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1 Avaliação e Tratamento dos Principais Desvios Posturais Fisiologia do Exercício Universidade Veiga de Almeida Profª Martha O.Vieira Moniz Freire m.v.freire@terra.com.br 2 PELVE • Mãos apoiadas sobre as cristas ilíacas 9 VERIFICAR SE AS MÃOS ESTÃO NO MESMO PLANO HORIZONTAL Em caso de desnível: colocar calço sobre o MI mais curto CAUSAS: • Trauma com perda óssea • Pequena diferença de crescimento • alterações posturais unilaterais CONSEQUÊNCIAS: • Escoliose e gibosidade que somem ao colocar calço 3 PELVEEIAS EIPI É normal desvio de até 1 cm em: • Mulheres – anteroversão • Homens – posteroversão CONSEQUÊNCIA: • Hiperlordose ou retificação da coluna lombar 4 PELVE EIAS • VERIFICAR SE HÁ ROTAÇÃO 2 5 GIBOSIDADE Obs: Realizar também com o pacte sentado pois, se a gibosidade: • desaparecer ou atenuar = problema torcional dos MI • se mantiver = desequilíbrio cervical ou escapular desequilíbrio dos MI muito fixado CUIDADO: Não confundir gibosidade com massa musc +desenvolvida 6 CAÍDA DOS MEMBROS SUPERIORES Nível em que se encontra a região distal do 5° dedo Contato do antebraço com região lateral do quadril AFASTAR AS SEGUINTES HIPÓTESES: • Desequilíbrio pélvico • Flexo de cotovelo unilateral • Região ext. da clavícula + alta • Rotação ou lateroflexão de tronco Mão caindo no 1/3 médio da coxa 7 CAÍDA DE MS Mão no 1/3 ant Entre 1/3 ant. e região ant. da coxa Totalmente na frente da coxa CAUSA: • anteroversão de ombro provavelmente por retração dos mm.peitorais • escoliose torácica não compensada pela lombar Mão no 1/3 post da coxa Uma das mãos + na frente q a outra 8 CAUSAS: • Desequilíbrio pélvico • Escoliose (caso a gibosidade esteja do mesmo lado do ângulo maior) • Rotação do tronco (se não houver gibosidade) OBS: Caso a gibosidade se apresente do lado do ângulo + fechado estamos diante de uma escoliose tóracolombar que não desce abaixo de L3, de forma que entre L3 e S1 há uma lateroflexão compensatória, para o lado do ângulo fechado PERFIL DA CINTURA Ambos os ângulos da cintura simétricos Assimetria 3 9 DESLOCAMENTO DO TRONCO Verificar se está inclinado para a D ou E Tronco desviado para lado + aberto = rotação vertebral = > tensão do psoas homolateral e piriforme contra-lateral OBS: Caso haja gibosidade é pq há uma escoliose dorsal e a lombar está tentando compensar – neste caso o braço se afasta do corpo. Causa: M. Elevador da escápula contra-lateral está muito tenso, abrindo o ângulo da cintura do seu lado 10 TESTES ACESSÓRIOS PARA CONFIRMAR ESCOLIOSE LOMBAR 11 MOBILIDADE RESPIRATÓRIA Esterno com ↓ de movto = retração de escalenos Mobilidade costal inferior = • Falta de flexibilidade cápsulolig das costelas (7 a 10) devido a hábto de movt. deste segmento • Retração dos paravertebrais locais Mobilidade abdominal = m. transverso do abdomem fraco 12 POSICIONAMENTO DAS CLAVÍCULAS Avaliar com o polegar ou com o lápis 1 clavícula horizontal = escoliose → verificar presença de gibosidade 2 clavículas horizontais = retração de escalenos OBS: Se estiverem mais alta porém ainda oblíqua = retração de trapézio sup. 4 13 Posicionamento das ClavículasCOMPRIMENTO DAS SABONETEIRAS Aparente ≠ de tamanho = retração de trapézio médio, que “puxa” a espinha da escápula em direção à coluna torácica sup., “embutindo” o ombro nessa direção. PROFUNDIDADE DAS SABONETEIRAS Afundar os dedos até a base da unha ↓ da profundidade = 1. Retração de escalenos que “puxa” as duas primeiras costelas p/ cima, por trás da clavícula, podendo inclusive elevar a região interna da clavícula, horizontalizando-a. QUEIXA PRINCIPAL: (devido compressão do plexo braquial) • parestesia generalizada de MS • cansaço e ↓ da precisão de movto da mão com o passar dos dias 2. Retração de trapézio superior 14 SULCO DELTOPEITORAL Face cubital da mão entre os mm deltóide ant e peitoral > (sulco) 45° Verticalização de 1 das mãos = retração de peitoral > Horizontalização de 1 das mãos = retração de peitoral < 15 POSICIONAMENTO DAS ESCÁPULAS Polpa do polegar sob o âng inferior de cada escápula Ainda na horizontal, porém mais cefálica = retração de trapézio sup + elevador da escápula Báscula interna = retração de elevador da escápula Báscula externa = retração de trapézio superior + cefálica com báscula ext = fazer abd > 90° - se der para ver âng inf. em vista ant = retração de redondo > 16 ALINHAMENTO CERVICAL Alteração entre C3 e C7 Alteração entre occipital e C2 Ou Tensão de trapézio sup. Região média do acrômio Lóbulo da orelha Levemente encurvado para frente Retração de semiespinhal da cabeça OBS: - Dificuldade de deitar-se s/ apoio sobre o occipital - Certo incômodo na garganta Linha submaxilar perpendicular ao plano do exame O Espaço = retificação Retração de pré vertebrais 5 17 • LIMITAÇÃO DE MOVIMENTO : - BILATERAL = Provável artrose importante. Dor ao movto. - UNILATERAL = Contratura de escaleno Dor ao movto. Se NÃO houver contratura = lesão óssea 18 ALINHAMENTO DOS JOELHOS 1° 2° Trocanter > Pt central entre o sulco do bíceps femoral e o bordo ext. da patela Centro do maléolo ext. 3° Traçar uma reta 4° Âng < 170° - 175° = joelho recurvatum Âng > 180° = joelho flexo 5° Deslocar patela Patela solta = relaxam de quadríceps (joelho recurvatum Patela presa = contração de quadríceps (geno flexo) 19 • Joelhos em leve hiperextensão Os côndilos se tocam e os maléolos não = joelho valgo Os côndilos não se tocam e os maléolos sim = joelho varo 20 PÉS • Ambas as bordas são retilíneas • Hálux no prolongamento do bordo interno • 5° dedo no prolongamento do bordo externo Protuberância sob o maléolo int = valgo do retropé Protuberância 3 dedos a frente do maléolo int = desabamento do arco plantar Protuberância da cabeça do 1° metatarsiano = hálux valgo (desvio do hálux p/ eixo médio do pé) Saliência no bordo ext do 5° metatarsiano = inversão de antepé 6 21 TENDÃO DE AQUILES • OS TENDÕES DEVEM APARECER VERTICAIS Ângulo aberto para fora = calcâneo varo = apoio > no bordo externo Ângulo aberto para dentro = calcâneo valgo = apoio > no bordo interno EXAME DOS APOIOS inversão eversão 22 FLEXIBILIDADE DA CADEIA MUSCULAR POSTERIOR Âng t íbiotá rsico = 90° Âng. cox ofemura l = 90° Joelhos eretos = fêmur e tíbia ve rticais Cuvette lom bossacro Retificação vertebral Posição de cervical Distância mão - chão 23 • Ângulo tibiotársico > 90° = retração de solear, puxando tíbia para trás • Joelhos em hiperextensão = idem anterior flexão = retração de ísquiotibiais • Ângulo coxofemoral > 90° = contração de piriforme, glúteos e isquios, que fletem o joelho. • “Cuvette” = é uma depressão sem muita profundidade. Se existir = desequilíbrio estático • Retificação vertebral = não deve existir. Toda a coluna deve formar uma suave curva. • Posição da cervical = deve ser solta, sem sinais de tensão dos paravertebrais • Distância mão - chão = deve tocar o solo 24 FLEXIBILIDADE DA CADEIA MUSCULAR ANTERIOR CORRIGIR LORDOSE LOMBAR Sem ↑ cifose dorsal Fletindo o mínimo possível os joelhos → Endireitamento Lombar: • TOTAL SEM AJUDA = OK • TOTAL COM AJUDA = desconhece o movto ou tensão paravertebral • PARCIAL COM AJUDA = acaba tendo encurvamento da lombar sup até dorsal • ↓ LORDOSE = tensão do espinhal do pescoço • ↑ LORDOSE = tensão paravertebrais ou dos escalenos • DORSAL SE “LORDOSAR” = tensão de paravertebrais • FLEXÃO DE JOELHOS > 15° = retração de psoas ou adt (se inserem sobre o púbis) • FLEXÃO TIBIOTÁRSICA = livre ( se sóleo retraído = elevação de calcâneo)• CALCÂNEO = não deve ter sua posição inicial alterada. Alterou = retração de sóleo • OMBROS = não devem alterar sua posição . P/ frente = retração de : escalenos – semi-espinhais da cabeça - peitorais 7 25 COMO REALIZAR O EXAME DE : 1. TENSÃO DOS PIRIFORMES 2. TENSÃO DO PSOAS 1 . TENSÃO DOS PIRIFORMES : DOR COM: • apoio do polegar = muito tenso (+++) • apoio leve do cotovelo = ++ • apoio forte do cotovelo = + • sem dor = sem tensão OBS: Tensão de piriforme ≠ hérnia discal 2 . TENSÃO DO PSOAS : • DD • pernas alongadas • dedos no lig. inguinal, o + próximo possível da crista ilíaca • dedos devem afundar até atingirem o psoas • realizar peq. movtos circulares DOR NO: • início do apoio = muito tenso (+++) • qdo plano + profundo é atingido = ++ • início dos movtos circulares = + • sem dor = sem tensão OBS: Piriforme e Psoas estão com tensão alterada em praticamente todo desequilíbrio da região lombopélvica. EX: - escoliose lombar = um deles está mais tenso - translação de tronco = psoas homolateral e geralmente piriforme do lado oposto Trocanter > 26 HIPERLORDOSE CERVICAL: Geralmente pela hipertrofia da musculatura posterior do pescoço. Como corrigir: FORTALECER musc. anterior do pescoço (ECOM, escalenos e pré-vertebrais). ALONGAR musculatura posterior. Exercicios: Procurar encostar a coluna cervical na parede, contraindo a musculatura anterior do pescoço sem desencostar a cabeça da parede; flexão de pescoço em decúbito dorsal, com a cabeça pendente. HIPERCIFOSE: A musculatura anterior do tórax está muito hipertrofiada e a posterior está muito alongada. Como corrigir: FORTALECER: Paravertebrais ALONGAR: pré vertebrais. Com Escápula Alada ou Abduzida: alongar deltóide anterior, peitoral> e <, córaco braquial, porção longa do bíceps braquial. Fortalecer porção transversa de trapézio e Rombóides maior e menor. Exercícios:crucifixo inverso + teraband 27 HIPERLORDOSE LOMBAR: Hipertrofia da musculatura lombar. Como corrigir: FORTALECER: Ísquio tibiais, Abdom. oblíquos e reto, Glúteo Máximo. ALONGAR : Tensor da fáscia lata, Sartório, adutores, ílio-psoas e pára-vertebrais Exercicios:encolhimento de pernas fletidas na prancha inclinada, encostar a coluna lombar na parede fazendo movimento de retroversão do quadril, contraindo o abdômen, flexão de tronco com os joelhos fletidos e pés fixos, elevação da cintura escapular do solo, em decúbito dorsal, pernas flexionadas e pés fixos. COSTA PLANA: Hipertrofia da musc.abdominal e hipotonia da musc. lombar. Como corrigir: Trabalhar a musculatura da coluna lombar (dorsal largo, ilíaco lombar, ilíaco dorsal, iliopsoas, semi-espinhais, rotatores, espinhais, intertransversais ) . Exercícios: Mata borrão (decúbito ventral, segurar os pés e fazer o balanço do corpo), ponte (decúbito dorsal, procurar ficar apoiado nas mãos e nos pés arqueando o corpo o máximo que puder, extensão da coluna (deitado em decúbito ventral, mãos na nuca, fazer a extensão da coluna e voltar a posição inicial), bom dia, levantamento terra. 28 Estudo de Casos 1. Pacte feminino com retroversão de pelve de 1 cm e ângulo coxofemural de 135°. Qual desvio postural pode ser visualizad, o diagnóstico cinético funcional e o tratamento proposto? 2. Pacte com rotação à D da pelve (EIAS para trás) ocasionada por um desequilibrio de MI. Qual poderia ser esse desequilíbrio e o tt° proposto? 3. Pacte com MSD caindo no 1/3 ant. da coxa. MSE entre 1/3 ant. e região ant. da coxa. Sulco deltopeitoral revela > profundidade `a E.. Bordo interno da escápula E mais afastada do eixo raquidiano do que o da D. Qual o diagnóstico cinético funcional e o tratamento proposto? 4. Antebraço D apresentando maior contato com região lateral do quadril do que o E. Ângulo da cintura mais fechado à D. Deslocamento do tronco para a D. Cite desvio postural pode ser visualizado, o diagnóstico cinético funcional e o tratamento proposto? 5. Durante a inspiração a mobilidade abdominal é pequena (normal) e a mobilidade costal inferior está presente (normal) porém, a mobilidade esternal está reduzida e a profundidade das saboneteiras ↓. Qual o diagnóstico cinético funcional e tt° proposto? 6) Tendão de Aquiles E em ângulo aberto externamente. Qual o desvio postural apresentado e tt° proposto? 7) Ângulo tibiotársico maior que 90°. Qual o desvio postural decorrente em MI, o diagnóstico cinético funcional e o tratamento proposto? 8 29 30 VISTA POSTERIOR 31 32 9 33 34
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