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IFSP GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM FÍSICA RELATÓRIO: Construção e aspectos gerais sobre capacitor. Alunos: Ivanildo Ferreira Sales Prontuário: 1471864 São Paulo 2015 IFSP GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM FÍSICA RELATÓRIO: Construção e aspectos gerais sobre capacitor. Alunos: Ivanildo Ferreira Sales Prontuário: 1471864 Atividade solicitada como requisito didático parcial da disciplina Eletricidade e Circuitos Elétricos – ECEZ3 ministrada pelo Prof. César Cavanha Babichak – no curso de Licenciatura em Física no IFSP – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia São Paulo. São Paulo 2015 A construção do referido capacitor se deu no laboratório de forma individual com a utilização dos seguintes itens: Observação: Um capacitor é um componente elementar que armazena carga elétrica, assim como uma bateria e filtrar possíveis ruídos na rede. Os capacitores são versáteis e utilizados em circuitos eletrônicos vitais, como sintonizadores de rádio e geradores de sinal. É muito simples construir um capacitor. Ele consiste em um terminal positivo e um negativo que são separados por um isolante, conforme segue abaixo: Papel alumínio (2 folhas, medindo 50 X 15) Insulfilm de PVC transparente (3 folhas, medindo 60 X 30) Fio de cobre nº 26 (dois pedaços de + ou – 15 cm) Pedaços de fita durex para fixar o fio de cobre ao alumínio. Estes itens foram manipulados da seguinte forma: Estendida sobre uma base lisa e sem rugas como, por exemplo, uma mesa de formica e colocado de forma que toda a folha descanse sobre a mesa, folha por folha de forma alternada, começando inicialmente pela folha de insulfilm “que tem seu comprimento e largura maior que a folha de alumínio” para que eles não se toquem e prendi o fio de cobre em cada folha de alumínio com a fita durex, afim de que acumulem energia e não tenham contato um com o outro. Vide figura abaixo: Um campo elétrico é estabelecido entre as duas placas quando elas são ligadas a uma bateria. CAPACITOR DE PLACAS PARALELAS Um capacitor de placas paralelas é esquematizado na figura 5.1. Podemos resumir essa situação, dizendo simplesmente que efeitos de borda estão sendo desprezados. Na figura 5.2, as linhas de campo são traçadas para ilustrar o que significa desprezar efeitos de borda. A figura 5.2(a) representa a situação real, enquanto na figura 5.2(b) a idealização do plano infinito é ilustrada. Veja que as linhas de campo são idênticas em toda a extensão do capacitor, porque estamos desprezando os efeitos de borda. Figura 5.1 Figura 5.2a Figura 5.2b Vejamos como calcular a capacitância, para o caso do capacitor de placas paralelas. Já vimos que a diferença de potencial entre as placas relaciona-se com o campo de acordo com a relação V=Ed. Por outro lado, usando a lei de Gauss determinamos que o campo de uma placa infinita é dado por E = s/2e0. Portanto, no caso de um par de placas com cargas iguais e de sinais contrários, o campo entre as placas será E = s/e0. A densidade de carga, s, é dada por q/A, onde A é a área da placa (não há inconsistência, a placa é “infinita” apenas para efeito de cálculo, como uma aproximação). Portanto, E=q/Ae0, de onde se obtém q = EAe0. Da relação (5.1), Q = CV, obtém-se EAe0 = CEd, ou, C = e0A/d (5.2) A relação (5.2) mostra que a capacitância só depende de uma constante universal, a constante dielétrica no vácuo, e0, e das dimensões do capacitor. Esse tipo de resultado é geral. Para qualquer capacitor, a capacitância só depende da constante dielétrica do meio entre as placas, e de propriedades geométricas.
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