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Bases e Protocolos da Emergências Elma Ribeiro, Renan Guedes, Simone Ribeiro e Talita Silva • Medicina Veterinária Intensiva • O Paciente Grave • A Sala de Urgência • Cuidados Intensivos Estabelecendo Conceitos Fácil Acesso Aberta ou Fechada? Higiene De Passagem ou Isolada? Controle da Poluição Sonora e Visual Áreas separadas para Espécies Distintas Sala de Urgência Equipamentos Necessários Oxigenioterapia, Oximetria Oxigenioterapia, Oximetria, Cardioscopia e Cardioscopia e Capnografia. Monitoração de pressão arterial e venosa Ventilação artificial Gasometria e Lactato Desfibrilador Enfermagem 24 horas Orientações 1ºs Socorros Treinamento Calma Padrão Preparo da equipe para chegada Como Fazer? A equipe sempre atenta e treinada Divisão de tarefas Cheque os equipamentos: monitores, fármacos etc. ABCDE do Trauma A- (Aways) Vias aéreas superiores B- (Breathing) Tórax e padrão respiratório C- (Circulation) Condição cardiovascular D- (Disability) Estado neurológico E- (Exposure) Superfície corporal Respiração Dispnéia? Fratura- vias aéreas? Ferida penetrante? Enfisema subcutâneo? Condições para fornecimento imediato de O2 Má perfusão ou respiração indequada: Mucosas cianóticas Pulso fraco Taquicardia Padrão respiratório alterado Baixa saturação arterial de oxigênio (SPO2) Manejo Básico Desobstruir (coágulos, corpos estranhos) Oxigenar - Animal com menos de 20 Kg (50-150 ml/Kg/min) - Animal com mais de 20 Kg (150-250 ml/Kg/min) Circulação SUSPEITA DE TRAUMA!!!! Avaliação e Parâmetros Neurológicos Disability – Condição Neurológica Avaliação Neurológica Percepção de Estímulos Estado Mental Reflexos pupilares e oculovestibular Postura e Função motora FC, FR, Padrões e Pressão Sanguínea Disability – Condição Neurológica Exame Neurológico Exame Neurológico A – Alerta V – responde a estímulo Vocal D – responde a estímulo Doloroso N – Não responde a qualquer estímulo Estado Neurológico Córtex Cerebral e Tronco Cerebral Alerta Deprimido Estupor Coma Nível de Consciência Trauma com Lesão Axonal Patofisiologia – Trauma Neurológico Impacto Direto Indireto INCONSCIÊNCIA Ruptura Axonal Ruptura Axonal Edema Celular Entrada de Na e Ca Saída de K Desp. Repentina Axonal 25 Patofisiologia – Trauma Neurológico Hematoma/Contusão Diminuição do Fluxo Sanguíneo Edema Celular Hipóxia celular Morte Celular Ruptura Celular Isquemia Cerebral Possíveis Respirações Respiração de Cheyne-Stokes Hiperventilação Apneustica Trauma Craniano PIC Administrar o mínimo possível de fluidos – manter hidratação e autorregulação da pressão sanguínea entre 50 e 150 mmHg Cristalóides: 20ml/kg/hr Ml/dia = (kg x 30) + 70 Monitorar pressão sanguínea e exame neurológico Trauma - Fluidoterapia Administrar colóides para reduzir extravazamento de fluido pro Cérebro Albumina < 2,5mg/dl Oxigênioterapia (10-15 L/min) Se não conseguir, entubação! Trauma - Fluidoterapia 30 Gases Sanguíneos Oximetro Capnografia Eletrólitos Glicose ECG Pressão Sanguínea Trauma - Monitorização Manitol Osmolaridade do tecido cerebral Furosemida Reduz PIC Craniotemia de urgência Trauma - Terapêutica Complicações de Trauma Craniano Exposure – Superfície Corporal Avaliar a superfície corporal Controlar a temperatura Há lacerações? Contusão ou Infecção? O animal está piorando o quadro? Há evidência de debilidade ou enfermidade intercorrente? Há evisceração? Há membros fraturado? Qual a intensidade do edema? Qual o comprometimento? Dor abdominal? Tensão? Laparotomia Exploratório Paracentese indicar hemoperitônio Lavado peritoneal Ht Inicial maior que 20% Ht aumentar 5% após 5 – 10 min. Ruptura visceral Exposure – Superfície Corporal Reanimação Cardiorespiratória Causas da Parada Cardiorrespiratória Comprometimento respiratório Pneumotórax Efusão pleural Lesão costal Contusão pulmonar ou cardíaca Edema Pulmonar Causas da Parada Cardiorrespiratória Patologia Cardíaca Falência congestiva Efusão pericárdica Manipulação visceral Reflexo vaso – vagal Lesão na cabeça ou pescoço “ Dano neurológico” Anestesia inadequada Cardioarrtmias Alterações no equilíbrio acido – base e eletrolítico Choque e Eletrocução Sinais de Parada Cardiorrespiratória Sinais de Parada Cardiorrespiratória Carro de Emergência O objetivo do carrinho de emergência é facilitar o acesso de médicos intensivistas, enfermeiros aos materiais mais comuns aos procedimentos de atendimento ao cliente gravemente enfermo. • Tornar o acesso a drogas, equipamentos e materiais de emergência mais dinâmico; • Direcionar a assistência durante a intercorrência; • Personalizar material conforme a rotina da unidade; • Facilitar a conferência do material. Tábua de compressão torácica Monitor Cardíaco - Efetua o controle do débito cardíaco Desfibrilador Swan-Ganz Termômetro Sonda naso-enteral Oxímetro de pulso Sonda vesical Eletrocardiográfico Máscara e cateter de oxigênio Monitor de pressão arterial Cateter Central Esfigmomanômetro Tubo orotraqueal Invasivo (por punção arterial em geral a radial) Ventilador Mecânico Capnógrafo Carro de Emergência Primeira gaveta Vias aéreas Segunda gaveta Acesso e catete e soro Terceira gaveta Medicamentos Quarta gaveta Seringas. Carro de Emergência Desfibrilador ou cadioversor Kit cirurgia geral Fios de sutura agulhados Carro de Emergência Ressuscitação Cardio-Cérebro-Pulmonar (RCCP) Objetivo: Prevenir lesões cerebrais Freqüência: 100 a 120bpm Pulso femural positivo 4 minutos Massagem cardíaca externa: Animal em decúbito lateral esquerdo Massageador a 90º Porção média do tórax (6º espaço intercostal) Comprimir o tórax em 40% Ritmo: 5 compressões → 1 ventilação 15 compressões → 2 ventilações Massagem cardíaca interna: Incisão 5º espaço intercostal Saco pericárdico: nervo frênico Paciente intubado Toracotomia Ressuscitação Cardio-Cérebro-Pulmonar (RCCP) Medicações: Epinefrina: 0,01-0,1mg/kg IT ou EV Vasoconstritor, broncodilatador, estimulante dos batimentos cardíacos Atropina: 0,4mg/kg IT ou EV Broncodilatador e estimulante dos batimentos cardíacos Via IC: apenas na massagem cardíaca interna Volemia: Ringer lactato Ressuscitação Cardio-Cérebro-Pulmonar (RCCP) Ressuscitação Cardio-Cérebro-Pulmonar (RCCP) Não responsiva Cloreto de Cálcio 10%: 0,1-0,3ml/kg EV Continua ventilação e massagem cardíaca Ressuscitação Cardio-Cérebro-Pulmonar (RCCP) Fibrilação Atrial Cardioversão: desfibrilador 2-5j/kg (externa) 0,5-1j/kg (interna) Continua ventilação e massagem cardíaca: 1-2 minutos Medicamentos: Epinefrina 0,5ml/kg Lidocaína IC 2-4mg/kg Vasopressina 0,8mg/kg Amiodarona 5-10mg/kg Cardioversão: 2x a carga inicial Particularidade: Felinos Pulmão menos complascente, são propensos a hipoxemia. O baço não faz contração esplênica consequentemente o animal tem hipovolemia mais rápido: VOLUME DE SANGUE CIRCULANTE NOS FELINOS É 5 A 6% DO PESO CORPÓREO. Tem resposta adrenérgica mais fraca. Sensível a hipotermia. Particularidades: Felinos Não tem choque hiperdinâmico Normalmente quando em choque tem frequência normal ou estão bradicárdico, estão gelados com fc < 140 b.P.M. A periferia está aberta (vasoplegia) ou normal (temperatura baixa, patas frias) os cães são considerados bradicárdicos com fc < 90 b.P.M. Se animal está com as patas frias e administramos fluido, consequentemente vamos estimular o sistema periférico e ativar o simpático vasoconstricção e pode ocorrer edema pulmonar. CUIDADO !!! COM DELTA T CURTO EM GATO - VASOPLEGIA Obrigado!