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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 2

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1 
 
 
 
 
 
JAIRO DA SILVA BONFIM 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA INÊS - BAHIA 
2015 
 
2 
 
 
JAIRO DA SILVA BONFIM 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
do Curso de Licenciatura em 
Geografia do Instituto Federal de 
Educação, Ciências e Tecnologia 
Baiano – Campus Santa Inês, sob 
orientação do professor Bruno 
Silveira, estágio este realizado no 
Centro Estadual de Educação 
Profissional em Alimentos e 
Recursos Naturais Pio XII e teve 
duração de 50 horas práticas. 
 
 
 
 
 
PROFESSORA SUPERVISORA: 
VALÉRIA SAVANA MRNEZES LIMA DA SILVA 
 
 
 
 
SANTA INÊS - BAHIA 
2015 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “A educação tem raízes amargas, 
mas os seus frutos são doces.” 
 
 Aristóteles 
 
 
4 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................5 
2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO.............................................................................8 
3. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA CEDENTE DO ESTÁGIO.............................9 
3.1 Identificações da Escola................................................................................9 
3.2 Informações sobre o estágio.........................................................................9 
3.3 A escola cedente do estágio.........................................................................9 
3.4 Recursos pedagógicos................................................................................12 
3.5 Organograma da escola..............................................................................13 
3.6 Perfis dos estudantes..................................................................................14 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.................................................................15 
4.1. ATIVIDADE (Co-participação)..................................................................16 
4.1.1. Objetivo....................................................................................................16 
4.1.2. Descrição da atividade.............................................................................18 
4.1.3. Métodos utilizados para desenvolver a atividade....................................19 
4.1.4. Aprendizagem com o desenvolvimento das atividades ..........................21 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................23 
REFERÊNCIAS 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Supervisionado III é a configuração de mais uma fase de 
preparação dos estudantes em Licenciatura em Geografia pelo Instituto Federal 
de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Santa Inês, na qual é 
acompanhada e dirigida por um orientador que avalia o desempenho de todo o 
corpo acadêmico no período de sua realização. 
O Estágio Supervisionado surge com a perspectiva de apresentar qualidade 
ao ensino de Geografia, antecipando as práticas que os estudantes de hoje 
realizarão no futuro quando assumirem suas legítimas funções de docentes. O 
Estágio é uma proposta que organiza a formação dos estudantes. 
Essa disciplina é ofertada no 7º semestre letivo, com carga horária de 96 
horas, dividida em 46 horas teóricas e 50 horas práticas, na qual o estagiário 
terá como instrumento básico de análise da LDB, o PCN’s e o Regulamento do 
Estágio Supervisionado das Licenciaturas do IF Baiano - Campus Santa Inês, 
onde diz: 
É importante ressaltar que o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) 
foi elaborado procurando, de um lado, respeitar diversidades regionais, 
culturais, políticas existentes no país e, de outro, considerar a necessidade de 
construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as 
regiões brasileiras. Com isso, pretende-se criar condições, nas escolas, que 
permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos 
socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da 
cidadania. 
A prática educativa na formação docente é parte da trajetória 
acadêmica, a qual se torna uma exigência na relação teoria/prática, 
possibilitando um contato mais direto com a atividade educativa. 
O Estágio permite efetuar essa prática abordando os conteúdos através 
de uma proposta dinâmica e interativa, levando em conta valores e 
conhecimentos trazidos pelos educandos a partir de situações vividas de forma 
que o aluno vai se construindo, ou construindo seus próprios conhecimentos 
6 
 
 
através da mediação feita pelo professor, acontecendo assim uma interação 
entre ambos e fazendo com que o aluno perceba que o conhecimento científico 
é real e que acontece no seu dia- a- dia. 
“No conceito de educação a ideia de que o acontecer educativo 
corresponde à ação e ao resultado de um processo de formação dos sujeitos 
ao longo das idades para se tornarem adultos, pelo que adquirem capacidades 
e qualidades humanas para o enfrentamento de exigências postas por 
determinado contexto social” LIBANÊO,(1998, p.65). 
Ao ensinar geografia o professor deve possibilitar condições para a 
produção do conhecimento científico através de observações, possibilidades de 
intervenção, exercícios, criatividade e cidadania, orientando suas ações de 
forma consciente e democrática, considerando os conhecimentos prévios dos 
alunos e assim tornando a aprendizagem significativa, de modo que desperte 
nos alunos o gosto pela ciência e pela pesquisa. 
A atitude do professor é sempre um referencial para os alunos, e muito 
importante desenvolver postura e valores, entre os seres humanos, o meio 
ambiente e o conhecimento. É pela via da pesquisa, da interação e da 
mediação que o professor se constitui. A escola tem o dever de garantir a todos 
o acesso ao conjunto de conhecimentos, para isso, ela planeja conjuntamente 
suas ações, defendendo sempre o interesse da maioria. Na escola o professor 
é autônomo e tem liberdade e confiança na regência de suas aulas, estabelece 
relações com o mundo social e contempla a diversidade cultural, a sala de aula 
é um lugar de encontros humano e dinâmico. Ensinar é influenciar para as 
mudanças de comportamento dos sujeitos envolvidos e essa influencia, é feita 
pela via da comunicação, segundo Vani Moreira Kanski (2005), ”onde 
professores e alunos exploram as possibilidades pedagógicas das novas 
tecnologias para desenvolver os enigmas do conhecimento e para aprender.” 
Educadores e educandos são agentes de transformação, assim, um transforma 
o outro na relação ensino/aprendizagem e juntos por via do conhecimento, 
transformam a sociedade. 
Um dos maiores desafios do momento é “reinventar a escola” ampliando 
os ecossistemas educativos para seu horizonte de sentido, formando pessoas 
capazes de serem sujeitas de suas próprias vidas e cidadãos ativos 
7 
 
 
comprometidos com um projeto social e humano. Para isto, enfatizamos a 
utopicidade do professor para almejar uma sociedade ideal caracterizada por 
relações de solidariedade entre as pessoas. Reinventar a escola é também 
reinventar os espaços de produção da informação e do conhecimento, é 
reconhecer as identidades e as praticas socioculturaisnela vigente. 
Antropologicamente falando, a cultura caracteriza-se como estrutura profunda 
do cotidiano e se expressa nos modos de agir, relacionar, interpretar, atribuir 
sentido, etc. 
O relatório de estágio é um documento importante porque reflete a 
vivência do estagiário no ambiente escolar por meio do acompanhamento e 
registro das atividades ocorridas no processo ensino-aprendizagem e dos 
trabalhos pedagógicos desenvolvidos na instituição de ensino. É uma forma de 
aproximar o (a) estagiário (a) ao seu campo de atuação e possibilitar o 
reconhecimento da estrutura organizacional e pedagógica no cotidiano escolar. 
 
8 
 
 
2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO 
 
I - articular a relação entre teoria e prática, possibilitando aos 
acadêmicos a transposição dos conhecimentos constituídos e adquiridos ao 
longo do curso; 
II - propiciar o desenvolvimento de habilidades técnico-científicas, 
visando o aprimoramento da formação/atuação do futuro profissional; 
III - subsidiar os Colegiados dos Cursos de Licenciatura do IF Baiano, 
Campus Santa Inês, quando necessário, com informações que permitam 
adaptações e/ou reformulações curriculares; 
IV - possibilitar uma maior interação entre os Cursos de Licenciatura do 
IF Baiano, Campus Santa Inês e a comunidade; 
V - analisar criticamente e problematizar as condições observadas nos 
espaços profissionais, de modo a propor projetos de intervenção social. 
 
9 
 
 
3. INDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA CEDENTE DO ESTÁGIO 
 
3.1. Identificações da Escola 
Nome: Centro Estadual de Educação Profissional em Alimentos e 
Recursos Naturais Pio XII – CEEP PIO XII 
Endereço: Av. Frei Mariano de Inhambupe, nº 76 
Bairro: Muritiba 
CEP: 45.345-000 
Cidade: Jaguaquara/BA 
Telefone: (73) 3534-1039 
Diretor: Maria Nelma Porto da Silva 
Vice-Diretora: Lélia Márcia Sampaio Souza 
Coordenação Pedagógica: 
 
 
3.2. Informações Sobre O Estágio 
 
Data de início: 09 de Março de 2015 
Data de término: 21 de Maio de 2015 
Duração em horas: 64 horas 
Estagiários: Jairo da Silva Bonfim 
Professor (a) orientador: Bruno Silveira 
Professora Supervisora: Valeria Savana 
 
3.3. A Escola Cedente Do Estágio 
 
O Centro Estadual de Educação Profissional em Alimentos e Recursos 
Naturais Pio XII – CEEP Pio XII foi fundado em 1961, pelo Convento Nossa 
Senhora da Piedade, situado à Praça 13 de Maio em Salvador no Estado da 
Bahia, na pessoa de Frei Maurício de Mercatello (Frade Franciscano) e foi 
incorporado à Rede de Ensino Estadual pela portaria 2535, publicada no Diário 
Oficial (doravante D.O.) da Bahia de 08/04/1980. Sua fundação teve como 
objetivo atender a população mais carente do município e cidades 
circunvizinhas. 
O início da construção deu-se no dia 23 de abril de 1961. Enquanto isso, a 
escola funcionava, provisoriamente, na Casa Paroquial, situada à Rua 15 de 
Novembro, oferecendo apenas os cursos de 3º, 4º e 5º ano primário. Sua 
inauguração foi no dia 19 de novembro de 1961. 
A partir de 1962 a Escola passou a funcionar na Avenida Pio XII com o antigo 
primário completo e o antigo curso ginasial da 1ª a 4ª série. Em 1963 passou a 
10 
 
 
funcionar em convênio com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia. 
Como os Padres Capuchinhos não tinham condições financeiras de manter a 
escola, passou para a responsabilidade do Governo do Estado da Bahia, em 
1979, quando teve sua autorização para funcionar CONFIRMADA pelo ofício nº 
1488 da Inspetoria Seccional de Salvador, RATIFICADA pela Portaria nº 1590 
da Secretaria de Educação e Cultura, publicada no D. O. BA de 06/05/1969, 
RENOVADA para o 1º Grau pela Resolução CEE nº 528/79, publicada no D.O. 
BA, de 20/21 de Janeiro de 1979 que ao mesmo tempo AUTORIZOU a 
implantação do 2º Grau com as habilitações de Magistério de 1º Grau, de 1ª a 
4ª série, até 2001 e a de Técnico em Contabilidade que foi extinto em 1998 e, 
finalmente, a escola foi RECONHECIDA pela Resolução Conselho Estadual de 
Educação (doravante CEE) nº 1.118/83, publicada no D. O. BA de 26/27 de 
Fevereiro de 1983. De 2001 a 2006 o curso de magistério ganha a 
denominação de Ensino Médio Modalidade Normal com 4 anos de duração. 
Em 2009, foi implantado o curso Técnico em Agroindústria, de acordo com a 
portaria nº 13.574 de 07 de novembro de 2008, que orienta o processo de 
matrícula na Rede Estadual de Ensino. 
O CEEP Pio XII foi contemplado em 2009 com o PROJOVEM URBANO, 
Programa Trilha, oferecendo o curso de Agroextrativismo. Beneficiando jovens 
que vivem na zona rural e urbana, com idade entre 18 e 29 anos. O programa 
atua em três frentes: elevação da escolaridade, qualificação profissional e 
inserção no mercado de trabalho. 
Foi implantado em 2010 o Programa de Ressignificação do Sistema de 
Dependência com Novos Tempos e Espaços de Aprendizagem que no CEEP 
Pio XII recebeu a denominação de Projeto Caminhar. Isso porque foi 
identificado um crescente número de alunos dependentes em diversas 
matérias e defasados em relação à idade e a série que cursavam. 
 Até o ano de 2013 o CEEP Pio XII funcionava como Colégio Estadual 
Pio XII, foi transformado em Centro Estadual de Educação Profissional em 
Alimentos e Recursos Naturais Pio XII conforme publicação no diário oficial do 
estado da Bahia do dia 03 de Janeiro 2014, sob PORTARIA Nº 12/2014, O 
presente ato de transformação correspondeu ao ato de credenciamento para a 
oferta da Educação Profissional nas seguintes modalidades: 
I - Formação inicial e continuada; 
11 
 
 
II - Educação profissional técnica de nível médio - nas formas de articulação 
integrada, concomitante e subseqüente; 
III - Educação profissional na modalidade de jovens e adultos – PROEJA 
MÉDIO e PROEJA FUNDAMENTAL; 
IV - Educação profissional à distância (semipresencial). 
Atualmente o CEEP Pio XII oferece as seguintes modalidades de ensino: 
 EPI (Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado) 
• Agroindústria; 
• Nutrição e Dietética; 
• Educação em Tempo Integral em Administração; 
• PROEJA MÉDIO (Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrada à 
Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio) 
 Agroindústria; 
• Vendas; 
 PROEJA FUNDAMENTAL (Educação Profissional Integrada à Educação de 
Jovens e Adultos Ensino Médio Fundamental) 
• Agroextrativismo; 
 PROSUB (Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subsequente) 
• Administração e Comércio; 
 Ensino Regular 
• Ensino Médio e Fundamental. 
 
FIGURA 1 – CEEP Pio XII FONTE: JAIRO BONFIM 
 
 
O CEEP Pio XII possui uma área de 14.000 m², dos quais 6.000 m² são 
de área construída. Possui um prédio de alvenaria, muito conservado, dividido 
em 26 salas variando entre 39m² e 40m2 que são distribuídas da seguinte 
12 
 
 
forma: 19 salas de aulas, 01 sala de coordenação pedagógica, 01 sala de 
cinema, 01 sala de leitura, 01 sala de dança, 01 sala de projeção de imagens, 
01 sala de jogos, 01 sala do Projeto Caminhar (Programa de Ressignificação 
da Dependência). Ainda possui dependências para direção, vice-direção, 
secretaria, 02 salas de arquivo inativo, sala de professores, cozinha, depósito 
de merenda, depósito de material didático, área de serviço, auditório que 
comporta aproximadamente 400 alunos, dois sanitários femininos e dois 
sanitários masculinos, laboratório de ciências, laboratório de informática, duas 
quadras poliesportivas descobertas, pátio aberto e campo para futebol. 
3.4. Recursos Pedagógicos 
 
 
FIGURA 2 – Recursos pedagógicos do CEEP XII FONTE: Nelma Porto 
 
13 
 
 
A equipe gestora é composta por 01 diretora e 03 vice-diretores 
distribuídos por turnos - gestores aprovados em cursoe na seleção 
meritocracia interna - e, em seguida, no mesmo processo de escolha 
democrática e participativa, eleitos diretamente pela comunidade escolar. 
O quadro docente é formado, em sua maioria, por professores 
especialistas, composto por 76 profissionais, que atuam como mediadores nas 
situações de aprendizagem buscando compartilhar ideias e conhecimento com 
os nossos alunos; efetivos pesquisadores, que junto com os educandos 
problematizam e os desafiam a interagir e refletir acerca da construção do 
conhecimento e a atuar como transformadores do meio social em que vivem. 
A coordenação pedagógica é formada por quatro articuladores 
distribuídos por áreas do conhecimento: articulador da área profissionalizante 
do Curso Técnico em Agroindústria, articulador de Linguagens, Códigos e suas 
Tecnologias, articulador de Ciências Humanas e suas Tecnologias e articulador 
de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. 
Como apoio administrativo, possui 29 funcionários, sendo 01 secretária 
efetiva, 06 agentes administrativos efetivos, 01 processador de dados e 21 
auxiliares de serviços gerais. 
 
3.5. Organograma Da Escola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 3 – Organograma da unidade escolar 
SETOR 
ADMINISTRATIVO 
 
_ Secretaria 
 
_ Serviço Auxiliar de 
limpeza 
 Serviço Auxiliar 
de cozinha 
CCOLEGIADO 
ESCOLAR 
DIREÇÃO 
Maria Nelma 
Porto da Silva 
 
VICE DIREÇÃO 
VESPERTINO 
Samara Macedo de 
Almeida 
VICE DIREÇÃO 
NOTURNO 
Paulo dos Santos 
Andrade 
 
CORPO 
DOCENTE 
 
CORPO 
DISCENTE 
 
-Ensino 
Fundamental 
-Ensino Médio 
-Curso Técnico 
-EmC@mpo 
-Projovem 
VICE DIREÇÃO 
MATUTINO 
Lélia Márcia S. 
Souza 
14 
 
 
3.6 Perfis Dos Estudantes 
 
O corpo discente é composto, atualmente, por 1,507 alunos, distribuídos 
em 55 classes, nos turnos matutino, vespertino e noturno. 
Os alunos do CEEP Pio XII vivem hoje em um mundo moderno, com 
mudanças relacionadas a padrões e valores; mudanças nas relações sociais e 
de tempo e espaço. Nesse contexto de mudanças o alunado do CEEP Pio XII 
configura-se de forma bastante heterogênea, de diferentes classes sociais, isto 
ocorre porque o CEEP Pio XII é a única opção de escola pública na sede do 
município que oferece o Ensino Médio, recebendo assim, alunos de todas as 
escolas que possuem o Ensino Fundamental até o 9º ano, inclusive os 
oriundos da Zona Rural e de outros Municípios, que apesar da dificuldade de 
transporte não desistiram de concluir seus estudos. Atualmente, existe um 
percentual significativo de ex-alunos na universidade e muitos que almejam o 
nível superior. 
Um ambiente escolar que desempenhe estas três funções básicas é o 
desejado pelo CEEP Pio XII (descrito no PPP): primeiro, colocar o indivíduo 
como cidadão integrado ao meio em que vive; segundo, como um profissional 
construtor do mundo e, por último, levá-lo a centrar-se no aspecto da pessoa, 
de sua própria identidade e visão sobre o mundo. A nossa equipe vê o aluno 
como alguém especial, busca proporcionar um ambiente que ofereça estímulos 
ao aluno, desde a recepção até sua ida para casa, como também proporciona 
o desenvolvimento de diversas modalidades esportivas interessadas pelos 
alunos (futsal, basquetebol, voleibol, futebol de campo, handebol e dança 
moderna). É perceptível que muitos dos alunos chegam à escola com fome, 
esperando com ansiedade pelo lanche saboroso e nutritivo que é servido 
durante o intervalo. 
Quanto às principais dificuldades apresentadas no processo de ensino e 
aprendizagem, percebe-se o alto índice de reprovação nas sétimas e oitavas 
séries do Ensino Fundamental e nas turmas de primeiro e terceiro ano do 
Ensino Médio. Além disso, apresenta logo a partir do I semestre, um grande 
número de evasão escolar no turno vespertino o qual foi realizado o estágio. 
15 
 
 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
De acordo com Regulamento do Estágio Supervisionado das 
Licenciaturas do IF Baiano - Campus Santa Inês, o Estágio Supervisionado, 
consiste na presença participativa do acadêmico em situações e ambientes 
próprios da área do curso, assegurando o contato do formando com situações, 
contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes 
se concretizem em ações profissionais. 
Dessa forma, PIMENTA; LIMA, 2009, p.113, diz: 
O estágio traduz as características do projeto político 
pedagógico do curso, de seus objetivos, interesses e 
preocupações formativas, e traz a marca do tempo histórico e 
das tendências pedagógicas adotadas pelo grupo de docentes 
formadores e das relações organizacionais do espaço 
acadêmico a que está vinculado. 
 
 
Ainda, o Regulamento do Estágio Supervisionado das licenciaturas do IF 
Baiano - Campus Santa Inês, diz no seu Art. 5º. O Estágio Supervisionado 
obrigatório faz parte do currículo dos Cursos de Licenciatura do IF Baiano, 
Campus Santa Inês, na forma de disciplinas e carga horária específica, 
conforme Projeto Pedagógico dos Cursos. 
A disciplina de Estágio Supervisionado III é ofertada no 7º semestre e 
baseia-se na etapa de Observação e Coparticipação tendo como área de 
atuação o ciclo de aprendizagem Ensino Fundamental II. É importante ressaltar 
que de acordo com o Aurélio (1986, p. 1.210), OBSERVAÇÃO: [Do lat. 
observatione.] S. f. 1. Ato ou efeito de observar (-se). [Sin., p. us.: observatório.] 
2. Cumprimento, prática, observância; 3. Advertência por escrito; nota; 4. 
Reparo, advertência; 5. Exame, análise; 6. Censura leve; admoestação. 
A partir dessa definição, podemos mensurar a primeira e a quinta: “Ato 
ou efeito de observar (-se)” e “Exame, análise”. Porém, o ato de observar não 
se restringe apenas a isso, o ato de observar está impregnado de 
subjetividade, exige não só o registro do visível, mas também, uma intrínseca 
análise deste registro, baseada em conceitos epistemológicos da docência. 
16 
 
 
A etapa da co-participação, esta basicamente caracterizada pela 
possibilidade de o estagiário interferir no meio, podendo realizar pequenas 
ações, colocando-se ao contato com o professor e os estudantes. O estagiário 
poderá, junto ao processor, de forma coletiva, participar do planejamento 
pedagógico de atuação. 
A partir e baseado nesses conceitos e orientações, o estagiário deverá 
atuar na escola cedente, de acordo com o Art. 4º, inciso I - articular a relação 
entre teoria e prática, possibilitando [...] a transposição dos conhecimentos 
constituídos e adquiridos ao longo do curso. Dessa forma, no efetivo exercício 
da atividade de Estágio Supervisionado III, constatamos as seguintes 
observações, que podem ser analisadas nos próximos parágrafos. 
A primeira ação para o início de um ano letivo parte-se do planejamento 
e atuação da Semana Pedagógica, que é uma reunião do corpo docente, 
direção, coordenação pedagógica e funcionários de uma escola para tratar da 
importância, organização do trabalho pedagógico e as temáticas do cotidiano 
escolar para o ano letivo em vigor. 
Tratando-se da escola cedente, a Semana Pedagógica do ano de 2014 
teve como objetivo, consolidar o planejamento para o ano letivo, a partir da 
reflexão sobre o desempenho da escola e do estabelecimento de ações, metas 
e estratégias para melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem dos 
estudantes. 
Nesta perspectiva, a pauta principal da Semana Pedagógica da Escola 
cedente foi: “Planejamento Coletivo da Escola” em vistas à construção de um 
currículo articulado que potencialize as aprendizagens, de modo a impactar nos 
resultados das avaliações educacionais internas e externas. 
Observa-seque a este olhar, a efetiva participação do coletivo, 
subsidiará um trabalho pedagógico consistente, para o enfrentamento dos 
indicadores críticos da escola, o aperfeiçoamento das ações exitosas e a 
melhoria do processo formativo dos estudantes. 
Visto isso, antes de iniciar as atividades em sala de aula, o professor 
deve primeiro, desenvolver um plano de Curso para a posterior atuação na sua 
17 
 
 
área. Por isso, é importante entende que “Planejar é pensar sobre aquilo que 
existe, sobre o que se quer alcançar, com que meios se pretende agir.” 
(OLIVEIRA. 2007. p.21). 
Ainda, segundo VASCONCELLOS, 1995 p.117 in Padilha, 2003, p.41, O 
plano de curso é a sistematização da proposta geral de trabalho do professor 
naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada realidade. Pode 
ser anual ou semestral, dependendo da modalidade em que a disciplina é 
oferecida. 
É com base no Plano de Curso, que o professor deve necessariamente 
planejar as aulas que serão ministradas, buscando o melhor aproveitamento do 
conteúdo a ser trabalhado com a aprendizagem do aluno. Para isso, PILETTI, 
2001, p.73, diz: 
É a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia 
letivo. [...] É a sistematização de todas as atividades que se 
desenvolvem no período de tempo em que o professor e o 
aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem. 
 
Dessa forma, para enfatizar a importância do planejamento de aula, 
FUSARI, 2008, p. 47, diz: 
A ausência de um processo de planejamento de ensino nas 
escolas, aliado às dificuldades enfrentadas pelos docentes do 
seu trabalho, tem levado a uma contínua improvisação 
pedagógica das aulas. Em outras palavras, aquilo que deveria 
ser uma prática eventual acaba sendo uma “regra”, 
prejudicando, assim, a aprendizagem dos alunos e o próprio 
trabalho escolar como todo. 
 
A Atividade Complementar (AC) é o momento em que o professor 
destina um tempo para o planejamento e organização das atividades a serem 
realizadas partindo de uma perspectiva pedagógica de reflexão da prática 
docente. Essa atividade tem o respaldo da LDB n° 9.394/1996, do Estatuto do 
Magistério do Estado da Bahia – Lei n° 80261/2002, das Diretrizes Curriculares 
Nacionais Gerais para Educação Básica, do Regimento Escolar e pelo Manual 
de Programação Escolar e deve ter estar em efetivo exercício no cotidiano na 
escola. 
Assim, podemos observar que a Atividade Complementar (AC) é de 
suma importância para a organização do trabalho docente e a atuação do 
estagiário está obrigatoriamente inserida nesse contexto. Sendo assim, o 
18 
 
 
estagiário deve participar ativamente das atividades de AC com o professor 
regente visando à experiência e a prática da sua formação. A primeira atividade 
de AC dentro do estágio foi para discutir e planejar junto à professora regente 
uma atividade que pudesse averiguar o nível de conhecimento dos educados. 
As atividades na sala de aula foram iniciadas em Março, quando foi feita 
a apresentação oficial à turma, tarefa realizada com a presença da professora 
da disciplina, tudo para facilitar o diálogo no período que estava se iniciando na 
escola. Tomei posse do Projeto-Político-Pedagógico, bem como observando 
com detalhes o espaço físico da escola. Neste mesmo dia foi feita a 
apresentação do que seria o estágio. Eram meninos e meninas de uma faixa 
etária aproximada em 17 anos de idade, todos curiosos e atentos com a 
chegada do estagiário. Nesta primeira aula foi debatido a realização do Estágio 
Supervisionado e os reais motivo de iniciamos a prática na sala de aula. 
Essa prática, antes de tudo, possibilitou uma análise detalhada do corpo 
estudantil do 3º ano do ensino médio. Também foi explanado o plano geral 
da disciplina (ANEXO I), do material a ser trabalhado e com as notas seriam 
aplicadas. Tudo isto foi realizado para que o período da regência pudesse ser 
da forma mais transparente possível. 
Nas aulas seguintes foi-se adentrando os conteúdos programados e com 
o auxílio de um planisfério foi trabalhado na sala de aula a apresentação e 
localização dos continentes bem como os conflitos já existentes entre eles 
como a Primeira e Segunda Guerra Mundial. O planisfério foi afixado em local 
visível a todos e se iniciou a aula, sendo apontado cada um dos seis 
continentes e suas principais características, os estudantes também foram 
convidados a localizarem no material a posição de determinados continentes 
conforme ia se desenvolvendo a aula. 
Foi percebido que os estudantes tinham intimidade com essa prática e 
não criaram resistência, os mesmos foram participativos e contribuíram para 
uma boa aula participativa. 
Iniciando o mês de Abril, no dia 2, ficamos na Sala dos Professores, 
onde pudemos organizar e nortear o estágio, relacionando assim os dias que 
observaríamos as aulas e consequente os dias que reservaríamos para avaliar, 
organizar e planejar as aulas seguintes. 
19 
 
 
As atividades de observações se constituem muito importante já que 
através dela fazemos um diagnostico dos pontos positivos e negativos que uma 
sala de aula enfrenta sendo assim, foram iniciadas com o intuito primeiro de se 
fazer uma breve leitura naquele espaço que passaria a ter uma vivência no 
período do estágio. 
O estágio foi subdividido em algumas fases, sendo uma de observar a 
turma, outra de organizar e planejar as atividades e a parte definitiva da 
coparticipação. No período de observação, pode-se, sobretudo, observar o 
comportamento da turma em seus principais aspectos, sendo inclusive, as 
dificuldades que a regente encontrava em alguns assuntos pelo motivo da 
dispersão provocada por uns e outros estudantes no decorrer das aulas. Esse 
período de observação foi pautado no contexto da aplicação de atividades nas 
futuras turmas. Ainda nesse curto espaço de observação, aprendeu-se a adotar 
práticas que viessem a contemplar aquela turma, tendo a compreensão como 
aspecto fundamental para a realização do trabalho que viria a ser proposto na 
sequência. 
No segundo momento com a turma, foi determinada uma parte da aula 
para que cada estudante direcionasse uma atenção especial no sentido de 
perceber as especificidades de cada um deste, podendo assim perceber as 
qualidades e também as dificuldades de cada para assim poder melhor 
trabalhar nestas turmas. 
No terceiro momento a professora procurou contemplar o processo de 
mudanças do comportamento da humanidade antes, durante e após a Primeira 
e Segunda Guerra Mundial, enfatizando a influência deste processo na vida 
dos alunos, abordando questões relativas às perspectivas dos mesmos em 
relação às futuras gerações para que não venhamos cometer os mesmos erros 
de nossos antepassados e juntos construirmos um mundo melhor sem guerras, 
preconceitos e discriminações. 
A atividade de coparticipação (ANEXO II) foi elaborada a partir das 
observações ora realizada na turma e deu-se de forma que pudesse 
contemplar os pontos pautados no estágio, nesse sentido, foi idealizada para 
complementar as formas de avaliações aplicadas em sala de aula pela 
professora regente. 
20 
 
 
No quarto momento foi aplicada uma atividade escrita que colaborou 
para o entendimento dos assuntos que estavam sendo trabalhados e tinham o 
cunho de revisão para avaliação global. 
 No quinto encontro no AC foi idealizada uma atividade de simulado com 
questões do Enem que serviria como quesito de revisão, elucidação de dúvidas 
importantes sobre os temas trabalhados e como norte para futuros vestibulares 
(Enem). 
A atividade foi pensada porque se percebeu que a turma tinha certa 
dificuldade na fixação dos temas abortados. Pensou assim em umajunção de 
questões que abordassem os temas já trabalhados na sala de aula, no entanto 
que correspondessem com a realidade futura da turma. As atividades 
propostas foram entregues aos estudantes sendo trabalhada com os mesmos 
sobre como seria, e o que seria cobrado da parte dos estudantes. 
Também foi proposta esta atividade, pois percebeu-se que os 
estudantes precisavam assimilar de forma mais rápida os conteúdos aplicados 
com as atividades, além do mais a importância da realização de simulados no 
padrão ENEM comparado com as provas escolares são exames muito 
distintos, visto que têm objetivos diferentes. Pode ser errado tentar compará-
las, mais também é equivocado esperar que o aluno esteja preparado para 
realizar o Exame Nacional apenas com a sua experiência nas avaliações vistas 
em sala de aula. A realização da atividade foi feita de uma forma consensual 
com a professora. 
As atividades foram distribuídas no quinto encontro para todos os 
estudantes. Naquele momento foram tiradas as dúvidas que surgiram e passou 
a turma a responder tal. O simulado aplicado, abordava questões referentes à 
Guerra Fria, a primeira e Segunda Guerra Mundial, O Muro de Berlin, Países 
Desenvolvidos e Países Subdesenvolvidos, entre diversos outros assuntos que 
estava sendo aplicado na sala de aula. 
Como não houve tempo suficiente, chegou-se ao consenso de que a 
turma poderia estar concluindo a atividade na próxima aula e também fariam-se 
as correções, bem como a coleta do material das atividades. 
Conseguiu-se tirar o aprendizado de que na realidade os estudantes são 
portadores de capacidades que nem se pode medir, no entanto, o que existe é 
21 
 
 
a carência de práticas que possibilite uma aproximação maior de recursos 
metodológicos relacionados às diversas temáticas trabalhadas em sala de aula. 
Nos últimos dias de estagio foi-se feita uma discussão sobre como as 
religiões influenciam na questão territorial e como estão ligadas a conflitos, 
suas causas e consequências. Observou-se que todos os alunos se mostraram 
interessados e participaram da discussão. Pode-se também notar que esse tipo 
de atividade consegue prender a atenção dos alunos e fazer da aula um 
momento dinâmico e prazeroso. 
As principais dificuldades encontradas foram: silenciá-los para dar início 
à aula e realizar o trabalho com um deficiente auditivo existente na turma, pelo 
fato do tradutor não conhecer o conteúdo da disciplina. Tal inclusão está 
atrelada à construção de uma sociedade democrática, porem, um dos maiores 
desafios das escolas regulares atualmente é promover a inclusão dos alunos 
com deficiência. Creio que o melhor caminho a se trilhar em busca da inclusão 
de pessoas com deficiência, dentro do espaço escolar e, por conseguinte, 
dentro da sala de aula além do interprete, é a formação do professor. 
Estes processos em salas de aula serviram enfim, para o 
aperfeiçoamento de todos os estudos realizados no decorrer do Estágio 
Supervisionado III, onde se percebe também um avanço no meu aprendizado 
como estagiário. 
Percebeu-se que prática do ensino da Geografia no CEEP Pio XII, está 
repleta de usos e métodos críticos, acredita-se que por influencia da professora 
ser recém-formada, embora o uso de métodos tradicionais também é 
perceptivo nas aulas. Entende-se que o espaço da sala de aula deve se 
transformar num espaço que permita o diálogo, a expressão das experiências 
concretas vivenciadas no cotidiano, abrindo possibilidades para definir outros 
temas de estudo e gerar novas situações. 
O professor precisa experimentar o novo, romper com o tradicional, com 
as certezas e incertezas, inovar e buscar novas proposições, experimentar, 
romper com o tradicional, com as certezas e incertezas, inovar e buscar novas 
proposições com vistas a um novo fazer pedagógico e a um novo processo de 
ensino-aprendizagem, deve ser um ato permanente e constante, considerando 
que novos desafios se colocam com as novas proposições de trabalho. 
22 
 
 
Nos dias de hoje, o professor não é apenas aquele que transmite o 
conhecimento, mas sobretudo, aquele que subsidia o aluno no processo de 
construção do saber. Para tanto, é imprescindível ser profissional que domine 
não apenas o conteúdo de seu campo específico, mas também a metodologia 
e didática eficientes na missão de organizar o acesso ao saber dos alunos. 
O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teoria e prática 
baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências 
profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida 
acadêmica quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o estágio 
constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do 
aluno na realidade social e econômica e do trabalho em sua área profissional. 
 
23 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estágio supervisionado III é marcado pela observação à instituição 
escolar com a finalidade de compreender a organização e o funcionamento do 
ensino da Geografia. Essa etapa foi importante porque nos permiti enxergar 
outras situações e possibilidades dentro do universo educacional, ressalta-se a 
relevância desse momento, bem como desse documento para o futuro 
profissional em educação tendo em vista as contribuições teóricas e práticas 
propiciadas pelas leituras e pelas vivências no ambiente escolar. 
Fica evidenciado também o papel do professor nos espaços escolares 
como um agente mediador, articulador e transformador das ações 
pedagógicas. A ênfase e a valorização às relações interpessoais entre os 
atores da comunidade escolar devem apontar para uma relação reflexiva dos 
envolvidos de modo que possam visualizar em suas práticas cotidianas 
aspectos positivos e aqueles que precisam ser superados, primando por um 
trabalho coletivo. 
Observou se ainda que há muito a se construir e contribuir para uma 
educação de qualidade. Por isso, há a necessidade de que o futuro professor 
conheça e compreenda a sua práxis pedagógica, a realidade escolar e seus 
desafios e elabore mecanismos para desenvolver atividades prazerosas 
durante as próximas etapas de estágio. 
Foi uma experiência enriquecedora e gratificante, importante para meu 
crescimento como ser humano e profissional. Aprendi que o conhecimento é 
uma elaboração histórica que se estabiliza no tempo, e, constantemente, é 
recriada junto ás pessoas nas interações sociais, e que ensinar é mediar à 
produção de novos significados possibilitando ao aluno construir-se em sua 
incompletude. 
 
24 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 
20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a pratica 
educativa. São Paulo, Brasil: Editora Paz e Terra 1997. 
FUSARI, J.C. O papel do planejamento na formação do educador. São 
Paulo, SE/CENP, 1988. 
FUSARI, José Cerchi. O planejamento de trabalho pedagógico: algumas 
indagações e tentativas de Respostas. In: Série Idéias n. 8. São Paulo: 
FDE/Grupo de Estudo de SP, 1992. 
LIBÂNEO, José Carlos: Didática. São Paulo Cortez 1991. 
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e 
Docência. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2004. 
Projeto Araribá: Geografia - ensino médio. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2007. 
SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento 
de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
Professora supervisora: Valeria Savana 
 
 
AtividadeComplementar (AC) 
26 
 
 
 
 
Observação: 3º Ano do Ensino Médio 
 
 
 
Observação e Co-participação 
27 
 
 
 
 
 
Aplicação de Atividades (Co-participação) 
 
 
Atividade Desenvolvida (Simulado do Enem) 
 
28 
 
 
 
 
Aluno surdo acompanhado do tradutor

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