos e geralmente com grande severidade. A Síndrome do X Frágil é a forma herdável mais comum de deficiência intelectual moderado a grave, sendo a SINDROME DE DONW  a primeira entre todas as causas, porém a síndrome de Down não é herdada e sim uma fatalidade na maioria das vezes. A síndrome do X Frágil é tão comum que requer consideração no diagnóstico diferencial de deficiência intelectual e está entre as indicações mais frequentes para a análise de DNA, a consulta genética e diagnóstica pré-natal. Estima-se que a incidência da síndrome ocorra em 1 em cada 4.000 nascimentos masculinos e em 1 em 8.000 meninas. O nome “X-frágil” refere-se a um marcador citogenético no cromossomo X, um sítio frágil no qual a cromatina não se condensa apropriadamente durante a mitose.
CAUSAS
 Mutações no gene FMR1 causam a síndrome do X Frágil. O gene FMR1 dá instruções para a produção da proteína FMRP (Fragile X Mental Retardation). Esta proteína ajuda a regular a produção de outras proteínas que afetam o desenvolvimento das sinapses, que são as conexões especializadas entre as células nervosas e fundamentais para passar os impulsos nervosos.
 Praticamente todos os casos de síndrome do X Frágil são causados por uma mutação na qual um segmento de DNA, conhecido como repetição tríplice CGG, cresce no gene FMR1. Normalmente, este segmento de DNA é repetido de 5 a 40 vezes. Nas pessoas com a síndrome do X Frágil, no entanto, o segmento CGG repete-se mais de 200 vezes. Essa anormalidade ‘desliga’ o gene FMR1, o que o impede de produzir a proteína FMRP. A perda ou a deficiência desta proteína interrompe as funções do sistema nervoso e leva aos sinais e sintomas da síndrome do X Frágil.
SINTOMAS 
 Os indivíduos afetados pela síndrome do X Frágil geralmente tem um atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem aos dois anos. A maioria dos homens com a síndrome do X frágil tem de ligeira a moderada deficiência intelectual, enquanto cerca de um terço das mulheres afetadas são intelectualmente deficientes.
 Crianças com a síndrome do X Frágil podem também ter ansiedade e comportamento hiperativo, como inquietação e impulsividade. Podem sofrer ainda de Desordem do Déficit de Atenção (DDA), o que inclui não conseguir prestar atenção e dificuldade de concentração para tarefas específicas. Cerca de um terço dos indivíduos com a síndrome do X Frágil tem as características do autismo de amplo espectro, desordem que afeta a comunicação e a interação social. Convulsões ocorrem em cerca de 15% dos meninos e 5% das meninas afetadas com a síndrome do X Frágil.
DIAGNOSTICO 
 Os sinais e sintomas da Síndrome do “X -Frágil”, por serem semelhantes a outros casos de atrasos e distúrbios gerais de desenvolvimento, necessitam de confirmação através de exame genético com técnicas especiais.
 Atualmente, com os diagnósticos precisos, através da biologia molecular (DNA), consegue-se fazer um correto diagnóstico. Exame pelo DNA: o diagnóstico é realizado pelo estudo do DNA para detectar a Síndrome do X-Frágil. É feito através de amostra de sangue, analisada em laboratório de genética. Este teste identifica tanto portadores de pré-mutação como de mutação completa. 
 Exame citogenético (cariótipo) pode diagnosticar a Síndrome do X-Frágil mas, tendo em vista a possibilidade de resultado falso negativo neste teste, ele não é definitivo quando o resultado é negativo. Além disto, exames citogenéticos não identificam portadores da pré-mutação ou pessoas portadoras da zona limítrofe, pois não é possível saber o número de repetições. Se o resultado do teste for positivo para a síndrome, deve-se procurar aconselhamento genético. Quando se sabe que um membro da família é portador da síndrome, os outros familiares devem ser testados. Mulheres que pretendem engravidar devem fazer o teste, se qualquer membro da família apresentar traços característicos do X-Frágil. 
 O planejamento familiar precisa considerar os riscos de transmissão do gene alterado. O diagnóstico pré-natal já pode ser realizado. O estudo do DNA das células das vilosidades coriônicas permite o diagnóstico de fetos portadores da mutação completa no primeiro trimestre de gestação. Só o diagnóstico conclusivo permite definir estratégias de atendimento mais adequadas para o desenvolvimento dos indivíduos afetados pela Síndrome do X- Frágil.
 A precisão dessa prova pode orientar ou redirecionar tratamentos, visando torná-los mais específicos. Possibilita, igualmente, aconselhar as famílias afetadas sobre os riscos de recorrência e as possíveis opções reprodutivas.
INCIDENCIA 
Estima-se que a incidência da síndrome ocorra em 1 em cada 4.000 nascimentos masculinos e em 1 em 6.000 meninas. 1 em cada 150 mulheres sendo portadora do gene FMR1.
CONCLUSÃO
A síndrome de X frágil é uma doença genética hereditária, ligada ao cromossomo X, que causa níveis moderados de retardo intelectual. É causado por uma mutação no gene FMR, onde cadeias de trinucleotídeos são replicadas além do necessário, dando origem a uma proteína deletéria, que afeta o funcionamento de proteínas essências para o sistema nervoso.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
MINHA VIDA. Síndrome do X frágil. [INTERNET]. Acessado em 27 de Mar 2015. Disponível em http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-do-x-fragil.
SINDROME DO X FRAGIL. SITE OFICIAL. [INTERNET]. Acessado em 27 Mar 2015. Disponível em <http://www.xfragilsc.com.br/home.htm>.
BOY R, et. al. SINDROME DO X FRÁGIL. Estudo de caso controle envolvendo pacientes pré e pós puberais com diagnóstico confirmado por análise molecular. Rev Arq Neuropsiquiatr 2001, 59-88.

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