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De acordo com o texto, a reação dos profissionais de saúde frente a situações de dor, doença, impotência clínica ou morte consiste em:
De acordo com o texto, a reação dos profissionais de saúde frente a situações de dor, doença, impotência clínica ou morte consiste em:
(A) ou uma atitude positiva de aceitação e, assim, de aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao que é positivo na condição humana e no exercício profissional do agente de saúde ou, então, uma destas duas atitudes negativas: a insatisfação declarada entremeada pela idealização do padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a dor ou uma atitude de endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos pacientes;
(B) uma atitude positiva de aceitação da situação e, por conseguinte, de aprendizagem e de aproveitamento do que é prazeroso na condição humana e profissional do agente de saúde durante o processo de prestar assistência ao paciente;
(C) uma de duas posturas negativas, ou insatisfação declarada entremeada pela necessidade de idealização do padecimento e heroísmo profissionais envolvidos na escolha de lidar com o sofrimento ou outra de indiferença e distância em relação aos pacientes e à vida;
(D) ou uma atitude positiva de aceitação e, então, de aprimoramento e até de aproveitamento das delícias da condição humana e da prática profissional do agente de saúde ou uma atitude negativa de insatisfação declarada entremeada de arrogância com aparência de humildade profissional;

Entre as alternativas abaixo, a que NÃO apresenta impropriedade em relação às regras de regência da norma culta padrão é:
(A) Cada grupo trabalhou seu percurso em termos das experiências positivas e negativas a que se referiram durante as reuniões, o que implicou em propostas específicas de conduta profissional e novos compromissos referentes à tarefa de atender aos pacientes.
(B) Tratou-se, por exemplo, da sobrecarga emocional que os residentes estavam expostos, especialmente os do 1o ano, por serem sistematicamente encarregados de transmitir más notícias aos familiares, frequentemente comunicações de óbito, sem preparo anterior para tal tarefa ou suporte de seus preceptores.
(C) A dificuldade com que os profissionais de saúde lidam com a morte pode também repercutir em sua saúde: em decorrência da ansiedade gerada pelo enorme esforço psíquico de negar algo que está prestes a ocorrer, os que prestam assistência a enfermos com que mantêm maior envolvimento podem adoecer no processo de destes cuidar.
(D) A dimensão relacional que muitos profissionais não gostam é um espaço fundamental de intervenção. Devemos esforçar-nos em aprimorar o complexo processo de produção de saúde de cujos procedimentos faz parte, também, buscarmos aproximar-nos do paciente, informá-lo de suas reais condições, acolher suas reações e ajudar-lhe a viver da melhor maneira possível.
(E) A obra propicia um conteúdo significativo sobre comunicações de más notícias, metodologias de capacitação profissional, considerações específicas a respeito da atenção dispensada à criança e o adolescente e até da experiência do luto que os profissionais da área estão sujeitos.

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Questões resolvidas

De acordo com o texto, a reação dos profissionais de saúde frente a situações de dor, doença, impotência clínica ou morte consiste em:
De acordo com o texto, a reação dos profissionais de saúde frente a situações de dor, doença, impotência clínica ou morte consiste em:
(A) ou uma atitude positiva de aceitação e, assim, de aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao que é positivo na condição humana e no exercício profissional do agente de saúde ou, então, uma destas duas atitudes negativas: a insatisfação declarada entremeada pela idealização do padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a dor ou uma atitude de endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos pacientes;
(B) uma atitude positiva de aceitação da situação e, por conseguinte, de aprendizagem e de aproveitamento do que é prazeroso na condição humana e profissional do agente de saúde durante o processo de prestar assistência ao paciente;
(C) uma de duas posturas negativas, ou insatisfação declarada entremeada pela necessidade de idealização do padecimento e heroísmo profissionais envolvidos na escolha de lidar com o sofrimento ou outra de indiferença e distância em relação aos pacientes e à vida;
(D) ou uma atitude positiva de aceitação e, então, de aprimoramento e até de aproveitamento das delícias da condição humana e da prática profissional do agente de saúde ou uma atitude negativa de insatisfação declarada entremeada de arrogância com aparência de humildade profissional;

Entre as alternativas abaixo, a que NÃO apresenta impropriedade em relação às regras de regência da norma culta padrão é:
(A) Cada grupo trabalhou seu percurso em termos das experiências positivas e negativas a que se referiram durante as reuniões, o que implicou em propostas específicas de conduta profissional e novos compromissos referentes à tarefa de atender aos pacientes.
(B) Tratou-se, por exemplo, da sobrecarga emocional que os residentes estavam expostos, especialmente os do 1o ano, por serem sistematicamente encarregados de transmitir más notícias aos familiares, frequentemente comunicações de óbito, sem preparo anterior para tal tarefa ou suporte de seus preceptores.
(C) A dificuldade com que os profissionais de saúde lidam com a morte pode também repercutir em sua saúde: em decorrência da ansiedade gerada pelo enorme esforço psíquico de negar algo que está prestes a ocorrer, os que prestam assistência a enfermos com que mantêm maior envolvimento podem adoecer no processo de destes cuidar.
(D) A dimensão relacional que muitos profissionais não gostam é um espaço fundamental de intervenção. Devemos esforçar-nos em aprimorar o complexo processo de produção de saúde de cujos procedimentos faz parte, também, buscarmos aproximar-nos do paciente, informá-lo de suas reais condições, acolher suas reações e ajudar-lhe a viver da melhor maneira possível.
(E) A obra propicia um conteúdo significativo sobre comunicações de más notícias, metodologias de capacitação profissional, considerações específicas a respeito da atenção dispensada à criança e o adolescente e até da experiência do luto que os profissionais da área estão sujeitos.

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CONCURSO PÚBLICO 
 
CADERNO 1 
 
GABARITO 1 
 
APLICAÇÃO MANHÃ 
MÉDICO DE SAÚDE 
OCUPACIONAL 
AOC16
 
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES 
 
1 - A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo de 
preenchimento do cartão de respostas. 
2 - O candidato que, na primeira hora de prova, se ausentar da 
sala e a ela não retornar, será eliminado. 
3 - Os três últimos candidatos a terminar a prova deverão 
permanecer na sala e somente poderão sair juntos do recinto, 
após aposição em ata de suas respectivas assinaturas. 
4 - Você poderá levar o seu caderno de questões faltando 1 hora 
para o término da Prova. 
 
 
INSTRUÇÕES - PROVA OBJETIVA 
 
1 - Confira atentamente se este caderno de perguntas, que contém 
60 questões objetivas, está completo. 
2 - Confira se seus dados e o cargo e especialidade escolhido, 
indicados no cartão de respostas, estão corretos. Se notar 
qualquer divergência, notifique imediatamente o Fiscal/Chefe 
Local. Terminada a conferência, você deve assinar o cartão de 
respostas no espaço apropriado. 
3 - Cuide de seu cartão de respostas. Ele não pode ser rasurado, 
amassado, dobrado nem manchado. 
4 - Para cada questão objetiva são apresentadas cinco alternativas 
de respostas, apenas uma das quais está correta. Você deve 
assinalar essa alternativa de modo contínuo e denso. 
5 - Se você marcar mais de uma alternativa, sua resposta será 
considerada errada mesmo que uma das alternativas indicadas 
seja a correta. 
 
 
AGENDA 
 
 27/03/2011, Entrega de Títulos, 
até 1h após encerramento da 
Prova Objetiva. 
 
 28/03/2011, divulgação do 
gabarito da Prova Objetiva: 
http://concursos.biorio.org.br 
 
 29 e 30/03/2011, recursos 
contra formulação e conteúdos da 
Prova Objetiva na Internet: 
http://concursos.biorio.org.br 
 
 08/04/2011, divulgação do 
resultado da análise dos recursos 
da Prova Objetiva. 
 
 15/04/2011, divulgação dos 
candidatos a terem os Títulos 
avaliados. 
 
 29/04/2011, divulgação do 
Resultado Final da Prova 
Objetiva. 
 
 Informações: 
Tel: 21 3525-2480 das 9 às 17h. 
 
Internet: 
http://concursos.biorio.org.br 
E-mail: 
varzeapaulista2011@biorio.org.br 
 
 
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MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 
AOC16 
 
 
 
 
 2
Organização: BIORIO Concursos 
Prefeitura Municipal 
de Várzea Paulista 
Estado de São Paulo 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
TEXTO 1 
 
 
Dores e Delícias de Ser um Profissional de Saúde 
 
 A dor de ser um profissional de saúde trabalhando na 
comunicação de más notícias, no nosso caso na área de 
oncologia, foi um tema muito presente. Na verdade, esse foi 
um dos principais temas de todas as reuniões dos grupos que 
coordenei. Essas dores podem ser classificadas de vários 
pontos de vista, como, por exemplo, a questão de serem dores 
da condição humana ou dores da condição de seres que vivem 
na instituição de saúde, sujeitos e objetos das políticas de 
saúde. Ambas foram abordadas em vários momentos nos 
grupos, provocando nos participantes o compartilhar das 
experiências e nos coordenadores o amadurecimento de 
percepções antes apenas intuídas. A vivência grupal nos 
permitiu dar voz a representações apenas esboçadas, permitiu-
nos viver nossas dores e a delícia da elaboração desses 
sofrimentos no entre que caracteriza a relação, no interpessoal 
que dá existência ao humano, que não existe como ser 
separado, a não ser na ficção do neurótico que se imagina 
sozinho. 
 As dores da condição humana. A dor da fragilidade da 
vida, a dor da impotência de querer curar o incurável, a dor da 
finitude, a dor da separação. Quando se está diante da realidade 
inexorável da dor, do envelhecimento, da doença e da morte, a 
pergunta sobre o sentido da vida torna-se avassaladoramente 
inevitável e inelutável. Viver é sofrer? A reação dos 
profissionais de saúde pode ser: 
• de aceitação da dor, da falta, da potência sempre relativa, 
daquilo que efetivamente caracteriza o humano, com a 
consequente elaboração dos limites, das dores, possibilitando 
o amadurecimento e o desfrutar das delícias da condição de 
ser gente e profissional de saúde; ou 
• de descarga catártica e reclamação, queixume sofredor com 
mitologização de um “pathos” heroico, com consequente 
idealização do sofrimento e do seu papel profissional, na 
busca constante de um reconhecimento que justifique sua 
existência e sua escolha profissional, acarretando com 
frequência a construção de um tipo de profissional 
arrogantemente humilde; ou 
• de recusa e endurecimento; quando essa recusa se torna um 
padrão de comportamento e passa a caracterizar o modo do 
profissional estar no mundo, estar na vida, aí sim se cristaliza 
o que poderíamos, em um contexto mais psiquiátrico, chamar 
de transtorno mental, com aquilo que em psicanálise 
poderíamos chamar de isolamento dos afetos e adoção de 
uma postura fria e distanciada diante dos pacientes e da vida 
em geral. 
 Essas reações não são necessariamente excludentes nem 
exclusivas de e em cada profissional, podendo existir em vários 
momentos em cada um de nós. 
 As dores da vida institucional. Essas foram apontadas por 
todos os participantes como fontes do adoecimento do 
cuidador. O aceitar atender sem condições dignas – aí 
compreendidos: 
• disponibilidade de medicamentos necessários para o 
tratamento eficaz do câncer no tempo adequado para cada 
paciente; 
• disponibilidade de número e tipos de profissionais que 
permitam o atendimento dos pacientes em tempo útil, 
possibilitando a cura dos casos em que isso seria possível e a 
redução dos danos nos demais casos, em uma estrutura 
realmente de equipe multidisciplinar; 
• disponibilidade de tempo adequado para uma escuta 
respeitosa, para que seja possível o encontro alegre (Spinoza) 
citado por Gustavo Tenório; 
• condições físicas mínimas de privacidade e manutenção da 
dignidade humana; 
• remuneração adequada que permita a dedicação integral 
dos profissionais e respeite sua dignidade; 
• condições de trabalho adequadas, inclusive férias 
distribuídas no ano e em quantidade suficiente para prevenir 
o adoecimento; 
• presença de estrutura de saúde do trabalhador que permita a 
promoção da saúde em vez do mero reconhecimento da 
doença instalada. 
Mas nem tudo é dor. Alguns profissionais, talvez uns 30 
a 40 % do total, puderam comentar o prazer de trabalharem 
com seus pacientes e colegas. Falou-se da possibilidade de 
aprender com aquelas pessoas que estão em momentos tão 
delicados e fundamentais de suas vidas, frequentemente diante 
da morte, da possibilidade que a disposição delas em 
compartilharem esses momentos oferece de amadurecimento e 
crescimento. 
 Também do prazer de trabalhar em equipe, de 
construir coletivamente, de se sentir como apoiado e apoiador. 
 Do prazer de sentir-se parte de um todo chamado 
humanidade, parte funcionante e fundamental como um 
pequeno tijolo que faz parte de uma grande estrutura. 
 Do prazer de compartilhar experiências e afetos, 
tornando-os vivos nesse entre que caracteriza o humano. 
 Do prazer de se saber suporte individual da vida e 
morte, sem expectativas, sem idealizações. Talvez este último 
prazer tenha sido mais meu, mais pessoal, menos dos grupos... 
Mas esses grupos, inclusive o nosso, o dos coordenadores 
possibilitaram-me isso. (...) 
 Viver é doído muitas vezes... Dores familiares, 
relações com filhos que nos trazem sofrimento na medida em 
que não funcionam de acordo com nossos desejos e 
expectativas, desajustes amorosos momentâneos ou nem tão 
momentâneos, competições, neuroses, reatividades, e as dores 
ao vermos pacientes queridos ou mesmo menos queridos (mas 
nem por isso desassistidos) sofrendo na despedida davida ou 
mesmo que sem sofrimento, partindo de nosso convívio, nós 
que oncologistas, cirurgiões, psicoterapeutas, fisioterapeutas, 
nutricionistas, enfermeiras, auxiliares administrativos, pessoal 
da limpeza, voluntários, familiares, amigos, religiosos (esqueci 
alguma categoria?) partejamos o nascimento da morte... E 
nossa experiência nos grupos ajudou a nos apoiarmos 
mutuamente, sabedores de que em nossa fragilidade de elos 
transitórios podemos construir uma corrente forte que se 
preserva na transmissão da vida e na eternidade dos afetos e 
memórias compartilhados. 
 
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Organização: BIORIO Concursos 
Prefeitura Municipal 
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Com certeza, os grupos possibilitaram o compartilhar 
desse prazer vinculado ao exercício profissional e, talvez mais 
até, possibilitaram a conscientização de sua existência, já que 
sem interlocutores frequentemente não nos damos conta desse 
prazer de trabalhar como profissional de saúde, imersos que 
ficamos todos na roda viva de empregos, pacientes, família, 
sobrevivência financeira... Os grupos possibilitaram a 
construção e a fruição de espaços onde foi possível viver e 
elaborar afetos e tornar mais claras as situações e as 
circunstâncias de nossas práticas profissionais. 
 Os participantes puderam, em sua maioria, perceber a 
relação entre o tipo de vínculo estabelecido com os pacientes e 
a possibilidade de ocorrerem encontros verdadeiros, em que 
dor, sofrimento e prazer podem ser vividos, percebidos, falados 
e elaborados, em maior ou menor grau, dentro das 
possibilidades de cada participante. 
 Poder falar de uma relação e trabalhar nela com base nas 
trocas ocorridas no grupo e observar as mudanças no paciente e 
em si mesmo foi uma experiência gratificante para os 
participantes e para nós. Perceber também que o fato de muitas 
situações não terem uma solução ideal não eliminava as 
soluções possíveis, inclusive a aceitação de um limite de não 
resolutividade compartilhado com o paciente. Um limite que 
compele à aceitação do inexorável destino de todos nós, a 
morte. 
 
(BRAZ, Álcio. Sendo com os que cuidam, acolhendo o cuidador. In: 
Comunicação de notícias difíceis: compartilhando desafios na atenção à saúde 
/ Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Gestão Assistencial. 
Coordenação de Educação. RJ: INCA, 2010. p.147-149; 
[http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicando_noticias_dificeis.pdf] – 
Fragmento do artigo, adaptado) 
 
 
01 – O objetivo central do texto é: 
 
(A) enumerar as condições favoráveis e desfavoráveis ao 
profissional de saúde que tem de trabalhar em áreas em 
que a comunicação de más notícias é mais freqüente; 
(B) descrever as dores da condição humana e da vida numa 
instituição de saúde experimentadas por profissionais que 
lidam com a comunicação de más notícias; 
(C) defender que, em meio a dores, os profissionais de saúde 
que lidam com a comunicação de más notícias também 
vivenciam prazeres; 
(D) relatar conclusões sobre as dores e os prazeres 
experimentados por profissionais de saúde, 
particularmente pelos que trabalham em áreas mais 
sujeitas à comunicação de más notícias; 
(E) argumentar que a relação interpessoal é condição 
fundamental para que o profissional de saúde que precisa 
lidar com a comunicação de más notícias possa 
experimentar prazeres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02 – O espaço destinado à abordagem das dores e delícias de 
ser um profissional de saúde no desenvolvimento do texto: 
 
(A) revela o desequilíbrio no tratamento dos dois aspectos, 
uma vez que predominou a descrição das delícias ou dos 
prazeres da experiência de ser um profissional de saúde; 
(B) não condiz com o que é dito, na introdução, sobre o que 
foi tema muito frequente nas reuniões dos grupos e, no 5o 
parágrafo, acerca do percentual de profissionais que se 
preocuparam em destacar os prazeres de seu ofício; 
(C) está em sintonia com o que é dito, na introdução, acerca do 
que foi tema muito presente nas reuniões dos grupos e, no 
5o parágrafo, sobre o percentual de profissionais que se 
preocuparam em ressaltar os prazeres da sua atividade; 
(D) torna evidente o equilíbrio no tratamento desses dois 
aspectos, sugerido tanto pelo título quanto pelo percentual 
de profissionais, mencionado no 5o parágrafo, que se 
preocuparam em comentar os prazeres nas reuniões dos 
grupos; 
(E) revela um equilíbrio no tratamento dos dois aspectos, já 
que os comentários sobre cada um destes ocupam iguais 
porções de texto. 
 
03 – De acordo com o texto, a reação dos profissionais de 
saúde frente a situações de dor, doença, impotência clínica ou 
morte consiste em: 
 
(A) ou uma atitude positiva de aceitação e, assim, de 
aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao 
que é positivo na condição humana e no exercício 
profissional do agente de saúde ou, então, uma destas duas 
atitudes negativas: a insatisfação declarada entremeada 
pela idealização do padecimento e do heroísmo 
profissionais em lidar com a dor ou uma atitude de 
endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos 
pacientes; 
(B) uma atitude positiva de aceitação da situação e, por 
conseguinte, de aprendizagem e de aproveitamento do que 
é prazeroso na condição humana e profissional do agente 
de saúde durante o processo de prestar assistência ao 
paciente; 
(C) uma de duas posturas negativas, ou insatisfação declarada 
entremeada pela necessidade de idealização do 
padecimento e heroísmo profissionais envolvidos na 
escolha de lidar com o sofrimento ou outra de indiferença 
e distância em relação aos pacientes e à vida; 
(D) ou uma atitude positiva de aceitação e, então, de 
aprimoramento e até de aproveitamento das delícias da 
condição humana e da prática profissional do agente de 
saúde ou uma atitude negativa de insatisfação declarada 
entremeada de arrogância com aparência de humildade 
profissional; 
(E) uma atitude positiva de aceitação e, por conseguinte, de 
aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao 
que é positivo nessa condição humana e no exercício 
profissional do agente de saúde e/ou uma atitude negativa 
de insatisfação declarada entremeada pela idealização do 
padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a 
dor e/ou, ainda, uma atitude negativa de endurecimento, 
distanciamento e frieza em relação aos pacientes. 
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04 – Em “a construção de um tipo de profissional 
arrogantemente humilde” (no 2o parágrafo), “arrogantemente 
humilde” corresponde: 
 
(A) à expressão de uma caracterização que é o contrário do que 
se quer dar a entender; 
(B) ao enlace intencional de ideias contrastantes na 
composição de uma caracterização; 
(C) à expressão, com entoação irônica, de um pensamento 
pela ideia oposta à que a expressão linguística usada 
denota; 
(D) simplesmente a uma alternativa utilizada para expressar, 
com eufemismo, uma caracterização hostil; 
(E) à simples oposição de uma ideia ou palavra a outra de 
significado contrário. 
 
 
05 – No enunciado do quinto parágrafo “Falou-se da 
possibilidade de aprender com aquelas pessoas que estão em 
momentos tão delicados e fundamentais de suas vidas, 
frequentemente diante da morte, da possibilidade que a 
disposição delas em compartilharem esses momentos oferece 
de amadurecimento e crescimento.”, o constituinte “de 
amadurecimento e crescimento” relaciona-se sintática e 
semanticamente ao núcleo: 
 
(A) verbal “oferece”, que, por sua vez, prevê um termo 
complemento ligado por preposição; 
(B)nominal “momentos”, que, por sua vez, é antecedido do 
pronome demonstrativo “esses”; 
(C) nominal “possibilidade” e, com este e o artigo definido, 
forma o termo retomado pelo pronome “que” na oração 
construída com o verbo “oferece”; 
(D) verbal “compartilharem”, que, por sua vez, se liga ao 
termo nominal “esses momentos”; 
(E) nominal “disposição” e, com este, o artigo definido e a 
forma “delas”, forma o termo ao qual se liga o predicado 
com o verbo “oferece”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06 – Observe os elementos grifados nos enunciados transcritos 
abaixo e, então, analise as afirmativas subsequentes: 
 
(...) provocando nos participantes o compartilhar das 
experiências e nos coordenadores o amadurecimento de 
percepções antes apenas intuídas. (no 1o parágrafo) 
 
(…) possibilitando o amadurecimento e o desfrutar das 
delícias da condição de ser gente e profissional de saúde. (no 
2o parágrafo) 
 
I - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são 
palavras primariamente substantivas. Por isso, há 
paralelismo formal, ou seja, uma sequência de termos 
coordenados com estruturação gramatical similar. 
II - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são 
palavras de natureza categorial distinta: verbos 
(convertidos em substantivos por atuação do artigo 
definido) e substantivos. Alternativa à estruturação 
acima em que se preserve o paralelismo formal é, por 
exemplo, a substituição de “compartilhar” e “desfrutar”, 
respectivamente, por “compartilhamento” e “desfrute” 
ou por substantivos equivalentes. 
III - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são 
formas substantivadas, sob atuação do artigo definido 
(num processo tradicionalmente rotulado de derivação 
imprópria ou conversão), e formas substantivas. Daí 
advém o paralelismo formal que se observa entre os 
termos coordenados. 
 
(A) apenas a observação I é pertinente; 
(B) apenas as observações I e II são pertinentes; 
(C) apenas a observação II é pertinente; 
(D) apenas as observações II e III são pertinentes; 
(E) as observações I, II e III são pertinentes. 
 
 
07 – Se as frases “Essas dores podem ser classificadas de 
vários pontos de vista (...)” e “Ambas foram abordadas em 
vários momentos nos grupos (...)”, que se encontram no 
primeiro parágrafo, forem escritas na voz passiva sintética (ou 
pronominal), passam a ter, de acordo com a norma culta 
padrão, esta estruturação verbal: 
 
(A) Podem-se classificar essas dores de vários pontos de vista 
(...) e Abordaram-se ambas em vários momentos nos 
grupos (…). 
(B) Pode-se classificar essas dores de vários pontos de vista 
(...) e Abordou-se ambas em vários momentos nos 
grupos (…). 
(C) Pode-se classificar essas dores de vários pontos de vista 
(...) e Elas foram abordadas em vários momentos nos 
grupos (…). 
(D) Podem-se classificar essas dores de vários pontos de vista 
(...) e Abordou-se ambas em vários momentos nos 
grupos (…). 
(E) É possível classificá-las de vários pontos de vista (…) e 
Abordaram-se ambas em vários momentos nos grupos 
(…). 
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08 – Entre as alternativas abaixo, a que NÃO apresenta 
impropriedade em relação às regras de regência da norma culta 
padrão é: 
 
(A) Cada grupo trabalhou seu percurso em termos das 
experiências positivas e negativas a que se referiram 
durante as reuniões, o que implicou em propostas 
específicas de conduta profissional e novos compromissos 
referentes à tarefa de atender aos pacientes. 
(B) Tratou-se, por exemplo, da sobrecarga emocional que os 
residentes estavam expostos, especialmente os do 1o ano, 
por serem sistematicamente encarregados de transmitir 
más notícias aos familiares, frequentemente comunicações 
de óbito, sem preparo anterior para tal tarefa ou suporte de 
seus preceptores. 
(C) A dificuldade com que os profissionais de saúde lidam 
com a morte pode também repercutir em sua saúde: em 
decorrência da ansiedade gerada pelo enorme esforço 
psíquico de negar algo que está prestes a ocorrer, os que 
prestam assistência a enfermos com que mantêm maior 
envolvimento podem adoecer no processo de destes 
cuidar. 
(D) A dimensão relacional que muitos profissionais não 
gostam é um espaço fundamental de intervenção. 
Devemos esforçar-nos em aprimorar o complexo processo 
de produção de saúde de cujos procedimentos faz parte, 
também, buscarmos aproximar-nos do paciente, informá-lo 
de suas reais condições, acolher suas reações e ajudar-lhe a 
viver da melhor maneira possível. 
(E) A obra propicia um conteúdo significativo sobre 
comunicações de más notícias, metodologias de 
capacitação profissional, considerações específicas a 
respeito da atenção dispensada à criança e o adolescente e 
até da experiência do luto que os profissionais da área 
estão sujeitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO 2 
 
Leia estas duas versões de um fragmento de texto, 
originalmente produzido em inglês: 
 
1a versão 
O jovem deixou-se ficar para trás da fila, até perder de 
vista o soldado andrajoso. Depois, seguiu com os outros.
Mas estava entre feridos. A multidão sangrava. Devido à 
pergunta do soldado maltrapilho, achava, agora, que 
podiam perceber-lhe a vergonha. Lançava 
continuamente olhares de soslaio, para ver se os homens 
estavam a contemplar as letras da culpa que lhe 
queimavam a testa. 
Às vezes, olhava com inveja os soldados feridos. 
Imaginava felizes pessoas que tinham o corpo 
dilacerado. Desejava que ele, também, tivesse um 
ferimento – um emblema rubro da coragem. 
O soldado espectral estava ao seu lado, como uma 
censura que o espreitasse. Os olhos do homem estavam 
ainda a fitar o desconhecido. Sua face cinérea, 
espantosa, chamara a atenção dos demais, e os homens, 
retardando o passo melancólico, caminhavam em sua 
companhia. Comentavam a situação em que ele se 
encontrava, faziam-lhe perguntas, davam-lhe conselhos. 
 
2a versão 
O jovem foi retrocedendo na procissão até o maltrapilho 
sumir de vista. E então, começou a caminhar com os 
outros. 
Estava cercado de feridos. Aquela massa de homens 
sangrava. Por causa da pergunta do maltrapilho, ele 
agora sentia que sua ignomínia era visível. Lançava 
olhares oblíquos para um lado e para outro, tentando 
descobrir se alguém podia ler a culpa marcada a fogo em 
sua testa. 
Chegava a sentir inveja dos feridos. Tinha a impressão 
de que as pessoas dilaceradas fossem estranhamente 
felizes. Desejou ter um ferimento grave, um emblema 
vermelho da coragem. 
O soldado espectral seguia perto dele, como uma 
censura ambulante, os olhos ainda fixos no 
desconhecido. O pavoroso rosto cinzento atraíra 
atenções na multidão e os homens caminhavam com ele, 
no ritmo lúgubre de seus passos. Discutiam seu mau 
estado, faziam perguntas, ofereciam conselhos. 
(Versões brasileiras – assinadas, respectivamente, por Brenno Silveira e Sérgio 
Rodrigues – de fragmento de O Emblema Vermelho da Coragem. In: Revista 
Língua, ano 5, no. 63, janeiro de 2011., p.58) 
 
 
 
 
 
 
 
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09 – Com base na leitura dessas versões, analise as afirmativas 
abaixo: 
 
I - As duas versões diferem quanto ao grau de 
formalidade. A segunda contém escolhas lexicais e 
estruturas morfossintáticas mais formais do que as da 
primeira. Utiliza, por exemplo, termos como 
“ignomínia”, “olhares oblíquos”, “ritmo lúgubre”. 
II - As versões situam-se rigorosamente no mesmo nível 
de formalidade.Em ambas, registram-se vocábulos 
pouco usuais em situações informais cotidianas. 
Ambas exploram variantes morfossintáticas similares: 
por exemplo, verbos flexionados no pretérito 
(perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) do 
indicativo. 
III - Na morfossintaxe, nota-se uma pequena diferença 
quanto ao nível de formalidade das duas versões. A 
primeira contém algumas variantes morfossintáticas 
menos usuais, em situações coloquiais, do que as 
correspondentes da segunda. Emprega, por exemplo, 
as formas “podiam perceber-lhe a vergonha” ou “as 
letras da culpa que lhe queimavam a testa”. 
IV - As duas versões apresentam variantes 
morfossintáticas usadas na norma culta. Comparando-
as, observa-se, por exemplo, no final do texto: a opção 
pelo preenchimento do constituinte destinatário 
previsto na estruturação de orações com verbos 
transitivos diretos e indiretos na primeira versão e a 
opção pela elipse desse constituinte na segunda. 
 
Da análise, depreende-se que descrição compatível com o que 
se observa nas versões de texto acima está em: 
 
(A) II apenas; 
(B) III apenas; 
(C) I e IV apenas; 
(D) III e IV apenas; 
(E) II e IV apenas. 
 
 
10 – Com base na análise do grau de equivalência de sentido 
das frases dessas duas versões de texto, verifica-se que a 
alternativa com variação de forma que menos implica nuance 
de sentido diferente está em: 
 
(A) “(...) estava entre feridos.” 
 “Estava cercado de feridos.” 
 
(B) “Às vezes, olhava com inveja os soldados feridos.” 
 “Chegava a sentir inveja dos feridos.” 
 
(C) “Desejava que ele, também, tivesse um ferimento – um 
 emblema rubro da coragem.” 
 “Desejou ter um ferimento grave, um emblema vermelho 
 da coragem.” 
 
(D) “Sua face cinérea, espantosa, chamara a atenção dos 
 demais (…).” 
 “O pavoroso rosto cinzento atraíra atenções na multidão 
 (…).” 
 
(E) “Comentavam a situação em que ele se encontrava (…).” 
 “Discutiam seu mau estado (…).” 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
11 – Naquela vila, todas as meninas gostam de jogar bola, mas 
algumas pessoas que são estrangeiras não gostam de jogar bola. 
Nesse caso: 
 
(A) as meninas que são estrangeiras gostam de jogar bola; 
(B) nenhum menino gosta de jogar bola; 
(C) nenhuma menina estrangeira gosta de jogar bola; 
(D) as meninas estrangeiras gostam de jogar bola; 
(E) quem não é estrangeiro gosta de jogar bola. 
 
 
12 – Numa sala estão reunidos três homens e três mulheres. O 
número de casais diferentes que podem ser formados é igual a: 
 
(A) 6; 
(B) 9; 
(C) 12; 
(D) 16; 
(E) 18. 
 
 
13 – Na sequência a seguir, cada termo a partir do segundo é 
obtido a partir de seu antecessor por uma mesma regra: 
 
 8 , 12 , 18 , 27 , ... 
 
O próximo termo é: 
 
(A) 36; 
(B) 39; 
(C) 40,5; 
(D) 43,5; 
(E) 50,5. 
 
 
14 – Augusto precisava encontrar uma pessoa chamada 
Joaquim, a quem não conhecia pessoalmente, num certo 
botequim. Lá chegando, dirigiu-se ao dono do bar: “Por favor, 
preciso encontrar o Joaquim, me disseram que o senhor poderia 
me dizer como encontrá-lo”. O dono do bar respondeu então: 
“Joaquim está ali, naquela mesa, com o irmão gêmeo, Manoel. 
Olha, cuidado, o Manoel só fala mentiras. Já o Joaquim, esse 
só fala a verdade!”. Augusto aproximou-se dos dois e 
perguntou: “Com licença, um de vocês é o Joaquim?” 
 
Se a informação do dono do bar estava correta, Augusto ouviu 
como respostas “____” e “____” e identificou Joaquim como o 
que respondeu “_____”. As três lacunas são corretamente 
preenchidas respectivamente por: 
 
(A) “não”, “talvez”, “não”; 
(B) “sim”, “talvez”, “talvez”; 
(C) “sim” , “sim”, “sim”; 
(D) “sim” , “não”, “não”; 
(E) “sim” , “não”, “sim”. 
 
 
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15 – Para numerar as páginas de um livro, começando na 
página 1, 207 algarismos foram escritos. O número de páginas 
desse livro é igual a: 
 
(A) 102; 
(B) 105; 
(C) 112; 
(D) 120; 
(E) 135. 
 
 
16 – Quatro atletas, Carlos, André, Bernardo e Vitor, 
resolveram disputar 10 corridas. Em cada corrida, o vencedor 
ganha 3 pontos, o segundo ganha 2 pontos, o terceiro, 1 ponto, 
e o quarto não ganha ponto algum. Ao final do torneio, Carlos 
fez 16 pontos, André fez 14, Bernardo fez 15. Assim, Vitor fez 
a seguinte quantidade de pontos: 
 
(A) 12; 
(B) 14; 
(C) 15; 
(D) 16; 
(E) 18. 
 
 
17 – Observe a sequência: ABCA, BCDB, CDEC, DEFD,... O 
próximo termo é: 
 
(A) FGHF; 
(B) EFFG; 
(C) FEFF; 
(D) EGHE; 
(E) EFGE. 
 
 
18 – Se é verdade que para que um aluno seja repreendido é 
necessário que ele tenha cometido um ato de indisciplina então: 
 
(A) não é possível que um aluno seja repreendido se não 
cometeu ato de indisciplina; 
(B) todo aluno que comete ato de indisciplina é repreendido; 
(C) um aluno que não comete ato de indisciplina pode ser 
repreendido; 
(D) se um aluno não foi repreendido então ele não cometeu ato 
de indisciplina; 
(E) um aluno que comete ato de indisciplina não pode ser 
repreendido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 – O Bom, o Mau, o Feio e o Bonito foram acusados de um 
delito. As investigações mostram que se o Bom não é culpado, 
o Feio é inocente; o Bom e o Bonito só são culpados se o Mau 
for inocente. Agora descobriu-se que o Mau é culpado. Logo, 
são inocentes: 
 
(A) apenas o Bom e o Feio; 
(B) apenas o Bom e o Bonito; 
(C) apenas o Bonito e o Feio; 
(D) apenas o Bom, o Bonito e o Feio; 
(E) o Bom, o Mau, o Feio e o Bonito. 
 
 
20 – Pedro digitou em seu computador: 
 
1 
2 3 
4 5 6 
7 8 9 10 
 
 
Ele então se perguntou: “Se eu continuar a digitar números 
com essa mesma regra, qual será o primeiro número da 
vigésima linha?”. Pensou um pouco e obteve a resposta correta: 
 
(A) 188; 
(B) 189; 
(C) 190; 
(D) 191; 
(E) 192. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
 
 
21 – As ações e serviços públicos de saúde e os serviços 
privados contratados ou conveniados que integram o Sistema 
Único de Saúde - SUS são desenvolvidos de acordo com as 
diretrizes previstas na Constituição Federal. Avalie se tais 
ações e serviços devem obedecer ainda, dentre outros, aos 
seguintes princípios: 
 
I - Universalidade de acesso aos serviços de saúde em 
todos os níveis de assistência. 
II - Integralidade de assistência, entendida como um 
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços 
preventivos e curativos, individuais e coletivos, 
exigidos para cada caso em todos os níveis de 
complexidade do sistema. 
III - Preservação da autonomia das pessoas na defesa de 
sua integridade física e moral. 
IV - Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou 
privilégios de qualquer espécie. 
 
Estão corretos: 
 
(A) I e II, apenas; 
(B) II e III, apenas; 
(C) I, III e IV, apenas; 
(D) II, III e IV, apenas; 
(E) I, II, III e IV. 
 
 
22 – Em relação à Educação Permanente em Saúde avalie as 
afirmativas seguintes: 
 
I - Destina-se a públicos segmentados. 
II - Objetiva transformações das práticas técnicas e 
sociais. 
III - Preocupa-se com os problemas cotidianos das práticas 
das equipes de saúde. 
IV - Usa práticas pedagógicas centradas em referenciais 
teóricos, geralmente por meio de aulas expositivas 
com apoio supervisional, preferencialmente fora do 
ambiente de trabalho. 
V - É esporádica e visa a atender às necessidades pontuais 
das políticas de desenvolvimento do SUS. 
 
Estão corretasas afirmativas: 
 
(A) II e III, apenas; 
(B) I, IV e V, apenas; 
(C) I, II e V, apenas; 
(D) II, III e V, apenas; 
(E) I, II, III, IV e V. 
 
 
 
 
 
 
23 – O Pacto pela Vida contém, dentre seus objetivos e metas 
prioritárias (Portaria GM/MS nº 325, de 21 de fevereiro de 
2008), o fortalecimento da capacidade de resposta às doenças 
emergentes e endemias, com ênfase, dentre outras, nas 
seguintes, EXCETO: 
 
(A) dengue; 
(B) hanseníase; 
(C) aids; 
(D) poliomielite; 
(E) tuberculose. 
 
 
24 – Um aspecto importante na Política Nacional de Promoção 
da Saúde é a busca pela redução da morbimortalidade em 
decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas. Avalie se 
as seguintes ações devem ser implementadas com esse fim: 
 
I - Investimento em ações educativas e sensibilizadoras 
para crianças e adolescentes quanto ao uso abusivo de 
álcool e suas conseqüências. 
II - Produção e distribuição de material educativo para 
orientar e sensibilizar a população sobre os malefícios 
do uso abusivo do álcool. 
III - Promoção de campanhas municipais em interação 
com as agências de trânsito no alerta quanto às 
consequências da “direção alcoolizada”. 
IV - Desenvolvimento de iniciativas de redução de danos 
pelo consumo de álcool e outras drogas que envolvam 
a co-responsabilização e autonomia da população. 
V - Investimento no aumento de informações veiculadas 
pela mídia quanto aos riscos e danos envolvidos na 
associação entre o uso abusivo de álcool e outras 
drogas e acidentes/violências. 
VI - Apoio à restrição de acesso a bebidas alcoólicas de 
acordo com o perfil epidemiológico de dado território, 
protegendo segmentos vulneráveis e priorizando 
situações de violência e danos sociais. 
 
 
Estão corretas as ações: 
 
(A) I, III, V e VI, apenas; 
(B) II, III e IV, apenas; 
(C) I, II, III, IV e V, apenas; 
(D) II, III, IV, V e VI, apenas; 
(E) I, II, III, IV, V e VI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 – Em relação ao Projeto Terapêutico Singular NÃO é 
correto afirmar que: 
 
(A) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas 
articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, 
resultado da discussão coletiva de uma equipe 
interdisciplinar, com Apoio Matricial se necessário; 
(B) é em geral dedicado a situações mais simples; 
(C) desenvolveu-se em espaços de atenção à saúde mental 
como forma de propiciar uma atuação integrada da equipe; 
(D) valoriza outros aspectos além do diagnóstico psiquiátrico e 
da medicação no tratamento dos usuários; 
(E) é uma reunião de toda a equipe em que todas as opiniões 
são importantes para ajudar a entender o sujeito com 
alguma demanda de cuidado em saúde e, 
consequentemente, para definição de propostas de ações. 
 
 
26 – A terceira diretriz da Resolução CNS333/03 diz que “A 
participação da sociedade organizada, garantida na Legislação, 
torna os Conselhos de Saúde uma instância privilegiada na 
proposição, discussão, acompanhamento, deliberação, 
avaliação e fiscalização da implementação da Política de 
Saúde, inclusive em seus aspectos econômicos e 
financeiros.(...) O Conselho de Saúde será composto por 
representantes de usuários, de trabalhadores de saúde, do 
governo e de prestadores de serviços de saúde”. 
 
De acordo com a resolução, as vagas devem ser distribuídas 
pelas (i) entidades de usuários, (ii) entidades de trabalhadores 
de saúde e (iii) representação de governo, de prestadores de 
serviços privados conveniados ou sem fins lucrativos, de 
acordo com os seguintes percentuais respectivos: 
 
(A) 40%, 30%, 30%; 
(B) 50%, 30%, 20%; 
(C) 50%, 25%, 25%; 
(D) 60%, 20%, 20%; 
(E) 30%, 40%, 30%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 – Com o objetivo de se reduzir a mortalidade infantil em 
nosso país, as seguintes ações estratégicas devem ser 
implementadas: a melhoria do acesso e da qualidade da 
assistência ao pré-natal, ao parto e ao RN, ações de promoção 
do Aleitamento Materno, tais como: Rede Amamenta Brasil, 
Iniciativa Hospital Amigo da Criança, Método Canguru, 
Bancos de Leite Humano e vigilância dos óbitos maternos e 
infantis. 
(Fonte: Orientações acerca dos Indicadores de Monitoramento – 
Avaliação do pacto pela saúde nos componentes Pela Vida e de Gestão para o 
Biênio 2010-2011 – MS) 
 
A Taxa de Mortalidade Infantil é um indicador importante para 
este fim. A meta para 2011 é reduzi-la em 3%. Seus dois 
componentes são a Taxa de Mortalidade Neonatal e a Taxa de 
Mortalidade Pós-neonatal, definidas como: 
 
Taxa de Mortalidade Neonatal: Número de óbitos de menores 
de _______ dias por mil nascidos vivos na população residente 
em determinado espaço geográfico no ano considerado. 
Taxa de Mortalidade Pós-neonatal: Número de óbitos de 
______ dias de vida completos por mil nascidos vivos na 
população residente em determinado espaço geográfico no ano 
considerado. 
 
Completam corretamente as lacunas, respectivamente: 
 
(A) 21 / 21 a 364; 
(B) 28 / 28 a 364; 
(C) 35 / 35 a 364; 
(D) 42 / 42 a 364; 
(E) 56 / 56 a 364. 
 
 
28 – Dentre as prioridades do Pacto pela Vida, a primeira diz 
respeito à saúde do idoso. O objetivo, no caso, é promover a 
formação e educação permanente dos profissionais de saúde do 
SUS na área de saúde da pessoa idosa. O indicador usado para 
monitorar essa prioridade é a taxa de internação hospitalar em 
pessoas idosas por: 
 
(A) fratura de fêmur; 
(B) pneumonia; 
(C) ateroesclerose; 
(D) senilidade; 
(E) artrose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29 - A Atenção Primária à Saúde pode ser definida como um 
conjunto de: 
 
(A) ações que propiciam o conhecimento e a detecção de 
mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do 
meio ambiente que interferem na saúde humana, com a 
finalidade de identificar as medidas de prevenção e 
controle dos fatores de risco ambientais relacionados às 
doenças ou a outros agravos à saúde; 
(B) intervenções individuais, coletivas e ambientais 
responsáveis pela atuação sobre os determinantes sociais 
da saúde; 
(C) ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que 
abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de 
agravos, danos e riscos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação e a manutenção da saúde, tendo a estratégia de 
Saúde da Família como prioridade para sua organização; 
(D) ações que visam à redução da morbimortalidade da 
população trabalhadora, por meio da integração de ações 
que intervenham nos agravos e seus determinantes 
decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processo 
produtivos; 
(E) ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à 
saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do 
meio ambiente, da produção e circulação de bens e da 
prestação de serviços do interesse da saúde. 
 
 
30 – A Rede de Atenção Psicossocial brasileira está em 
expansão. O indicador da cobertura em saúde mental, medido 
pelo número de CAPS / 100.000 habitantes (×100), que era de 
cerca de 20% em 2002 é, atualmente, de cerca de: 
 
(A) 25%; 
(B) 30%; 
(C) 40%; 
(D) 60%; 
(E) 100%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
 
31 – O exame a seguir mais indicado em caso de tosse aguda é: 
 
(A) pesquisa de BAAR; 
(B) hemograma; 
(C) radiografia do tórax; 
(D) espirometria; 
(E) tomografia do tórax. 
 
 
32 – Sugere mais fortemente infarto agudo do miocárdio 
quando a dor se irradia para: 
 
(A) braço esquerdo; 
(B) ombro direito; 
(C) face; 
(D) ambos os braços;(E) abdome. 
 
 
33 – Lesão vesicular aguda sugere: 
 
(A) herpes zoster; 
(B) candidíase; 
(C) escabiose; 
(D) sífilis; 
(E) sarampo. 
 
 
34 – O contraceptivo oral pode ser inibido com o uso 
concomitante de: 
 
(A) isoniazisa; 
(B) rifampicina; 
(C) pirozamida; 
(D) etambutol; 
(E) estreptomicina. 
 
 
35 – Em paciente de risco, a embolia pulmonar é sugerida mais 
fortemente por: 
 
(A) palpitação; 
(B) hemoptise; 
(C) tosse; 
(D) dor na panturrilha; 
(E) dispneia. 
 
 
36 – Ginecomastia pode ser complicação do tratamento da 
hipertensão arterial quando se usa: 
 
(A) furosemida; 
(B) ácido etacrínico; 
(C) clortolidona; 
(D) metalazona; 
(E) amiloride. 
 
 
 
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37 – Síndrome sugestiva de Lupus Eritematoso Sistêmico pode 
aparecer durante o uso de: 
 
(A) bromazepam; 
(B) captopril; 
(C) aspirina; 
(D) digital; 
(E) haloperidol. 
 
 
38 – Anemia por deficiência de ferro pode ser sugerida quando 
o valor em mcg/L da ferritina for menor que: 
 
(A) 30; 
(B) 40; 
(C) 50; 
(D) 60; 
(E) 70. 
 
 
39 – Pode ser complicação mais comum do uso de trimetropim 
sulfametoxazole: 
 
(A) anemia hemolítica; 
(B) hipoglicemia; 
(C) neurite óptica; 
(D) síndrome de Stevens-Johnson; 
(E) pancreatite aguda. 
 
 
40 – É sugestivo de intoxicação por muscarina após ingestão de 
cogumelo: 
 
(A) miose; 
(B) taquicardia; 
(C) insufiência hepática; 
(D) alucinação; 
(E) hemólise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 – De acordo com as normas regulamentadoras para 
aerodispersoides fibrogênicos, devem ser pedidos os seguintes 
exames com as respectivas periodicidades: 
 
(A) telerradiografia de tórax nas incidências póstero-anterior e 
perfil no admissional e semestral; 
(B) telerradiografia de tórax na incidência póstero-anterior e 
espirometria no admissional e anual; 
(C) telerradiografia de tórax na incidência póstero-anterior e 
perfil no admissional e anual e espirometria no 
admissional e bienal; 
(D) telerradiografia de tórax na incidência póstero-anterior no 
admissional e anual e espirometria no admissional e 
bienal; 
(E) telerradiografia de tórax na incidência póstero-anterior no 
admissional e semestral e espirometria no admissional e 
semestral. 
 
 
42 – A exposição ocupacional crônica a tetracloreto de carbono 
pode ocasionar: 
 
(A) neurite tóxica; 
(B) glomerulonefrite intersticial; 
(C) fibrose hepática; 
(D) anemia microcítica; 
(E) miocardiopatia hipertrófica. 
 
 
43 – Angiosarcoma hepático é um câncer associado com a 
exposição ocupacional a: 
 
(A) tolueno; 
(B) etanol; 
(C) dissulfeto de Carbono; 
(D) cloreto de Vinila; 
(E) benzene. 
 
 
44 – Com relação à silicose NÃO é correto afirmar que: 
 
(A) é a principal causa de invalidez entre as doenças 
respiratórias ocupacionais no Brasil; 
(B) existe boa correlação entre a imagem e a função pulmonar; 
(C) a forma crônica é a apresentação mais comum; 
(D) os trabalhadores da indústria de sabão abrasivo tem mais 
probabilidade de apresentar a forma aguda; 
(E) pode estar associada com a ocorrência de tuberculose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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45 – É considerada doença do trabalho: 
 
(A) a doença degenerativa; 
(B) a que é inerente ao grupo etário; 
(C) a doença endêmica adquirida por habitantes de região em 
que ela se desenvolva; 
(D) a que é inerente à condição do ambiente; 
(E) a que produz incapacidade laborativa. 
 
 
46 – Paciente masculino, pardo, 38 anos, natural de 
Bonsucesso (Nova Friburgo, Rio de Janeiro), fazendeiro (gado 
leiteiro) trabalhando com fabricação de queijo. Evoluindo há 1 
ano com episódios cada vez mais frequentes de fadiga, perda 
de peso (5 quilos), tosse inicialmente seca, agora mucoide, 
dispneia aos médios esforços e chiado de peito. Refere alguns 
episódios febris no início do ano. Exame físico revela, à 
ausculta pulmonar, estertores subcrepitantes em terço médio e 
raros sibilos. Tomografia computadorizada de tórax revela 
vidro despolido e “air trapping” em terços médios. O fator de 
risco ambiental e o agravo à saúde são: 
 
(A) risco: biológico e agravo à saúde: doença do trabalho; 
(B) risco: químico e agravo à saúde: acidente de trabalho; 
(C) risco: biológico e agravo à saúde: doença profissional; 
(D) risco: químico e agravo à saúde: doença prevalente; 
(E) risco: químico e agravo à saúde: doença profissional. 
 
 
47 – A biotransformação do tolueno envolve a produção do 
metabólito intermediário benzaldeído. O benzaldeído é, então, 
metabolizado a ácido benzóico, o qual se conjuga com a glicina 
e forma o ácido hipúrico. Dessa forma, a determinação de 
ácido hipúrico na urina é um indicador biológico de exposição 
ao tolueno. Nessa situação, ácido hipúrico é um indicador: 
 
(A) biológico de dose interna; 
(B) biológico de efeito; 
(C) de susceptibilidade; 
(D) pré -clínico; 
(E) clínico. 
 
 
48 – Em relação às dermatoses ocupacionais é correto 
afirmar que: 
 
(A) para o seu diagnóstico é imprescindível a realização de um 
teste epicutâneo cujo resultado seja positivo; 
(B) a maioria dos casos é decorrente da exposição a agentes 
químicos e a substâncias orgânicas e inorgânicas; 
(C) a maioria dos casos é do tipo sensibilizante; 
(D) as queimaduras pela exposição ao sol nunca podem ser 
consideradas como dermatoses ocupacionais; 
(E) o agravamento de uma dermatose preexistente pela 
exposição a um agente do ambiente de trabalho não se 
constitui uma dermatose ocupacional. 
 
 
 
 
 
 
49 – Em relação às manifestações clínicas causadas pela 
intoxicação por organofosforado é correto afirmar que: 
 
(A) a inibição da acetilcolinesterase é responsável pelas crise 
colinérgica aguda, síndrome intermediária e neuropatia 
tardia desencadeada pelo organofosforado; 
(B) o tratamento com atropina na crise colinérgica aguda 
impede a progressão para neuropatia tardia desencadeada 
pelo organofosforado; 
(C) o acometimento sensitivo-motor da neuropatia tardia 
desencadeada pelo organofosforado se inicia pelos 
membros inferiores; 
(D) os efeitos identificados são: alteração bioquímica, 
alteração fisiológica e alteração neurológica; 
(E) sintomas subjetivos e alterações comportamentais não 
estão associadas à intoxicação por organofosforados. 
 
 
50 – Trabalhador de reforma de bateria elétrica evolui com 
polineuropatia motora apresentando queda de punho ao exame. 
O fator de risco ambiental, o agente e o tipo de agravo à saúde 
são respectivamente: 
 
(A) risco mecânico, mercúrio elementar, doença profissional; 
(B) risco químico, solvente, doença ocupacional; 
(C) risco químico, chumbo, doença do trabalho; 
(D) risco físico, dissulfeto de carbono, acidente de trabalho; 
(E) risco ergonômico, movimento repetitivo, doença do 
trabalho. 
 
 
51 – Trabalhador de indústria naval evoluindo com dificuldade 
para se concentrar e para entender conversação. Faz uso de 
protetor auricular durante a jornada de trabalho. Nível de 
pressão sonora ambiental de 90dB. Audiometria revela perda 
auditiva em ambas orelhas de 45dB nas frequências 3 e 4 Khz. 
O fator de risco ambiental, o tipo e nível de perda auditiva e o 
tipo de agravo à saúde são: 
 
(A) risco físico, neurosensorial, moderado e doença do 
trabalho; 
(B) risco químico, misto, moderado e acidente de trabalho; 
(C) risco físico, condutivo e neurosensorial, leve e doença 
profissional; 
(D) risco químico, condutivo, leve e doença ocupacional; 
(E) risco químico, neurosensorial, grave e doença profissional.52 – O grupo de doenças mais frequentemente relacionadas ao 
trabalho no Brasil é: 
 
(A) PAINPSE; 
(B) DORT; 
(C) pneumoconiose; 
(D) intoxicação por agrotóxico; 
(E) dermatose ocupacional. 
 
 
 
 
 
 
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53 – Paciente de 40 anos trabalha há 5 anos no setor 
administrativo de empresa de seguros na função de digitadora. 
Está grávida de 4 meses. Vem evoluindo com parestesia em 
palmas das mãos e choques em segundo e terceiro 
quirodáctilos. Ao exame físico apresenta Tinnel positivo nos 
tendões flexores dos dedos e Phalen sensibilizado positivo 
bilateral. Nega outras patologias. Faz uso de acido fólico. O 
fator de risco ambiental, a patologia e o tipo de agravo á saúde 
são: 
 
(A) físico, síndrome do túnel do carpo, não é agravo à saúde, 
mas é DORT; 
(B) físico, tenossinovite dos flexores do punho, não é agravo à 
saúde, mas é DORT; 
(C) ergonômico, tenossinovite dos flexores do punho, doença 
do trabalho – DORT; 
(D) ergonômico, síndrome do túnel do carpo, doença do 
trabalho – DORT; 
(E) ergonômico, tenossinovite dos flexores do punho, doença 
profissional – DORT. 
 
 
54 – Dos sintomas a seguir, o que NÃO é característico de 
DORT é a: 
 
(A) diminuição da força muscular; 
(B) parestesia em mãos; 
(C) redução da destreza manual; 
(D) cervicalgia; 
(E) lombalgia. 
 
 
55 – Em relação às Normas Regulamentadoras é correto 
afirmar que: 
 
(A) o psicólogo do trabalho é um dos profissionais que fazem 
parte do Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT); 
(B) toda empresa. seja ela pública ou privada. é obrigada a ter 
um SESMT; 
(C) os quatro tipos de avaliação do Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) são a 
admissional, a periódica, a mudança de função e a 
demissional; 
(D) fazem parte dos exames das avaliações do PCMSO: 
anamneses clínica e ocupacional, exames físico e mental e 
exames complementares de acordo com os riscos 
ambientais; 
(E) o Programa de Prevenção de riscos ambientais avalia os 
seguintes riscos: físicos, químicos, biológicos, acidentários 
e ergonômicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 – Das situações a seguir, assinale aquela na qual NÃO se 
emite a comunicação de acidente de trabalho (CAT). 
 
(A) médico residente, ao se dirigir ao Hospital Universitário, 
sofre acidente de trânsito e sofre lesão de ligamento 
cruzado posterior de joelho esquerdo; 
(B) professor de curso de inglês (regido pela CLT), ao se 
dirigir à sala de aula, escorrega no corredor e sofre 
escoriação em cotovelo direito; 
(C) funcionário público federal (estatutário), na volta da hora 
de almoço no Campus, é mordido na perna por cachorro; 
(D) médico autônomo, ao realizar procedimento (pequena 
cirurgia) em seu consultório, sofre acidente perfuro-
cortante em 3º quirodáctilo direito com agulha de 
anestesia; 
(E) médico (carteira assinada) da emergência de grande 
hospital particular, ao realizar sutura em paciente sofre 
lesão perfuro-cortante em 3º quirodáctilo direito com 
agulha de anestesia. 
 
 
57 – A síndrome de Itai-Itai, caracterizada por deformidade 
óssea e lesão renal crônica, refere-se à exposição e intoxicação 
por: 
 
(A) Cádmio; 
(B) Chumbo; 
(C) Mercúrio; 
(D) Cobre; 
(E) Cromo. 
 
 
58 – A exposição ao chumbo admite monitoramento biológico 
tanto por indicador biológico de dose interna quanto por 
indicador biológico de efeito. Os indicadores respectivos são: 
 
(A) ácido delta-aminolevulínico na urina e zincoprotoporfirina 
no sangue; 
(B) zincoprotoporfirina no sangue e ácido delta-
aminolevulínico na urina; 
(C) chumbo no sangue e ácido delta-aminolevulínico na urina; 
(D) chumbo no sangue e chumbo no cabelo; 
(E) ácido delta-aminolevulínico na urina e chumbo no cabelo. 
 
 
59 – As duas estratégias de monitoramento de caráter 
preventivo são: 
 
(A) o ambiental e o clínico; 
(B) o biológico e o pré-clínico; 
(C) o biológico e o clínico; 
(D) o ambiental e o pré-clínico; 
(E) o ambiental e o biológico. 
 
 
60 – O(s) indicador(es) biológico(s) a seguir que ainda não 
está(ão) regulamentado(s) e disponível(is) para a medicina do 
trabalho é(são): 
 
(A) o biológico de dose interna, apenas; 
(B) o biológico de efeito, apenas; 
(C) o biológico de susceptibilidade, apenas; 
(D) o biológico de dose interna e o biológico de 
susceptibilidade; 
(E) o biológico de efeito e o biológico de susceptibilidade. 
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