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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Cinesioterapia Resumo Cinesioterapia (Centro Universitário do Distrito Federal) A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Cinesioterapia Resumo Cinesioterapia (Centro Universitário do Distrito Federal) Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-do-distrito-federal/cinesioterapia/cinesioterapia-resumo/8315111?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo https://www.studocu.com/pt-br/course/centro-universitario-do-distrito-federal/cinesioterapia/4412490?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-do-distrito-federal/cinesioterapia/cinesioterapia-resumo/8315111?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo https://www.studocu.com/pt-br/course/centro-universitario-do-distrito-federal/cinesioterapia/4412490?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo Cinesioterapia Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Me. Edna de Souza Cruz Uematsu Prof.ª Me. Surama Cecília de Castro Riberio Lima Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 • Introdução à Cinesioterapia; • Avaliação Fisioterapêutica e Conceito de Deficiência; • Bases Fisiológicas, Conceito, Classificação e Técnica dos Exercícios Terapêuticos. • Adquirir conhecimentos básicos sobre os exercícios terapêuticos,indicações e contraindicações; • Integrar os conhecimentos sobre a estrutura e a função dos sistemas Corporais envolvidos no controle da postura e dos movimentos; • Conhecer os diversos materiais e os equipamentos associados às Técnicas específi cas de exercícios terapêuticos; • Identifi car os exercícios terapêuticos e adequá-los às necessidades da prática clínica; • Planejar os métodos e as Técnicas cinesioterapêuticas adequando os respectivos Protoco- los às características das diversas disfunções musculoesqueléticas e neuromotoras; • Desenvolver o Processo de decidir e prescrever Protocolos de Exercícios Terapêuticos com criatividade e versatilidade. OBJETIVOS DE APRENDIZADO Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classifi cação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos Introdução à Cinesioterapia A Cinesioterapia ou Exercício Terapêutico é considerado um elemento central na maioria dos planos de assistência da Fisioterapia. É visto como um recurso abrangente e flexível, que permite ao profissional associar diferentes métodos, adaptar técnicas, empregar equipamentos diversos, ou, basicamente, utilizar, com criatividade e habilidade, as mãos como ferramenta de trabalho. Integra saberes e conhecimentos das Ciências Biológicas e da Saúde, sobretudo, de Anatomia humana, da Cinesiologia, da Biomecânica, da Fisiologia humana e da Fi- siologia do exercício, com aplicabilidade nas diversas áreas de atuação da Fisioterapia. Por se tratar, de um recurso abrangente em seus objetivos, aplicações e técnicas, é importante, primeiramente, reconhecer os sinais e os sintomas de uma doença e quais os impactos deles no desempenho funcional do paciente, por meio de uma avaliação detalhada. Com isso, o fisioterapeuta terá informações necessárias para decidir sobre a melhor proposta de tratamento, as metas e os objetivos a serem alcançados, desenvolvendo um programa de assistência adequado e de qualidade. Nesse contexto, leia atentamente o caso a seguir: “M. P. S., sexo feminino, 62 anos, costureira, avó de Pedro de dois anos, com diagnóstico clínico de bursite subacromial, tendinopatia (tendinite) do supraespinhoso e bíceps cabeça longa do lado direito. A dor, a limitação dos movimentos e a fraqueza muscular de ombro direito tem dificultado a realização de algumas de suas atividades, como prender os cabelos, vestir a camiseta, pegar objetos acima da cabeça e limpar janelas. Suas tarefas de costura estão prejudicadas e, por conta disso, a renda familiar diminuiu significativamente. Costumava ir ao parque do bairro periodicamente com seu ne- tinho; porém, não consegue brincar com ele como antes”: Figura 1 – Avó costureira Fonte: Getty Images 8 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|312012939 Será que, além do tratamento com medicamentos prescrito por um médico, o problema dessa mulher pode ser resolvido com outros recursos terapêuticos? Os exercícios podem ser indicados como tratamento? Eles poderiam ser utilizados num caso como este? Ao refletir sobre isso, qual seria, então, o caminho a seguir? Bem, tudo começa com uma avaliação bem conduzida. Avaliação Fisioterapêutica e Conceito de Deficiência Ao identificar, por meio de exames e testes específicos, quais são as necessida- des do paciente (avaliação/levantamento de problemas) será possível classificar os comprometimentos e, assim, definir o diagnóstico fisioterapêutico, os objetivos e as metas do tratamento: Levantamento de problemas Diagnóstico fisioterapêutico Objetivos do tratamento Tratamento Figura 2 – Fluxograma para o atendimento fi sioterapêutico Avaliação Fisioterapêutica A avaliação pode ser dividida em: • Informação subjetiva: » História do caso; • Dados objetivos: » Inspeção, Palpação, Mobilidade articular, Força muscular, Trofismo, Reflexos e Sensibilidade, Tônus muscular, Condição cardiovascular, Condição pulmo- nar, Postura, Equilíbrio e Marcha. É importante que sejam reforçados alguns conceitos ou a terminologia da Clas- sificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (CIDIDA) definida pela Organização Mundial da Saúde em 1976, revisada e renomeada para 9 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) aprova- da pela Assembléia Mundial da Saúde em 2001. (FARIAS, N.; BUCHALLA, C. M, 2005). O quadro a seguir apresenta a referida Classificação: Deficiência Impaiment Incapacidade Disability Desvantagem Handicap Orgão ou aparato funcional Manifesta-se na pessoa Manifesta-se na interação com o ambiente Perda ou anomalia estrutural ou funcional, física ou psíquica Limitação da pessoa no desenvolvimento de uma atividade de acordo com os parâmetros considerados normais Desvantagem que limita ou impede que se atinja uma condição social normal Figura 3 – Conceito de Deficiência, Incapacidade e Desvantagem Definição de Deficiência, Incapacidade e Desvantagem A deficiência (impairments) pode ser definida como a consequência direta (re- percussão imediata) da doença sobre o corpo, determinando alterações na estrutu- ra ou função em nível de órgãos, sistemas ou estruturas do corpo. Como exemplo, no caso da costureira descrito anteriormente, a bursite e as tendinites são a doença. A dor, a limitação dos movimentos e a diminuição da força se enquadram no conceito da deficiência e essas condições se referem à deficiência física. Nesse conceito, estão incluídas as deficiências física, auditiva, visual e men- tal/intelectual. A incapacidade (disabilities) advém da deficiência, impondo à pessoa nessa con- dição redução ou impossibilidade de realizar uma atividade de acordo com um pa- drão considerado normal, ou seja, acarreta prejuízo em seu rendimento funcional. Novamente, sobre o caso da costureira, a dificuldade na realização de atividades como prender os cabelos, vestir a camiseta, pegar objetos acima da cabeça e limpar janelas enquadram-se nesse conceito de incapacidade. Desvantagem (handicaps): prejuízo para o indivíduo resultante de uma deficiên- cia ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, o sexo, os fatores sociais e culturais. Trata-se, então, de uma condição que não permite ou dificulta o indivíduo de de- sempenhar seu papel na vida e no mundo. No caso clínico, esse conceito relaciona- -se ao prejuízo de suas atividades como costureira e ainda com a impossibilidade de realizar uma parte importante de sua vida de avó, que é brincar com seu netinho. 10 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 11 A figura a seguir apresenta a relação entre os conceitos discutidos e a influência das intervenções nesse processo: Fatores de risco Doença Intervenções Deficiência Incapacidade Desvantagem Condição secundária Qualidade de vida Figura 4 – Modifi cação do processo de incapacidade Observe que a intervenção adequada, no caso específico, a Cinesioterapia, pode modificar esse processo desde seus aspectos iniciais, por conta de sua influência sobre os fatores de risco (que favorecem o desenvolvimento da doença ou lesão) e sobre as demais condições, até a desvantagem. Esta influência se refere à possibi- lidade de melhora das condições de saúde do indivíduo, assim, como à melhora de sua doença ou lesão, trazendo diminuição de sua incapacidade e favorecendo sua condição de retorno à execução de seus papéis na vida. Para aprofundar seu conhecimento sobre esse assunto, indicamos a leitura do artigo de Ba- tistella e Brito (2002), que trata da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF)E xp lo r Após conhecer um pouco mais sobre as condições de deficiência nas quais o indivíduo pode se encontrar, temos base para discutir e entender os fundamentos e conceito da Cinesioterapia. Bases Fisiológicas, Conceito, Classificação e Técnica dos Exercícios Terapêuticos Conceito da Cinesioterapia Cinesioterapia é o uso do movimento ou exercício como forma de tratamento. É um recurso que se baseia nos conhecimentos de Anatomia, Fisiologia e Biomecâ- nica, ou seja, para entendermos a Cinesioterapia, precisamos conhecer e entender o funcionamento das estruturas musculoesqueléticas, como a parte óssea, as arti- culações, os músculos e os tendões, e sua interação com o Sistema Nervoso. 11 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos “A Cinesioterapia ou o exercício terapêutico é considerado um elemento central na maioria dos planos de assistência da fisioterapia, complementado por outras intervenções, com finalidade de aprimorar a função e reduzir uma incapacidade” (HALL; BRODY, 2012). Como apresentado na citação anterior, a Cinesioterapia é o recurso de maior destaque na maioria dos programas terapêuticos em Fisioterapia, porque sua apli- cação é abrangente, conforme os diversos tipos de alterações ou deficiências físicas que os pacientes possam apresentar. Conforme discutido sobre as modificações do processo de incapacidade (Figura 3), a Cinesioterapia traz diversos benefícios sobre as condições físicas e funcionais dos pacientes. Benefícios da Cinesioterapia • Melhora ou preserva a função física ou o estado de saúde dos indivíduos sadios. Isso demonstra que a Cinesioterapia pode ser aplicada em condições de saúde, ou seja, indivíduos que não tenham nenhuma doença ou lesão. Eles podem ser beneficiados com os exercícios terapêuticos visando a minimizar os fatores de risco que podem favorecer a doença ou a lesão. Um exemplo se- ria desenvolver exercícios de equilíbrio para idosos saudáveis. Esses exercícios podem aprimorar o equilíbrio dessa população, diminuindo o risco de quedas, que podem gerar lesões: Figura 5 – Exercícios de equilíbrio com idosos saudáveis Fonte: Getty Images • Melhora a função física, o estado de saúde e a sensação geral de bem- -estardas pessoas diagnosticadas com deficiências, limitações funcionais ou incapacidades. Esse benefício está relacionado à reabilitação propriamente dita. Quando um indivíduo tem uma determinada lesão, como o caso clínico citado no início desta Unidade, a Cinesioterapia pode ser aplicada para me- lhorar aspectosfísicos específicos, como a força muscular e a amplitude de movimento. Com essa melhora, o indivíduo terá repercussões positivas sobre a realização de suas atividades de vida e lazer, trazendo melhora sobre sua saúde e bem-estar geral: 12 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 13 Figura 6 – Exercícios terapêuticos para o ombro Fonte: Getty Images • Previne as complicações e reduz a utilização dos recursos da assistência à saúde durante a hospitalização ou após uma cirurgia. Esse aspecto é muito importante, pois vários estudos demonstram que a utilização da Cine- sioterapia em pacientes hospitalizados pode diminuir o tempo de internação e minimizar os riscos de complicações relacionadas à imobilidade no leito. Leia o Artigo de Pinheiro e Christofoletti (2012), que aborda o assunto para pacientes inter- nados em UTI.E xp lo r • Previne ou minimiza as futuras deficiências, a perda funcional ou a inca- pacidade para qualquer indivíduo. Isso se dá pelo fato de, no geral, as do- enças crônicas do Sistema Musculoesquelético terem tendência a favorecer o desenvolvimento de deficiências, restrições funcionais e incapacidades. Dessa forma, os exercícios terapêuticos podem prevenir essas condições. Assim, podemos observar que os exercícios terapêuticos podem promover tanto a melhora quanto a prevenção de problemas físicos e funcionais. Considerando esses benefícios, é possível definir, de forma mais específica, as metas relacionadas à condição física do indivíduo, que podem ser alcançadas por meio dos exercícios. Metas da Cinesioterapia • Melhorar a mobilidade e flexibilidade, aumentar a força e a resistência mus- cular, favorecer o relaxamento, desenvolver a resistência à fadiga, desenvolver o controle neuromuscular, melhorar o equilíbrio e coordenação, aprimorar os padrões respiratórios, favorecer o alinhamento e a percepção da postura. Todas essas metas podem ser atingidas por meio de exercícios específicos; sen- do assim, apresentaremos, a seguir, a classificação dos tipos de exercícios e as técnicas para esse fim. 13 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos Classificação e Técnicas em Cinesioterapia • Exercícios para melhorar a mobilidade e a flexibilidade: Para que saibamos qual será o exercício mais adequado para melhorar a flexibilidade, temos de considerar os aspectos anatômicos envolvidos na res- trição de movimento. É preciso identificar quais tecidos são os responsáveis por essa restrição. O tecido muscular, que é envolto por uma malha significativa de tecido con- juntivo (bainhas, fáscias e tendões), pode ser o responsável pela restrição de movimento articular: Núcleos Endomísio Perimísio Endomísio Osso Tendão Vaso Sanguíneo Fascículo Sarcolemma Myofibril Figura 7 – Estrutura do músculo esquelético Fonte: Adaptado de Getty Images As articulações também são ricas em tecido conjuntivo, por conta das cápsulas e ligamentos (Ilustração de articulação destacando tecido conjuntivo): Figura 8 – Estrutura articular Fonte: Getty Images 14 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 15 Quando o segmento passa por algum trauma e/ou imobilização ocorrem mo- dificações dessas estruturas, tornando-se encurtadas, levando às restrições de amplitude de movimento. Podemos identificar qual tecido é o responsável pela restrição da amplitude de movimento (ADM) por meio da avaliação passiva. Ao colocarmos a articulação em sua posição de am- plitude máxima de forma passiva e ela se apresentar restrita, teremos uma “sensação ter- minal” da amplitude. Essa sensação poderá ser “macia ou elástica”, “dura ou rígida”. Se a sensação for macia, definimos como restrição de origem muscular, ou seja, o encurtamento muscular é responsável pela restrição. Se a sensação for rígida, os tecidos articulares (cápsu- las e ligamentos) que estão encurtados e são a causa da restrição de ADM. Ex pl or Quando a restrição da ADM é de origem muscular, o melhor exercício a ser utilizado é o alongamento muscular, e quando a restrição é de origem articular, a melhor intervenção é a mobilização articular; • Tipos de exercícios para ganho de flexibilidade: » Alongamento estático, alongamento dinâmico, balístico, mobilização articular: Figura 9 – Exercício de alongamento Fonte: Getty Images • Exercícios para melhorar a força e a resistência muscular: antes de serem abordados os exercícios apropriados para a força e a resistência, é necessá- rio considerar os fatores que influenciam o seu desenvolvimento, a saber, a área de secção transversa do músculo, a relação comprimento/tensão do músculo, o recrutamento das unidades motoras, o tipo de contração muscular, a velocidade da contração e a motivação do paciente. A área de secção transversa do músculo relaciona-se ao trofismo muscular, ou seja, o volume da massa muscular. Quanto maior o trofismo, mais força esse músculo irá desenvolver. 15 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos A relação comprimento/tensão diz respeito aos diferentes níveis de força de- senvolvidos pelo músculo no curso de sua contração. Essa relação é melhor, ou favorece a geração de força quando as fibras estão em sua condição média de tensão, nem no extremo de seu alongamento, nem de sua contração de encur- tamento, pois assim haverá uma relação ideal de contato entre os miofilamentos de actina e miosina, que formam a unidade funcional do músculo, o sarcômero. O maior recrutamento das unidades motoras, a maior velocidade e o melhor sincronismo do disparo dessas unidades conferem eficiência neuromuscular e favorecem o desenvolvimento de força. Os diferentes tipos de contração geram força de modo diferente. Na con- tração isométrica, a tensão é gerada sem modificação do comprimento das fibras, logo, o ganho de força ocorre somente no ângulo articular estabelecido. Na contração concêntrica, há encurtamento das fibras e maior recrutamento de unidades motoras, gerando mais força que a isométrica. Na contração excêntrica, há desenvolvimento da tensão enquanto as fibras so- frem alongamento, gerando tensão tanto do componente contrátil, como do elás- tico em série e em paralelo, desenvolvendo mais força que os dois tipos anteriores de contração. Para que os exercícios sejam bem executados e cheguem aos objetivos esta- belecidos para o ganho de força e resistência, é importante que o paciente tenha conhecimento do programa de exercícios e esteja totalmente motivado a desenvolvê-lo; • Tipos de exercícios para ganho de força e resistência muscular: » Exercícios com resistência manual, exercícios resistidos progressivos com pe- sos livres, exercícios resistidos progressivos com resistência elástica, exercícios resistidos progressivos em aparelhos de mecanoterapia, exercícios em cadeia cinética fechada usando o peso corporal, circuitos de múltiplos exercícios: Figura 10 – Exercício resistido Fonte: Getty Images • Exercícios para melhorar o alinhamento postural: quando uma pessoa é diagnosticada com uma alteração postural como uma hiperlordose (aumento 16 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 17 da curva) lombar ou uma escoliose dorsal (desvio de inclinação lateral e rotação vertebral), ela pode ser beneficiada com a utilização de exercícios que tem como objetivos alongar e fortalecer os músculosposturais e melhorar a cons- ciência postural de alinhamento; • Tipos de exercícios para alinhamento ou correção postural: » Exercícios segmentares, exercícios globais, exercícios com bola suíça: Figura 11 – Exercício postural Fonte: Getty Images • Exercícios para aprimorar os padrões respiratórios: a função respirató- ria está relacionada primariamente à capacidade da caixa torácica de expan- dir; logo, essa é uma condição mecânica para a atividade respiratória normal. Quando ocorre alguma doença pulmonar, essa atividade se torna alterada, podendo prejudicar as condições de vida do indivíduo em graus variáveis. A Cinesioterapia pode ser aplicada nesses casos visando a minimizar os efeitos da doença sobre a capacidade pulmonar; • Tipos de exercícios respiratórios: » Exercícios de inspiração e exercícios de expiração: Figura 12 – Exercício respiratório Fonte: Getty Images 17 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos • Exercícios para desenvolver resistência à fadiga: primeiro vamos entender o que é resistência à fadiga. Em linhas gerais, podemos definir resistência à fadiga como a capacidade de desempenhar atividade física por um período prolongado de tempo sem apresentar cansaço indevido. Em nosso dia a dia, por meio do trabalho muscular, realizamos as mais diversas atividades físicas. Para tanto, há a necessidade de flexibilidade musculoesque- lética, força e resistência muscular e condicionamento cardiorrespiratório. Em- bora o funcionamento musculoesquelético e cardiovascular esteja interligado, é possível definir separadamente resistência muscular à fadiga e resistência cardiovascular à fadiga. » Resistência muscular à fadiga é a capacidade de um músculo ou grupo mus- cular contrair-se ou gerar tensão por um tempo prolongado. Os exercícios ativos realizados repetidamente com carga moderada e os exercícios de forta- lecimento muscular proporcionam aumento da resistência do músculo à fadiga; » Resistência cardiovascular à fadiga, também denominada de resistência ge- ral à fadiga, é a capacidade de realizar atividades (movimentos, exercícios) com todo o corpo por um período prolongado de tempo, aumentando, assim, a ca- pacidade aeróbica do indivíduo. Portanto, tal capacidade está relacionada com o transporte efetivo e captação máxima de oxigênio durante a atividade física. Os exercícios utilizados para desenvolver resistência cardiovascular são deno- minados exercícios aeróbicos. Eles devem ser realizados com regularidade e sua intensidade e frequência, bem como a técnica de treinamento, devem ser ajustadas com base em parâmetros clínicos e físicos. Os efeitos provocados por essa modalidade de exercícios podem ser obser- vados a partir de alterações imediatas (durante a sua execução), que se ex- pressam com aumento das frequências cardíaca e respiratória, aumento da pressão arterial, aumento da demanda e consumo de oxigênio e do fluxo sanguíneo muscular. Acontecem, também, mudanças adaptativas (condicionamento) que incluem aumento da vascularização muscular, aumento do débito cardíaco e volume sistólico e diminuição da frequência cardíaca em repouso. • Tipos de exercícios de resistência cardiovascular: » Caminhada, corrida, natação, ciclismo, subir e descer degraus, ciclo ergôme- tro para os membros superiores: 18 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 19 Figura 13 – Exercício aeróbico Fonte: Getty Images • Exercícios para coordenação, equilíbrio e habilidades funcionais: coordena- ção, equilíbrio e habilidades funcionais são elementos essenciais para um contro- le motor normal. Coordenação refere-se à habilidade de executar respostas mo- toras suaves, precisas e controladas, enquanto equilíbrio consiste na capacidade de manter o centro de gravidade dentro da base de apoio corporal. Habilidades funcionais compreendem a variedade de habilidades motoras que aprendemos ao longo de nosso desenvolvimento e que são necessários para a realização das atividades cotidianas.Todas essas habilidades e capacidades são retroalimentadas pelas referências sensoriais, sobretudo, a sensibilidade proprioceptiva e comple- mentada pela sensibilidade visual e vestibular, e dependem da interação bem- -sucedida entre o Sistema Nervoso e o Sistema Musculoesquelético; • Tipos de exercício para coordenação, equilíbrio e habilidades funcionais: » Série de exercícios de Frenkel, exercícios para equilíbrio em superfícies está- veis e instáveis alterando a base de apoio corporal, exercícios para equilíbrio com deslocamento corporal, exercícios funcionais: Figura 14 – Exercício funcional Fonte: Getty Images 19 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos Modalidades de Exercícios Para que se possam compreender as modalidades do exercício terapêutico a seguir, será necessário discutirmos sobre o conceito de mobilidade normal. A fisiologia da mobilidade normal define os tipos de movimentos, a saber, os movimentos osteocinemáticos, também chamados de fisiológicos, e os movi- mentos artrocinemáticos, também chamados de acessórios. Os movimentos fisiológicos são aqueles que ocorrem nos Planos de Movimento, os quais podem ser vistos e medidos, como a flexão, a extensão, a adução, a ab- dução e as rotações. Planos e eixos de Movimentos: http://bit.ly/2Q6GZiP Movimento articulares: http://bit.ly/2AiJrrvE xp lo r Os movimentos acessórios são os movimentos que acontecem entre as superfí- cies articulares, dentro da articulação; logo, não podem ser vistos. Esses movimen- tos são o deslizamento, o rolamento, o giro associado à tração (afastamento) ou à compressão (aproximação). Movimentos acessórios: http://bit.ly/2Q5b2HL Ex pl or Quando realizamos um movimento fisiológico, o movimento acessório sempre irá ocorrer de forma concomitante. Sendo assim, é impossível haver o movimento fisiológico sem que haja o movimento acessório. A mobilidade pode ser passiva ou ativa, ou seja, realizada por uma força exter- na ou pelo próprio indivíduo. Para que a mobilidade passiva esteja nas condições normais é necessário que haja comprimento adequado dos tecidos para permitir a Amplitude de Movimento (ADM) plena, enquanto a mobilidade ativa exige tam- bém habilidade neuromuscular para executar o movimento, ou seja, contração muscular eficiente. • Exercício Passivo: é o exercício dentro da amplitude livre, realizado total- mente por uma força externa, ou seja, não há contração muscular durante sua realização. As estruturas envolvidas com essa modalidade de exercício são as superfícies articulares e os tecidos interpostos, a cápsula articular, os ligamentos e tendões, os músculos, as bursas, as fáscias e a pele. Todas essas estruturas sofrerão forças de tensão e compressão durante o exercício passivo. 20 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 21 A força externa que realiza esse exercício pode ser a ação da gravidade, um equipamento (polia), outra pessoa (terapeuta, familiar) e outra parte do corpo do próprio indivíduo (auto-passivo). Esses exercícios serão indicados quando o paciente não for capaz ou não puder mover ativamente um segmento ou segmentos do corpo. Os exemplos podem ser em situação de coma, paralisia ou em repouso completo no leito. • Objetivos do exercício passivo: » Minimizar complicações decorrentes da imobilidade; » Manter a integridade da articulaçãoou tecido mole; » Minimizar efeitos da formação de contraturas; » Manter a elasticidade mecânica do músculo; » Assistir à circulação e à dinâmica vascular; » Melhorar o movimento sinovial para nutrição da cartilagem e difusão de substâncias dentro da articulação; » Diminuir ou inibir a dor; » Auxiliar o processo de cicatrização após uma lesão ou cirurgia; » Ajudar a manter a consciência de movimento no paciente. • Exercício Ativo Livre: “A Cinesioterapia não é um tratamento por meio do mo- vimento, mas o tratamento do movimento” (DOLTO apud DUFOUR, 1989). Essa frase de Dolto destaca a importância do movimento, como função pri- mordial para viver e realizar as atividades e para que as atividades diárias sejam realizadas de forma adequada, é necessário que haja Amplitude Máxima de Movi- mento (AMM). A AMM no exercício ativo exige trabalho muscular em uma excur- são funcional (relação comprimento/tensão) e força muscular apropriada. Assim, o exercício ativo pode ser definido como movimento dentro da AMM livre para um segmento, que é produzido por uma contração ativa dos músculos que cruzam a articulação. Os exercícios ativos livres promovem efeitos como a manutenção da mobilidade articular e força muscular, favorecem a coordenação neuromuscular e a melhora cir- culatória e respiratória e ainda produzem relaxamento e confiança para o paciente. • Exercício Ativo Assistido: existe outra modalidade de exercício ativo de- nominada exercício ativo-assistido, na qual a assistência é feita por uma força externa, manual ou mecânica, porque os músculos que iniciaram o movimento precisam de assistência para completá-lo, ou seja, essa modalida- de é indicada em situações nas quais a força muscular não é suficiente para completar a AMM; 21 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos » Metas do exercício ativo livre e assistido: Ź Alcançar as mesmas metas da AMM passiva com os benefícios adicionais da contração muscular; Ź Manter a contratilidade e a elasticidade fisiológicas dos músculos participantes; Ź Dar feedback sensorial dos músculos em contração; Ź Prover estímulos para a integridade óssea; Ź Aumentar a circulação sanguínea. » Contraindicações e cuidados do exercício ativo Ź Condição cardiovascular instável, ou seja, condição de saúde na qual o movimento ativo, por meio de sua solicitação de sangue para os músculos, pode aumentar a carga de trabalho do coração e este não ter condições de responder a essa demanda; Ź Lesão muscular aguda (tecido mole) e em recuperação inicial, e casos de pós-operatório imediato de reconstrução ou reparo de tendões, ligamentos, cápsulas, músculos e pele, porque os tecidos estarão na fase de recupera- ção na qual o movimento pode aumentar a lesão e o processo inflamatório. Leia o Capítulo 2 do livro Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas (KISNER, 2016). Ex pl or • Características dos exercícios ativos: » Quantos aos tipos de contração muscular: para que os exercícios ativos sejam desenvolvidos, são solicitados os diferentes tipos de contração mus- cular, a saber, a contração isométrica (estática), a contração concêntrica e a contração excêntrica (dinâmicas). Figura 15 – Tipos de contração muscular Fonte: Acervo do Conteudista Ex pl or 22 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 23 » Quanto à cadeia cinética: os exercícios ativos podem ser realizados em Ca- deia Cinética Aberta (CCA) ou em Cadeia Cinética Fechada (CCF). A CCA é aquela na qual o movimento ocorre livre no espaço, pois a extremidade do segmento está livre, ou, sem apoio. A CCF é aquela na qual a extremidade do segmento está em apoio de uma superfície. Logo, os movimentos estarão com certa restrição de sua amplitude. O Quadro a seguir apresenta as características da atividade muscular durante o movimento ou exercício ativo. De forma sintética, sobre tudo que foi discutido, pode-se ver que os exercícios ativos podem ser realizados de forma livre, assistida e até resistida (contra uma re- sistência ou carga). O trabalho muscular se dá com diferentes tipos de contração, conforme a relação das forças aplicadas (reveja Quadro: SAIBA MAIS – Tipos de Contração Muscular) e, ainda, esse exercício pode ser realizado em CCA, explorando mais a amplitude de movimento e em CCF, dando maior estabilidade ao movimento: CCA CCF Percurso Excêntrico Dinâmica Concêntrico Estática Resistida Gravidade Manual Mecânica Livre Atividade Muscular Assistida Manual Gravidade Mecânica FNP Inibição muscular antagonista Figura 16 – Características da atividade muscular no exercício ativo 23 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificação e Técnica para os Exercícios Terapêuticos Importante! • A Cinesioterapia é uma das modalidades terapêuticas mais utilizadas na Fisioterapia; • Para podermos estabelecer os objetivos, indicação e técnicas a serem utilizadas, é ne- cessário realizar uma detalhada avaliação físico-funcional do paciente e definir seu diagnóstico fisioterapêutico. • A Cinesioterapiapode ser utilizada, entre outros objetivos, para aumentar a amplitude de movimento, a força muscular, o alinhamento postural, aprimorar padrões respira- tórios, melhorar a resistência cardiovascular e melhorar o equilíbrio, a coordenação e a habilidade funcional; • Existem diversas técnicas a serem aplicadas para cumprir os objetivos estabelecidos; • O exercício passivo é indicado em situações nas quais o paciente não é capaz ou não pode realizar movimentos de forma ativa; • O exercício ativo livre e/ou ativo-assistido é indicado para restaurar a força muscular e a habilidade motora do paciente que se encontra com o movimento debilitado, princi- palmente, por conta da diminuição da força muscular. Em Síntese 24 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 25 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos ADM PASSIVA https://youtu.be/ui5Tj19sOzs Instituto Balsini – Exercícios Ativos Livres com Bola https://youtu.be/WcgJbRvWdQM Instituto Balsini – Reabilitação do Ombro - Elevação Anterior Ativo-Assistido https://youtu.be/Fv-OqocvQ4M Leitura Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) International Classification of Functioning Disability and Health (ICF) BATISTELLA, L.R., BRITO, C.M.M. Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) International Classification of Functioning Disability and Health (ICF), Acta Fisiátrica, São Paulo: v. 9, n.2, p. 98-101, 2002. https://bit.ly/2kLo3Hj Fisioterapia Motora em Pacientes Internados na Unidade de Terapia Intensiva: Uma Revisão Sistemática PINHEIRO, A.R., CHRISTOFOLETTI, G. Fisioterapia motora em pacientes internados na unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática. Rev Bras Ter Intensiva, São Paulo: v. 24, n. 2, p. 188-196, 2012. https://bit.ly/2lUyjgx Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas KISNER, C., COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri: Manole, 01/2016. (E-Book). (Capítulo 2). https://bit.ly/2mc8k4s 25 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo UNIDADE Bases Fisiológicas do Exercício Terapêutico: Conceito, Classificaçãoe Técnica para os Exercícios Terapêuticos Referências BRODY, L. T.; HALL, C. M. Exercício terapêutico: na busca da função. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 815p. DUFOUR, G. et al. Cinesioterapia. Avaliações: técnicas passivas e ativas do apa- relho locomotor. São Paulo: Panamericana, 1989. FARIAS, N.; BUCHALLA, C. M. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial da Saúde: Conceitos, Usos e Pers- pectivas. Rev Bras Epidemiologia, São Paulo: 8, n. 2, p. 187-93, 2005. GARDINER, M. D. Manual De Terapia Por Exercícios. 4.ed. São Paulo: Santos, 1995. 316p. KISNER, C., COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas 6 ed. Barueri: Manole, 2016 (E-Book). Disponível em: <https://integrada.minhabi- blioteca.com.br/#/books/9788520448762/>. PINHEIRO, A. R., CHRISTOFOLETTI, G. Fisioterapia motora em pacientes in- ternados na unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática. Rev Bras Ter Intensiva, São Paulo: v. 24, n. 2, p. 188-196, 2012. Disponível em: <http://www. scielo.br/pdf/rbti/v24n2/16.pdf>. VOIGHT, M. L., HOOGENBOOM, B. J., PRENTICE, W. (ed.). Técnicas de Exer- cícios Terapêuticos: Estratégias de Intervenção Musculoesquelética. Barueri: Ma- nole, 2014 (E-Book). 26 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cinesioterapia-resumo Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com) lOMoARcPSD|31201293
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