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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP CLAUDIA REGINA BRASILIO SILVA AMBROGI RA 0411534 RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE PÚBLICA (UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO) TAUBATÉ -SP 2024 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP CLAUDIA REGINA BRASILIO SILVA AMBROGI RA 0411534 RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE PÚBLICA (UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO) Relatório de estágio em Saúde Pública – UPA, apresentado a Universidade Paulista – UNIP, do curso de Nutrição. Orientador: Profa. Dra. Fabíola F. Nejar TAUBATÉ – SP 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 2 PRICÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS ....................................................................... 4 3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .................................................................. 7 3.1 ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................................ 7 3.2 FUNCIONAMENTO ............................................................................................... 7 3.3 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA .................................................................. 8 3.4 ORGANOGRAMA DA INSTITUIÇÃO .................................................................... 9 4 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM SAÚDE PÚBLICA ........................................ 9 5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................... 10 5.1 ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DAS DCNT ATÉ 2025 ............................ 10 5.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DA UPA SANTA HELENA ............................... 11 6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO ................................... 12 6.1 QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR (QFA) ................................... 12 6.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DOS PACIENTES INTERNADOS ................ 14 6.3 MURAL ................................................................................................................ 16 6.4 PALESTRA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ............................................................ 17 6.5 PARTICIPAÇÃO DE PALESTRA ......................................................................... 18 7 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 21 8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 22 4 1. INTRODUÇÃO O Sistema Único de Saúde (SUS) é considerado um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo. O sistema realiza do mais simples atendimento até o mais complexo, como cirurgias e transplante de órgãos, permitindo que toda a população brasileira tenha acesso integral e social, a atenção básica passou a ser um direito de todos os brasileiros em todas as fases da vida, a prevenção e promoção da saúde (MDS,2019). 2. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Capítulo II. Dos Princípios e Diretrizes. Art. 7° As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: I – Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II – Integralidade de assistência entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; III – Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV – Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V – Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI – Divulgação de informações quanto ao potencial dos erviços de saúde e sua utilização pelo usuário; 5 VII – Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII – Participação da comunidade; IX – Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera do governo: a) Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) Regionalização e hierarquização de rede de serviços de saúde; X – Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; XI – Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII – Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de maios para fins idênticos16. Políticas públicas são formadas a partir de um contexto de conflitos e necessidades de diferentes segmentos da sociedade, estas são as respostas governamentais a uma diversidade de problemas sociais17, porém, para que estas sejam aceitas, precisam ser relevantes e possuir magnitude significativa, a fim de que possam ganhar espaço na agenda de governo. Pode-se, então, definir política pública como o campo do conhecimento que busca, ao mesmo tempo, “colocar o governo em ação” e/ou analisar essa ação (variável independente) e, quando necessário, propor mudanças no rumo ou curso dessas ações (variável dependente).15 Na atualidade essas políticas estão sendo implementadas de acordo com o modelo médico vigente por meio de “pacotes”, que contemplam as necessidades da 6 população de modo único, descaracterizando, assim, as peculiaridades de cada realidade da população.4 As consequências da insegurança alimentar e nutricional da população, a exemplo da desnutrição e carências nutricionais específicas, recaem sobre o setor saúde e tem feito com que historicamente este setor tenha incorporado a responsabilidade de políticas e programas de alimentação e nutrição no Brasil. No entanto, a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional exige uma conjunção de políticas públicas, dentre as quais a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do SUS tem papel fundamental.3 Um exemplo é o Programa Saúde da Família (PSF), hoje Estratégia Saúde da Família (ESF), que surgiu como forma de responder efetivamente aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Os profissionais envolvidos tanto na construção como na consolidação do sistema devem possuir previamente, habilidades para atuar na promoção da saúde, por meio do foco principal que é a prevenção de agravos à saúde da população e que respondam de forma satisfatória e adequada às problemáticas sociais e de saúde de toda uma população que recebe atendimento nos serviços de saúde.14 A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), aprovada em 10 de junho de 1999 6, com atualização instituída, a partir de processo participativo, e publicada em 2011 7, completou 20 anos; tendo “como pressupostos os direitos à saúde e à alimentação e é orientada pelos princípios doutrinários e organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS)” 7 Com grande envolvimento da sociedade civil organizada e uma abertura na agenda política no âmbito do governo federal, o Brasil vem consolidando na última década a gestão intersetorial de políticas públicas, com o objetivo comum de promover a Segurança Alimentar e Nutricional - SAN, compreendida como a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentarespromotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.2 7 3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO O estágio curricular supervisionado em Saúde Pública foi realizado Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Helena, localizado a Avenida Ameletto Marino, 60, Esplanada Santa Helena no município de Taubaté – SP. A UPA Santa Helena é administrada pela Santa Casa de Misericórdia de Chavantes entidade filantrópica que desde sua fundação atua com conformidade com a legislação e na prestação de contas aos órgãos contratantes, reguladores e fiscalizadores, é uma entidade privada sem fins lucrativos, fundada em 1923. Reconhecida como utilidade pública Federal, Estadual e Municipal também é detentora do CEBAS – Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social concedido pelo Ministério da Saúde. 3.1 Estrutura física A unidade possui sala de espera, sala de triagem, cozinha, sala da farmácia, medicação e curativo, coleta de exames, procedimentos, enfermagem, internação, orientação serviço social, orientação Nutricional e sala de atendimento individual. 3.2 Funcionamento Pertencente à Prefeitura Municipal de Taubaté, com administração da Santa Casa de Misericórdia Chavantes, com funcionamento de 24 horas de Segunda à Domingo. Atualmente a UPA Santa Helena conta com a colaboração de 250 profissionais. As especializações encontradas na UPA são: Clínico Geral, Ortopedista, Pediatra, Médico Emergencial, Dentista, Visitadora, Farmacêutico, Enfermeiros, Nutricionista, Técnico de Enfermagem, Radiologista, Assistente Social, SCHI (serviço de controle de infecção hospitalar). Nas outras diversas áreas da UPA encontramos, oficial administrativo, auxiliar de serviços gerais, agente administrativo (AGP P), segurança, auxiliar de limpeza, copeira, atendente, técnico em TI, administrador e gerente. 8 3.3 Perfil da população atendida O público da unidade são moradores e trabalhadores da região (gestantes, crianças, adolescentes, adultos e idosos atendidos por diversas especialidades. A UPA Santa Helena está dedicada ao atendimento de pacientes do SUS, atendendo principalmente população sem instrução ou com Ensino Fundamental incompleto. Quanto à renda, somente 2,2% das pessoas que ganham menos de ¼ de salário-mínimo tem algum plano de saúde. No período de estágio, o perfil dos usuários que procuraram a o serviço caracterizou-se predominantemente por mulheres e idosos, na faixa etária de 19 a 85 anos, que corresponderam à maior parte da demanda atendida (40,8%). A utilização de serviços de emergência ocorreu por pessoas que residiam nos bairros mais próximos. Além disso a procura espontânea pelo serviço representou 97,7% dos atendimentos, o que evidencia que a estrutura organizacional do serviço atende os casos independentemente da sua gravidade, sem qualquer restrição de entrada. Quanto aos motivos de procura pelo serviço da UPA Santa Helena, os resultados revelaram um perfil de demanda espontânea com grupos variados, a maioria problemas agudos de baixa complexidade. O serviço de urgência e emergência, destina-se a pessoas cujas condições de saúde requerem assistência imediata, adequada e com nível de qualidade elevado Durante o período de estágio foi realizado um questionário de frequência alimentar, possibilitando a determinação de preferências alimentares dessa população. 9 3.4 ORGANOGRAMA DA INSTITUIÇÃO 4. ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM SAÚDE PÚBLICA A nutricionista da unidade, acompanhou todo período de estágio, onde foi possível acompanhar suas diversas atividades na unidade e perceber o quanto os pacientes a respeitam e apreciam. Os atendimentos individuais que foram acompanhados, foram possíveis realizar as medidas antropométricas, história clínica dos pacientes através de prontuários e evolução do acompanhamento. Em todos os atendimentos é orientada a educação nutricional, com informações para uma alimentação saudável de uma forma fácil para a compreensão pelos pacientes. São Gerente administrativo Supervisor administrativo Coordenador médico Coordenadora de enfermagem NutricionistaEnfermeiroMédico Auxiliar de enfermagem Copeira 10 incentivados também a mudanças de hábitos, sendo sempre sugeridos melhoras na rotina, com inclusão de atividades físicas, quando possível, período de descanso e tempo para as refeições. Além de informações sobre as doenças de base e as adequações pertinentes da dieta. A nutricionista é responsável por elaborar fichas técnicas e cardápio de acordo com as necessidades dos pacientes, coordenar atividades de compra, recebimento, armazenamento, preparo e distribuição do alimento/refeição, elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, orientar sobre assistência dietética e promover educação nutricional à pacientes, além de ser responsável por equipamentos e treinamento de funcionários. A atuação profissional na área de saúde pública, no nível básico de atenção, abrange uma gama de atividades específicas, diferentes e atendimento a distintas populações, tanto saudáveis, como enfermas, conforme regulamentado na resolução CFN n°600, de 25 de fevereiro de 2018. O estágio em Saúde Pública proporciona o contato com dois grandes campos de atuação do nutricionista, as áreas de saúde e de educação e permite a reflexão sobre a inter-relação entre os diversos saberes para alcançar os objetivos da nutrição na população. 5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 5.1 Estratégia de enfrentamento das DCNT até 2025 As doenças crônicas não transmissíveis, são um grupo de doenças que apresentam múltiplos fatores, complexidade no tratamento, história natural prolongada, fatores etiológicos conhecidos e desconhecidos, período assintomático e são hoje a principal causa da morbidade e mortalidade no país, evidenciando a mudança no perfil epidemiológico da população com redução das doenças transmissíveis e prevalências da DCNT.5 O Plano de Enfrentamento das DCNT propõe ações que atinjam especialmente, as populações mais vulneráveis no país, como as de baixa renda e escolaridade e aborda quatro principais grupos dessas doenças: doenças do aparelho circulatório, câncer, respiratórias crônicas e diabetes - e seus fatores de risco, que são: tabagismo, consumo nocivo de álcool, sedentarismo, alimentação inadequada e obesidade. O 11 plano brasileiro apresenta ainda três diretrizes, ou eixos: (I) vigilância, informação, avaliação e monitoramento; (II) promoção da saúde; e (III) cuidado integral, visando promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e apoiar os serviços de saúde voltados ao tratamento de doenças crônicas. Em acordo com as prioridades enfatizadas pela ONU, o Brasil destaca nove metas para o plano de enfrentamento das DCNT entre 2015 a 2025, sendo: redução da mortalidade por essas doenças em 25%, redução do consumo dos principais fatores de risco, sendo estes, uso de álcool, tabaco e sal, além de estilo de vida sedentário e obesidade, acesso a medicação de portadores de doenças crônicas, como a hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares. Algumas metas estipuladas para o plano Brasileiro não estão em pauta Global, são: incentivo ao aumento de prática de atividade física, incentivo para aumento do consumo de frutas e verduras e aumento da cobertura de exames preventivos na rede SUS.9 5.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA UPA SANTA HELENA Profissionais como médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos desempenham papéis essenciais na promoção da saúde no atendimento aos pacientes. Durante o atendimento na UPA Santa Helena, os pacientes passam por uma triagem para identificar o nível de prioridade,para que as prioridades mais altas sejam tratadas primeiro, a abordagem do paciente é individual dependendo da necessidade do paciente. O primeiro atendimento é feito pelo Clínico Geral, e, após avaliação médica devem ser tomadas as medidas necessárias de acordo com patologia de cada paciente. Através da colaboração interdisciplinar o paciente é tratado de forma rápida pela equipe de saúde, promovendo a coordenação do cuidado. O público da unidade são moradores e trabalhadores da região e por muitas vezes de outros bairros (gestantes, crianças, adolescentes, adultos e idosos) atendidos por diversas especialidades. 12 Os atendimentos são desde emergência até internação, com algumas especialidades encontradas na UPA como: Ortopedia, Assistência Social, Médico emergencial, Odontologia, Pediatria e Radiologia. Os pacientes internados passam por uma entrevista detalhada para coletar informações sobre hábitos alimentares, as perguntas podem incluir a frequência de consumo de certos alimentos, horários das refeições, preferências alimentares e possíveis restrições dietéticas. Quando possível é realizada a medição de diferentes partes do corpo como circunferência do braço, altura do joelho e circunferência da panturrilha para avaliar a composição corporal. As dietas utilizadas são congeladas, isso torna uma solução prática e eficiente para hospitais e outras instituições de saúde, além de haver uma redução de custos com menor necessidade de espaço físico e mão de obra para preparar as refeições. As refeições são ultracongeladas, preservando os nutrientes e sabor. Existe uma variedade de dietas congeladas que atendem às necessidades específicas de pacientes, acompanhantes, médicos e colaboradores. 6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO 6.1 Questionário de Frequência Alimentar (QFA) Título: QFA Público-alvo: usuários da UPA Santa Helena Local: Sala espera da UPA Santa Helena Objetivos: coletar dados alimentares e orientar sobre uma alimentação saudável rica em nutrientes In Natura para prevenção da DCNT. Método: foi desenvolvido um Questionário de Frequência Alimentar (GIAROLA) e aplicado individualmente em sala de espera, e após o término do QFA o paciente foi abordado a respeito das DCNT, aspectos relevantes sobre o tratamento e a importância da atuação do nutricionista na prevenção e tratamento das DCNT. 13 Resultados e análise: Dentre as condições clínica comuns, para o âmbito ambulatorial da nutrição, encontram-se as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como a obesidade, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias, entre outras patologias. As doenças e agravos não transmissíveis são responsáveis por mais da metade do total de mortes no Brasil. Em 2019, 54,7% dos óbitos registrados no Brasil foram causados por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e 11,5% por agravos. As DCNT, principalmente as doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes e doenças respiratórias crônicas, são causadas por vários fatores ligados às condições de vida dos sujeitos. Estes são determinados pelo acesso a: bens e serviços públicos, garantia de direitos, informação, emprego e renda e possibilidades de fazer es colhas favoráveis à saúde13. Além disso, políticas públicas e programas de promoção da saúde são essenciais para reduzir a incidência dessas doenças. Tabela do Questionário de Frequência Alimentar (QFA) Frequência alimentar: (O que você come habitualmente?) (GIAROLA) Alimentos Raramente ou nunca 1 a 6 vezes na semana 1 vez por dia 2 vezes por dia ou mais PONTUAÇÃO 0 1 2 3 Leite e derivados Carnes e ovos Feijões/substitutos Frutas “C” Outras frutas Hortaliças cruas Hortaliças cozidas Cereais/substitutos Classificação da avaliação qualitativa: Muito bom _1 (24 - 20) Bom _2 (19 - 17) Regular _3 (16 - 13) Péssimo _4 (a hipertensão através da alimentação. 17 O mural tem como finalidade transmitir ao próximo uma mensagem, de forma objetiva e clara. O mural deve estar em local de fácil acesso, onde exista grande circulação de pessoas, além disso é um ótimo método a ser utilizado por ser de baixo custo e poderá ser consultado, quando o indivíduo estiver com dúvida ou interessado pelo assunto no mural.8 A importância do mural para a nutrição social se dá, através das informações contidas no mesmo, pois as informações ajudam a esclarecer dúvidas dos funcionários e usuários, fazendo com que eles sigam essas orientações, trazendo assim uma melhor qualidade de vida para a população. 6.4 Palestra Alimentação Saudável Título: Alimentação Saudável Público-alvo: usuários e funcionários da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Local: Sala de espera da UPA Objetivos: Estimular a alimentação saudável e informar os alimentos que devem ser consumidos para ter uma alimentação saudável. Método: Foi realizada uma palestra para os pacientes em sala de espera, para informar sobre como podemos ter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes para suprir nossas necessidades diárias. Resultado e análise: Os pacientes apresentaram grande receptividade às informações transmitidas. A palestra contribuiu para o esclarecimento sobre os alimentos saudáveis, sendo essencial para a saúde. A orientação nutricional auxilia a selecionar e delinear comportamentos desejáveis de nutrição e estilo de vida. A mudança deve ser específica para as necessidades de cada indivíduo. Na educação alimentar deve ser enfatizado os alimentos que podem ser consumidos antes de abordar qualquer tipo de restrição11. Por fim, a palestra contribuiu para a nutrição social esclarecendo informações sobre alimentos saudáveis, mudando assim hábitos alimentares errôneos. 18 Foto palestra Alimentação Saudável Fonte: Autor próprio 6.5 Participação de Palestra Título: setembro amarelo. Mês da Prevenção ao Suicídio Público-alvo: Funcionários e colaboradores da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Palestrante: Psicóloga Dayana Alves 19 Local: Sala de reuniões da UPA Data: 12/09/2024 Objetivo: Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Método: Foi realizada uma palestra com a psicóloga Dayana Alves com funcionários e colaboradores da Upa Santa Helena para informar e orientar sobre os sintomas e gatilhos que possam indicar uma possível tentativa de suicídio. Resultados e análise: O suicídio pode estar relacionado com diversos fatores ambientais, socioculturais e existenciais, sendo os transtornos mentais o fator de risco mais importante para este ato, podendo incluir depressão e transtorno por uso de drogas e alcoolismo, por exemplo. Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes pode desempenhar um papel importante nesse processo, desempenha um papel fundamental na saúde e no bem-estar geral de uma pessoa, pois pode fornecer os nutrientes necessários para o funcionamento adequado do corpo, uma alimentação equilibrada pode ter impactos positivos na saúde mental. Ácidos graxos Ômega-3, Vitaminas do complexo B e Triptofano são os principais nutrientes para a saúde mental. A nutrição por si só não pode prevenir o suicídio, mas uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes pode desempenhar um papel importante na promoção da saúde mental e na redução dos fatores de risco associados ao suicídio. 20 Foto: encarte Palestra Fonte: Autor próprio Foto: Palestra Prevenção ao suicídio Fonte: Autor próprio 21 7. CONCLUSÃO O estágio supervisionado em Saúde Pública é uma importante oportunidade para estudantes de nutrição aprimorarem suas habilidades e conhecimentos em atendimentos ambulatoriais, avaliação nutricional, prevenção e tratamento de doenças através da nutrição, além de orientações sobre alimentação saudável e individualizada. Durante o estágio, é possível vivenciar na prática a importância da nutrição na promoção da saúde e prevenção de doenças. Os atendimentos ambulatoriais são uma das atividades mais comuns do estágio, onde o estudante tem contato direto com pacientes e realiza a avaliação nutricional, e orientações sobre alimentação saudável. A avaliação nutricional é uma importante ferramenta para identificar deficiências nutricionais e riscos de doenças relacionadas à alimentação. Nesse sentido, o estudante aprende a realizar a anamnese alimentar, avaliação antropométrica, bioquímica e clínica, para identificar as necessidades nutricionais do paciente. Além disso, o estágio também proporciona a oportunidade de atuar no tratamento de doenças através da nutrição. Muitas doenças podem ser prevenidas e tratadas com uma alimentação adequada, como diabetes, hipertensão, obesidade, entre outras. Por fim, o estágio supervisionado em saúde pública é uma oportunidade única para estudantes de nutrição aprimorarem suas habilidades e conhecimentos na área, além de contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças através da nutrição. É uma experiência enriquecedora e fundamental para a formação profissional dos futuros nutricionistas. 22 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AQUINO, R. C.; PHILIPPI, S. T. Desenvolvimento e avaliação de instrumentos de triagem nutricional. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 65, n. 4, p. 607-613, 2012. 2. Brasil. Lei nº 11.346 de 15 de setembro de 2006. 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Formando o enfermeiro para o cuidado à saúde da família: um olhar sobre o ensino de graduação. Rev bras enferm 2000; 53(esp):49-59. 15. Souza C. Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. [Internet] 2006;16(8) [acesso em 04 jul 2013]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S151745222006000200003 16. : SUS A Saúde do Brasil -Princípios e diretrizes (saude.gov.br) : SUS A Saúde do Brasil -Princípios e diretrizes (saude.gov.br) 17. Viana AL. Enfoques metodológicos em políticas públicas: novos referenciais para estudos sobre políticas sociais. In: Canesqui AM, organizador. Ciências sociais e saúde. São Paulo: Hucitec; 1997. http://dx.doi.org/10.1590/S1517%2045222006000200003 http://www.ccs.saude.gov.br/sus/principios.php http://www.ccs.saude.gov.br/sus/principios.php http://www.ccs.saude.gov.br/sus/principios.php