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Relatorio de Prática em manobras assépticas

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Nome: Felipe Saluan da Cunha
Matrícula: 20091102045
INTRODUÇÃO:
Micróbios reagem de forma diferente quando expostos a agentes físicos e químicos diferentes. Neste experimento iremos testar como eliminar ou impedir a presença de micróbios em determinado ambiente. Isso foi colocado à prova, realizando testes de exposição de micróbios à alta temperatura em tempos diferentes e a substâncias químicas germicidas. Esse tipo de controle é um dos aspectos da civilização moderna que possibilitou grande avanço na qualidade de vida da população humana, aumentando, dessa forma, sua longevidade nas últimas décadas. Na produção de alimentos industrializados, como é o caso de queijos, vinhos, cervejas e produtos mantidos congelados ou sobrefrigeração, são adotadas medidas rígidas para o controle da proliferação microbiana.
OBJETIVOS:
Observar como se comportam microrganismos quando expostos ao calor e a diferentes agentes químicos.
MATERIAIS:
– lamparina a álcool;
– alça metálica;
– fósforos;
– dois tubos de ensaio com tampa de rosca;
– placa de Petri com meio de agar-leite para cultivo dos micróbios 
(uma por aluno e por tutor);
– meio copo de água da torneira; 
– terra adubada (de jardim ou de horta);
– panela para ferver água;
– fogareiro;
– suporte para tubo (lata estreita);
– colher de sopa;
– caneta para retroprojetor.
METODOLOGIA:
A placa de petri foi dividida em cinco partes, metade para a ação do calor e metade para a ação dos três agentes químicos, sendo que a do calor foi dividida em 4 partes , sendo cada uma para um tempo de exposição diferente, ficando demarcada assim:
Marcações no lado de fora da placa.
Foi coletada uma colher de sopa de terra e despeje-a em meio copo d’água, agitada e esperou-se decantar. O sobrenadante foi transferido para um tubo e, a partir deste, distribuído uma pequena quantidade (aproximadamente 5mL) em outros quatro tubos. Estes tubos foram colocados, cada um em tempos diferentes na água fervente por 2,5 minutos, 5 minutos, 7,5 minutos e 10 minutos. A alça metálica foi flambada e mantida próxima à área da chama, na altura da zona amarela da chama, a uma distância de aproximadamente sete centímetros e colocada em cada tubo recolhendo uma alçada do caldo de cada tempo e esta espalhada por uma área delimitada para a ação do calor na placa de petri. Depois disso recolhemos uma amostra de sobrenadante do caldo não fervido com o swab, e com o mesmo esse caldo é aplicado na placa de petri, na área destinada a intervenção dos agentes químicos. Em seguida 3 discos pequenos de papel foram embebidos em soluções germicidas: o número 1 em antisséptico bucal, o número 2 em desinfetante e o número 3 em álcool 70° e estes discos colocados bem separados na placa nesta mesma área.
RESULTADOS:
A placa foi armazenada na sombra, em local seco. Foi observada durante cinco dias e foram observados três estágios diferentes. No dia seguinte à experiência, os microrganismos começaram a tomar conta do meio de cultura e colônias de bactérias e fungos puderam começar ser vistos a olho nu, sem diferenciação de crescimento populacional nas divisões da placa, apenas foi observado um halo relativamente grande em volta dos discos com agentes químicos, mas do mesmo tamanho em todos. No segundo dia a população microbiana já tomou quase todo o meio de cultura, e pode ser observado que nas áreas em que o caldo foi mais fervido o desenvolvimento de microrganismos era maior (maior em 10 min e quase imperceptível em 2,5 min), além de os halos terem diminuído muito de tamanho, mas mantidos, um pouco maior no disco com desinfetante, menor no com álcool 70° e menor ainda no com antisséptico bucal. No final do dia água se condensou na tampa da placa (lado oposto ao meio de cultura). No terceiro dia a água condensada na tampa passou para o meio de cultura e este ficou bastante úmido. Foi visto um considerável aumento de biomassa no meio de cultura, com destaque para o crescimento da população de fungos, observada em forma de bolores. O meio de cultura ficou de amarelado em algumas áreas. Manteve-se halo apenas no disco embebido em desinfetante (disco 2), o disco com antisséptico bucal (disco 1) foi tomado totalmente, até a sua superfície, por fungos e o disco com álcool 70° (disco 3) foi envolvido por microrganismos. A partir daí não houve mais alterações no quarto e no quinto dia.
Placa ao fim do terceiro dia de observações.
DISCUSSÃO:
Foi observado nessa experiência que os microrganismos se desenvolveram mais nas amostras que foram mais tempo fervidas, isso pode ter ocorrido porque um maior número de micróbios entrou em esporulação pela condição mais adversa que foram submetidos, conseguiram resistir e com maior quantidade viva se multiplicaram mais rápido. O agente químico que se mostrou mais eficiente contra eles foi o desinfetante, seguido do álcool 70°. O desinfetante tem maior ação fungicida e bactericida pela presença e concentração suficiente de algumas substâncias químicas que tem esse poder, além de ter um pH mais adverso à vida desses microrganismos. O álcool 70° tem alto poder germicida, mas possui curto tempo de exposição, pois evapora com certa rapidez. O antisséptico bucal não pode ser tão agressivo quanto os dois anteriores, tanto em pH, quanto em composição química pois é usado por nós seres humanos, e deve ter um pH equilibrado não muito diferente do da nossa boca e nem pode ter substâncias tóxicas para nós, sendo assim tem o menor poder germicida de todos estes.
CONCLUSÃO:
Os procedimentos necessários para isolar microrganismos foram feitos com cuidado para manter o meio de cultura somente com os micróbios pedidos pela prática, sem contaminação de outros meios como o ar por exemplo. Também puderam ser observados e entendidos como o calor (agente físico) e substâncias germicidas (agentes químicos), interferem no desenvolvimento desses microrganismos, portanto os objetivos foram atingidos com sucesso.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS:
LIBERTO, M. I. M.; CABRAL, M. C.; LINS, U. G. C. (2006). Microbiologia. 
V.1. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2006. 88 p.

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