Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Aula 2 Nódulos malignos 1
Aula 2: Nódulos malignos
Características clínicas que aumentam a probabilidade de um nódulo ser 
maligno: 
� CRESCIMENTO RÁPIDO
� FIXAÇÃO AOS TECIDOS ADJACENTES 
� SURGIMENTO DE ROUQUIDÃO 
� ADENOMEGALIA IPSILATERAL 
TUMORES BEM DIFERENCIADOS: 
Correspondem de 75 a 85% dos casos. 
É o mais comum 
Mais frequente em mulheres 
Carcinoma papilífero (principal)
carcinoma folicular 
Carcinoma de células de Hurthle ( variate do folicular). 
Aula 2 Nódulos malignos 2
� CARCINOMA PAPILÍFERO
Fatores de risco: Exposição a radiação ionizante, histórico familiar.
Tumor mais comum da tireóide especialmente em crianças onde constitui 
cerca de 80%.
Predomina no sexo feminino, com idade média de apresentação de 20 a 40 
anos. 
Ótimo prognóstico geralmente. 
Diagnosticado por PAAF
Histopatologia: Tecido se organiza em papilas 
Apresenta crescimento lento e invade linfonodos regionais ( não indica pior 
prognóstico).  85% metástase linfonodal.
Metástases à distância 210% dos casos): mais comum nos pulmões 
(diagnóstico diferencial com sarcoidose).
Manifestações clínicas: geralmente individuo eurotireoidiano, massa de 
crescimento lento, não dolorosa, presença de linfonodo palpável é bem 
sugestiva de papilífero. Em casos avançados disfagia e rouquidão. 
Diagnóstico: USG com doppler e PAAF 
Aula 2 Nódulos malignos 3
TRATAMENTO Fundamentalmente cirúrgico > tumores com metástase 
devem ser tratados com tireidectomia total. Para microcarcinomas faz 
tireoidectomia parcial ( lobectomia com istmectomia). Dissecção linfonodal 
só é recomendável em casos de tumores muito grandes, e na presença de 
adenomegalias palpáveis ao exame físico, ou detectáveis por métodos de 
imagem). Linfadenectomia sempre terapêutica. 
Estadiamento TNM disponível após o ato operatório. 
Conduta nos pacientes submetidos a tireoidectomia total: radioablação com 
131I (destrói o parênquima residual). levotiroxina ( suprimir TSH. Protocolo 
pós-tireoidectomia total elevar TSH para as células tumorais captarem
o I radioativo e realizar cintilografia de corpo inteiro PCI; Acompanhamento 
pós-operatório ultrassonografia cervical e dosagem da tireoglobulina e 
anticorpo antitireoglobulina sérica a cada 6 meses.
� CARCINOMA FOLICULAR
Fatores de risco: deficiência de iodo e exposição a radiação ionizante. 
Aula 2 Nódulos malignos 4
É o segundo CA de tireóide mais comum 10 a 15%
40 a 60 anos ( afeta mulheres mais velhas) 
O tumor é mais comum em áreas deficientes de Iodo 
O tumor apresenta disseminação hematogênica > linfática 
PATOLOGIA O FOLICULAR NÃO PODE TER O DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA 
PAAF. É necessário uma análise histopatológica, pois as alterações 
citológicas do carcinoma folicular maligno são iguais ás do adenoma folicular 
benigno. 
Na histopatologia é capaz de definir se há invasão vascular (comum da 
folicular pois se dissemina preferencialmente pela via hematogênica) e/ou da 
capsula tumoral. 
Via linfática mais rara
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Em geral nódulo tireoidiano solitário e indolor. 
DIAGNÓSTICO É mandatário após USG  PAAF ter dado carcinoma 
folicular proceder a remoção cirúrgica. O diagnóstico de ca folicular só pode 
ser confirmado pela análise histopatológica. convencional. 
TRATAMENTO 
Chance de câncer é diretamente proporcional ao tamanho da lesão
Lesão unilobular menor ou igual a 2 cm : tireoidectomia parcial
Histopatológico positivo para malignidade? Tireoidectomia total + 
radioablação com iodo + supressão do TSH com levotiroxina. 
Histopatológico confirma benignidade> não faz nada! 
A ressecção dos linfonodos só deve ser realizada se houver 
comprometimento dos mesmos evidenciados pela clínica ou exames de 
imagem. 
CARCINOMA DE CÉLULAS DE HURTHLE Células que são derivadas do 
epitélio folicular, tem como característica seu grande tamanho e citoplasma 
eosinofílico e granular. É considerada uma variedade mais agressiva do 
carcinoma folicular. Afeta a população mais idosa. esse tumor não capta iodo 
e manda metástases para linfonodos regionais. 
Aula 2 Nódulos malignos 5
TUMORES MODERADAMENTE DIFERENCIADOS 
Correspondem de 5 a 10% dos casos 
Carcinoma medular 
� CARCINOMA MEDULAR
Fatores de risco: Neoplasia endócrina múltipla tipo 2 NEAM 2A e 2B 
síndrome especial de CA de tireoide hereditário. Carcinoma de tireoide 
familiar (não NEM.
TUMORES INDIFERENCIADOS: 
Correspondem a 2% dos casos 
Carcinoma Anaplásico 
� CARCINOMA ANAPLÁSICO
Fatores de risco: Antecedentes de neoplasia tireoidiana, histórico de bócio 
multinodular.
É o tumor de maior agressividade 
Incidência aumentada em áreas deficientes de Iodo
Mais comum em pacientes idosos (acima de 60 anos).
Paciente com um bócio de longa data. 
raros são os pacientes que sobrevivem além de um ano.
Patologia: crescimento tumoral extremamente rápido, com invasão de 
linfonodos e estruturas contíguas. Disseminação por via linfática e 
hematogênica. histologia: pequenas células, grandes células e escamosas. 
Mutação do gene p53 em 15% dos casos. 
Tumor cresce fenômenos compressivos 
Diagnóstico: Geralmente em mulheres idosas, tumor pode aumentar de 
volume e se tornar doloroso. disfagia, disfonia e dispneia. Tumor aderido a 
estruturas vizinhas e pode estar ulcerado. 
Aula 2 Nódulos malignos 6
PAAF é recomendado. Os antígenos pesquisados são a tireoglobulina ( ca 
anaplásico), antígeno linfocitário (linfoma) e calcitonina CMT. 
Tratamento: Tto não traz bons resultados, a traqueostomia deve ser 
realizada para evitar a asfixia por invasão traqueal. Radioterapia + 
quimioterapia. 
Bem diferenciado: TTO  Só tira os linfonodos na linfadenectomia se os 
linfonodos estiverem doentes ou aumentados de tamanho. Se estiverem ok o 
tratamento é a tireoidectomia parcial ou total. Tem que cuidar npois tem vasos 
sanguíneos e o nervo laríngeo recorrente, se chega a tirar os linfonodas esta 
desvascularizando as paratireoides ai ocorre o HIPOPARATIREOIDISMO e o 
paciente tem hipocalcemia.
Parcial ou total? Qual utilizar? 
Fatores de bom o mal prognóstico:
Idade é um fator de melhor prognóstico ( transforma oq é 
produzio no figado em 25hidroxivitD  age no nefron > tubulo contornado 
proximal aumentando a absorcao de calcio. e vit D tb contornado distal 
aumentando a reabsorcao de calcio. PRECISO DE VITAMINA D PARA 
ABSORVER CALCIO.

Mais conteúdos dessa disciplina