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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 
 
 
 
 
 
 
CLAUDIA REGINA BRASILIO SILVA AMBROGI 
RA 0411534 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE PÚBLICA 
(UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO) 
 
 
 
 
 
TAUBATÉ -SP 
2024 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 
 
 
 
CLAUDIA REGINA BRASILIO SILVA AMBROGI 
RA 0411534 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE PÚBLICA 
(UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO) 
 
 
Relatório de estágio em Saúde Pública – UPA, 
apresentado a Universidade Paulista – UNIP, do 
curso de Nutrição. 
Orientador: Profa. Dra. Fabíola F. Nejar 
 
 
 
 
 
 
TAUBATÉ – SP 
2024 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 PRICÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS ....................................................................... 4 
3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .................................................................. 7 
3.1 ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................................ 7 
3.2 FUNCIONAMENTO ............................................................................................... 7 
3.3 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA .................................................................. 8 
3.4 ORGANOGRAMA DA INSTITUIÇÃO .................................................................... 9 
4 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM SAÚDE PÚBLICA ........................................ 9 
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................... 10 
5.1 ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DAS DCNT ATÉ 2025 ............................ 10 
5.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DA UPA SANTA HELENA ............................... 11 
6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO ................................... 12 
6.1 QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR (QFA) ................................... 12 
6.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DOS PACIENTES INTERNADOS ................ 14 
6.3 MURAL ................................................................................................................ 16 
6.4 PALESTRA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ............................................................ 17 
6.5 PARTICIPAÇÃO DE PALESTRA ......................................................................... 18 
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 21 
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 22
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é considerado um dos maiores e mais 
complexos sistemas de saúde pública do mundo. O sistema realiza do mais simples 
atendimento até o mais complexo, como cirurgias e transplante de órgãos, permitindo 
que toda a população brasileira tenha acesso integral e social, a atenção básica 
passou a ser um direito de todos os brasileiros em todas as fases da vida, a prevenção 
e promoção da saúde (MDS,2019). 
 
2. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 
Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Capítulo II. Dos Princípios e 
Diretrizes. Art. 7° As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados 
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são 
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição 
Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: 
I – Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de 
assistência; 
II – Integralidade de assistência entendida como um conjunto articulado e 
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos 
para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 
III – Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade 
física e moral; 
IV – Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de 
qualquer espécie; 
V – Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
 VI – Divulgação de informações quanto ao potencial dos erviços de saúde e 
sua utilização pelo usuário; 
5 
 
VII – Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a 
alocação de recursos e a orientação programática; 
VIII – Participação da comunidade; 
IX – Descentralização político-administrativa, com direção única em cada 
esfera do governo: 
a) Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) Regionalização e hierarquização de rede de serviços de saúde; 
X – Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e 
saneamento básico; 
XI – Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos 
da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios na prestação de 
serviços de assistência à saúde da população; 
XII - Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de 
assistência; e 
XIII – Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de 
maios para fins idênticos16. 
 
Políticas públicas são formadas a partir de um contexto de conflitos e 
necessidades de diferentes segmentos da sociedade, estas são as respostas 
governamentais a uma diversidade de problemas sociais17, porém, para que estas 
sejam aceitas, precisam ser relevantes e possuir magnitude significativa, a fim de que 
possam ganhar espaço na agenda de governo. 
Pode-se, então, definir política pública como o campo do conhecimento que 
busca, ao mesmo tempo, “colocar o governo em ação” e/ou analisar essa ação 
(variável independente) e, quando necessário, propor mudanças no rumo ou curso 
dessas ações (variável dependente).15 
Na atualidade essas políticas estão sendo implementadas de acordo com o 
modelo médico vigente por meio de “pacotes”, que contemplam as necessidades da 
6 
 
população de modo único, descaracterizando, assim, as peculiaridades de cada 
realidade da população.4 
As consequências da insegurança alimentar e nutricional da população, a 
exemplo da desnutrição e carências nutricionais específicas, recaem sobre o setor 
saúde e tem feito com que historicamente este setor tenha incorporado a 
responsabilidade de políticas e programas de alimentação e nutrição no Brasil. No 
entanto, a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional exige uma conjunção de 
políticas públicas, dentre as quais a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do 
SUS tem papel fundamental.3 
Um exemplo é o Programa Saúde da Família (PSF), hoje Estratégia Saúde da 
Família (ESF), que surgiu como forma de responder efetivamente aos princípios do 
Sistema Único de Saúde (SUS). Os profissionais envolvidos tanto na construção como 
na consolidação do sistema devem possuir previamente, habilidades para atuar na 
promoção da saúde, por meio do foco principal que é a prevenção de agravos à saúde 
da população e que respondam de forma satisfatória e adequada às problemáticas 
sociais e de saúde de toda uma população que recebe atendimento nos serviços de 
saúde.14 
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), aprovada em 10 de 
junho de 1999 6, com atualização instituída, a partir de processo participativo, e 
publicada em 2011 7, completou 20 anos; tendo “como pressupostos os direitos à 
saúde e à alimentação e é orientada pelos princípios doutrinários e organizativos do 
Sistema Único de Saúde (SUS)” 7 
Com grande envolvimento da sociedade civil organizada e uma abertura na 
agenda política no âmbito do governo federal, o Brasil vem consolidando na última 
década a gestão intersetorial de políticas públicas, com o objetivo comum de promover 
a Segurança Alimentar e Nutricional - SAN, compreendida como a realização do direito 
de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade 
suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como 
base práticas alimentarespromotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural 
e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.2 
 
7 
 
3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
 O estágio curricular supervisionado em Saúde Pública foi realizado Unidade de 
Pronto Atendimento (UPA) Santa Helena, localizado a Avenida Ameletto Marino, 60, 
Esplanada Santa Helena no município de Taubaté – SP. 
A UPA Santa Helena é administrada pela Santa Casa de Misericórdia de 
Chavantes entidade filantrópica que desde sua fundação atua com conformidade com 
a legislação e na prestação de contas aos órgãos contratantes, reguladores e 
fiscalizadores, é uma entidade privada sem fins lucrativos, fundada em 1923. 
Reconhecida como utilidade pública Federal, Estadual e Municipal também é 
detentora do CEBAS – Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social 
concedido pelo Ministério da Saúde. 
 
3.1 Estrutura física 
A unidade possui sala de espera, sala de triagem, cozinha, sala da farmácia, 
medicação e curativo, coleta de exames, procedimentos, enfermagem, internação, 
orientação serviço social, orientação Nutricional e sala de atendimento individual. 
 
3.2 Funcionamento 
Pertencente à Prefeitura Municipal de Taubaté, com administração da Santa 
Casa de Misericórdia Chavantes, com funcionamento de 24 horas de Segunda à 
Domingo. 
Atualmente a UPA Santa Helena conta com a colaboração de 250 profissionais. 
As especializações encontradas na UPA são: Clínico Geral, Ortopedista, 
Pediatra, Médico Emergencial, Dentista, Visitadora, Farmacêutico, Enfermeiros, 
Nutricionista, Técnico de Enfermagem, Radiologista, Assistente Social, SCHI (serviço 
de controle de infecção hospitalar). 
Nas outras diversas áreas da UPA encontramos, oficial administrativo, auxiliar 
de serviços gerais, agente administrativo (AGP P), segurança, auxiliar de limpeza, 
copeira, atendente, técnico em TI, administrador e gerente. 
8 
 
 
3.3 Perfil da população atendida 
 
O público da unidade são moradores e trabalhadores da região (gestantes, 
crianças, adolescentes, adultos e idosos atendidos por diversas especialidades. 
A UPA Santa Helena está dedicada ao atendimento de pacientes do SUS, 
atendendo principalmente população sem instrução ou com Ensino Fundamental 
incompleto. Quanto à renda, somente 2,2% das pessoas que ganham menos de ¼ de 
salário-mínimo tem algum plano de saúde. 
No período de estágio, o perfil dos usuários que procuraram a o serviço 
caracterizou-se predominantemente por mulheres e idosos, na faixa etária de 19 a 85 
anos, que corresponderam à maior parte da demanda atendida (40,8%). 
A utilização de serviços de emergência ocorreu por pessoas que residiam nos 
bairros mais próximos. Além disso a procura espontânea pelo serviço representou 
97,7% dos atendimentos, o que evidencia que a estrutura organizacional do serviço 
atende os casos independentemente da sua gravidade, sem qualquer restrição de 
entrada. 
Quanto aos motivos de procura pelo serviço da UPA Santa Helena, os resultados 
revelaram um perfil de demanda espontânea com grupos variados, a maioria 
problemas agudos de baixa complexidade. O serviço de urgência e emergência, 
destina-se a pessoas cujas condições de saúde requerem assistência imediata, 
adequada e com nível de qualidade elevado 
Durante o período de estágio foi realizado um questionário de frequência 
alimentar, possibilitando a determinação de preferências alimentares dessa 
população. 
 
 
 
 
 
9 
 
3.4 ORGANOGRAMA DA INSTITUIÇÃO 
 
4. ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM SAÚDE PÚBLICA 
A nutricionista da unidade, acompanhou todo período de estágio, onde foi 
possível acompanhar suas diversas atividades na unidade e perceber o quanto os 
pacientes a respeitam e apreciam. Os atendimentos individuais que foram 
acompanhados, foram possíveis realizar as medidas antropométricas, história clínica 
dos pacientes através de prontuários e evolução do acompanhamento. Em todos os 
atendimentos é orientada a educação nutricional, com informações para uma 
alimentação saudável de uma forma fácil para a compreensão pelos pacientes. São 
Gerente 
administrativo
Supervisor 
administrativo
Coordenador 
médico
Coordenadora de 
enfermagem
NutricionistaEnfermeiroMédico
Auxiliar de enfermagem Copeira
10 
 
incentivados também a mudanças de hábitos, sendo sempre sugeridos melhoras na 
rotina, com inclusão de atividades físicas, quando possível, período de descanso e 
tempo para as refeições. Além de informações sobre as doenças de base e as 
adequações pertinentes da dieta. A nutricionista é responsável por elaborar fichas 
técnicas e cardápio de acordo com as necessidades dos pacientes, coordenar 
atividades de compra, recebimento, armazenamento, preparo e distribuição do 
alimento/refeição, elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, orientar sobre 
assistência dietética e promover educação nutricional à pacientes, além de ser 
responsável por equipamentos e treinamento de funcionários. A atuação profissional 
na área de saúde pública, no nível básico de atenção, abrange uma gama de 
atividades específicas, diferentes e atendimento a distintas populações, tanto 
saudáveis, como enfermas, conforme regulamentado na resolução CFN n°600, de 25 
de fevereiro de 2018. O estágio em Saúde Pública proporciona o contato com dois 
grandes campos de atuação do nutricionista, as áreas de saúde e de educação e 
permite a reflexão sobre a inter-relação entre os diversos saberes para alcançar os 
objetivos da nutrição na população. 
 
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
5.1 Estratégia de enfrentamento das DCNT até 2025 
As doenças crônicas não transmissíveis, são um grupo de doenças que 
apresentam múltiplos fatores, complexidade no tratamento, história natural 
prolongada, fatores etiológicos conhecidos e desconhecidos, período assintomático e 
são hoje a principal causa da morbidade e mortalidade no país, evidenciando a 
mudança no perfil epidemiológico da população com redução das doenças 
transmissíveis e prevalências da DCNT.5 
O Plano de Enfrentamento das DCNT propõe ações que atinjam especialmente, 
as populações mais vulneráveis no país, como as de baixa renda e escolaridade e 
aborda quatro principais grupos dessas doenças: doenças do aparelho circulatório, 
câncer, respiratórias crônicas e diabetes - e seus fatores de risco, que são: tabagismo, 
consumo nocivo de álcool, sedentarismo, alimentação inadequada e obesidade. O 
11 
 
plano brasileiro apresenta ainda três diretrizes, ou eixos: (I) vigilância, informação, 
avaliação e monitoramento; (II) promoção da saúde; e (III) cuidado integral, visando 
promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, 
integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das 
DCNT e seus fatores de risco e apoiar os serviços de saúde voltados ao tratamento 
de doenças crônicas. Em acordo com as prioridades enfatizadas pela ONU, o Brasil 
destaca nove metas para o plano de enfrentamento das DCNT entre 2015 a 2025, 
sendo: redução da mortalidade por essas doenças em 25%, redução do consumo dos 
principais fatores de risco, sendo estes, uso de álcool, tabaco e sal, além de estilo de 
vida sedentário e obesidade, acesso a medicação de portadores de doenças crônicas, 
como a hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares. Algumas metas 
estipuladas para o plano Brasileiro não estão em pauta Global, são: incentivo ao 
aumento de prática de atividade física, incentivo para aumento do consumo de frutas 
e verduras e aumento da cobertura de exames preventivos na rede SUS.9 
 
5.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA UPA SANTA HELENA 
Profissionais como médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos 
desempenham papéis essenciais na promoção da saúde no atendimento aos 
pacientes. Durante o atendimento na UPA Santa Helena, os pacientes passam por 
uma triagem para identificar o nível de prioridade,para que as prioridades mais altas 
sejam tratadas primeiro, a abordagem do paciente é individual dependendo da 
necessidade do paciente. O primeiro atendimento é feito pelo Clínico Geral, e, após 
avaliação médica devem ser tomadas as medidas necessárias de acordo com 
patologia de cada paciente. Através da colaboração interdisciplinar o paciente é 
tratado de forma rápida pela equipe de saúde, promovendo a coordenação do 
cuidado. 
O público da unidade são moradores e trabalhadores da região e por muitas vezes 
de outros bairros (gestantes, crianças, adolescentes, adultos e idosos) atendidos por 
diversas especialidades. 
12 
 
Os atendimentos são desde emergência até internação, com algumas 
especialidades encontradas na UPA como: Ortopedia, Assistência Social, Médico 
emergencial, Odontologia, Pediatria e Radiologia. 
Os pacientes internados passam por uma entrevista detalhada para coletar 
informações sobre hábitos alimentares, as perguntas podem incluir a frequência de 
consumo de certos alimentos, horários das refeições, preferências alimentares e 
possíveis restrições dietéticas. Quando possível é realizada a medição de diferentes 
partes do corpo como circunferência do braço, altura do joelho e circunferência da 
panturrilha para avaliar a composição corporal. 
As dietas utilizadas são congeladas, isso torna uma solução prática e eficiente 
para hospitais e outras instituições de saúde, além de haver uma redução de custos 
com menor necessidade de espaço físico e mão de obra para preparar as refeições. 
As refeições são ultracongeladas, preservando os nutrientes e sabor. Existe uma 
variedade de dietas congeladas que atendem às necessidades específicas de 
pacientes, acompanhantes, médicos e colaboradores. 
 
6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO 
 
6.1 Questionário de Frequência Alimentar (QFA) 
Título: QFA 
Público-alvo: usuários da UPA Santa Helena 
Local: Sala espera da UPA Santa Helena 
 
Objetivos: coletar dados alimentares e orientar sobre uma alimentação saudável rica 
em nutrientes In Natura para prevenção da DCNT. 
Método: foi desenvolvido um Questionário de Frequência Alimentar (GIAROLA) e 
aplicado individualmente em sala de espera, e após o término do QFA o paciente foi 
abordado a respeito das DCNT, aspectos relevantes sobre o tratamento e a 
importância da atuação do nutricionista na prevenção e tratamento das DCNT. 
13 
 
Resultados e análise: Dentre as condições clínica comuns, para o âmbito ambulatorial 
da nutrição, encontram-se as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como a 
obesidade, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias, entre outras patologias. As 
doenças e agravos não transmissíveis são responsáveis por mais da metade do total 
de mortes no Brasil. Em 2019, 54,7% dos óbitos registrados no Brasil foram causados 
por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e 11,5% por agravos. As DCNT, 
principalmente as doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes e doenças 
respiratórias crônicas, são causadas por vários fatores ligados às condições de vida 
dos sujeitos. Estes são determinados pelo acesso a: bens e serviços públicos, 
garantia de direitos, informação, emprego e renda e possibilidades de fazer es colhas 
favoráveis à saúde13. Além disso, políticas públicas e programas de promoção da 
saúde são essenciais para reduzir a incidência dessas doenças. 
 Tabela do Questionário de Frequência Alimentar (QFA) 
 Frequência alimentar: (O que você come habitualmente?) (GIAROLA) 
Alimentos Raramente ou 
nunca 
1 a 6 vezes na 
semana 
1 vez por dia 2 vezes por dia ou 
mais 
PONTUAÇÃO 0 1 2 3 
Leite e derivados 
Carnes e ovos 
Feijões/substitutos 
Frutas “C” 
Outras frutas 
Hortaliças cruas 
Hortaliças cozidas 
Cereais/substitutos 
Classificação da avaliação qualitativa: Muito bom _1 (24 - 20) 
 Bom _2 (19 - 17) 
 Regular _3 (16 - 13) 
 Péssimo _4 (a hipertensão através da alimentação. 
 
 
 
 
17 
 
 
O mural tem como finalidade transmitir ao próximo uma mensagem, de forma 
objetiva e clara. O mural deve estar em local de fácil acesso, onde exista grande 
circulação de pessoas, além disso é um ótimo método a ser utilizado por ser de baixo 
custo e poderá ser consultado, quando o indivíduo estiver com dúvida ou interessado 
pelo assunto no mural.8 
A importância do mural para a nutrição social se dá, através das informações 
contidas no mesmo, pois as informações ajudam a esclarecer dúvidas dos 
funcionários e usuários, fazendo com que eles sigam essas orientações, trazendo 
assim uma melhor qualidade de vida para a população. 
 
6.4 Palestra Alimentação Saudável 
Título: Alimentação Saudável 
Público-alvo: usuários e funcionários da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 
Local: Sala de espera da UPA 
Objetivos: Estimular a alimentação saudável e informar os alimentos que devem ser 
consumidos para ter uma alimentação saudável. 
Método: Foi realizada uma palestra para os pacientes em sala de espera, para 
informar sobre como podemos ter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes 
para suprir nossas necessidades diárias. 
Resultado e análise: Os pacientes apresentaram grande receptividade às informações 
transmitidas. A palestra contribuiu para o esclarecimento sobre os alimentos 
saudáveis, sendo essencial para a saúde. A orientação nutricional auxilia a selecionar 
e delinear comportamentos desejáveis de nutrição e estilo de vida. A mudança deve 
ser específica para as necessidades de cada indivíduo. Na educação alimentar deve 
ser enfatizado os alimentos que podem ser consumidos antes de abordar qualquer 
tipo de restrição11. Por fim, a palestra contribuiu para a nutrição social esclarecendo 
informações sobre alimentos saudáveis, mudando assim hábitos alimentares 
errôneos. 
18 
 
 
 
Foto palestra Alimentação Saudável 
Fonte: Autor próprio 
 
 
 
6.5 Participação de Palestra 
Título: setembro amarelo. Mês da Prevenção ao Suicídio 
Público-alvo: Funcionários e colaboradores da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 
Palestrante: Psicóloga Dayana Alves 
19 
 
Local: Sala de reuniões da UPA 
Data: 12/09/2024 
Objetivo: Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a 
você pode ser o primeiro e mais importante passo. 
Método: Foi realizada uma palestra com a psicóloga Dayana Alves com funcionários 
e colaboradores da Upa Santa Helena para informar e orientar sobre os sintomas e 
gatilhos que possam indicar uma possível tentativa de suicídio. 
Resultados e análise: O suicídio pode estar relacionado com diversos fatores 
ambientais, socioculturais e existenciais, sendo os transtornos mentais o fator de risco 
mais importante para este ato, podendo incluir depressão e transtorno por uso de 
drogas e alcoolismo, por exemplo. Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes 
pode desempenhar um papel importante nesse processo, desempenha um papel 
fundamental na saúde e no bem-estar geral de uma pessoa, pois pode fornecer os 
nutrientes necessários para o funcionamento adequado do corpo, uma alimentação 
equilibrada pode ter impactos positivos na saúde mental. 
Ácidos graxos Ômega-3, Vitaminas do complexo B e Triptofano são os principais 
nutrientes para a saúde mental. A nutrição por si só não pode prevenir o suicídio, mas 
uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes pode desempenhar um papel 
importante na promoção da saúde mental e na redução dos fatores de risco 
associados ao suicídio. 
 
 
20 
 
 
 Foto: encarte Palestra 
 Fonte: Autor próprio 
 
 
 
Foto: Palestra Prevenção ao suicídio 
Fonte: Autor próprio 
21 
 
7. CONCLUSÃO 
O estágio supervisionado em Saúde Pública é uma importante oportunidade 
para estudantes de nutrição aprimorarem suas habilidades e conhecimentos em 
atendimentos ambulatoriais, avaliação nutricional, prevenção e tratamento de 
doenças através da nutrição, além de orientações sobre alimentação saudável e 
individualizada. 
Durante o estágio, é possível vivenciar na prática a importância da nutrição na 
promoção da saúde e prevenção de doenças. Os atendimentos ambulatoriais são uma 
das atividades mais comuns do estágio, onde o estudante tem contato direto com 
pacientes e realiza a avaliação nutricional, e orientações sobre alimentação saudável. 
A avaliação nutricional é uma importante ferramenta para identificar deficiências 
nutricionais e riscos de doenças relacionadas à alimentação. Nesse sentido, o 
estudante aprende a realizar a anamnese alimentar, avaliação antropométrica, 
bioquímica e clínica, para identificar as necessidades nutricionais do paciente. Além 
disso, o estágio também proporciona a oportunidade de atuar no tratamento de 
doenças através da nutrição. Muitas doenças podem ser prevenidas e tratadas com 
uma alimentação adequada, como diabetes, hipertensão, obesidade, entre outras. 
Por fim, o estágio supervisionado em saúde pública é uma oportunidade única 
para estudantes de nutrição aprimorarem suas habilidades e conhecimentos na área, 
além de contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças através da 
nutrição. É uma experiência enriquecedora e fundamental para a formação 
profissional dos futuros nutricionistas. 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. AQUINO, R. C.; PHILIPPI, S. T. Desenvolvimento e avaliação de 
instrumentos de triagem nutricional. Revista Brasileira de Enfermagem, 
Brasília, v. 65, n. 4, p. 607-613, 2012. 
2. Brasil. Lei nº 11.346 de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas a assegurar o direito 
humano à alimentação adequada e dá outras providências. Diário Oficial da 
União 2006; 18 set. 
3. Burlandy L. Segurança Alimentar e Nutricional: intersetorialidade e ações 
de nutrição. Saúde em Revista 2004; 6(13):9 -15. 
4. Corrêa ACP, Ferriani MGC. A produção científica da enfermagem e as 
políticas de proteção à adolescência. Rev. bras. enferm. [Internet] 
2005;58(4) [acesso em 10 jan 2014]. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/ 
S0034-71672005000400013 
5. CUPPARI, L. Nutrição: Nas doenças crônicas não-transmissíveis. Barueri-
SP, Manole. 1ᵃ edição. 2009. 
6. Departamento de Atenção Básica, Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério 
da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. 2ª Ed. Brasília: 
Ministério da Saúde; 2008. 
7. Departamento de Atenção Básica, Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério 
da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da 
Saúde; 2012. 
8. LINDEN, S, Educação Nutricional: algumas ferramentas de ensino. São 
Paulo: ed: Varela, 2005. 
9. MALTA D C, MORAIS NETO OL, SILVA JB. Apresentação do plano de ações 
estratégicas para o enfrenta mento das doenças crônicas não transmissíveis 
no Brasi l, 2011 a 2022. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2011; 20 (4) :4 
25 -438 
10. Manual de Terapia Nutricional na atenção especializada hospitalar no âmbito 
do Sistema Único de Saúde – SUS, 2016. 
11. MARTINS, Cristina. Aconselhamento nutricional. In: CUPPARI, Lilian. 
Nutrição clínica do adulto. 2ed. Barueri: Manole, 2005. 
23 
 
12. MUSSOI, T. D. Avaliação do estado nutricional na prática clínica: da 
gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014 
13. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas e 
agravos não transmissíveis no Brasil 2021-2030. 
14. Santos BRL, Moraes EP, Piccinini GC, Sagebin HV, Eidt OR, Witt RR. 
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