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Portfolio-Sociologia-da-Gesto-1

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A IMPORTANCIA DO ADVENTO DA SOCIOLOGIA PARA A HUMANIDADE E A 
CONTRIBUIÇÃO DOS PENSADORES CLÁSSICOS PARA QUE A SOCIOLOGIA 
ADQUIRISSE TAMANHA IMPORTANCIA 
 
“A sociologia, no contexto do conhecimento científico, surgiu como um corpo de 
idéias a respeito do processo de constituição, consolidação e desenvolvimento da sociedade 
moderna. Ela é fruto da Revolução Industrial, e é denominada “ciência da crise”, porque 
procurou respostas às questões sociais impostas por essa revolução”. (Tomazi, pág. 35) 
 
Com o início da Revolução Industrial (1760-1830), principalmente na Grã Bretanha e 
a Revolução Francesa (1789-1799) houve grandes e importantes mudanças no mundo e na 
sociedade. 
O fim do sistema feudal e a origem do capitalismo foi uma transição importante na 
sociedade, onde começou a existir outras correntes de pensamentos, muitas mudanças no 
comportamento das pessoas e também muitos problemas que surgiram a raiz das mudanças. 
A Revolução Industrial foi a causa principal que desencadeou tantas alterações no 
mundo e na sociedade. Com ela houve o surgimento da Indústria, o trabalho assalariado, a 
expansão do mercado e da venda pelo mundo, o inicio do consumismo e uma grande 
mudança na economia mundial. 
A conseqüência destes fatos foi que começaram a surgir as classes sociais, a 
exploração das pessoas na Indústria, muitas horas de trabalho e salários baixos. Os donos das 
empresas ficavam cada vez mais ricos e poderosos, enquanto os trabalhadores acabavam na 
pura miséria. Mulheres e crianças trabalhavam de sol a sol ganhando praticamente nada, 
enquanto as grandes senhoras da sociedade começavam a debutar no mundo da moda. 
A Revolução francesa foi influenciada por diversos motivos políticos e sociais. 
 A sociedade francesa estava divida em três estados no qual o primeiro era formada 
pelo clero, que tinha o privilegio de não pagar os imposto, o segundo da nobreza e toda sua 
corte, que viviam uma vida de luxo e banquetes, e o terceiro era dos trabalhadores, 
camponeses e burguesia que sustentavam com o seu trabalho a sociedade e com o pagamento 
de altos impostos. 
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam 
melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição 
social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu 
trabalho. 
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o 
povo foi as ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo o Rei Luis XVI. 
O Lema dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, pois ele 
resumia os desejos do terceiro estado francês. 
A Revolução francesa foi um importante marco na Historia moderna da nossa 
civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo 
ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos 
trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. 
Por isso, muitos autores definem a Sociologia como “Ciência filha da Revolução”, 
pois a partir daí se começou a questionar e estudar os problemas sociais e procurar a melhor 
solução dos mesmos. Outras ciências também surgiram para explicar cada dimensão da vida 
social como o Direito, a Antropologia, a Economia, a Psicologia e a Ciência Política. Mais 
só a Sociologia tem como questão central as interações sociais. 
Por esse motivo, o surgimento da Sociologia teve tamanha importância para a 
Humanidade. 
Os pensadores clássicos jogaram um papel fundamental na expansão da Sociologia, 
mostrando a grande importância que ela tinha para a sociedade e para o mundo. 
Foram três os considerados fundadores da Sociologia Moderna: Émile Durkhein, 
Karl Marx e Max Weber. 
 
Émile Durkheim: Nasceu na cidade de Épinal (região de Lorena, França) no dia 15 
de abril de 1858. Faleceu em Paris, capital francesa, em 15 de novembro de 1917. Foi 
considerado um dos pais da Sociologia Moderna. 
 Viveu numa família muito religiosa, pois seu pai era um rabino. Porém, não seguiu o 
caminho da família, optando por uma vida secular. Desde jovem, foi um opositor da 
educação religiosa e defendia o método científico como forma de desenvolvimento do 
conhecimento. Em boa parte dos seus trabalhos, procurou demonstrar que os fenômenos 
religiosos tinham origem em acontecimentos sociais. 
 Aos 21 anos de idade, Durkheim foi estudar na Escola Normal Superior e passou a 
dedicar-se ao mundo intelectual. Formou-se em Filosofia, no ano de 1882. Cinco anos após 
sua formatura, foi trabalhar na Universidade de Burdeos como professor de pedagogia e 
ciência social. Neste período, começaram seus estudos sobre sociologia. 
Dos pensamentos e principais aspectos de sua teoria podemos destacar: 
• Existem fenômenos sociais que devem ser analisados e demonstrados com técnicas 
especificamente sociais. 
• A Sociedade era algo que estava fora e dentro do homem ao mesmo tempo, graças ao 
que se adotava de valores e princípios morais; 
• As pessoas educam influenciadas pelos valores da sociedade onde vivem; 
• A sociedade está estruturada em pilares que se manifestam através de expressões 
(conceito de estrutura); 
• Divisão do trabalho social: numa sociedade cada individuo deve exercer uma função 
especifica, seguindo direitos e deveres, em busca da solidariedade social. Desta 
forma, pode-se chegar ao progresso e avanço para todos. 
Durkheim escreveu obras que foram definitivas nos rumos dos estudos sociológicos. 
No livro "Da Divisão do Trabalho Social" (1893), ele estabeleceu as bases da sociedade 
comparando a um organismo vivo, onde cada parte funcionava como um órgão biológico 
que agiria de forma dependente. Assim, numa sociedade "doente", a cura para o melhor 
funcionamento social seria a solidariedade orgânica. 
No livro "As Regras do Método Sociológico" publicado em 1895, estabeleceu as 
bases para a sociologia como ciência. Em sua obra "O suicídio" (1897), avaliou que o maior 
nível de integração social estava ligado aos índices de suicídio, que seriam maiores quanto 
mais frágeis fossem os laços sociais. Também pesquisou assuntos sobre religião, através do 
livro "Formas Elementares da Vida Religiosa", publicado em 1912. 
Émile Durkheim morreu no dia 15 de novembro de 1917. Encontra-se enterrado no 
cemitério de Montparnasse, em Paris. 
 
Karl Marx: Nasceu no dia 05 de maio de 1818, cursou filosofia Direito e História 
nas Universidades de Bonn e Berlim. 
 Foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu radicalismo. Seu 
envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado período de 1840, fez com que ele 
levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o sistema capitalista. Segundo ele, o 
capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia a idéia de 
que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e 
aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior 
responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificado pelas grandes diferenças 
sociais. 
De suas obras se destaca O Capital, em que critica duramente o sistema capitalista. 
Este notável personagem histórico faleceu em Londres, Inglaterra, em 14 de março 
de 1883, deixando muitos seguidores de seus ideais. 
Até hoje, as idéias marxistas continuam a influenciar muitos historiadores e cientistas 
sociais que, independente de aceitarem ou não as teorias do pensador alemão, concordam 
com a idéia de que para se compreender uma sociedade deve-se entender primeiramente sua 
forma de produção. 
 
Max Weber: nasceu em Erfurt, Turíngia, Alemanha, no dia 21 de abril de 1864. Foi 
nomeado professor de economia da Universidade de Heidelberg. 
Suas obras principais são “Economia e Sociedade” e “AÉtica protestante e o 
Espírito do Capitalismo”. Nesse último livro, Weber realizou importante estudo sobre como 
a religião, especialmente o protestantismo nos EUA, foi um fator importante para a 
consolidação do capitalismo. Em contrapartida, Weber achava que o catolicismo tradicional 
poderia ser um fator impeditivo para o desenvolvimento e prosperidade econômica de paises 
que praticavam aquela religião. Isso devia ao fato do ideário católico pregar a condenação do 
lucro. Já a religião protestante possuía maior identificação com a produção de riquezas, 
justamente por valorizar o mérito pessoal e o trabalho como meios de valorização espiritual. 
Max Weber morreu em Munique, vítima de pneumonia, no dia 14 de junho de 1920. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
TOMAZI, Nelson Dacio – Iniciação à Sociologia, São Paulo 2ª edição. 
www.e-biografias.net 
www.suapesquisa.com

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