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Aula 01 de Psicologia Jurídica - 2015.1 (1)

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Psicologia Jurídica
Marta Alves Amóras Aula : 01 2015.1
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História
A Psicologia Jurídica é um dos ramos da Psicologia que mais cresceu nos últimos anos [...] a relação entre a Psicologia e a justiça vem desde o início do século XIX, quando os médicos foram chamados pelos juízes da época para desvendarem o ‘‘enigma’’ que certos crimes apresentavam.
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Eram ações criminosas sem razão aparente e que, também não partiam de indivíduos que se encaixavam nos quadros clássicos da loucura. 
Publicação do livro Psychologie Naturelle, do médico francês Prosper Despine , que apresenta estudos de casos dos grandes criminosos daquela época.
Despine fundador da Psicologia Criminal. 
Prática psicológica o estudo dos aspectos psicológicos do criminoso. 
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Criminologia nas Ciências Humanas
 Busca as causas:
 da criminalidade
 a personalidade 
 a conduta 
sua ressocialização ( o que aconteceria) 
Crime : problema que não é apenas do criminosos . Envolve o Juiz, Advogado, Psiquiatra, Psicólogo, Sociólogo. 
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Lombroso - Psiquiatra pai da criminologia
Criador da antropologia criminal - estudou a relação entre as características físicas do indivíduo e a criminalidade.
Argumentava que o delinquente é insensível, valente(as vezes covarde), presunçoso, cruel e com tendência a entregar-se a bebida , ao jogo e as mulheres. 
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Myra Y Lopes
Busca compreender como as pessoas reagem em situação de conflito
Fatores herdados 
Constituição Corporal 
Temperamento
Inteligência
Fatores Misto 
Caráter define e determina a conduta 
Influenciam o modo de reação do indivíduo
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 Caráter 
 Constituído por Fatores 
Endógenos 
Impulsionam o indivíduo para uma conduta animal, objetivando a satisfação dos seus anseios . 
Exógenos 
Conduzem o indivíduo a completa submissão ao meio externo. 
Vai constituir o caráter do Indivíduo. 
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Desafio da Psicologia Jurídica
 “ O desafio que a vida em sociedade apresenta não se limita a apontar uma única e simplificada explicação do “porquê” o homem mata outro homem, mas de descobrir o “porquê” , em circunstâncias similares, um homem mata, outro socorre e um terceiro finge que nada viu.
 A explicação não pode estar em supostos instintos humanos, que tenderiam a dirigir sempre todos os homens numa única direção, mas, principalmente, nas experiências de suas vidas inteiras, que variam amplamente de uma pessoa para outra.” (Fernandes, 2002, p.126) 
 
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Jurídica ou Forense?
Psicologia Jurídica: uma das especialidades da Psicologia que se relaciona com o sistema Justiça. Refere-se ao Direito, incluindo tanto os processos nos tribunais quanto aqueles que são frutos da decisão judicial ou de interesse do jurídico ou do Direito (Segurança púbica, penitenciário, conselho tutelar etc.).
Forense : “ é relativo ao foro judicial. Relativo aos tribunais”.
Psicologia Jurídica: Consiste no estudo de comportamento complexos que são de interesses da área jurídica bem com as consequências da prática jurídica sobre a subjetividade.
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Campo do direito e da psicologia
Direito 
 Estuda o ser humano e suas relações com o meio . Ocupa-se das consequências das relações do individuo com o meio e a limitação de sua conduta através de normas impositivas, criando regras e aspirando à obrigatoriedade de seu cumprimento. Normatiza as leis do convívio
Psicologia Jurídica 
 Estuda não só o comportamento do individuo, mas também as determinações das práticas jurídicas sobre a subjetividade. Ocupa-se das consequências das ações jurídicas sobre o individuo.
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Destino da Psicologia e do Direito
Destino comum - tratam do comportamento humano.
Parafraseando Sobral (1994) , a psicologia e o direito parecem dois mundos condenados a entender-se. “A psicologia vive obcecada pela compreensão das chaves do comportamento humano”.
O Direito é o conjunto de regras que busca regular esse comportamento, prescrevendo condutas e formas de soluções de conflitos, de acordo com os quais deve se plasmar o contrato social que sustenta a vida em sociedade.
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Quem é o cliente da psicologia jurídica ?
Menores e loucos” foram os principais clientes que o Direito encaminhou à Psicologia .
O cliente é o sujeito enquanto singularidade em sua relação com a lei.
Escutar as famílias que entram em litígio. Escutar de cada cônjuge sua parte na história de uma disputa de guarda dos filhos, para desconstruir o litígio e ressignificar o conflito.
Escutar as crianças que se encontram como objetos de disputa para que elas se coloquem como sujeitos e não assujeitados.
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Escutar o sujeito que cometeu um ato criminoso para ser possível um tratamento, e não somente uma medida saneadora que não permite a reconstrução das referências familiares e sociais.

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