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No cotidiano escolar, algumas abordagens psicológicas quando implantadas em práticas pedagógicas, elas terminavam até reafirmando diferenças como deficiências. Nós vimos, por exemplo, dois modelos como pedagógicos: 
A escola nova propunha cada pessoa de uma maneira, na sua individualidade e ritmo de aprender, mas terminava dando ênfase em processos cognitivos e terminava concordando com a biologização do ensino, olhando para características orgânicas, entrando aí as cognitivas de cada indivíduo e contribuíram para o modelo errôneo que promover igualdade é igual promover homogeneidade. 
O correto deveria entender o sujeito como vindo de culturas diferentes e não partindo de que todos são iguais, na eperspectiva inclusiva não podemos ser tratados iguais devemos 
A abordagem comportamental propunha atividade programada, colocando as pessoas no mesmo ritmo, na mesma unidade, portanto também de igualdade e homogeneidade.
Paulo Freire
No Brasil Paulo Freire começa a pensar numa perspectiva inclusiva e numa escola democrática em uma dimensão que superasse a cultura heterogênea e que todos vão ser assimilados a ela. 
A partir da visão sócio-histórica, entende o sujeito como inserido na cultura e a partir daí é construído. Trabalhou a diferença considerando a diferença, considerando o conhecimento prévio de cada um.
O conceito de diferenças em termos de estudos e pesquisas tem sido trabalhar em cima de déficts, por exemplo, com professores que consideram trabalhar com diferentes é trabalhar em déficts, seja de aprendizagem, cognitivo e comportamental, caindo naquele conceito de homogeneidade. 
Multiculturalismo
O cotidiano escolar é construído, são sempre construções de um cotidiano escolar, ou seja, esta cultura não é estática, é cosntruida
As construções são feitas através de nossas interferências:
 Multiculturalismo assimilacionista - Assimilar a cultura hegemônica desconsiderando as culturas diferentes por não ser considerada, a ideia pronta prevalece.
Multiculturalismo diferenciacionista: Reconhecemos a cultura, mas determinamos o espaço. As culturas são consideradas, mas são colocadas em guetos. Outro exemplo é no cotidiano escolar: uma criança com deficiência na sala e para ela é determinado um lugar e atividades diferentes.
Multiculturalismo interativo (interculturalismo) é o que permite a troca e a interação, ou seja, vai permitir que as diferenças atravessem construções escolares.
Para promover uma educação inclusiva precisamos de discussões teóricas, reflexões embasadas, em práticas e vivências e que estimulem o contato entre a universidade e comunidade, pois sem este último não estamos prontos para a vida profissional. Este novo modelo promove a vivencia enquanto na academia, pra conseguir desconstruir o que está funcionando inadequadamente para construir algo novo.
Projeto SOS: 
São as principais solicitações dos professores relacionadas à falta de profissionais especializados que fossem capazes de oferecer suporte de forma mais sistemática no dia a dia do processo educativo.
O mais interessante neste curso foram dois tipos de trabalhos em rede colaborativa, dentro da escola, no intuito de dar suporte para estes profissionais para trabalhar com educação inclusiva. 
Coensino: É um modelo de prestação de serviço de educação especial no qual um educador comum e um educador especial dividem a responsabilidade de planejar, instruir e avaliar a instrução de um grupo heterogêneo de estudantes, ao invés dos alunos com necessidades educacionais especiais irem para classes especiais ou de recursos, é o professor especializado que vai até a classe comum na qual o aluno está inserido colaborar com o professor do ensino regular.
Consultoria Colaborativa: 
Não trabalha em sala de aula, trabalha em rede de profissionais. 
Na consultoria colaborativa o ensino é horizontal, há uma troca, tem de ser voluntário, para promover a autonomia dos funcionários envolvidos em resolver o problema porque é focal. 
É uma rede de relação voluntária e focal, onde todos se beneficiam. 
É autônomo e, portanto, pode ser manipulada a todo o momento, adequando-se as necessidades e possibilidades presentes em cada um. 
Visita a escolas e salas de aula, observação direta na sala de aula, diário de bordo, o foco não é na criança, e na perspectiva inclusiva, pois não é biologização, é para trabalhar escola inclusiva. 
Não é pra sempre, pois chega um momento em que a mudança e a criação já aconteceu e o profissional já não precisa mais de outros recursos e pode por em prática no cotidiano dele o que mudou. 
Não acontece de delegar ao outro a responsabilidade da inclusão (como acontece no COENSINO).
AEE: Atendimento Educacional Especializado – O que é? Características
O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
É necessariamente diferente do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares.
Possuem mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento dos alunos que são público alvo da Educação Especial e que necessitam do AEE no contra-turno escolar.
Como se organiza o serviço de tecnologia assistida na perspectiva da educação inclusiva?
No atendimento educacional especializado, o professor fará, junto com o aluno, a identificação das barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou o limitam de participar dos desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses "problemas" e também identificando as "habilidades do aluno", o professor pesquisará e programará recursos ou estratégias que o auxiliarão, promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e atuação nas atividades, nas relações, na comunicação e nos espaços da escola.
As leis não garantem necessariamente os direitos.
A Constituição de 1988 propõe um Plano Nacional de Educação que visa incluir na sala de aula alunos com quaisquer deficiências ou transtornos globais do desenvolvimento, sendo direito da criança ter acesso a escola regular, as classes comuns sem ser discriminada, sem ter restrições e limitações em função da sua condição. 
A Declaração de Salamanca de 1994 reafirma o Projeto de Educação para Todos propondo uma nova postura na escola comum através do projeto político pedagógico, do currículo, da metodologia do ensino, da avaliação e da postura dos educandos, visando realizar ações que favoreçam a integração social e optando por práticas heterogêneas, ou seja, é dever da escola capacitar os seus professores e preparar-se, organizar-se e adaptar-se para oferecer uma educação de qualidade a todos. 
Há dois modelos de adaptação necessários para garantia desses direitos são eles: 
As adaptações curriculares, ou seja, a eliminação de barreiras arquitetônicas e metodológicas, o aluno deve freqüentar a escola regular com autonomia participando das atividades acadêmicas propostas para os demais, estas incluem as condições físicas, metodológicas e de comunicação como, rampas de acesso, transcrição de textos para Braille entre outros recursos. 
As adaptações pedagógicas são as modificações do planejamento, objetivo, atividade e formas de avaliação no currículo como um todo, ou em aspectos dele, para acomodar os alunos com necessidades especiais.
A inclusão não significa simplesmente matricular os educandos com necessidades especiais nas classes comuns, ignorando suas necessidades específicas, significa dar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica. 
Para que haja real inclusão, o professor da classe regular deve estar sensibilizado e capacitado para mudar a sua forma de ensinar e adaptar o que vai ensinar para atender às necessidades de todos os alunos, inclusive de alguns que tenham maiores dificuldades.
Conceitosde inclusão e exclusão.
Pode dizer-se que inclusão é a palavra que hoje pretende definir igualdade, fraternidade, direitos humanos ou democracia, portanto é o primeiro passo para uma aproximação com o outro, para que se dê um primeiro reconhecimento para que se estabeleça algum saber acerca do outro. 
A exclusão ocorre através desse primeiro contato, quando o indivíduo detecta alguma diferença e então estabelece um estranhamento seguido de oposição por não se identificar com o outro.
Anormalidade – conceito construído, inventado.
 
O conceito de normal é o que está dentro da norma, o que foi pré-estabelecido, por critérios de estratégia de dominação, ou seja, por um critério de entrada para um grupo, não propriamente a um corpo, mas a toda uma fração social, mas pode ser também ao grupo social, cultura, status social. 
Assim, sob essa denominação genérica, os anormais, abrigam-se diferentes identidades flutuantes cujos significados se estabelecem discursivamente em processos que estão sempre atravessados por relações de poder, de cuja dinâmica decorre justamente o caráter instável e flutuante dessas e quaisquer outras identidades culturais. 
Visto que as diferenças existem não para ser categorizado como anormal, ou fora da norma, mas porque é uma característica daquele grupo, ou indivíduo, sua identidade.
Filme Colegas: Minorias socioculturais
Minorias são grupos marginalizados dentro de uma sociedade devido aos aspectos econômicos, sociais, culturais, físicos ou religiosos.
O filme "Colegas" retrata a amizade e loucura vivida por três grandes amigos Down em busca de seus sonhos.
É inclusivo, pois vai oposto ao preconceito, o filme recebeu diversas críticas, pois discutiam as limitações dos atores, tanto na dicção como no roteiro do filme. Mas em contraponto diz o autor/diretor, a intenção era lançar o filme como forma de descristalizar essa ideia estereotipada de pessoas com Down, apesar de sua síndrome e limitações, são seres humanos, adultos em primeiro lugar, com as mesmas necessidades sociais, emocionais e de realização como outros adultos. Eles desejam viver com privacidade, independência, amigos e parceiros, e ter um papel útil em suas comunidades.
Representação não estereotipada. Estereótipo x Padrões normais
Historicamente as pessoas com deficiências foram segregadas e mantidas à margem do mercado de trabalho. Hoje, evidencia-se a relevância desse tema, pois a inclusão de pessoas com deficiência, na sociedade em geral, e, principalmente, no mercado de trabalho, é um fato recente que alcançou gradativo destaque no contexto brasileiro após a criação da Lei de Cotas de nº 8.213/1991. 
Constroem os estereótipos particularizados sobre pessoas com síndrome de Down, elas são qualificadas como: obstinadas, afetuosas, sociáveis ou submissas. Em conjunto são afirmações sem justificação clara e em muitos casos sem fundamento. Essas observações causam generalizações prejudiciais, que confundem pais e educadores e em muitos casos determinam as expectativas que muitas pessoas fazem sobre elas. Sem embargo e ultrapassando estereótipos e coincidências aparentes, encontra-se rica variedade de temperamentos.
Preconceitos- são barreiras atitudinais, filtro que olho a realidade, como olho o diferente, predisposição desfavorável em relação ao outro.
Rede de Proteção Social – Marcos legal, o que propõe qual clientela que atende alguns serviços de apoio e, importância de alterar nomenclaturas de políticas públicas.
São a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Ao nos referirmos a uma Rede de Proteção Social, queremos identificar um conjunto de políticas sociais estruturadas, capazes de resgatar o cidadão de sua exclusão social e incluí-lo na participação.
Trabalhar em rede propõe garantir os direitos de TODOS cidadãos brasileiros que se encontram em vulnerabilidade social.
Refere-se à compreensão de que os direitos de cada um precisam ser assegurados integralmente de forma coerente e sistemática por meio de serviços e benefícios de qualidade que garantem o respeito à dignidade de cada um.
Os serviços de apoio são transitórios ou permanentes, são estes:
 Área social-> abrigo, casa aberta, CREAS, CRAS
Área da saúde-> UBS, AMA, SUS
Área de segurança-> policiais
Área educação-> escola aberta, educação social, escola, apoio sócio familiar, ações complementares à escola.
A importância da revisão e alteração da nomenclatura ao se propor políticas publicas é que todo conceito demarca posições, condições sociais, deixa estático, é importante a revisão e alteração da nomenclatura, para desconstruir essas ideias cristalizadas que infelizmente ainda existe em nossa sociedade.
O que biologização da educação?
Trata-se de análise das dificuldades de aprendizagem serem consideradas como sintomas de questões emocionais profundas.
 os aspectos biológicos voltaram a ser considerados como aqueles que estariam na base dos problemas pedagógicos. 
O retorno das concepções organicistas conta com diagnósticos neurológicos e, portanto, com a possibilidade de medicalização das crianças e adolescentes que recebam tais diagnósticos. Portanto, ter dificuldade de leitura e escrita não mais questiona a escola, o método, as condições de aprendizagem e de escolarização. Mas sim, busca na criança, em áreas de seu cérebro, em seu comportamento manifesto as causas das dificuldades.

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