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Aula Giardia Trichomanas e Balantidium Enfermagem 2014.


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Brasília, DF
2015.2
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 Protozoários 
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 Giardia lamblia 
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Giardia lamblia: Giardia duodenalis
 Giardia intestinalis
 Lamblia intestinalis
 Protozoário encontrada em todo o mundo
 Parece incidir mais em regiões: Áreas de clima temperado
 Zonas tropicais. 
 A incidência aumenta: Nas crianças até a puberdade
 A incidência cai em pessoas adultas saudáveis. 
 Parasitam: Homem
 Animais domésticos (cães e gatos) 
 Diversos animais silvestres, aves e répteis (reservatórios). 
 Na água os cistos podem conservar viavéis por dois meses ou mais. 
 Giardia lamblia 
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 Cisto: 12m / 8m
Dois núcleos (nu).
Bilateralmente simétrico com disco de sucção.
Dois corpos medianos.
Quatro pares de flagelos.
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Trofozoítos
 Giardia lamblia 
Microscopia de varredura
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Cistos
 Giardia lamblia 
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Ciclo Biológico
Monoxênico
 Giardia lamblia 
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Transmissão:
Ingestão de cistos maduros
Contatos homossexuais
Contato com animais domésticos (discutível).
Imunologia:
Desnvolvimento de imunidade protetora
 Giardia lamblia 
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Sintomatologia:
Maioria assintomáticas
Pode ocorrer: diarréia, distensão e dores abdominais. 
Muco e sangue (raro)
Má absorção, esteatorréia, debilidade e perda de peso
Patogenia:
Diarréia e má absorção (mecanismos ainda não bem conhecidos)
 Giardia lamblia 
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Clínico
Exame parasitológico
Laboratorial
Cisto: fezes sólidas
Trofozoítos: fezes liquidos
 Aspirados do duodeno por meio de sonda.
Eliminação de cistos nas fezes e de forma intermitente (10 dias) 
Resultados falsos negativos.
Solicita-se 3 exames parasitológicos com intervalos de 7 dias
Diagnóstico
 Giardia lamblia 
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Imunológico?????
Diagnóstico
 Giardia lamblia 
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Cosmopolita, atinge mais as crianças.
Brasil: A porcentagem de infecção é de 4-30%.
Alta prevalência em regiões quentes e populações de baixo nível econômico.
Transmissão entre homens homossexuais.
Cisto resiste cerca de 2 meses no meio.
Frequente em ambientes coletivos, manipuladores de alimentos podem ser transmissores.
Epidemiologia
 Giardia lamblia 
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Prevalência em creches
Crianças até 12 anos de 20-60% de positivos
Quais são os motivos?
 Falta de hábitos higiênicos de crianças
 Tratar os casos assintomáticos como
 fontes de infecção.
 Alta resistência dos cistos
 Cistos vive até dois meses no ambiente externo ou debaixo das
 unhas.
Cultura de Giardia
 Giardia lamblia 
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Profilaxia
Higiene pessoal.
Higiene, proteção dos alimentos.
Tratamento da água, verificar parasitismo em cães e gatos.
Tratamento precoce dos doentes.
Educação sanitária.
Tratamento da água é complicado: resistência dos cistos ao cloro.
 Giardia lamblia 
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Metronidazol (Flagil®)
Ornidazol
Tinidazol 
Nimorazol
Normalmente por 5 dias, são eficazes.
	Albendazol: mesma eficácia e menos 
 efeitos colaterais.
Tratamento
 Giardia lamblia 
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Trichomonas vaginalis
Agente etiológico: Trichomonas vaginalis 
Doença Sexualmente Transmitida (DST).
Habitat:
	Vagina, vulva, útero (mulher)
	Uretra e Próstata (homem)
	
Organismo anaeróbio facultativo
 Cresce perfeitamente bem na ausência de oxigênio
 Faixa de pH compreendida entre 5 e 7,5
 Temperaturas entre 20ºC e 40ºC.
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Morfologia
 Célula polimorfa.
 Forma: Alongado, ovóide ou piriforme.
 4 flagelos anteriores (blefaroplasto).
 Membrana ondulante.
 Axóstilo.
 Corpo parabasal (PG e PB (filamento parabasal).
 Núcleo.
 Hidrogenossomos (grânulos).
 Não possui forma cística!
Trichomonas vaginalis
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T. vaginalis em cultura: 
Membrana ondulante, flagelos.
Trichomonas vaginalis
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Ciclo Biológico
Trichomonas vaginalis
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O homem é o transmissor da doença
Trichomonas vaginalis
 T. vaginalis pode sobreviver por mais de uma semana sob o prepúcio podendo invadir a uretra e a próstata;
 Como explicar a Tricomoníase em crianças?
Transmissão não-sexual
Assentos de vasos sanitários, roupas, piscina;
Transmissão récem-nascidas
Pode viver fora de seu habitat sob altas condições de umidade
3 h na urina; 6 h no sêmen;
Toalhas de pano contaminadas, 1/3 pode se manter viável por 2 a 3 h e 10% por 24 horas.
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Diagnóstico
Trichomonas vaginalis
Anamnese e clínico 
Dificilmente poderá ser realizado pelos sintomas e sinais específicos.
Parasitológico
Homem: 
Coleta de material pela manhã.
 Secreção uretral (swab).
 Amostra fresca de sêmen
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Diagnóstico
Mulher:
Coleta com 18 – 24 horas sem higiene vaginal.
Preparação a fresco ou corada.
Molecular: tem sido implementado e revelado maior
 acurácia.
Trichomonas vaginalis
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Patologia e Sintomatologia
Homens 
Comumente assintomático.
Uretrites com fluxo leitoso ou purulento.
Corrimento claro, viscoso.
 Dor ao urinar.
Trichomonas vaginalis
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Secreção branca, bolhosa e fétida.
Colposcopia evidenciando secreção com grande quantidade de bolhas.
Tricomoníase
Trichomonas vaginalis
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Tricomoníase
Trichomonas vaginalis
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Colo do útero Normal 		 Infecção
Trichomonas vaginalis
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Tratamento
Metranidazol: 
Administração oral e local em mulheres de 5 a 10 dias.
É necessário o tratamento concomitante do parceiro sexual ou ocorrerá a reinfecção.
Pode apresentar efeitos colaterais sendo contra-indicado durante a gravidez.
Gestantes: Cremes e geléias (administração local).
Trichomonas vaginalis
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Epidemiologia
É a DST não-viral mais comum no mundo.
170 milhões de casos anualmente no mundo em pessoas entre 15-49 anos (92% ocorrendo em mulheres).
Aumenta em até 60% o risco de transmissão e/ou aquisição do HIV em um relacionamento sexual.
 Causa de baixo peso em bebês / nascimentos prematuros.
 Predispõe mulheres a câncer cervical e infertilidade.
Trichomonas vaginalis
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Incidência
Depende de vários fatores
Idade
 Atividade sexual
 Número de parceiros sexuais
Condições sócio-econômicas (diferenças no padrão de vida, nível educacional, higiene pessoal).
Trichomonas vaginalis
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Prevenção
Evitar o contato com as secreções do doente.
Evitar parceiros que exalam mau cheiro do corpo ou genitais, isso é um dos sinais de descuido com a saúde e higiene.
Desconfiar de qualquer secreção ou corrimento incomuns.
Promover higiene sanitária e pessoal.
Utilizar preservativos, mas lembre-se que a camisinha ajuda a reduzir, mas não elimina totalmente o risco de contágio sexual.
Urine imediatamente após o ato sexual.
Trichomonas vaginalis
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Classe ciliata
Habitat
 Vivem intestino grosso suínos.
 Podem parasitar homem.
Balantidiose
Balantidium coli
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Morfologia
Trofozoíto (2 núcleos, cílios)
Cisto
Balantidium coli
Duas formas básicas
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Balantidium coli
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 Contaminação humana
 Cisto (trofozoítos) provenientes fezes dos suínos
 que contaminam alimento, água ou mãos.
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Balantidium coli
Transmissão
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Distribuição mundial.
Porco é a fonte natural infecções humanos.
 Trofozoítos
 Resistem pouco tempo meio externo por 10 dias a 22º C.
 Cistos
 São resistente até 5 semanas em fezes úmidas
Balantidium coli
Epidemiologia
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Balantidium coli
Lesão na mucosa do colo e ceco
 Local de penetração do protozoários pode ser invadido
 por bactéria e gerar infecções secundárias.
Produção hialuronidase que aumenta lesão inicial provocando necrose localizada e úlceras.
Diarréia, dor abdominal, anorexia, fraqueza às vezes febre.
Patogenia
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Balantidium coli
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Adoção dieta láctea: suficiente para eliminar Balantidium coli (alimentação a base de amido).
 Metronidazol uso por 7 dias.
Tratamento
Balantidium coli

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