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U M C U R S O O R I G I N A L G A B R I E L D E C A R V A L H O
A P O S T I L A M Ó D U L O 3
M Ó D U L O 3
Este material foi elaborado por Gabriel de Carvalho e é licenciado por Creative Commons Atribuição-Não-Comercial-Sem-Derivações.
Licença Internacional 4.0. Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização
prévia e expressa do autor (artigo 29). © GABRIEL DE CARVALHO – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
APOSTILA 3 EXAMES 2.0
AULA 9 - AVALIAÇÃO HORMONAL: SINAIS E SINTOMAS, SORO, URINA, SALIVA
Avaliação Hormonal aparece no ponto de comunicação da Matriz da Nutrição funcional pois 
considera a função de todos os mensageiros orgânicos. Todas as reações bioquímicas endógenas 
são coordenadas pela ação de hormônios e neurotransmissores, que precisam estar em perfeito 
equilíbrio para manutenção da homeostase orgânica. Diversos fatores podem perturbar a ação de 
mensageiros, como a alimentação, estresse físico e emocional e o excessivo contato com toxinas 
ambientais que atuam como disruptores endócrinos. 
Mudanças no comportamento, apetite ou diversas outras desordens físicas e emocionais podem ser 
decorrentes de alterações hormonais que causam desequilíbrio no corpo humano e podem impactar 
a saúde física e mental. 
Isso porque a relação entre hormônios e a saúde é extremamente próxima, sendo importante dar 
uma atenção especial aos hormônios para garantir bem-estar e qualidade de vida.
• O que são hormônios e qual sua importância?
Hormônios são substâncias químicas produzidas por glândulas do sistema endócrino. Ao serem 
produzidos, são liberados na corrente sanguínea e percorrem o corpo até encontrar as células-alvo 
sobre as quais irão agir. Por meio de receptores, se acoplam nessas células e iniciam suas funções.
M Ó D U L O 3
Este material foi elaborado por Gabriel de Carvalho e é licenciado por Creative Commons Atribuição-Não-Comercial-Sem-Derivações.
Licença Internacional 4.0. Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização
prévia e expressa do autor (artigo 29). © GABRIEL DE CARVALHO – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
Os hormônios promovem ações reguladoras para diversas funções corporais e são de extrema 
importância para o controle e bom funcionamento do corpo humano. Para citar apenas algumas das 
funções dos hormônios, eles são responsáveis pelo nosso crescimento, por zelar pelo nosso sono, 
por fazer nosso sistema reprodutor trabalhar, metabolizar os alimentos e etc.
As atividades do sistema endócrino são controladas por mecanismos denominados de feedback 
(retroalimentação). O feedback pode ser negativo ou positivo. O feedback negativo é o mais comum 
no organismo e tem como objetivo limitar os excessos no corpo. Isso quer dizer que, se um hormônio 
estiver em excesso, sua produção será interrompida; caso contrário, sua síntese será estimulada. 
Isso faz com que os hormônios permaneçam em níveis adequados.
O feedback positivo, por sua vez, é bem menos frequente e se caracteriza por possuir um estímulo 
inicial que causa cada vez mais estimulação do mesmo tipo. Isso quer dizer que o estímulo provocará 
cada vez mais produção de dado hormônio. Enquanto o feedback negativo restaura a homeostase, o 
positivo estimula as alterações.
• Quais são os principais hormônios do corpo humano?
Cada hormônio é produzido por uma glândula diferente e desempenham uma função específica em 
nosso organismo. Confira os principais hormônios e suas funções para o corpo humano, mas não 
esqueça que temos muitos outros:
• Hormônio do crescimento (GH): produzido pela hipófise – e 
como o próprio nome diz – é responsável pelo crescimento 
do nosso corpo à medida que promove o desenvolvimento 
da massa muscular e do alongamento dos ossos.
• Antidiurético (ADH): com atuação nos rins, sua ação está 
relacionada ao controle da excreção de água no corpo, 
controlando a pressão sanguínea e o volume de urina 
armazenado na bexiga. 
• Tiroxina (T4): produzido pela tireoide, o T4 atua em conjunto 
com a tri-iodotironina (T3) e desempenha importantes 
funções, como regulação do metabolismo e batimentos 
cardíacos, desenvolvimento e crescimento do corpo, além da 
manutenção do peso corporal.
M Ó D U L O 3
Este material foi elaborado por Gabriel de Carvalho e é licenciado por Creative Commons Atribuição-Não-Comercial-Sem-Derivações.
Licença Internacional 4.0. Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização
prévia e expressa do autor (artigo 29). © GABRIEL DE CARVALHO – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
• Adrenalina: a adrenalina atua no sistema nervoso com a 
finalidade de preparar nosso corpo para momentos de tensão 
e estresse.
• Insulina: produzida 
pelo pâncreas, 
a insulina é 
responsável por 
controlar a taxa de 
glicemia no sangue, 
aumentando a 
captação de glicose 
pelas células e 
inibindo a utilização de ácidos graxos. 
• Paratormônio (PTH): é produzido pelas glândulas 
paratireoides, sendo responsável por regular a quantidade 
de cálcio no sangue. Este hormônio atua em conjunto 
com a calcitonina, que ajuda a reduzir o cálcio do 
sangue e estimular a glândula paratiroide para liberar 
o paratormônio e incitar a liberação de cálcio dos ossos 
para o sangue.
• Progesterona: é o hormônio sexual da mulher e 
possui relação direta com a menstruação, fecundação, 
transporte e implantação do óvulo fertilizado, além de 
preparar o corpo para receber uma gestação.
• Testosterona: presente em homens e 
mulheres, a testosterona é responsável pelo 
desenvolvimento de características como voz 
grossa, crescimento de pelos, músculos, além 
das características sexuais dos homens. 
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• Noradrenalina: hormônio produzido na medula adrenal. A sua função é estimular o sistema 
nervoso simpático. 
• Dopamina: hormônio produzido no hipotálamo. É um neurotransmissor que age no sistema 
nervoso central. É ele o responsável pelas sensações de prazer e de motivação. 
• Melatonina: quem produz esse hormônio é a glândula pineal, e ele serve para regular os ritmos do 
nosso corpo, em especial o sono. Efeito: provoca sonolência e tem ação antioxidante. 
• Serotonina: outro neurotransmissor que age na comunicação entre neurônios. Ele também atua 
na regulação do sono, da atividade sexual, no ritmo circadiano e na regulação do apetite. Efeito: 
controla apetite, vontade e sono. 
• Glucagon: produzido pelo pâncreas, e que age equilibrando a taxa de glicose no sangue. A sua ação 
acontece através da ativação de uma enzima chamada fosforilase, ou seja, no momento em que as 
moléculas de glicogênio do nosso fígado se transformam em moléculas de glicose. A ação que o 
glucagon exerce é o que evita o que chamamos de hipoglicemia, ou a queda na taxa de açúcar no 
sangue.
• Cortisol: hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins. 
A função do cortisol é ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir 
para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim 
como a pressão arterial.
• Globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG): é uma glicoproteína que se liga aos hormônios 
sexuais, especificamente a testosterona e o estradiol. Estes dois hormônios circulam na corrente 
sanguínea ligados principalmente à SHBG e em algum grau à albumina. Em resumo, a SHBG une-se 
a hormônios sexuais específicos, removendo-os da circulação direta no corpo
• Estrogênio: produzido pelos ovários femininos. Ele é 
responsável pelo desenvolvimento das características 
sexuais nas mulheres,como crescimentos dos seios, pelos 
pubianos, dentre outros.
A produção deste hormônio pelo organismo varia de 
acordo com a idade da mulher. Na puberdade, o estrogênio 
desempenha importante função no ciclo menstrual. 
Durante a gestação sua produção é aumentada, pois ele 
prepara o corpo para o parto.
• Prolactina: é o hormônio produzido nas glândulas mamárias 
femininas. Ele é responsável pela produção do leite para 
alimentar o bebê e, por isso, durante a gestação as mamas ficam 
cheias de leite a fim de assegurar a nutrição do recém-nascido.
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• Quais os sintomas das alterações hormonais?
As ações hormonais ocorrem de forma tão natural que a alteração em algum hormônio só é 
perceptível em caso de disfunções ou doenças que afetam a ação da glândula. 
Disruptores endócrinos como o fitalato, bisfenol A e perfluoralquilas inibem a síntese ótima 
hormonal.
Os sintomas desses desequilíbrios variam de acordo com o hormônio afetado, além de apresentarem 
diferentes alterações em homens e mulheres, sobretudo em relação aos hormônios sexuais.
Apesar de causarem diferentes sintomas no corpo humano, devido à alteração em hormônios 
específicos que acometem cada paciente, existem algumas alterações hormonais que são mais 
comuns e causam sintomas bastante conhecidos. Dentre eles, podemos citar:
• perda de peso;
• sonolência excessiva;
• irregularidade menstrual;
• perda de libido;
• estresse;
• calor excessivo;
• depressão e ansiedade;
• disfunção erétil;
• retenção de líquido.
• Meios de avaliação Laboratorial (essa aula é muito rica de informações, veja o conteúdo completo na vídeo-aula):
• Soro: avalia se corpo produz ou não produz. Usado para hormônios tireoidianos, insulina, IGF-1, 
prolactina, cortisol, SHBG. Não utilizado na fase lútea, para avaliar o ritmo circadiano hormonal, 
para monitorizar reposição hormonal.
• Urina: avalia detoxificação, vias metabólicas que estão seguindo. Utilizado para monitorizar a 
reposição hormonal, avaliar perfis hormonais anabólicos ou catabólicos
• Saliva: avalia a fração livre o quanto está realmente chegando nas células. Usado para avaliar o 
ritmo circadiano hormonal (cortisol, melatonina), ovulação, fase lútea, monitorar reposição com gel 
transdérmico e alterações no ciclo menstrual.
• Consequências de alterações de hormônios femininos 
• Falta de estradiol: osteoporose, ansiedade, depressão, calourões, dores articulares e musculares, 
ressecamento vaginal, anovulação, problemas de memória, baixa libido, perda de gordura na mama 
e quadril, suor noturno, infecções urinárias, perda de colágeno, rugas. 
• Falta de progesterona e predominância estrogênica: cistos mamários, sensibilidade mamária, 
insônia, ansiedade, desejo por doces, adenomiose, endometriose, fluxo menstrual intenso, cefaleia, 
infertilidade, gordura na mama e quadril.
• Consequências de alterações de SHBG
• SHBG alto: estresse oxidativo, dano hepático, falta de GH, hipertireoidismo, anticoncepcionais, 
disfunção adrenal, magreza.
• SHBG baixo: resistência à insulina, hipotireoidismo, glicocorticoides, estresse, obesidade, dano 
hepático, vitamina D baixa.
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• Consequências de alterações de Testosterona
• No organismo, encontrasse: 1 a 4 % livre, 40 a 50% ligado a albumina e 46 a 69% ligado a SHBG.
• Testosterona está relacionado a libido, força muscular, cognição, captação de glicose, saúde 
tireoidiana e crescimento.
• A melhor forma de reposição quando indicada pelo médico é na forma bioidêntica.
• A testosterona é convertida em di-hidrotestosterona (DHT) pela enzima 5 alfa redutase e 
convertida em estradiol pela enzima aromatase.
• Na resistência à insulina, a 5 alfa redutase está aumentada e gera aumento de DHT. O hormônio 
DHT é uma substância presente naturalmente no nosso organismo que desempenha funções 
importantes para o desenvolvimento hormonal, principalmente nos homens. Porém, quando em 
excesso, o DHT pode ser prejudicial para a saúde.
• No excesso de adiposidade, inflamação, abuso de álcool, estresse e resistência à insulina temos 
expressão elevada de aromatase, aumentando conversão de testosterona em estradiol;
• Hipogonadismo: testosterona baixa com LH e FSH normal ou baixo.
• Consequências de alterações de Cortisol
• No organismo, encontrasse: 5 a 7% livre, 80 a 90% ligado a globulina ligadora do cortisol (CBG), 5 a 
10% ligado a albumina.
• Uso de anticoncepcionais e gestação (estrógenos) aumentam CBG, globulina ligadora de tiroxina 
(TBG) e SHBG.
• Hiperinsulinenismo, fome e doença hepática reduzem CBG.
• Avaliação de urina 24 horas: mostra a produção diária total. Avalia Síndrome de Cushing ou Doença 
de Addisson.
• Avaliação salivar: mostra fração livre, mostra o ritmo circadiano do cortisol.
• Avaliação no soro: mostra apenas de organismo produz ou não.
Tabela das Prioridades na avaliação hormonal
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Tabela das Prioridades X Manejo de alterações hormonais
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• Remover plastificantes, trocar panelas, maquiagens biológicas, pastas dentais sem flúor, filtro de 
água, alimentos orgânicos, higiene dos alimentos;
• NAC, silimarina, extrato de alcachofra, tintura de coentro, silício, glicina, boldo, gengibre, 
curcumina, alecrim, brássicas, alho...;
• Repor micronutrientes conforme exames;
• Equilibrar dieta ômega 6: 3 mais chia, linhaça e peixes de mar, menos carnes vermelhas 
gordas, óleo de soja, milho...;
• Higiene do sono;
• Meditação;
• Reiki, terapias, oração, yoga;
• Exercício físico;
• Remover gatilhos da inflamação: alérgenos, AGES, ácidos graxos de cadeia longa, LPS, flagelinas, 
RNA viral, excesso de sódio, PRAL ácido, alta carga glicêmica;
• Sistema gastrointestinal ( 6R’s);
• Nutrientes para neurotransmissores e hormônios;
• Membranas: ômega 3, menos gordura saturada, oxidada e trans;
• Frequenciais e organoterápicos : glândulas, fígado, rins, intestino;
• Polifenóis;
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Insuficiência adrenal é uma síndrome endócrina como resultado da deficiência na produção de 
certos hormônios pelas adrenais, a saber:
• cortisol, hormônio glicocorticoide;
• aldosterona, hormônio mineralocorticoide;
• andrógenos, hormônios secretados em pequena quantidade pelas suprarrenais. 
• AS MANIFESTAÇÕES DA INSUFICIÊNCIAADRENAL PODEM SER DIVIDIDAS EM 
TRÊS SÍNDROMES CLÍNICAS: 
1- Insuficiência adrenal primária crônica (ou doença de Addison, nos casos extremos) - (ocorre 
por destruição ou disfunção do córtex adrenal) – a própria adrenal não responde aos estímulos da 
hipófise e do hipotálamo. Apenas nesse caso ocorre deficiência de mineralocorticoide. Geralmente, 
a adrenal produz bem os hormônios, o que geralmente ocorre é que ela produz em horários errados. 
ACTH normal ou aumentado
2- Crise adrenal (estado de Insuficiência adrenal aguda que ocorre em pacientes expostos a um 
estresse agudo como infecção, trauma, cirurgia ou desidratação intensa); Problema na hipófise. 
Exames: CRH alto e ACTH baixo e cortisol também abaixa. Mais frequente só que mais suave: ACTH 
sérico próximo do valor mínimo. Significa que hipófise não está atuando de forma adequada.
3- Insuficiência adrenal secundária, ocorre por deficiência na secreção hipofisária do principal fator 
trófico adrenal, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Menos comum! Existem aspectos clínicos 
variáveis a depender da etiologia específica apresentada dentro de cada síndrome.
• CORTISOL – O QUE É E COMO É PRODUZIDO?
O cortisol, também chamado de hormônio do estresse, é produzido na parte externa das glândulas 
suprarrenais, chamada de córtex adrenal. A principal função desse hormônio é responder aos 
diferentes estressores aos quais diariamente somos submetidos. Ou seja, para manter o equilíbrio, 
seus níveis devem permanecer elevados durante o dia – para que o corpo tenha energia, e durante a 
noite, devem baixar de forma substancial.
AULA 10 - DISFUNÇÃO ADRENAL: DIAGNÓSTICO CLÍNICO, LABORATORIAL E
TRATAMENTO DEFINITIVO
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Em síntese, quando o corpo é submetido a situações de estresse, é o cortisol que libera estímulos 
para que possamos reagir da melhor maneira às situações. Cortisol destrói o hipocampo e o DHEA 
protege. Cortisol alto à noite bloqueia a melatonina.
É produzido a partir do colesterol. O LDL doa o colesterol, a enzima Star, que o transporta para dentro 
da mitocôndria. Dentro da mitocôndria tem a enzima P450 que converte pregnolona. A pregnolona 
sai da mitocôndria para o reticulo endoplasmático, lá é convertida em progesterona e deoxycortisol, 
que volta para a mitocôndria e vira cortisol.
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• Fatores que geram disfunção adrenal: ambientais, estresse, alérgenos alimentares, mas de 24h em 
jejum, eletromagnetismo, gordura abdominal, parasitas... 
• Ações do cortisol:
• Aumento da glicemia e resistência à insulina.
• Degradação proteica e catabolismo ósseo e muscular.
• Reduz absorção de cálcio e aumenta sua eliminação.
• Aumento da permeabilidade intestinal.
• Obesidade central
• Ansiedade, depressão e insônia
• Alteração na expressão gênica
• Atrofia do timo e imunossupressão
• Hipotireoidismo
• Ativa o sistema renina- angiotensina-aldosterona à hipertensão
• Infertilidade 
• Sinais de Deficiência do cortisol
• Fadiga, fraqueza, hipotensão (passa mal no calor), hipotensão postural (levanta e enxerga tudo 
preto), eletrólitos desequilibrados, sódio sérico baixo (podem ocorrer desmaios), alto níveis de 
potássio e acidose metabólica, hipoglicemia, tontura, desmaio. 
• Só acorda com café, dificuldade em levantar da cama, desejo por alimentos salgados, anorexia, 
amenorréia, queda de libido, dor muscular e articular, intolerância ao estresse, sintomas pioram 
quando de pé. 
• Sinais de Excesso de cortisol
• Irritabilidade, distúrbio de sono, despertar na madrugada, sarcopenia, obesidade central - gordura 
abdominal, resistência à insulina, fome, compulsão por doce, tremores entre as refeições, cefaléia, 
infertilidade, pele oleosa, fragilidade capilar, hematomas devido a fragilidade dos capilares 
sanguíneos), HIPERTENSÃO.
Sintomas EM HORAS ESPECIFICAS: A adrenal segue o ritmo circadiano, então atenção para caso de 
sintomas que variam nos horários do dia: acorda cansado, cansa no final de tarde, pós estresse ou 
por ficar muito tempo em pé, melhora à noite... tem um ritmo cicardiano (alto em alguns horários e 
baixo em outros, estão invertidos, ficam acordadas à noite e sono de dia)
Exames: www.endotext.org/chapter/adrenal-insufficiency
Cortisol: A concentração de cortisol no organismo sofre variações durante o dia. Normalmente é alto 
de manhã e 8 ou 10x menor a noite. PESSOAS SAUDÁVEIS: acordam sem DESPERTADOR, acordam 
no mesmo horário independente se é final de semana, não precisa de nada externo para acordar. 
Deveríamos acordar no horário que o corpo PEDE e dormir CEDO!
Paciente pode ter uma produção alta e depois uma produção baixa, por isso chamamos de 
DISFUNÇÃO ADRENAL do ritmo circadiano ou seja, do ciclo biológico de 24h, que é responsável pelo 
horário de sono, temperatura, digestão, renovação das células e etc.
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 3 Sangue: verifica se o corpo produz ou não. Cortisol sérico sobe naturalmente a noite 4:00 às 8:00 e 
1 hora após acordar ele tem seu pico. Cortisol sérico não tem que ser 8h, só se acorda as 7h - Deve 
ser medido 1 hora após acordar onde deve ser o maior do dia. 
Quando está:RITMO CIRCADIANO DO CORTISOL
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 3 HIPERTENSÃO 
 3 HIPOTIREOIDISMO
 3 COLESTASE
 3 HIPOXIA 
 3 ALCAÇUZ - aumenta muito o cortisol
 3 VITAMINA D
 3 FORSKOLIN
 3 TORANJA
O que faz ter menos cortisol - TRANSFORMA CORTISOL EM CORTISONA (FORMA INATIVA DO 
CORTISOL)
 3 BOA SENSIBILIDADE À INSULINA
 3 MENOS INFLAMAÇÃO 
 3 HIPERTIREOIDISMO
 3 POUCO SÓDIO
 3 HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 
 3 ESTRADIOL
 3 CAFÉ (diminui cortisol e aumenta cortisona - ele aumenta energia por aumentar AMP cíclico 
através da cafeína, aumenta adrenalina no SNC, mas degrada o cortisol em cortisona e vai ter que 
fazer você produzir mais com o tempo)
 3 MUSCULAÇÃO SEM EXERCÍCIO AERÓBICO - melhora tônus, aumenta GH e reduz cortisol
 3 SONO MUITO RELAXANTE
 3 ROSIGLITAZONA - medicamento
 3 CETOCONAZOL – medicamento
• Aplicar Questionário de SAÚDE EMOCIONAL, se a soma for maior de 20 pontos, sugerir tratamento 
e orientação com psicólogo ou psicoterapeuta.
DHEA: DHEA Livre (salivar, portanto) que determina se há sintomas ou não. DHEA gera androsterona 
que gera estradiol e testosterona. Quanto maior a idade menor o DHEA. 
Falta de DHEA: cansaço não tem hora como o do cortisol, como por exemplo aquela pessoa que 
trabalha e chega ACABADA EM CASA (resistência aos receptores de glicocorticóides e/ou não 
consegue liberar cortisol)
SDHEA: prediz longevidade em homens, quanto menor o quartil de SDHEA maior mortalidade total e 
risco cardiovascular. 
SDHEA está na intersecção da fisiologia endócrina e vascular, metabolismo e função imune, todos 
conhecidos mecanismos envolvidos no envelhecimento. Ele também está relacionado com menor 
resistência à insulina, suprime os efeitos tóxicos do cortisol no sistema imunológico e no sistema 
neurológico. Fumo, envelhecimento e obesidade são determinantes para diminui-lo. Desejável = 
SDHEA sérico > 200 mcg-dl. SDHEA MELHOR NO QUARTIL SUPERIOR!
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• * SDHEA NO SORO não é livre, TEM QUE MEDIR SALIVAR!
• * Medir no sangue só mostra se produz ou não, mas não sabe quanto! 
• * Sintomas se relacionam só com hormônio livre!
• * CURVA DO DHEA SALIVAR: IDEAL. DHEA SALIVAR é diferente de SDHEA no sangue!
Relação cortisol/DHEA: Quanto maior a relação cortisol /DHEA menor o volume de hipocampo! 
Medir 3x no dia! Manhã, tarde e noite! Maior de manhã, menor a tarde e maior a noite a relação!
Relação cortisol: DHEA 2:1 até 3:1 Alto: estresse, catabolismo, resistência à insulina
Principais sintomas de deficiência de DHEA: Fadiga moderada que dura o dia todo, piora da memória, 
baixa resistência ao barulho, ansiedade, queda de libido, humor ruim, dores articulares.
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Como tratar disfunção adrenal?
Trate a causa: Comece eliminando a sobrecarga do sistema simpático! (pensar: o que está ativando a 
liberação do cortisol)
Hidrocortisona: o último que deve ser reposto, primeiro repõe T3. Tem que corrigir higiene do sono, 
adaptógenos, sol pela manhã, fontes de triptofano... para só depois REPOR HIDROCORTISONA e em 
muitos casos nunca necessitará reposição (na maioria)!
ESTRATÉGIAS PARA EQUILIBRAR A ADRENAL:
• Tratamento com estilo de vida para melhora da qualidade do sono e níveis de melatonina: 
Meditação; Exercício físico; Reiki; Yoga; Acupuntura; Massagem; Prática de gratidão; Sexo; Riso e 
humor; Exercícios respiratórios
• Sono suficiente e de qualidade, iniciando as 22h, sem usar telas 1h antes (os picos da melatonina 
são 20h, 22h, 00 am, 2h am, e 4am). 
O SONO E FUNDAMENTAL NA SAÚDE ADRENAL, POIS O INDIVÍDUO GASTA DURANTE O DIA, E 
REGENERA À NOITE! 
ACORDAR ENTRE 7-8h ONDE É O PICO DE CORTISOL.
Menor duração de sono é preditor de ganho de peso (para cada hora de sono a menos, aumenta 0,35 
kg o IMC) em adultos ou crianças, é também um fator de risco para resistência à insulina, diabetes e 
doenças cardiovasculares.
A falta de sono = inflamação isso porque a melatonina inibe a interleucina 6, interleucina 1 beta, a 
COX 2, a PC1 e TGF-beta, e aumenta o BDNF que regenera o cérebro. A melatonina inibe TNF-alfa, e o 
TNF-alfa inibe a produção de melatonina. 
• Alimentação adequada (carboidratos, fitoquímicos) - DESJEJUM com proteínas e carboidrato 
(carnes, ovos e leguminosas ou shake proteico) + CARBOIDRATO. Comer mais triptofano, Mg e B6 
no desjejum. 
• FAZER ATIVIDADE FÍSICA PELA MANHÃ. 
• REGRA: NÃO BEBER CAFÉ AO ACORDAR! Não é aconselhável consumo de café pela manhã, pois 
este é o horário que mais temos cortisol no corpo e o café o degrada. 
• Evitar cafeína, açúcar e álcool. 
• JANTAR: carboidrato de baixo índice glicêmico (sem excesso de proteína). Jantar 3h antes de 
dormir.
M Ó D U L O 3
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• ALIMENTOS RICOS EM TRIPTOFANO:
 Rotacionar ovos, queijo de búfala, carne, grão de bico, sementes oleaginosas , tofu. Ex: 3 ovos 
em um dia, outro 50g de queijo de búfala, no outro 50g de amêndoas, no outro shake de proteína 
vegana em pó!
 ATENÇÃO: PARA RECEBER TRIPTOFANO, PRECISA TRATAR O INTESTINO PRIMEIRO (porque se 
o intestino estiver inflamado, o triptofano será absorvido ali mesmo), TAMBÉM PRECISA TRATAR 
ALERGIAS ALIMENTARES, DISBIOSE E PARASITOSE ANTES!!
 POUCO CARBOIDRATO: para levar triptofano para barreira hematoencefálica e não competir com 
aminoácidos aromáticos
• LUZ - “Luz é o mais importante resetador do ritmo circadiano” - Exposição solar pela manhã. 
OLHAR PARA A LUZ AO DESPERTAR, OLHAR PARA O CÉU PELA MANHÃ por 5 minutos é muito 
importante para esses pacientes com disfunção adrenal. A luminosidade solar é até 1000x maior 
que ambientes fechados! NÃO USAR ÓCULOS ESCUROS PELA MANHÃ (só quando o sol for mais 
intenso, a partir das 10h da manhã) 
A EXPOSIÇÃO DA PELE AO SOL É MUITO IMPORTANTE, POIS A PELE INDICA TAMBÉM QUE HORAS 
SÃO PARA O ORGANISMO!! Tendo exposição solar, a pele diz que horas são! Mas tem que comer 
TRIPTOFANO DA DIETA para produção de 5HTP, melatonina e serotonina.
• USAR LUZ DE BAIXA TEMPERATURA à noite! Luz vermelha, âmbar ou óculos blue blocker à noite. 
A LUZ AZUL (iluminação eletrônica), retarda o início do sono, diminui a duração do sono, interfere 
com o ritmo circadiano natural dia e noite. Portanto, a luz azul noturna já é considerada um fator de 
estresse para o organismo, e um fator para câncer, obesidade e doença cardiovascular e síndrome 
metabólica. “Deveríamos evitar ou proibir a exposição a luzes durante o sono, pelo bem da nossa 
saúde e da qualidade de nosso sono”
• O que mais causa insônia, além da LUZ é o estresse (onde ocorre um aumento do cortisol, causando 
insônia). 
• Suplementação: fosfatidilserina, ômega 3, Melissa officinallis, magnésio, complexo B, PassifloraIncarnata, GABA, taurina, 5HTP.
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VITAMINAS DO COMPLEXO B ajudam a reduzir o ESTRESSE: B1, B3, B5, B6, B9, B12
PLANTAS ADAPTOGÊNICAS - mais conhecidas que ajudam a reduzir o ESTRESSE: Panax ginseng 
(coreano), Eleutherococcus senticosus (ginseng siberiano) e Whithania somnifera (ginseng indiano), 
Rhodiola rósea, Pfaffia paniculata. 
• Adaptógenos: não melhoram só adrenal, melhoram tudo!
• O efeito das plantas acontece no primeiro dia, em 30 min o paciente se sente melhor.
Estresse aumenta CRH que aumenta ACTH que aumenta adrenalina e cortisol. ADAPTÓGENO 
REDUZ! 
E se tiver BAIXO O CORTISOL ELE AUMENTA. 
Ex: se usa de manhã naquela pessoa sem energia que só acorda com café aumenta e se usa de 
madrugada que a pessoa acorda REDUZ!
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• POOL ADAPTOGÊNICO: 
Aumentar a dose pela manhã se houver necessidade. SEMPRE USO DE 2ª A 6ª COM PAUSA FINAL DE 
SEMANA PARA NÃO PERDER PODER DE INDUÇÃO DA PLANTA! Panax Ginseng pode aumentar dose 
por ser barato e assim reduzir outros adaptógenos! 
• BOM E BARATO
• NÃO FUNCIONA SOZINHO! TEM QUE TER COMPLEXO B, ZINCO...
• DETOXIFICA COM ERVAS ADAPTOGÊNICAS
• SUBLINGUAL: REDUZ CUSTO E USA DOSES MAIORES: VALE PARA ADAPTÓGENOS, 
AMINOÁCIDOS, VITAMINAS, PLANTAS... VAI DIRETO PARA O CÉREBRO> não passa pelo sistema 
digestivo ocorrendo perdas! Por isso dose baixa!
• Melatonina: usada em último caso - melhor médico prescrever. Tem que medir melatonina à noite 
ou cortisol à noite e, precisa diferenciar se tem dificuldade para pegar no sono ou de manter 
sono! SEMPRE SUBLINGUAL - NUNCA ACIMA DE 0,5 MG! MENOS É MAIS! Se usar doses altas por 
cápsulas será usada pelo TGI e vai sobrar pouco para o cérebro.
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• ARTRITE REUMATÓIDE
• Dor, deformação, edema, perda de função em pequenas articulações
• Risco aumentado: fumo, polimorfismos (HLA), vírus, bactérias, parasitas, estresse oxidativo, 
alergias e hipersensibilidades, aumento da permeabilidade intestinal
• Proteção: anticoncepcionais, amamentação, menarca precoce
• Antígeno à ativa linfócitos Th2 à ativa linfócitos B à citocinas e anticorpos Fator Reumatoide à 
formação de imunocomplexos (antígeno-anticorpo) à deposita-se nas articulações à ativação de 
granulócitos, fagócitos, sistema complemento e plaquetas causando dano tecidual ou obstruindo 
capilares, gerando isquemia.
• Exames: Fator Reumatóide e anticorpos anti-peptídeos cíclicos citrulinados.
• Exame complementares: VSG, PCR, C4, C3, IgG e complemento, vitaminas e minerais, perfil 
tireoidiano, hemograma, índex ômega, 25 OH D3.
• DOENÇA CELÍACA
• Avaliar anticorpos anti-transglutaminase IgA e, anticorpos anti-endomísio IgA
• Endoscopia para biópsia jejunal (segunda parte do duodeno): diagnóstico.
• Gera atrofia intestinal
• Caso tenha IgA total baixa medir anti-transglutaminase e anti-endomísio IgG
• Anticorpos anti-gliadina IgA avalia hipersensibilidade ao glúten ou ao trigo não celíaca
• Vinculada a polimorfismos: HLA-DQ2 e HLA-DQ8
• Exames complementares: teste de permeabilidade intestinal (lactulose-manitol), coprológico 
funcional, metais tóxicos, vitaminas e minerais, IgG e complemento.
• ESCLEROSE MÚLTIPLA
Patologia se vincula com:
• Anticorpos contra a mielina
• Deficiência de vitamina D.
• Hiperpermeabilidade intestinal
• Metais tóxicos
• Alergias e hipersensibilidades: principalmente glúten e lácteos
• Perfil de ácidos graxos: falta de ômega 3 e GLA
• GRAVES 
• Avaliar Trab e Anticorpos contra o receptor de TSH
• Vinculada a estresse oxidativo, alergias e hipersensibilidades, predisposição genética
• Gera redução de TSH, aumento de T4 e T3
• HASHIMOTO
• Avaliar anticorpos anti-TPO e anti tireoglobulina
• Ocorre aumento do TSH, redução do T4 e T3
• Fator de risco: estresse oxidativo, alergias e hipersensibilidades, aumento da permeabilidade 
intestinal, prolactina e estradiol elevados, níveis de baixos de cortisol, testosterona, DHEA e 
progesterona.
• Analisar vitamina D, zinco, selênio, manganês, cobre, metais tóxicos, teste de lactulose e manitol, 
coprológico funcional.
AULA 11 - AVALIAÇÃO LABORATORIAL NAS DOENÇAS AUTOIMUNES
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Antes de solicitar um exame para avaliar a saúde intestinal, primeiro devemos fazer uma 
anamnese bem detalhada, avaliando sinais e sintomas. Também podemos utilizar algumas 
ferramentas de avaliação como questionários de rastreamento metabólico, síndrome fúngica e de 
hiperpermeabilidade intestinal, além da Escala de Bristol.
Vamos verificar pontos abordados na vídeo-aula – não deixe de assistir aula completa
• Fermentação após refeição
TEMPO DE SENSAÇÃO DE FERMENTAÇÃO APÓS COMER?
30 a 60 min Hipocloridria com presença de azia, refluxo, 
eructação
60 a 120 min SIBO no Intestino Delgado
>120 min (2h) a 5h após comer Fermentação no Intestino grosso
• Relação unhas e saúde intestinal
ANÁLISE DA UNHA E INTESTINO
Unha quebradiça
Falta de cálcio, zinco, disbiose, má absorção, 
falta de ferro, biotina, silício, analisar 
hipotireoidismo
Unhas onduladas Disbiose e má absorção
• Microbioma intestinal 
Já o exame de microecologia é utilizado para investigar a qualidade e quantidade de 
microorganismos presentes na flora intestinal. Por exemplo, através desse exame é possível 
verificar um crescimento desordenado de Cândida (comum na Síndrome Fúngica e Candidíase) ou 
E. coli (bactéria comum em infecções urinárias) e, também, podemos avaliar o pH fecal que deve 
ser levemente alcalino.
O exame de coprocultura é mais utilizado para descobrir quais bactérias patogênicas em quadros 
de fezes diarréicas.
Já o sequenciamento genético microbiano é um teste mais moderno e menos acessível que auxilia 
na investigação do DNA de microorganismos presentes no intestino. 
AULA 12 - AVALIAÇÃO INTESTINAL
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Os principais marcadores são:
SAÚDE INTESTINAL
Classificação Ideal
Indice de Simpson Microbiota rica > 7 diversidade
Diversidade média 6 a 7
Microbiota pobre (mais infecções e risco 
de doenças e menor imunidade) 400 nº espécies
Razão Firmicutes / 
Bacteroidetes 0,7 - 1,0
Indice Firmicutes 
+ Bacteroidetes 85 - 95%
Akkermansia M.
Baixa: hiperpermeabilidade intestinal, 
alterações lipídicas e glicêmicas, estresse 
de retículo hepático,alteração hormonal.
Alta: hiperpermeabilidade intestinal, 
emagrecimento
2 a 5%
F. Prausnitzii. Baixa: inflamação e infecção 
Alta: autismo 5 a 12%
E. Coli Alta: infecções urinárias, respiratórias, 
doenças autoimunes, inflamação. + 20ppm de H2 Retirar frutose ou lactose
SIBO (10g de lactulose - medir a cada 15 min por 4h) 
ou (50g de glicose - medir a cada 15 min por 2h): +12 
ppm de H2, 120 min pós ingestão, após o basal.
Dieta Low FODMAPs, reduzir 
carboidratos, plantas e especiarias 
antimicrobianas.
Fermentação com lactulose 90 a 120 min
Fermentação com lactulose 120 min
Motilidade normal
Motilidade rápida
Motilidade lenta
Como é feito o exame - Consenso de Roma: 
• Jejum 
• Exalação base
• 50 g de glicose ou 10 g de lactulose 
• Medir a cada 15 minutos por 2h, para glicose 
• Medir a cada 15 minutos por 4h, para lactulose
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Utilidade dos exames
1- Teste hidrogênio (e metano ou H2S) exalado pós glicose: avaliação de SIBO.
2- Teste hidrogênio exalado pós lactulose: Estimativa do tempo trânsito oro-cecal e SIBO
3- Teste hidrogênio exalado pós lactose: Má absorção da lactose 
4- Teste hidrogênio exalado pós frutose: Má absorção da frutose. 
MARCADOR DE HIPERPERMEABILIDADE INTESTINAL
Citrulinemia: quanto mais células do intestino delgado temos maior a citrulina no plasma, pois 
citrulina vem do metabolismo da glutamina.
 hiperpermeabilidade intestinal
EXAME URINÁRIO DE 10 ML DE MANITOL E 10 ML DE LACTULOSE 
para identificação de hiperpermeabilidade Intestinal, inflamação e síndrome da má absorção
Manitol baixo na urina (deve ser absorvido por 
ser micromolécula) Má absorção intestinal e inflamação
Lactulose alta na urina (não deve ser absorvido 
pois deveria ir para o cólon) Hiperpermeabilidade intestinal
• Exame Coprológico Funcional 
Um exemplo acessível e eficiente para análise de inflamação intestinal e problemas digestivos é o 
coprológico funcional. Através desses exames conseguimos avaliar: 
COMPOSTO VALOR 
REFERÊNCIA SIGNIFICADO CLÍNICO
Elastase pancreática >201 Baixa: baixa secreção do pâncreas exócrino (baixa 
liberação de enzimas)
Proteína Eosinofílica 
X 3
Baixo: Hiperpermeabilidade intestinal, inflamação, 
falta de bactérias boas, resistência à insulina e 
aumento da fome. Falta de fibras e probióticos.
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Ácidos graxos de 
cadeia curta >14
Baixo: Hiperpermeabilidade intestinal, falta de fibras 
e fenólicos
Alto: aumento de lipogênese, distensão abdominal, 
excesso de fibras, SIBO
Ácido litocólico (LCA) 0,6 a 4
Alto: disbiose, aumento da permeabilidade intestinal 
e risco de câncer de cólon. 
Maior demanda por taurina e glicina.
Ácido deoxicólico 
(DCA) 0,6 a 6
Baixo: cálculos biliares, insuficiência hepática e biliar. 
Alto: aumento do risco de câncer e estresse oxidativo, 
excesso de gorduras.
Razão LCA-DCA 0,4 a 2 Risco de câncer de cólon
pH 5,8 a 7
Não pode ser nem muito ácido nem alcalino.
pH alcalino aumenta proliferação de bactérias 
patogênicas, risco de câncer de cólon.
Albuminas 
degradadas se tiver ++ ou +++
Inflamação, disbiose e hiperpermeabilidade 
intestinal, colón inflamado, colite, aumento de 
protobactérias.
Albuminas intactas +++ Manutenção da barreira intestinal, menos 
inflamação.
Amido 0
Se estiver presente indica: má mastigação, 
hipocloridria, ingestão de água na refeição, 
insuficiência pancreática
Fibras musculares 0 Se mal digeridas indicam: má mastigação, 
hipocloridria, insuficiência pancreática
Gotículas de gordura 0 Se presentes indicam: Insuficiência biliar, 
hipocloridria, insuficiência pancreática.
Ácidos orgânicos (14 a 18%)
Alto: má digestão de carboidratos, excesso de 
carboidratos, SIBO. 
Baixo: baixa diversidade microbiana, falta de fibras.
Amoníaco (2 a 4%) Alto: aumento de protobactérias, hipocloridria, 
excesso de proteínas.
Mucina + ou ++ ou +++
Se não tiver mostra redução da produção de muco, 
disbiose, inflamação intestinal, estresse, toxinas, falta 
de nutrientes para mucosa.
Cristais de ácidos 
graxos 0 Se presente mostra má digestão de gorduras, 
insuficiência biliar e pancreática
Alfa1 antitripsinaalergias e hipersensibilidades, estresse (mastocitose).
Flora iodófila Ausente Se presente indica disbiose, alta fermentação.
Cristais de oxalato de 
cálcio - Se presente indica hipocloridria.
Cristais de 
coproesterol 0 Se presente indica deficiência de lipases, retirada da 
vesícula.
Cristais de Charcot 
Leiden 0 Se presente indica alergias e hipersensibilidades 
mediadas por eosinófilos.
Leucócitos 0 Se presente indica inflamação intestinal, infecções.
Hemácias 0 Se presente indica inflamação intestinal.
Ovos 0 Se presente indica parasitoses.
Sangue Negativo Se presente indica inflamação intestinal, infecções.
IgA Secretora 51 a 204 mg-dl
Baixo: imunossupressão, estresse, atrofia do timo, 
falta de vitaminas A, C, D, zinco, butirato (fibras), 
infecções crônicas, vírus, fungos, estradiol alto. 
Alto: infecção aguda. 
Água 70 a 80 Baixo: desidratação.
Fosfato Amoníaco Ausente
Se presente indica cálculos renais e biliares, pielite 
crônica, cistite crônica, hipertrofia de próstata e 
retenção vesical. 
Bilirrubina Negativo
Se presente indica falta de ácido glicurônico, dano 
hepático, eritrofagocitose aumentada (inflamação e 
estresse oxidativo).
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