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APA DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO
Ana Paula é empregada da sociedade empresária Laticínios Leite Bom Ltda., na qual exerce a função de auxiliar de serviços gerais e recebe a importância correspondente a 1 salário-mínimo por mês. Desejando tornar-se microempreendedora individual para realizar venda de doces por conta própria, Ana Paula pediu demissão.
Ocorre que, durante o aviso prévio descobriu que estava gravida. Considerando a situação de fato e o que dispõe a CLT e a CF, Ana Paula teria direito estabilidade gestante e poderia continuar no emprego?
RESPOSTA:
Sim, Ana Paula teria direito à estabilidade gestante e poderia continuar no emprego, mesmo após ter pedido demissão. Ela tem base legal para a estabilidade de gestante
A Constituição Federal (art. 10, II, "b" do ADCT) garante estabilidade à empregada gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Isso significa que, independentemente do tipo de contrato, ela não pode ser demitida sem justa causa nesse período.
Além disso, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) também reforça essa proteção, impedindo a dispensa arbitrária ou sem justa causa da trabalhadora grávida.
Pedido de demissão e estabilidade
Mesmo que tenha pedido demissão, Ana Paula pode reconsiderar sua decisão e pleitear a reintegração ao emprego, pois a estabilidade gestante visa proteger o bebê e a mãe, e não apenas a vontade da empregada no momento do desligamento. Os tribunais trabalhistas já consolidaram o entendimento de que a estabilidade se sobrepõe ao pedido de demissão, especialmente quando a empregada comprova que desconhecia a gravidez ao pedir demissão.
O que ela pode fazer?
Comunicar a empresa sobre a gravidez e solicitar a reintegração ao trabalho.
Caso a empresa recuse, pode buscar seus direitos na Justiça do Trabalho, pedindo a reintegração ou, se já não for possível, a indenização correspondente ao período de estabilidade.
Conclusão
Ana Paula tem direito à estabilidade gestante e pode continuar no emprego, pois a proteção constitucional e trabalhista impede sua dispensa, mesmo que tenha pedido demissão antes de saber da gravidez. Caso a empresa não a reintegre, ela pode buscar a Justiça do Trabalho para garantir seus direitos.

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