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Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos E-mail: profrodrigoamado@gmail.com MSN: amado_rodrigo@hotmail.com INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE VIABILIDADE DA ATIVIDADE HOTELEIRA. Desenvolvendo o negócio hoteleiro!! O processo criativo: • Gênese de quaisquer implantações!!! – Independentemente se falarmos em: • Hotelaria em rede; – Departamento específico: “Departamento de Projetos”, “Departamento de Desenvolvimento”. » Ambientes de mercado; » Avaliação de localização; » Oferta e Demanda; » Perfil do público-alvo; » Aspectos financeiros. – Estabelecer parcerias e estudar a melhor forma de se captar recursos para o empreendimento. • Hotelaria independente. • Além disso, na hotelaria de rede: – Análise: • Cenários históricos anteriores; • Futuras projeções de mercado; • Potencialidades no mercado. – Neste cenários, tais análises: • Perspectivas de crescimento e expansão a médio e longo prazo. • Em seu processo de gestão: – Ponto fundamental: • Não se centra na expectativa dos fluxos de caixa nos anos iniciais • SIM: remuneração do capital investido a médio e longo prazo. No que tange a hotelaria independente: • Observa-se um processo criativo menos complexo. – Pautado: • Observação direta de uma necessidade ou deficiência • Não há uma racionalização como no processo visto pelas “redes” • Sim: relação próxima ao cliente. • Ponto importante a se mencionar: – Jamais a construção de um empreendimento hoteleiro • Visão romântica da atividade hoteleira: – Tecnicismo Empírico » O exemplo do Gerente que aposenta. – Aquisição de status e ascensão social. • No caso da hotelaria independente: – Cada vez mais há a procura por empresas de consultoria (BONFATO, 2006:39) • Estudos preliminares e definitivos. ANÁLISE DA VIABILIDADE DO NEGÓCIO • De forma sucinta: – Determinação da viabilidade maneiras de condução. • Orçamentos; • Necessidades de técnica gerencial; • Recursos do local; • Impactos na comunidade local e na área de destino; • Disponibilidade de voluntários; • Patrocinadores e serviços de suporte; • Público / Participação projetada; • Infraestrutura; • Suporte financeiro do setor público; • Nível de apoio político. • A partir do momento: – Criação de um meio de hospedagem • Viabilidade mercadológica; • Viabilidade econômico-financeira. • Contudo, atualmente existem novos parâmetros de avaliação: – Sistemas de Informação Geográficas – SIG. • Melhor localização conforme a tipologia do hotel. Estudo de Viabilidade Mercadológica: • Há público para consumir meu produto hoteleiro? – Levantamento do macroambiente. • Social; • Política; • Econômica; • Infraestrutura. • Análise importante: – Existe demanda potencial? – Auxilia na construção do conceito do MH a ser implantado. • Realidade e necessidade local/regional. ANÁLISE MACROAMBIENTAL ANÁLISE EXTERNA: MERCADO AMEAÇAS OPORTUNIDADES ANÁLISE INTERNA: INVENTÁRIO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS LOCAL • Basicamente são os seguintes tópicos: – Contextualização socioeconômica do local; – Localização: vantagens e desvantagens; – Análise comportamental da demanda; – Conceituação da unidade hoteleira. CONTEXTUALIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA: • Diagnóstico de crescimento econômico do local escolhido. – Análise econômica, social e ambiental. • Neste aspecto, há a necessidade de se conhecer a dinâmica do mercado: – Índice de desenvolvimento humano municipal (IDH – M); – Políticas de incentivo; – Inventário da oferta de lazer ou negócios; – Potencialidades do macroambiente; – Infraestrutura dos serviços; – Mão-de-obra e logística dos fornecedores; – Deslocamentos de eixos econômicos regionais e municipais – Influência regional. LOCALIZAÇÃO – VANTAGENS E DESVANTAGENS. • Pontos positivos e negativos – Contexto do tecido urbano ou rural. • Aspectos a serem avaliados: – Situação legal e fiscal do terreno; – Legislação urbana e ambiental incidentes; – Condições de acesso ao local; – Infraestrutura básica e de serviços; – Estudo do entorno e – Geradores de demanda. ANÁLISE DO MERCADO CONCORRENCIAL: • Análise regional e local – Oferta X Demanda. • Avaliação da concorrência: – Índices históricos: • Taxa de ocupação; • Média de Hóspedes; • UH’s vendidas e diárias médias. • Levantar as possibilidades e riscos do mercado. ANÁLISE COMPORTAMENTAL DA DEMANDA: • Estudo comportamental: – Segmentação; – Nichos de mercado; – Atributos de satisfação dos hóspedes; – Razões para não retorno; – Grau de importância das comodidades; – Tecnologia. • Estudo de Desempenho: – Histórico de vendas; – Geradores de demanda; – Projeção de oferta; – Taxa de ocupação e diárias médias, históricas e indexadas da concorrência. CONCEITUAÇÃO DA UNIDADE HOTELEIRA: • Planejamento da futura unidade hoteleira. – Definição: • Características estruturais e de serviços. • Número de UH’s. • Dimensionamento Físico. • Custo final de implantação. • Previsão de desempenho mercadológico. • Vale frisar: – Dados anteriores – suma importância para esta concretização. • Definição de dados mercadológicos: tipologia do hotel, diferenciais oferecidos, público-alvo (real e potencial) • Após a apresentação e a análise destes pontos: – Mensuração da viabilidade mercadológica • Próximo passo: estudo da viabilidade econômico-financeira. VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA: • Procura determinar o fluxo ideal de caixa a ser gerado pelo público-alvo. • Remuneração do capital investido – Patamares aceitáveis de rentabilidade para a operação e sobrevivência do negócio. • Estudo de viabilidade econômico-financeira: – Divide-se em duas etapas: • Planejamento Financeiro – estabelecimento de estratégias que visarão atingir objetivos. – Divisão Departamental; » Perspectivas hierárquicas – funcionalismo horizontal e vertical. – Ponto de Equilíbrio Operacional; » Receitas das Vendas são iguais aos Custos Operacionais. – Ponto de Equilíbrio Financeiro; » Receitas das Vendas são iguais aos Custos Totais. – Margem Operacional; » O quanto de suas receitas líquidas provenientes de vendas e serviços vieram de suas atividades operacionais – Projeção do Demonstrativo de Resultados dos Exercícios Posteriores (DRE); – Estabelecimento do Fluxo de Caixa. » Entrada e Saída. • Análise de Índices de Investimento: – Pay back do investimento; » Tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento – Valor presente líquido; » Cálculo futuro do custo inicial. – Taxa interna de retorno; » Taxa de desconto hipotética – alcançar o retorno de capital. – Estudo de viabilidade financeira (retorno/risco). AQUISIÇÃO DA ÁREA, ESTUDOS ARQUITETÔNICOS E PLANOS SETORIAIS • Aquisição da área – demasiadamente importante – Só deverá ser efetivada: • Estudo de viabilidade realizado – Termos mercadológicos – Econômico-financeiro. • Hotelaria independente – área: – Adquirida posteriormente ou já é uma posse. • Não se insere na viabilidade. – Acarretar certas limitações: » Localização – restrições de zoneamento. » De acesso – ausência do “rápido e fácil”. » Edificação – restrições construtivas. » Captação de demanda – pouca visibilidade e grande distância da demanda. Pouco viável arentabilidade • Estudos arquitetônicos devem considerar: – Conceito do empreendimento; – Dimensionamento dos setores; – Número de UH’s previstos • Importante considerar: – Distribuição dos volumes físicos (edificações): • Mapa: – Áreas sociais – restaurantes – bares, copas e cozinhas – eventos, lazer – administrativo...... Papel da arquitetura – “Certa vez estava acompanhado de mais dois profissionais, num local altamente turístico e buscávamos três apartamentos para pernoite. Aconselharam-nos certa pousada de frente ao mar. Quando chegamos de automóvel, foi apenas o tempo de mirar a fachada e bater em retirada, sem qualquer hesitação. O desleixo de sua arquitetura externa, causou repulsa imediata a todos nós. Até hoje seu proprietário não sabe quantas pessoas podem ter tido a mesma reação e que perdas isso significou”. Eduardo Yázigi • Estudos de instalação e de operação de cada área. – Ponto importante: previsão de interface entre áreas. PLANO PARA HOSPEDAGEM: – Dimensionamento do número de colaboradores; – Quantidade de enxoval; – Comodidades da UH; – Política de desconto; – Faixas de preço; – Logística de comunicação: recepção, governança e manutenção; recepção e alimentos e bebidas PLANOS SETORIAIS – Logística dos serviços de limpeza; • Supervisão dos quartos e áreas sociais. – Esquema de folgas – recepção e governança. PLANO PARA ALIMENTOS E BEBIDAS: – Quadro de pessoal; – Design e conceito dos restaurantes e bares; – Tipos de enxoval. – Engenharia de cardápios; – Tipos de serviços utilizados; – Horários de funcionamento; – Esquema de folgas; – Logística de recebimento, armazenamento e circulação de mercadorias dentro da cozinha. PLANO PARA EVENTOS E/OU LAZER: – Número de colaboradores; – Segurança – organização e logística; – Equipamentos; • Terceirização???? – Locação separada ou inclusão em pacotes; – Interface – lazer e/ou eventos com hospedagem e A&B. – Elaboração de atividades recreativas. LAZER LLLLL PLANO PARA ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA: – Aplicação e manutenção da política de metas traçadas; – Efetiva contabilidade gerencial; – Dimensionamento do quadro de funcionários; – Estabelecimento dos sistemas de compras, de almoxarifado, de contabilidade fiscal e de controles; – Definição da política de segurança para todo o hotel. – Parâmetros de interface PLANO PARA FINANÇAS: – Estratégia de controle de entrada e saída de recursos financeiros. – Estabelecimento de índices de rentabilidade, liquidez (conversão do ativo em caixa) e solvência (capacidade de cumprir compromissos). PLANO PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÕES: – Sistema de fluxo de informações • Necessidade pertinentes de cada setor – Manutenção e atualização dos equipamentos eletrônicos. PLANO PARA RECURSOS HUMANOS: – Atribuições e perfis necessários para os cargos; – Canais de recrutamento; – Critérios de seleção; – Políticas de contratação – benefícios aos funcionários; – Treinamento; – Análise de desempenho permanente; – Reciclagem; – Desligamento; – Recontratação. PLANO PARA ENGENHARIA E MANUTENÇÃO: – Processos de manutenção preventiva e emergencial. – Descrição técnica dos equipamentos • Manuseio e processos corretivos. – Sistemas de segurança predial. – Rastreamento das instalações hidráulicas e elétricas. – Manutenção ambiental. PLANO PARA PROMOÇÃO E VENDAS: – Prevê: • Processo de lançamento; • Canais de distribuição; • Layout e logotipo dos produtos; • Manutenção da carteira de clientes; • Políticas de promoção de vendas; Referencial Bibliográfico • ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lúcio de; JORGE, Wilson Edson. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo: Editora SENAC, 2004. • BONFATO, Antônio Carlos. Desenvolvimento de hotéis: estudos de viabilidade. São Paulo: Editora SENAC, 2006. • HAYES, David K.; NINEMEIER, Jack D. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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