Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS ARÉA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EXA 499- GEOMETRIA EUCLIDIANA II ESFERAS Bruna Lima Moreira Paula Carolyne Bomfim Oliveira Feira de Santana, 08 de Agosto de 2015 A atração pela forma esférica não é prerrogativa do homem moderno, pois desde a Antiguidade grega essa forma é considerada padrão de equilíbrio e perfeição. Segundo Aristóteles (384-322 a. C.): “O céu deve ser necessariamente esférico, pois a esfera sendo gerada pela rotação do círculo é, de todos os corpos, o mais perfeito.” Além do fascínio estético, a forma esférica permitiu grandes invenções e descobertas. O próprio Aristóteles foi um dos primeiros pensadores a defender a concepção esférica da Terra. Seus argumentos fundamentavam-se no fato de a sombra da Terra sobre a Lua ser circular em um eclipse lunar. DEFINIÇÃO A esfera pode ser definida como "um sólido geométrico formado por uma superfície curva contínua cujos pontos estão equidistantes de um outro fixo e interior chamado centro"; ou seja, é uma superfície fechada de tal forma que todos os pontos dela estão à mesma distância de seu centro, ou ainda, de qualquer ponto de vista de sua superfície, a distância ao centro é a mesma. A esfera pode ser obtida através do movimento de rotação de um semicírculo em torno de seu diâmetro. Chamamos de esfera de centro O e raio R o conjunto de pontos do espaço cuja distância ao centro é menor ou igual ao raio R. Considerando a rotação completa de um semicírculo em torno de um eixo e, a esfera é o sólido gerado por essa rotação. Assim, ela é limitada por uma superfície esférica e formada por todos os pontos pertencentes a essa superfície e ao seu interior. Considerando a definição anterior, temos que: o conjunto dos pontos do espaço cujas distâncias ao ponto O são menores que R é chamado de interior da esfera; o conjunto dos pontos do espaço cujas distâncias ao ponto O são iguais a R é chamado superfície esférica; o conjunto dos pontos do espaço cujas distâncias ao ponto O são maiores que R são chamados exterior da esfera. Concluímos então, que a esfera é maciça enquanto a superfície esférica é apenas a “casca” da esfera. Exemplo: levar a bolinha de gude, maciça. Bolinha de pingue- pongue, oca. POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE UM PLANO E UMA ESFERA Plano secante à esfera: Um plano α é secante a uma esfera se, e somente se, ambos têm em comum infinitos pontos. Esses infinitos pontos comuns formam um círculo chamado de secção plana da esfera. Se o plano secante passa pelo centro da esfera, a secção plana é chamada de círculo máximo da esfera. Sendo R a medida do raio da esfera, r a medida do raio de uma secção plana e d, com d>0, a distância do plano α ao centro O da esfera, temos, pelo teorema de Pitágoras: Plano tangente à esfera: Um plano α é tangente a uma esfera se, e somente se, ambos têm em comum um único ponto. O raio da esfera é perpendicular ao plano tangente no ponto de contato. Um plano α é exterior a uma esfera se, e somente se, não existe ponto comum a ambos. Plano exterior à esfera: VOLUME O volume da esfera de raio R é dado por: Acompanhe a demonstração no quadro! PARTES DA ESFERA Superfície Esférica: A superfície esférica de centro O e raio R é o conjunto de pontos do espaço cuja distância ao ponto O é igual ao raio R. Se considerarmos a rotação completa de uma semicircunferência em torno de seu diâmetro, a superfície esférica é o resultado dessa rotação. A área da superfície esférica é dada por: Zona esférica: É a parte da esfera gerada do seguinte modo: A área da zona esférica é dada por: Calota esférica: É a parte da esfera gerada do seguinte modo: A área da calota esférica é dada por: Fuso esférico: O fuso esférico é uma parte da superfície esférica que se obtém ao girar uma semi-circunferência de um ângulo em torno de seu eixo: A área do fuso esférico pode ser obtida por uma regra de três simples: Cunha esférica: Parte da esfera que se obtém ao girar um semicírculo em torno de seu eixo de um ângulo O volume da cunha pode ser obtido por uma regra de três simples: REFERÊNCIAS Geometria Espacial. Disponível em: < http://www.somatematica.com.br/emedio/espacial/espacial23.php> . Acesso em: 08 de agosto de 2015. PAIVA, M. Matemática Paiva. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2013. 302p
Compartilhar