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Desenvolvimento embrionário humano

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EMBRIOLOGIA
GIRLEIDE SPÍNDOLA
Passagem do espermatozóide pela corona radiata, que envolve a zona pelúcida de um ovócito;
Penetração na zona pelúcida, que envolve o ovócito;
Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide;
FECUNDAÇÃO (primeira semana)
Término da segunda divisão meiótica do ovócito e formação do pronúcleo feminino;
Formação do pronúcleo masculino;
As membranas dos prónucleos se dissolvem, os cromossomos se condensam e se dispõem para uma divisão mitótica da célula.
Estimula o ovócito secundário a completar a segunda divisão meiótica;
Restaura o número diplóide normal de cromossomas (46) do zigoto;
Promove a variação da espécie humana através do embaralhamento dos cromossomas maternos e paternos;
Determina o sexo cromossômico do embrião;
Causa a ativação metabólica do ovócito e dá início à clivagem (divisão celular do zigoto).
Resultados da fertilização
Repetidas divisões mitóticas do zigoto que resultam no rápido aumento do número de células, os blastômeros. A divisão do zigoto em blastômeros começa cerca de 30 horas após a fertilização;
Quando se formam de 12 a 15 blastômeros, o ser humano em desenvolvimento é denominado mórula e forma-se cerca de 3 dias após a fertilização e penetra no útero.
Clivagem do zigoto
Pouco depois de entrar no útero ( cerca de 4 dias após a fertilização), a mórula forma em seu interior um espaço cheio de fluido, denominado cavidade blastocística ou blastocele;
Formação do blastocisto (blastogênese)
Com o aumento do fluido da cavidade blastocística, ele separa os blastômeros em duas partes:
Uma camada externa – trofoblasto – que dá origem à parte embrionária da placenta;
Um grupo de blastômeros, de localização central, denominada massa celular interna ou embrioblasto, que dá origem ao embrião;
Cerca de 6 dias após a fertilização, o blastocisto fixa-se ao epitélio do endométrio e o trofoblasto começa a proliferar rapidamente e a diferenciar-se, em duas camadas: citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto.
Por volta do dia 7, na superfície do embrioblasto, aparece uma camada de células, o hipoblasto.
Ao fim da primeira semana, o blastocisto está implantado superficialmente no endométrio.
Termina a implantação do blastocisto;
Ocorre a formação do disco embrionário bilaminar composto por duas camadas, epiblasto e hipoblasto.
O disco embrionário dá origem às camadas germinativas que formam todos os tecidos e órgãos do embrião;
As estruturas extra-embrionárias, que se formam durante a segunda semana são a cavidade amniótica, saco vitelino, pedículo do embrião e saco coriônico.
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR E DO SACO CORIÔNICO (segunda semana)
Durante a implantação do blastocisto, aparece uma pequena cavidade no embrioblasto, que constitui o primórdio da cavidade amniótica;
Células amniogênicas se separam do epiblasto e formam uma membrana delgada, o âmnio, que envolve a cavidade amniótica.
Formação da cavidade amniótica
Simultaneamente, ocorre mudanças morfológicas no embrioblasto que resltam na formação de uma placa de células bilaminar – o epiblasto e o hipoblasto. 
Formação do disco embrionário
O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e é contínuo, perifericamente, com o âmnio;
O hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica e é contínuo com a delgada membrana exocelômica;
A membrana da cavidade e a cavidade exocelômicas modificam-se rapidamente, formando o saco vitelino primitivo;
Neste momento, o disco embrionário fica entre a cavidade amniótica e o saco vitelino primitivo.
Formação do saco vitelino
Células do endoderma do saco vitelino dão origem a uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o mesodema extra-embrionário, que envolve o âmnio e o saco vitelino.
No fim da segunda semana caracteriza-se pelo aparecimento das vilosidades coriônicas primárias;
A proliferação de células do citotrofoblasto produz extensões que penetram no sinciciotrofoblasto, que formam o primeiro estágio das vilosidades coriônicas primárias da placenta.
Desenvolvimento do saco coriônico
O rápido desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário, durante a parte inicial da terceira semana, caracteriza-se por:
Aparecimento da linha primitiva;
Formação da notocorda;
Diferenciação da três camadas germinativas.
FORMAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS E INÍCIO DA DIFERENCIAÇÃO DOS TECIDOS E ÓRGÃOS (terceira semana)
É o processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar;
É o inicio da morfogênese (desenvolvimento da forma do corpo);
Inicia-se com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário.
Gastrulação: formação das camadas germinativas
Aparece na extremidade caudal do embrião;
Resulta da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário.
Linha primitiva
Enquanto a linha primitiva se alonga pela adição de células na extremidade caudal, a extremidade cefálica se prolifera, formando o nó-primitivo.
Forma-se o estreito sulco primitivo, que se continua com uma pequena depressão no nó primitivo – a fosseta primitiva.
Pouco depois do aparecimento da linha primitiva, células abandonam sua superfície profunda e formam uma malha frouxa de tecido conjuntivo embrionário, denominado mesênquima ou mesoblasto.
O mesênquima forma os tecidos de sustentação do embrião.
Células mesenquimais provinientes do nó primitivo da linha primitiva formam o processo notocordal;
 A notocorda surge pela transformação do bastão celular do processo notocordal;
O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e degeneram. 
Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa notocordal se dobra e forma a notocorda.
Formação da notocorda
A notocorda:
- Define o eixo do embrião;
- Base para formação do esqueleto axial;
- Futuro local dos corpos vertebrais.
O alantóide é um anexo embrionário que surge por volta do 16° dia na parede caudal do saco vitelino. Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantóide persiste como uma linha que se estende da bexiga urinária até a região umbilical, chamada de úraco, a qual nos adultos corresponderá ao ligamento umbilical mediano;
Está envolvido na formação inicial do sangue e está associada ao desenvolvimento da bexiga;
Os vasos sanguíneos do alantóide tornam-se artérias e veias umbilicais.
Formação do Alantóide
A formação da placa neural é induzida pela notocorda em desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, formando o sulco neural mediano, com pregas neurais em cada.
Neurulação: Formação do tubo neural
No fim da terceira semana, as pregas neurais começam a aproximar-se e a se fundir, formando o tubo neural, primórdio do SNC.  
Formação do tubo neural
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Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário de ambos os lados prolifera, formando uma coluna longitudinal, espessa, de mesoderma paraxial;
Cada coluna continua-se lateralmente com o mesodema intermediário, que se adelgaça lentamente para formar a camada de mesoderma lateral.
Desenvolvimento dos somitos
No fim da terceira semana, o mesoderma paraxial diferencia-se e começa a dividir-se em pares de corpos cubóides, os somitos;
Durante o período de 20 a 30 dias, forma-se cerca de 38 pares de somitos;
No fim da quinta semana, estão presentes 42 a 44 pares de somitos;
Os somitos dão origem a maior parte do esqueleto axial ( ossos do crânio, coluna vertebral, costelas e esterno) e aos músculos associados, assim como à derme da pele adjacente.
Durante o período da quarta à oitava semana, os tecidos e sistemas de órgãos estão se desenvolvendo rapidamente;
No início da quarta semana, ocorre o dobramento do embrião nos planos mediano e horizontal;
Durante o dobramento, o saco vitelino, revestido por endoderma, é incorporado pelo embrião e dá origem ao intestino primitivo;
PERÍODO DA ORGANOGÊNESE (quarta
à oitava semana)
Todas as principais estruturas, internas e externas, se estabelecem entre a 4ª e 8ª semanas.
No final da 8ª semana o embrião apresenta um aspecto nitidamente humano.
No início da 4ª semana o embrião é quase plano.
Apresentam de 4 a 12 somitos.
O tubo neural se forma mas ainda é aberto nas regiões rostral e caudal.

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