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23 UNIVERSIDADE IGUAÇU CURSO DE FISIOTERAPIA Brenda Silveira Domingos, Jennifer Ester Marques Almeida, Maria do Milagre de Jesus de Souza e Milena de Fátima Quirino de Almeida. Alongamentos passivos em pacientes com hipertonia decorrente da Mielopatia Cervical Espondilótica. Passive stretching in patients with hypertonia resulting from Cervical Spondylotic Myelopathy. Nova Iguaçu 2024 Brenda Silveira Domingos, Jennifer Ester Marques Almeida, Maria do Milagre de Jesus de Souza e Milena de Fátima Quirino de Almeida. Alongamentos passivos em pacientes com hipertonia decorrente da Mielopatia Cervical Espondilótica. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Iguaçu, como requisito parcial, para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia Orientador: Prof. Dr. José Gabriel Werneck. Nova Iguaçu 2024 Alongamentos passivos em pacientes com hipertonia decorrente da Mielopatia Cervical Espondilótica. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Iguaçu, como requisito parcial, para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia Aprovado em: Orientador: Prof. Dr. José Gabriel Werneck. Universidade Iguaçu – UNIG Banca Examinadora: Profª. Dra. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Universidade Iguaçu - UNIG Prof. Ms. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Universidade Iguaçu - UNIG Prof. Esp. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Universidade Iguaçu - UNIG Nova Iguaçu 2024 RESUMO Brenda Silveira Domingos, Jennifer Ester Marques Almeida, Maria do Milagre de Jesus de Souza e Milena de Fátima Quirino de Almeida. Alongamentos passivos em pacientes com hipertonia decorrente da Mielopatia Cervical Espondilótica. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Fisioterapia) – Universidade Iguaçu, Nova Iguaçu – RJ, 2024. Introdução: A Mielopatia Cervical Espondilótica (MCE) é uma doença neurodegenerativa, com etiologia multifatorial. Entre as alterações funcionais provocadas por esta doença, destaca-se a hipertonia, alteração essa que provoca o aumento do tônus muscular, prejudicando a mobilidade, controle motor e qualidade de vida, gerando limitações funcionais. Objetivo: Avaliar os benefícios dos alongamentos passivos para redução da hipertonia presente em indivíduos com Mielopatia Cervical Espondilótica e demonstrar o quão importante é o papel da fisioterapia na manutenção das funções presentes nestes individuos. Métodos: Este trabalho é uma revisão de literatura, com pesquisas nas bases de dados: PubMed, Scielo, BVS e CAPES, entre os anos de 2012 e 2024, nos idiomas português e inglês, com descritores AND e OR, e com o tema: fisioterapia nas disfunções de doenças neurodegenerativas como a MCE ,abordando: fisioterapia, compressão medular,alongamentos passivos, força muscular, tetraplegia, paraparesia espástica e alteração de marcha. Foram excluídos artigos duplicados e sem o texto completo disponível gratuitamente na internet. Palavras-chave: Mielopatia Espondilótica Cervical; Fisioterapia; Compressão Espinhal; Alongamentos Passivos; Espasticidade. ABSTRACT Brenda Silveira Domingos, Jennifer Ester Marques Almeida, Maria do Milagre de Jesus de Souza e Milena de Fátima Quirino de Almeida. Passive stretching in patients with hypertonia resulting from Cervical Spondylotic Myelopathy. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Fisioterapia) – Universidade Iguaçu, Nova Iguaçu – RJ, 2024. Introduction: Cervical Spondylotic Myelopathy (CSM) is a neurodegenerative disease, with multifactorial etiology. Among the functional changes caused by this disease, hypertonia stands out, a change that causes an increase in muscle tone, impairing mobility, motor control and quality of life, generating functional limitations. Objective: To evaluate the benefits of passive stretching to reduce hypertonia present in individuals with Cervical Spondylotic Myelopathy and demonstrate how important the role of physiotherapy is in maintaining the functions present in these individuals. Methods: This work is a literature review, with searches in the databases: PubMed, Scielo, BVS and CAPES, between the years 2012 and 2024, in Portuguese and English, with AND and OR descriptors, and with the theme: physiotherapy in dysfunctions of neurodegenerative diseases such as MCE, addressing: spasticity, spinal cord compression, passive stretching, muscle strength, quadriplegia, spastic paraparesis and gait changes. Duplicate articles and those without the full text freely available on the internet were excluded. Key-words: Cervical Spondylotic Myelopathy, physiotherapy, Spinal Compression; Passive Stretches; Spasticity. 1. INTRODUÇÃO A Mielopatia Cervical Espondilótica (MCE) é uma condição neurodegenerativa que possui múltiplas causas e na maioria dos casos, está associada ao avanço da idade. Os sinais e sintomas dessa condição se manifestam de maneira insidiosa. Trata-se de uma estenose da medula espinhal resultante da degeneração natural relacionada ao envelhecimento(B). A prevalência mínima de MCE tratada cirurgicamente é estimada em cerca de 1,6 por 100.000. Alternativas cirúrgicas são usadas como parte do tratamento desses pacientes, podendo ser a laminectomia descompressiva e a corpectomia cervical, ambas servem para descomprimir o canal medular. A MCE é a causa mais comum de lesão da ME em todo o mundo, e é a causa mais comum de paraparesia ou tetraparesia não traumática em adultos(B). A progressão natural pode ocorrer em surtos de exacerbação dos sintomas seguidos de estabilidade, essas alterações estão ligadas aos ossos, ligamentos e discos que atuam como ponto de gatilho para a degeneração progressiva da medula espinhal que ocorre a compressão direta podendo ser; dinâmica ou estática, que geralmente estão relacionadas a danos circulatórios. Acredita-se que todo processo de alteração espondilótica começa devido a desidratação do disco, essas alterações biomecânicas nos discos tem como consequências a redução do espaço discal, devido a isso, a desidratação do disco tende a herniação e consequentemente causa as neoformações nos corpos vertebrais, seguido da compressão medular. Uma das consequências de alterações espondilóticas mais graves é o desenvolvimento de hipercifose, o quadro pode agravar ainda mais a compressão da medula, também pode ocorrer a perda da curvatura lordótica, gerando um aumento da pressão na direção anteroposterior (MI). Geralmente, os homens com idades entre 50 e 70 anos são os mais impactados por essa doença e os níveis espinhais mais afetados são de C4-C7(B). Por ter seu início insidioso, na maioria dos casos o diagnóstico pode ser tardio, mas ainda sim é tratável, porém seu prognóstico tende a ser reservado, pois tanto o tratamento cirúrgico quanto a fisioterapia servirão somente como manutenção ou até mesmo como paliativo com objetivo de estagnar o avanço da doença, focando sempre em proporcionar para esse paciente uma melhor qualidade de vida, mesmo que mínima. A MCE causa graves alterações funcionais, seus sinais e sintomas variam de acordo com o nível da lesão, mas podem ser motores e até sensoriais sendo eles a fraqueza muscular, alteração de marcha, parestesia em membros inferiores ou superiores, rigidez no pescoço, perda da coordenação motora fina, incontinência urinária ou intestinal, hipertonia e espasticidade. Hipertonia provoca o aumento do tônus muscular, prejudicando a mobilidade, o controle motor e a qualidade de vida dos pacientes, gerando limitações funcionais como rigidez muscular, dificuldade na marcha e redução da independência nas atividades de vida diária(B). O contexto local, nacional e internacional é influenciado pela taxa de envelhecimento da população, uma vez que se observa que uma das principais causas da mielopatia cervical espondilótica é a degeneração dos discos vertebrais, geralmente encontrada em indivíduos com mais de 30 anos. Contudo, por se tratar de uma condição rara, não existem dados específicos registrados. A MEC, sendo uma condição degenerativa, está ligada a distúrbios emocionais, como a depressão reativa, que pode surgir tanto em resposta à dor crônica quanto às limitações funcionais e de mobilidade que ela impõe. Isso pode incluir impactos na vida profissional, social e nas relações de amizade. Há evidências de uma correlação significativa entre a intensidade da dor cervical e os níveis de depressão, mas existem poucos estudos que investigam os fatores psicossociais e os resultados cirúrgicos relacionados à doença degenerativa do disco cervical(J E MA). Mesmo que a descompressão cirúrgica seja uma indicação clara para estenose de medula espinhal, não há dados suficientes para definir que a cirurgia seja a intervenção mais indicada para formas mais leves. Em ensaios clínicos relacionados ao tratamento conservador e cirurgia não encontraram diferenças consideráveis em até 10 anos de acompanhamento. Em um grupo e outro, ambos pacientes melhoram e pioram(MA). O trabalho tem o objetivo de avaliar a eficácia dos alongamentos passivos como alternativa de tratamento em pacientes com Mielopatia Cervical Espondilótica, tendo em vista que a alteração mais significativa dessa doença é a hipertonia, então os alongamentos são feitos com objetivo de reduzir a hipertonia. A escolha do trabalho se justifica pela relevância clínica e social da doença, pois devido à crescente do envelhecimento populacional existe uma grande probabilidade de aumento na incidência, porque a Mielopatia Cervical Espondilótica está fortemente relacionada ao envelhecimento, devido às alterações naturais que ocorrem na coluna vertebral ao longo do tempo. Embora existam avanços nos tratamentos cirúrgicos, a Fisioterapia desempenha grande importância no tratamento conservador e pós cirúrgico, o que resulta na necessidade de aprofundar conhecimento sobre a hipertonia no paciente portador de Mielopatia Cervical Espondilótica. 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Avaliar os benefícios dos alongamentos passivos para redução da hipertonia presente em indivíduos com Mielopatia Cervical Espondilótica e demonstrar o quão importante é o papel da fisioterapia na manutenção das funções presentes nestes individuo, através da revisão de literatura 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS A) Analisar as alterações musculoesqueléticas ocasionadas pela hipertonia; B) Avaliar a eficácia do alongamento passivo para grupos musculares afetados pela hipertonia; C) Avaliar os efeitos dos alongamentos passivos para melhora de marcha paraparética espástica; D) Analisar a melhora das atividades funcionais em pacientes com MCE durante e após a fisioterapia; 3. MARCO TEÓRICO 3.1 CONCEITO DE MCE (MI) A Mielopatia Espondilótica cervical também conhecida como MEC é caracterizada pela estenose do canal cervical,ou seja, o estreitamento do canal cervical que é a principal causa de disfunção na medula espinhal em adultos maiores de 50 anos, tendo o envelhecimento como o principal fator etiológico(1,2).A sua incidência e prevalência exatas não são bem conhecidas, mas é mais comum em homens do que em mulheres, com uma proporção que varia. O diagnóstico geralmente ocorre em torno dos 64 anos. Os segmentos da medula espinhal mais frequentemente afetados são C4, C5 e C6. A progressão da doença costuma ser lenta, apresentando uma redução gradual na função ou longos períodos de inatividade. As deficiências sensoriais e relacionadas aos esfíncteres podem ser transitórias, enquanto as motoras tendem a ser persistentes e progressivas. Pacientes que recebem tratamento conservador frequentemente experienciam uma piora na capacidade de realizar atividades diárias, enquanto aqueles que se submetem à cirurgia geralmente apresentam melhorias nos sintomas neurológicos, na dor e na função geral(26). Essa patologia apresenta várias alterações degenerativas, sendo elas: a degradação do discos intervertebrais e articulações facetárias, alterações no alinhamento sagital, ossificação do ligamento longitudinal posterior e hipertrofia do ligamento amarelo, que são responsáveis pela redução do diâmetro do canal vertebral e a compressão da medula. 3.1.2 FISIOPATOLOGIA (B) Dentre os vários mecanismos fisiopatológicos, originados em vários pontos da via do reflexo do estiramento, envolvendo os motoneurônios alfa, gama, interneurônios da medula espinhal e vias aferentes e eferentes, sobressai a teoria clássica do aumento do tônus, secundário à perda das influências inibitórias descendentes (via retículo-espinhal), como resultado de lesões comprometendo o trato córtico-espinhal (piramidal, agora melhor definido como vias mediadoras de influências supra-espinhais sobre a medula espinhal). A perda da influência inibitória descendente resultará em aumento da excitabilidade dos neurônios fusimotores gama e dos motoneurônios alfa1-5. Os principais neurotransmissores envolvidos no mecanismo do tônus muscular são: ácido gamaminobutírico (GABA) e glicina (inibitórios) e glutamato (excitatório), além da noradrenalina, serotonina e de neuromoduladores como a adenosina e vários neuropeptídeos. Espondilose refere-se a alterações degenerativas que ocorrem na coluna vertebral, incluindo degeneração das articulações, discos intervertebrais, ligamentos e tecido conjuntivo da vértebra cervical. Existem três fatores fisiopatológicos importantes no desenvolvimento da Mielopatia Espondilótica Cervical: 1) mecânica estática, 2) mecânica dinâmica e 3) isquemia medular. Mecânica estática: Redução mecânica estática do diâmetro do canal espinhal e condensação da medula espinhal. É devido ao envelhecimento dos discos intervertebrais e à consequente perda de altura devido à dessecação do disco. São produzidas calcificações que se projetam das bordas das superfícies dos corpos vertebrais, chamadas osteófitos, que produzem compressão dorsal e ventral da medula. Os sintomas se desenvolvem quando o canal espinhal se estreita em pelo menos 30%. Mecânica dinâmica: O movimento normal da coluna cervical pode agravar o dano à medula espinhal precipitado pela condensação estática mecânica direta. Durante a flexão, a medula espinhal se alonga e se estende sobre os osteófitos ventrais. Durante a extensão, o ligamento amarelo calcificado causa redução do espaço disponível para a medula espinhal. Isquemia da medula espinhal:A isquemia da medula espinhal provavelmente desempenha um papel no desenvolvimento do MCE. O mecanismo preciso da isquemia medular não é compreendido completamente, só foi demonstrado histologicamente(27). Fonte: https://drfabrizioscardino.com.br/ Fonte: https://vertebralrs.com.br/doencas-da-coluna/337-2/ 3.1.3 CARACTERÍSTICAS (MA) A MCE se desenvolve de forma lenta e progressiva, manifestando-se com fraqueza assimétrica nos membros inferiores (paraparesia), dor lombar, incontinência urinária e disfunção erétil. Os sintomas neurológicos geralmente começam a aparecer por volta dos 40 anos. O comprometimento da marcha pode variar, e cerca de 26% dos pacientes acabam necessitando de cadeira de rodas(28). A dor cervical é um sintoma frequente na prática clínica, com a doença crônica degenerativa do disco sendo a causa mais comum. Essa condição geralmente resulta no estreitamento do canal vertebral, devido a fatores ósseos e discoligamentares. Em uma fração menor de casos, pode ocorrer compressão medular, levando a manifestações neurológicas. Essa complicação é séria e, em muitos casos, apresenta um caráter progressivo, necessitando de intervenção cirúrgica. O quadro clínico apresenta uma síndrome neurológica que avança de forma gradual, caracterizada pela síndrome piramidal do tipo paraparesia espástica, na qual a espasticidade predomina sobre a motricidade. Distúrbios da marcha podem ocorrer, acompanhados de claudicação intermitente indolor e alterações sensoriais. Inicialmente, há comprometimento das funções das mãos, resultando na perda de movimentos finos, como escrever, passar a linha pela agulha ou abotoar roupas. O exame físico também revela atrofia muscular nas mãos, conhecida como mão mielopática(28). 3.1.4 COMPLICAÇÕES DA MCE (J) A mielopatia cervical espondilótica é composta por uma série de sinais e sintomas que levam a alterações anatômicas e fisiológicas da coluna cervical. Os principais sintomas clínicos são caracterizados pela deterioração gradativa das funções da medula espinhal. Na maioria dos casos, a progressão natural da MCE ocorre em surtos de intensificação dos sintomas seguidos por períodos de estabilidade. Os sintomas clínicos raramente melhoram, no entanto, de acordo com estudos comparativos de casos, observa-se que esse período de estabilidade não está presente e a condição do paciente declina de forma contínua e lenta. Por outro lado, num pequeno número de casos, a progressão pode ser aguda e rápida. Apesar de não haver uma causa bem definida para a MCE, acredita-se que alterações ósseas, ligamentares e discais, são fatores relevantes para a degeneração progressiva da medula espinhal. Nota-se também que quase todos os indivíduos, por volta dos trinta anos de idade, apresentam degeneração microscópica dos discos intervertebrais. Acredita-se que todo processo de degeneração espondilótica inicia-se com a desidratação do disco vertebral. Essas alterações biomecânicas nos discos levam à redução do espaço entre eles, e isso, somado à tendência de formar uma hérnia a partir do disco desidratado, resulta em mudanças como a formação de novo tecido ósseo nos corpos vertebrais, o que geralmente acaba causando compressão da parte anterior da medula espinhal. Hipertrofia e calcificação do ligamento amarelo também ocorrem, contribuindo para a compressão da medula espinhal na região posterolateral, esse fenômeno ocorre principalmente com o ligamento longitudinal posterior, intensificando ainda mais a compressão. O ligamento ossificado se transforma em uma massa espessa, que pode se manifestar em apenas um nível, de forma intermitente ou contínua. Nos casos mais severos, pode ocorrer a ossificação da dura-máter, o que pode resultar na formação de fístulas de líquido cefalorraquidiano. Paralelamente a esse processo, ocorre também hipertrofia e artrose das articulações facetárias das articulações intervertebrais, levando à estenose do canal vertebral. Em consequência de alterações espondilóticas mais avançadas, os pacientes frequentemente desenvolvem hipercifose, o que intensifica ainda mais a compressão da medula espinhal, além de perda da curvatura lordótica, o que aumenta a pressão na direção anteroposterior. A espondilose também provoca hipermobilidade nos segmentos situados acima das áreas rígidas da medula espinhal, sendo mais uma causa de compressão da medula espinhal. Além disso, existe o fator genético, que resulta em um estreitamento congênito da medula espinhal, elevando as probabilidades de desenvolvimento da doença. Por fim, além do mencionado anteriormente, há também uma redução no fluxo sanguíneo, resultando em isquemia da medula espinhal, essa redução pode afetar alguma fonte sanguínea significativa, como a drenagem venosa, o que provoca mielopatia neuro isquêmica, frequentemente ocorrendo na parte anterior da medula espinhal. Entretanto, a recuperação das funções da medula espinhal após a cirurgia depende do nível de degeneração da medula espinhal no momento do procedimento. Também existe o tratamento conservador, que é aplicado de acordo com as funções perdidas, visando tratá-las e prevenir o agravamento da compressão já existente. Devido à evolução, é crucial reavaliar a degeneração da medula espinhal a cada 6 a 12 meses(29). 3.1.4.1 CURTO PRAZO As complicações a curto prazo são avaliadas de forma individual de acordo com a sintomatologia de cada paciente, variando o grau de gravidade. As principais complicações a curto prazo são: Algia: Normalmente caracterizadas como algia intensa na região do pescoço que irradia para os membros adjacentes. Fraqueza muscular: A fraqueza em um ou mais membros é frequente, dificultando a execução de atividades cotidianas e comprometendo a mobilidade. Alterações sensoriais: Sintomas como parestesia, disestesia ou hipoestesia podem ocorrer, afetando a percepção somática e a coordenação motora. Dificuldades Motoras: Dificuldades na coordenação e no equilíbrio podem ocasionar problemas na marcha, aumentando a probabilidade de quedas. Espasticidade: O aumento do tônus muscular e os espasmos podem afetar o controle motor, tornando mais difíceis os movimentos habituais. Fadiga: Uma fadiga intensa pode se apresentar, prejudicando as atividades cotidianas e a qualidade de vida geral do paciente. 3.1.4.2 LONGO PRAZO A mielopatia pode resultar em complicações a longo prazo por diversas razões, relacionadas à natureza da condição e ao impacto que ela tem no sistema nervoso. Alguns exemplos dessas complicações:Déficits Neurológicos Persistentes: A compressão constante da medula espinhal pode ocasionar danos irreversíveis, levando a fraqueza muscular, diminuição da sensibilidade e dificuldades de coordenação.Comprometimento Funcional: Os pacientes muitas vezes enfrentam restrições em suas atividades cotidianas, como dificuldades para andar, subir escadas e executar tarefas que demandam agilidade. Deformidades posturais: Alterações na postura, como hipercifose e hiperlordose, podem se desenvolver devido à compensação muscular e à biomecânica alterada, levando a dor e desconforto adicionais. Espasticidade Crônica: A interrupção na transmissão dos sinais nervosos pode levar à espasticidade, que é caracterizada por tensão muscular e espasmos, comprometendo o controle motor e a capacidade de movimentação. Dificuldades Respiratórias: Em estágios mais avançados, a compressão da medula espinhal pode impactar os músculos que controlam a respiração, elevando o risco de complicações pulmonares, como infecções. Disfunções Bexiga e Intestinal: A MCE pode interferir no controle da bexiga e dos intestinos, resultando em problemas como incontinência urinária, retenção urinária e constipação. Aumento do Risco de Quedas: A fraqueza muscular, combinada com problemas de coordenação e equilíbrio, eleva o risco de quedas, que podem causar fraturas e outras lesões. Impacto Psicológico: As restrições físicas e a dor persistente podem resultar em questões de saúde mental, como depressão e ansiedade, impactando a qualidade de vida. Necessidade de Cuidados Continuados: Conforme a condição avança, os pacientes podem necessitar de apoio extra, como fisioterapia, terapia ocupacional e ajuda nas atividades diárias, o que pode intensificar o ônus financeiro e emocional para a família. Estes fatores aumentam a probabilidade de complicações a longo prazo em pacientes com MCE. O acompanhamento constante e a intervenção apropriada são fundamentais para reduzir esses efeitos e otimizar os resultados(30). 3.2 HISTÓRIA DO ALONGAMENTO (B) A prática do alongamento tem raízes em antigas civilizações. Povos como os egípcios, gregos e romanos já compreendiam a relevância do alongamento para a saúde e o desempenho físico. Os gregos, em especial, davam grande importância à educação física, integrando exercícios de alongamento em suas rotinas para aprimorar a flexibilidade e evitar lesões. No século 19, o alongamento começou a receber mais destaque, especialmente com a evolução da ginástica e novas abordagens de treinamento físico. Figuras como Friedrich Ludwig Jahn, que defendia a ginástica na Alemanha, e a escola sueca de ginástica, que enfatizava a importância do alongamento e do condicionamento físico, tiveram um papel significativo nesse contexto. Com a chegada do século 20, o alongamento se tornou ainda mais popular, em parte devido ao surgimento de diversas modalidades esportivas e à crescente conscientização sobre sua função na prevenção de lesões(14). 3.2.1 ALONGAMENTO (B) O alongamento consiste em uma manobra onde é aplicada uma força maior que a resistência das estruturas, com o propósito de prevenir lesões, aumentar ou até mesmo manter o grau de amplitude de movimento presente no indivíduo. O alongamento é essencial para a mobilidade do corpo humano, permitindo com que haja movimentos de forma natural e saudável, permitindo os indivíduos de realizarem suas atividades de vida diária com independência e melhor qualidade de vida. Os alongamentos favorecem de forma indireta a qualidade de vida e a saúde(11). Entre os diversos benefícios que o alongamento oferece, podemos destacar a redução do encurtamento, do desconforto causado por nódulos musculares, da rigidez e do risco de lesões nas articulações e músculos. Além disso, ele contribui para a correção de problemas posturais, aumenta a flexibilidade, melhora a coordenação, promove o relaxamento tanto muscular quanto mental, e proporciona uma sensação de leveza e liberdade ao corpo(11-12). O alongamento também favorece a circulação sanguínea e previne esforços extras durante atividades laborais e esportivas. A fisioterapia tem como objetivo inibir a atividade reflexa patológica, buscando restaurar o tônus muscular e promover um movimento adequado. Para atingir essa inibição, é fundamental prevenir e combater os padrões de movimento e posturas que estão associados aos reflexos inadequados, utilizando posturas corretas e técnicas específicas que ajudem nesse processo. Com isso, a fisioterapia cria condições propícias para um melhor controle do tônus, auxiliando na realização dos movimentos e na adoção de posturas adequadas, além de oferecer estímulos que incentivam os padrões de movimento normais. Para evitar o padrão patológico, é importante entender como ele se manifesta, uma vez que isso pode variar conforme o tipo e a localização da lesão. O nível de hipertonia presente determinará a quantidade de inibição necessária. Ao inibir esses padrões, facilitamos o movimento normal, que, por sua vez, ajuda a reduzir a espasticidade(13). 3.2.2 EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS ALONGAMENTOS PASSIVOS (MA) A prática de alongamento muscular é uma técnica bastante comum, utilizada especialmente para melhorar a flexibilidade, tanto em pessoas saudáveis quanto em processos de reabilitação. Os exercícios de alongamentos promovem um aumento na extensibilidade dos tecidos moles e ajudam a recuperar o comprimento dos músculos ao influenciar as características contráteis das fibras musculares, além de provocar mudanças viscoelásticas na unidade músculo-tendão. Estudos mostram que o alongamento gera efeitos imediatos, e uma única sessão realizada por pessoas saudáveis pode aprimorar tanto a flexibilidade muscular (que se refere à amplitude máxima passiva fisiológica) quanto a mobilidade nas articulações(15). Uma flexibilidade adequada nas articulações do quadril, joelho e tornozelo, por exemplo, tem um impacto significativo nos parâmetros da marcha, no controle postural e no equilíbrio, além de reduzir o risco de quedas.Portanto, é indicado a prática de exercícios de alongamento para preservar ou aumentar a função neuromuscular e as atividades cotidianas. Alongamentos passivos e ativos são eficazes no aumento da flexibilidade dos músculos. A escolha do melhor posicionamento pode determinar o momento no qual ocorre tensão máxima na musculatura. O alongamento eficaz, que realiza a tensão muscular máxima, irá restaurar o comprimento muscular e restabelecer a biomecânica normal do indivíduo. Espera-se, com isso, favorecer o bem-estar, reduzindo a incidência de patologias e suas repercussões em nível econômico, social e de qualidade de vida(16). Os efeitos dos alongamentos podem ser isolados de imediato e de longo prazo. Os efeitos imediatos resultaram da flexibilização da unidade musculotendínea, enquanto os de longo prazo envolvem uma adaptação estrutural no músculo, com o aumento do número de sarcômeros em série, o que leva a um comprimento muscular maior. Esses efeitos podem persistir por algum tempo após a interrupção dos exercícios. Para que o alongamento produza aumentos permanentes (plásticos) no comprimento muscular, é necessário que a força de alongamento seja mantida por mais tempo. Além disso, o alongamento também estimula a produção de colágeno, permitindo ao músculo suportar maior estresse. Os fusos musculares contêm fibras chamadas intrafusais, que estão organizadas em paralelo com as fibras musculares extrafusais no ventre muscular. Essa disposição permite que um alongamento intenso do músculo seja detectado pelas terminações sensoriais localizadas na parte central do fuso. Essas terminações enviam sinais ao centro integrador na medula espinhal, aumentando a frequência dos impulsos nervosos através das vias aferentes. Em resposta a esse estímulo, os motoneurônios alfa provocam a contração do músculo agonista e inibem o músculo antagonista. Esse processo de retroalimentação é conhecido como reflexo de estiramento. Os alongamentos trazem diversos benefícios, como a prevenção ou eliminação do encurtamento musculotendíneo, a redução do risco de certos tipos de lesões musculares e articulares, o aumento do relaxamento muscular e a melhoria da circulação sanguínea. Além disso, são atrativos para uma melhor coordenação motora, evitam o uso de esportes adicionais tanto no trabalho quanto no esporte, diminuem a resistência tensiva dos músculos antagonistas e permitem uma utilização mais eficiente da força dos músculos agonistas. O alongamento também ajuda a aliviar a tensão muscular, promove maior simetria muscular e pode prevenir ou corrigir problemas posturais que deslocam o centro de gravidade, provocando compensações musculares. O alongamento passivo é um método no qual um músculo é gradualmente estendido até o ponto de conforto tolerável, envolvendo uma leve sensação de dor, e a posição é mantida nesse nível de extensão por um período de 15 a 120 segundos. O movimento lento visa reduzir a contração reflexa do músculo e a tensão que ocorreria com um alongamento mais rápido, enquanto a manutenção da posição promove o relaxamento do estresse muscular. A quantidade e duração da força aplicada durante o alongamento são fatores determinantes no grau de alongamento elástico ou plástico do tecido conjuntivo. 3.2.3 INDICAÇÕES (MA) Os exercícios de alongamento trazem diversos benefícios, como a prevenção ou eliminação do encurtamento de músculos e tendões. Eles também ajudam a reduzir o risco de lesões musculares e articulares, promovem um maior relaxamento muscular e favorecem a circulação sanguínea. Além disso, contribuem para a coordenação motora e evitam esforços específicos durante atividades físicas e esportivas. O alongamento diminui a tensão nos músculos antagonistas, permitindo um uso mais eficiente da força dos músculos agonistas. Essa prática também ajuda a aliviar dores musculares e melhorar a simetria, além de prevenir ou corrigir problemas posturais que podem afetar o centro de gravidade, levando a adaptação muscular. Para que se alcance uma amplitude de movimento adequada, é essencial que haja mobilidade e flexibilidade nos tecidos moles que envolvem as articulações, como músculos, tecido conectivo e pele, além da própria mobilidade articular. Cada um desses tecidos apresenta características específicas que influenciam sua capacidade de extensão. Quando são aplicados exercícios de alongamento a esses tecidos moles, fatores como a velocidade, a intensidade e a duração da força exercida irão impactar a resposta de cada tipo de tecido. Assim, as propriedades mecânicas dos músculos, juntamente com as características neurofisiológicas do tecido contrátil, desempenham um papel crucial no processo de alongamento dos tecidos moles. Os exercícios de alongamento são frequentemente empregados no ambiente clínico com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, acelerando o tempo de tratamento e, consequentemente, favorecendo a alta dos indivíduos hospitalizados. No âmbito esportivo, esses exercícios são usados para aumentar a flexibilidade durante a preparação e a finalização de treinos e atividades, com foco no alongamento global e na reeducação postural(17). A mobilidade adequada dos tecidos e das articulações é crucial para a prevenção de lesões. Os principais tecidos moles que podem limitar a mobilidade articular incluem músculos, tecido conectivo e pele. O encurtamento é definido como uma perda da extensibilidade desses tecidos, levando a uma redução parcial no comprimento de uma unidade musculotendínea saudável, o que resulta em restrições na mobilidade articular. O alongamento é uma das técnicas mais comuns para promover o aumento da amplitude de movimento, embora ainda não haja um consenso sobre a frequência e a duração ideal de alongamento para alcançar o ganho de flexibilidade(18). 3.2.4 CONTRA-INDICAÇÕES (J) Em geral, os diversos tipos de alongamentos não trazem malefícios ao tratamento, no entanto podem apresentar algumas contra-indicações, que podem ser absolutas ou relativas, dependendo da condição de cada paciente. É importante observar alguns cuidados para a execução dos alongamentos, como: Aquecimento corporal antes da execução, manter a postura correta em cada alongamento, alongar igualmente os membros bilateralmente, não realizar em músculos lesionados, manter o ritmo respiratório normal durante a execução, realizar o alongamento com as repetições e tempo necessário em cada série, de acordo com a necessidade de cada paciente. Todos esses tópicos são importantes para um resultado satisfatório do alongamento terapêutico(19). 3.2.5 ABSOLUTAS As contra-indicações absolutas, são aquelas que impedem o indivíduo de realizar o exercício, sendo totalmente evitada a prática do alongamento, pois poderão agravar as lesões ou causar novos problemas de saúde. Alguns exemplos destas contra-indicações são: Fraturas: O alongamento realizado em uma área com fratura não consolidada, pode piorar a condição e retardar a recuperação. Lesões musculares: Em caso de lesões musculares graves, como rupturas completas, o alongamento pode agravar a lesão e dificultar a cicatrização. Inflamação articular na fase aguda:Durante a fase aguda da inflamação, onde tem presença de sinais flogísticos característicos como a dor, o alongamento poderá intensificar os sintomas. Infecções locais: A presença de infecções locais, como abcesso, o alongamento é contra-indicado, pois poderá agravar a infecção, causando dor intensa. Doenças vasculares: Pacientes que são acometidos de doenças vasculares, como Trombose Venosa Profunda (TVP), não devem realizar exercícios de alongamento, pois estes podem ocasionar o deslocamento do coágulo, causando uma Embolia Pulmonar. Nestes casos, portanto, o alongamento deve ser evitado, sendo necessário priorizar a recuperação adequada à condição atual, antes de retomar a prática dos exercícios de alongamento terapêuticos(20). 3.2.6 RELATIVAS As contra-indicações relativas, são aquelas em que o alongamento pode ser realizado, porém de forma cautelosa e sob supervisão do profissional, pois podem ocasionar lesões subsequentes à condição atual em tratamento. Neste caso o alongamento é necessário e benéfico, no entanto é necessário o ajuste da intensidade e da técnica. Alguns exemplos destas contra-indicações são: Lesões musculares e articulares recentes: O alongamento deve ser realizado com moderação, dentro dos limites articulares e sem causar dor. Condições inflamatórias crônicas: O alongamento é benéfico nesse caso, porém deve ser realizado suavemente e dentro dos limites da dor. Hiperflexibilidade: Pacientes com hiperflexibilidades devem realizar o exercício com cautela, pois o alongamento além do limite articular pode causar instabilidade articular, ocasionando em lesões. Idosos com fragilidade muscular ou óssea: O alongamento deve ser realizado de forma cuidadosa levando em consideração as fragilidades dos tecidos, evitando lesões em músculos e articulações vulneráveis. Pós-operatório tardio: Pacientes em pós operatório musculoesqueléticas, o alongamento é benéfico, para evitar contraturas ou a diminuição da amplitude de movimento articular, porém a amplitude de alongamento deve ser gradual para que não ocasione lesões nos tecidos em cicatrização. Diabetes com neuropatia periférica: Pacientes acometidos de diabetes com neuropatia periférica, possuem suas sensibilidades dolorosas diminuídas nas extremidades, é importante realizar o alongamento com movimentos suaves e monitorando qualquer desconforto. Osteoporose: Levando em consideração a fragilidade óssea, o alongamento deve ser feito de forma que não seja intenso, além dos limites articulares e evitando sobrecarga nos ossos, para prevenir fraturas. Dessa forma, o alongamento deve ser realizado como parte da conduta fisioterapêutica, no entanto, deve ser adaptado para prevenir lesões, com intensidade leve, monitorado e supervisionado pelo profissional, para que a recuperação seja mais rápida e sem intercorrências(21). 3.2.7 FORMAS DE ALONGAMENTOS (MI) Há diversos tipos de exercícios de alongamento, dentre eles encontram-se o alongamento balístico, alongamento por Facilitação NeuroMuscular Proprioceptiva (FNP) por meio do método contrair e relaxar, alongamento estático e dinâmico, sendo estes dois últimos os mais utilizados(22). O alongamento balístico consiste em movimentos vigorosos e rítmicos de uma parte do corpo, pelo alcance do movimento, visando alcançar o movimento para alongar o músculo ou grupo muscular específico. O alongamento por FNP por meio do método contrair e relaxar é uma técnica que combina contração e relaxamento dos da musculatura agonista e antagonistas, ocorrendo contração resistida dos músculos a serem alongados seguido de um relaxamento. É recomendada a permanência de 3 a 10 segundos na fase de contração(23). O alongamento dinâmico, envolve a contração do grupo muscular antagonista do músculo alvo com movimentos controlados e suaves. Já no alongamento estático consiste em alongar isoladamente determinada musculatura mantendo-se na posição por algum tempo determinado podendo ser entre 10 a 30 segundos,,geralmente usado em clínicas de fisioterapia. Esse tipo de alongamento pode ser executado tanto de forma ativa, quanto de forma passiva. No alongamento estático ativo, o indivíduo mantém uma posição de alongamento utilizando a musculatura antagonista para sustentar a posição, sem a necessidade de ajuda externa, seja de uma pessoa ou aparelho. Diferente do ativo, no alongamento estático passivo o paciente é levado a uma posição alongada é passiva sendo realizado com assistência externa podendo ser alguém ou algum tipo de aparelho. A articulação é levada a uma amplitude máxima, devido a existência de uma pressão a mais no final da amplitude, que a move além da sua amplitude de movimento normal. Nesse tipo de alongamento é necessário que os músculos estejam relaxados(24,25). 4. METODOLOGIA Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizado como parte de formação do Curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Iguaçu, construído para identificar na literatura científica nacional e internacional o melhor método a ser utilizado na Fisioterapia na Mielopatia Cervical Espondilótia. A busca bibliográfica foi realizada entre o período de agosto de 2024 até dezembro de 2024, nas bases de dados do Capes, da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, MEDLINE, SciELO) e Pubmed. Os idiomas utilizados para seleção os periódicos foram inglês e português, abrangendo artigos com datas de publicação entre janeiro de 2012 a dezembro de 2024. Para busca de periódicos foram utilizados os descritores na língua inglesa com os termos: Cervical Spondylotic Myelopathy, physiotherapy, Spinal Compression and Passive Stretches, e para língua portuguesa: Mielopatia Espondilótica Cervical, Fisioterapia, Compressão Espinhal, Alongamentos Passivos e Espasticidade. Foram utilizados os operadores booleanos AND e OR cruzando-se os descritores anteriormente relacionados nas bases de dados citadas: Cervical Spondylotic Myelopathy AND Physiotherapy AND Spinal Compression OR Passive Stretches AND Spasticity No estudo foram incluídos artigos originais de revisão bibliográfica, ensaio clinico, caso controle e série de casos que abordassem o tema. Foram excluídos os artigos duplicados na base de dados, aqueles com apenas exposição de resumo sem possibilidade de recuperação total do arquivo, estudos experimentais com animais e estudos de ensaios clínicos com número de pacientes inferior a 20 pacientes. image3.jpg image1.jpg image2.jfif