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revisão literária sobre as técnicas moleculares para o tratamento contra o câncer

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1 
 
INTRODUÇÃO 
O câncer é um dos principais causadores de mortes no mundo, só para se ter uma 
ideia, segundo o (INCA), Instituto Nacional do Câncer, no Brasil entre os anos de 1979 e 2011 
morreram mais de 3 milhões de pessoas(1). O câncer é causado principalmente por fatores 
externos como a alimentação, exposição demasiada a luz e exposição a ambientes radioativos, 
como também, por fatores hereditários. Quando a doença é diagnosticada em sua fase inicial há 
grandes chances de impedir o desenvolvimento das células tumorais, no entanto se for tardio é 
necessário se submeter a tratamentos que decorre em complicações e efeitos colaterais ao 
paciente, diminuindo a probabilidade de sucesso. Com o nascimento de várias de áreas 
conhecimento como a biologia molecular, bioquímica e genética, foi possível compreender o 
câncer a nível molecular, como também o seu processo de desenvolvimento e quais fatores 
influenciavam no seu aparecimento, contribuindo para identificar formas de tratamento para 
minimizar os efeitos da doença. Com os avanços das tecnologias, atualmente existem vários 
estudos no campo da biologia molecular e da oncologia molecular que estão contribuindo para 
o aperfeiçoamento do diagnóstico e prognóstico da doença. Os modos convencionais de 
tratamento como os quimioterápicos, por mais que permitam resultados satisfatórios, no 
entanto, não possuem tanta especificidade no tratamento, causando a morte de células normais, 
e efeitos colaterais ao paciente. Novas técnicas moleculares está permitindo um tratamento mais 
eficaz contra a doença. Por meio da compreensão mais aprofundada do material genético e seus 
genes expressados, foi possível desenvolver técnicas como a terapia gênica, que por meio de 
vetores, é introduzido uma sequência correta no local do gene mutado, ou introduzindo genes 
de silenciamento de expressão como os Micro-RNAs, silenciando a expressão do gene mutado. 
Técnicas em microarranjos permite identificar diversos tipos de tumores que por meio de 
exames convencionais não era possível identificar, possibilitando a cada paciente um 
tratamento mais específico. A aplicação dessas técnicas no diagnóstico e tratamento do câncer 
é de fundamental importância, no entanto é necessário um maior aprofundamento em relação a 
eficácia dessas técnicas e quais os seus riscos, possibilitando um diagnóstico e tratamento eficaz 
contra a o câncer. 
 
 
2 
 
ASPECTOS HISTÓRICOS DO CÂNCER 
O câncer encerra em sua história um estranho paradoxo relacionado ao fato de que, 
à medida que a medicina foi alargando os conhecimentos e desenvolvendo novas tecnologias, 
o pavor das populações em relação a ele também se ampliou(2). Durante muito tempo poucos 
métodos de tratamentos foram criados para amenizar o sofrimento das pessoas que eram 
acometidas pela doença, só em meados do século XX é que surgiram modos de tratamento 
como também o prognóstico da doença, no entanto a incapacidade da medicina em domar a 
doença intensificou o temor e o medo da sociedade. O câncer é conhecido desde longa data. 
Egípcios, persas e indianos, 30 séculos antes de Cristo já se referiam a tumores malignos, mais 
foi por meio dos estudos da escola hipocrática, datados do século IV a.C., que a definiram 
melhor, caracterizando-a como um tumor duro, que muitas vezes, reaparecia depois de 
extirpado, ou que se alastrava para diversas partes do corpo(2). A medicina galênica afirmava 
que o câncer estava relacionado com o desequilíbrio dos fluidos, ganhando outra perspectiva 
com a descoberta do sistema linfático no século XV, sendo a doença relacionada com a 
desestabilização das linfas, foi que somente no século XVIII que o câncer foi relacionado como 
uma doença local, e isso foi permitido pela avanço da anatomia e uma maior conhecimento 
sobre as células(2). Uma dos principais contribuidores para o conhecimento do mecanismo de 
desenvolvimento do câncer foi o anatomista Giovanni Battista Morgagni e o médico francês 
Marie François Xavier Bichat, o primeiro caracterizou a doença como entidade específica, 
localizada em determinado órgão do corpo, já Bichat contribuiu em diferenciar as formas 
distintas de câncer(2). Neste mesmo período o médico francês, René Théophile contribuiu para 
a precisão do diagnóstico no câncer de rins. No século XIX o desenvolvimento da teoria celular 
possibilitou uma maior compreensão da doença e a sua relação com a célula e em seu processo 
de divisão(2). Em meados do século XIX, o anatomista Wilhem Waldeyer mostrou que as 
células cancerosas se desenvolviam a partir de células normais, e que o processo de metástase 
era resultado do transporte das células cancerosas para a corrente sanguínea. Apesar das grandes 
descobertas sobre o câncer, tratamentos eficazes contra a doença ainda eram inexistententes, 
restando as pessoas acometidas esperar o momento da morte(2). Uma nova esperança começou 
a surgir com os avanços da cirurgia. Em 1881 ocorreu a primeira remoção com sucesso de um 
câncer de estômago. Outras áreas de estudo como, a física e a química, também contribuíram 
para métodos de tratamento; a descoberta dos raios X, em 1895 permitiu uma extraordinária 
capacidade de diagnóstico, e a utilização da radioterapia parecia ser promissora, apesar de não 
3 
 
haver uma explicação biológica para seu mecanismo de ação(2). Foi então que em 1905 que o 
radiologista Jean esclareceu mostrando que as células cancerosas são mais sensíveis a ele que 
as células sãs, dando fundamentação biológica abrindo caminho para sua utilização contra 
diversos tumores(2). Por mais que essa nova tecnologia se mostrasse revolucionaria, se 
mostrava perigosa por causar queimaduras e causar outros tipos de câncer. Após a descoberta 
dos raios X, o casal Pierre e Marie Curie descobriram o rádio, onde produzia um efeito 
cauterizante sobre a pele, essas descobertas ampliou o interesse sobre a doença onde passou a 
ser mais estudada, sendo globalizado pelos congressos internacionais, em 1905 Marie Curie 
descobre a radioatividade, que contribuiu para uma nova técnica de tratamento, a 
radioterapia(3). A possibilidade de cura dos diversos tipos de câncer ainda era bastante baixa, 
sendo que novas descobertas, como a quimioterapia, ainda estavam em fases de 
desenvolvimento. No decorrer dos anos, grandes avanços significativos permitiram uma melhor 
compreensão a nível molecular de como o câncer se originava e quais os fatores que 
influenciavam no seu desenvolvimento. Em 1953 o inglês Francis Crick e o americano John 
Watson anunciam a descoberta da estrutura do DNA, iniciando a revolução da biologia 
molecular contribuindo para o estudo do câncer até os dias de hoje(3). Por meio do avanço da 
tecnologia exames mais rebuscados permitiram o aprimoramento em técnicas de diagnóstico 
por imagem. O avanço da engenharia genética possibilitou a criação de agentes que identificam 
células de tumor e ativam o sistema de defesa do organismo, chamados anticorpos 
monoclonais(3). Na década de 90 iniciaram os primeiros testes para a terapia gênica. 
Atualmente a biologia molecular tem contribuído bastante por meio de técnicas de diagnóstico 
e prognóstico do câncer, como por exemplo os biomarcadores moleculares, utilização de 
anticorpos modificados, metodologia baseadas em microarrays, técnicas de qRT-PCR, Micro-
RNAs e métodos baseados na conformação dos ácidos nucleicos. 
CARCINOGÊNESE 
Mesmo com as descobertas importantes sobre o câncer e métodos sofisticas de 
tratamento, a doença está longe de ser vencida. No entanto, grandes avanços no campo da 
biologia molecular está permitindo compreender o mecanismo de desenvolvimento e como os 
fatores ambientais e genéticos podem contribuir para o surgimento do câncer. Hojesabe-se que 
o câncer é uma doença genética podendo ser transmitida para uma célula normal na 
transferência de oncogenes no processo de divisão celular. Quando esses oncogenes são 
4 
 
transcritos, ocorre a síntese de proteínas com perda ou ganho de suas funcionalidades afetando 
o organismo. A mutação pode ser causada por fatores físicos, químicos, ambientais ou por 
produtos tóxicos da própria célula, como os radicais livres, por exemplo. O processo de 
formação de um câncer pode variar de 1 ano a 30 anos(4). O câncer surge a partir de várias 
mutações no material genético e existem três classes de defeitos que podem contribuir para o 
desenvolvimento do câncer: os oncogenes, que são genes multados causados por fatores 
carcinogênicos, que como consequência causa falhas na regulação do ciclo celular; genes 
supressores de tumor, esses genes em seu estado normal codificam proteínas que reprimem a 
divisão celular, no entanto se ocorrer mutações nesses genes, a célula não receberá sinais para 
o fim do processo de divisão; e genes de manutenção, que normalmente codificam proteínas 
que atuam no reparo dos principais defeitos genéticos, no entanto ao sofrer mutação resulta na 
divisão descontrolada da célula(5). Em nosso organismo, existe uma estreita relação entre os 
tecidos e uma interação harmoniosa célula-célula, que podem esta relacionados com o 
desenvolvimento e disseminação de células tumorais para outros tecidos, uma célula 
neoplásica, além de se multiplicar descontroladamente, ela ignora as restrições de interação 
entre as células(4). As células neoplásicas possuem diversas capacidades biológicas e 
metabólicas: como imortalização celular devido a ativação da enzima telomerase; perda da 
interação com as células adjacentes; capacidade de invadir tecidos vizinhos e induzir a 
formação de vasos sanguíneos(4). Estudos analisando a expressão de genes concluiu que a 
maioria dos genes afetados codificavam fatores de crescimento e fatores de transcrição, como 
também estavam envolvidos na transmissão de sinais biológicos e no controle positivo e 
negativo da divisão celular. Para que uma célula inicie seu processo de divisão é necessário 
receber certos tipos de estímulos e hormônios produzidos pela própria célula ou células 
adjacentes, esse sinais são interrompidos quando inicia o processo de checagem, para verificar 
se não há nem um tipo de erro que possa afetar a célula, se for o caso, a célula inicia o processo 
de morte celular. Esse pontos de checagem são essencias, pois havendo falhas nesses 
componentes operadores, ocorrerá a contínua divisão celular. O crescimento descontrolado em 
neoplasias é decorrente da atividade de proto-oncogenes envolvidos no controle positivo do 
ciclo celular como também, da deleção de proto-oncogenes de controle negativo, se uma células 
normal receber uma cópia de oncogenes ativados, ocorrerá a proliferação celular, no caso da 
deleção de oncogenes negativos, ocorre a inativação de genes supressores de tumor, evitando a 
célula checar erros e falhas(4). 
5 
 
O processo de carcinogênese possui basicamente três estágios de desenvolvimento 
e esse processo pode levar muito tempo para que uma célula se prolifere e dê origem a um 
tumor visível. No estágio de iniciação a célula sofre algum tipo de modificação no seu material 
genético causando alterações nos genes supressores de tumor ou em genes de reparo; no estágio 
de promoção as células cancerígenas sofrem o efeito de agentes oncopromotores, induzindo o 
processo de malignidade da célula, no entanto é necessário um longo contato com o agente 
cancerígeno promotor, como por exemplo hormônio e alguns componentes da alimentação; e 
por fim o estágio de progressão, que se caracteriza pela multiplicação descontrolada e 
irreversível das células transformadas, que em seguida inicia o processo de metástase onde 
células tumorais malignas invadem outros tecidos. Existem vários tipos de oncoaceleradores 
que promovem a iniciação e a progressão do câncer como o fumo, exposição demasiada a luz 
e substâncias radioativas(6). Entender o desenvolvimento do câncer não é uma tarefa fácil, pois 
o processo envolve múltiplos fatores desde ambientais a internos, vários eventos celulares e 
moleculares ocorrem constantemente. Com a descoberta de que os fatores genéticos como os 
oncogenes e genes supressores de tumor desempenham um papel fundamental na 
carcinogênese, o estudo mais aprofundado sobre esses tipos de genes é de fundamental 
importância para desenvolver métodos de tratamentos mais eficazes, e com o avanço das 
tecnologias, técnicas moleculares mais avançadas está abrindo novas fronteiras para o 
tratamento do câncer, sabe-se que métodos tradicionais de tratamento causam efeitos adversos 
para a células normais e consequentemente para o paciente acometido com a doença, portanto 
é de fundamental importância um aprimoramento eficaz dessas técnicas possibilitando 
melhores resultados. 
 TÉCNICAS MOLECULARES APLICADAS A ONCOLOGIA 
 Terapia gênica 
É um tratamento para doenças hereditárias que se caracteriza pela inserção de genes 
funcionais dentro da célula humana a fim de conferir uma nova função ou melhorar os efeitos 
de um gene anormal(7). O conhecimento da sequência que causa a anormalidade é 
imprescindível na aplicação da terapia gênica. Existem dois tipos básicos de terapia gênica: a 
que utiliza células embrionárias para a introdução do material genético e a terapia somática, 
onde introduz o material genético em qualquer célula do corpo(7). Existem duas formas básicas 
6 
 
de introdução do gene de interesse na célula, o (in vivo), onde o material genético é introduzido 
diretamente no organismo ou (ex vivo), nesse procedimento células são retiradas e modificadas 
e depois reintroduzidas(8). O material genético a ser introduzido é carregado até a célula por 
um vetor. Atualmente o vetor mais comum é o vírus que é alterado geneticamente para carregar 
o DNA humano normal. Existem três categorias de introdução do gene na célula alvo, o método 
físico, onde o transgene é introduzido de maneira mecânica na célula, geralmente são utilizados 
plasmídios, por microinjeção, que consiste na introdução de uma pequena quantidade de 
material genético diretamente no núcleo da célula como o auxílio do micromanipulador(8). No 
entanto, esse método não é muito eficaz pois o número de células transformadas é muito baixa. 
Outro método conhecido é a eletroporação, onde pulsos elétricos alternados são aplicados 
formando poros na superfície celular facilitando a entrada do transgene. Um método de grande 
importância é a biolística, onde tiros são direcionadas na célula promovendo a entrada do 
DNA(8). Nos métodos químicos o vetor é de origem química, onde utiliza-se características do 
DNA e das membranas celulares, utilizando compostos químicos, garantindo a entrada do 
material genético nas células(8). Nos métodos biológicos há a utilização de organismos que 
possuem a capacidade de transferir o material genético, como vírus ou bactérias. Inúmeros vírus 
já foram utilizados como vetores como, os adenovírus, retrovírus, vírus adeno-associados e os 
herpesvírus. Os adenovírus são bastante utilizados devido a sua pouca patogenicidade, sendo 
aplicados na transferência de genes suicidas a tumores, os retrovírus são importantes no estudo 
da terapia gênica, pois permite uma maior integração ao genoma hospedeiro, já os vírus adeno-
associados permite uma maior integração sítio específica e ausência de patogenicidade(8). O 
objetivo da terapia gênica voltada para o câncer não é inserir um transgene e modificar o 
material genético, em geral, é para eliminar o tumor sem causar dano a célula normal. Esse 
processo é realizadoutilizando genes direcionados para matar a células tumorais, como também 
promovendo uma resposta imune contra a células tumorais, uma das principais dificuldades na 
utilização da terapia gênica é a introdução do material genético na célula(9). A morte de células 
cancerosas pode ser realizada por meio de um gene supressor de tumor (p53) que é introduzido 
na célula, esse gene interrompe o ciclo celular causando a morte da célula. Essa estratégia já 
vem sendo comercializada e utilizada em alguns países. Outra estratégia da terapia gênica é o 
recrutamento do sistema imune para a morte de células tumorais, isso parte do princípio de que 
o câncer se desenvolve devido ao seu escape do sistema imune(9). As células cancerosas 
possuem a capacidade de enganar o sistema imune, mandando sinais que propicia o 
7 
 
desligamento do sistema de defesa, portanto a ativação do sistema imune não é uma tarefa fácil. 
Uma solução para esse problema é a inserção de um gene no tumor que atue como sinalizador 
para ativar o sistema de defesa, resultando na destruição das células tumorais. Outra alternativa 
é a remoção de células T modificando-as permitindo rastrear as células tumorais. No entanto, 
essas técnicas são mais eficazes quando as células estão se dividindo rapidamente, o que não é 
eficaz quando células tumorais não crescem tão rápido, mesmo que se aplique técnicas de 
sinalização, bombardeamento ou radiação o câncer possui a capacidade de se desenvolver 
novamente(9). Uma solução é a utilização de vírus oncolíticos marcados para procurar células 
tumorais liberando a progênie viral e infectando outras células tumorais, matando até mesmo 
células que não estão se dividindo tão rapidamente. 
A terapia gênia como na maioria das técnicas possui dificuldades, desvantagens e 
riscos, dentre as principais dificuldades para realizar a terapia gênica está, a introdução do vetor, 
como também, esforços para encontrar vetores eficientes. A terapia gênica é quase inútil se a 
expressão do gene inserido não é mantida por longo tempo, esforços estão sendo realizados 
para que a expressão do gene inserido permaneça viável por longo período de tempo(7). Outro 
problema presente na aplicação da terapia gênica são alguns tipos de vetores virais utilizados, 
pois podem conter genes virais prejudiciais ao organismo, portanto é necessário métodos 
rigorosos no processo de fabricação de vetores. Além dos problemas Pré-tratamento existem os 
riscos pós-tratamento, pois após a inserção do novo gene o nosso organismo pode não 
reconhecer o produto do gene inativando sua expressão, existem diversos estudos no campo da 
imunologia, para evitar essa resposta imune, permitindo à técnica da terapia gênica uma maior 
eficiência no tratamento de diversas doenças(7). 
Terapia gênica: Micro-RNAs como reguladores da expressão gênica do câncer 
Micro-RNAs são uma classe especial de RNAs não codificantes, com cerca de 22 
nucleotídeos complementares em sequência a determinadas regiões de RNAm, esses RNAs 
funcionam interagindo com o RNAm, frequentemente na região 3’ UTR resultando na 
degradação do RNAm ou na inibição da tradução resultando no silenciamento do gene que o 
produziu (10). Esses Micro-RNAs possuem a capacidade de regular o RNAm, realizando cortes 
ou evitando sua tradução. Os micro RNAs pela sua capacidade de interferir na expressão gênica, 
por meio do silenciamento gênico, vem se mostrado promissor como biomarcadores no 
8 
 
diagnóstico e prognósticos do câncer(11). Sabe-se que grande parte dos Micro-RNAs estão 
localizados em regiões relacionadas com o câncer, trabalhos afirmam que os Micro-RNAs 
controlam múltiplos processos biológicos incluindo desenvolvimento, apoptose evolução de 
patologias e câncer(12). Os Micro-RNAs superexpressos podem atuar como onco-miRNAs 
quando possuem a habilidade de reprimir genes supressores tumorais ou relacionados à 
apoptose, em contraste, Mi-RNAs pouco expressos podem funcionar como supressores 
tumorais (ts-mi-RNAs), desde que suprimam a expressão de oncogenes ou de genes 
relacionados a proliferação celular (13). Há duas décadas, a existência e a importância dos Mi-
RNAs eram completamente desconhecidas. O primeiro Mi-RNA (lin-4) foi descoberto em 1993 
por Victor Ambros e colaboradores em um estudo da larva c.elegans, a partir daí muitas 
pesquisas foram feitas e milhares de novos Mi-RNAs foram descobertos(14). Com a descoberta 
da capacidade de regulação dos processos biológicos, os Mi-RNAs se tornaram alvo de 
importantes pesquisas em diagnóstico e tratamento de várias doenças, como o câncer. Novas 
tecnologia permitiram a investigação de um grande número de Mi-RNAs simultaneamente, 
estabelecendo perfis de expressão criando biomarcadores para o câncer. Mi-RNAs das famílias 
let-7, miR-29, miR-21 e miR-34, surgiram como potenciais alvos clínicos para o diagnóstico e 
tratamento de vários tipos de câncer, como o de pulmão, ovário, pâncreas, mama e próstata(14). 
Vários estudos têm testado vetores (ou endereçadores) virais e nanopartículas como moléculas 
carreadoras de Mi-RNAs, tanto in vitro como in vivo. A entrega por nanopartículas tem a 
vantagem de ser um método mais econômico, menos imunogênico, menos tóxico e menos 
oncogênico(14). Estudos demostram a eficiência da utilização da, (liposome-polycation-
hyaluronic acid) LPH onde foi usada como carreadora para a entrega do mi-RNA-34a, como 
resultado, observou-se a supressão da metástase e diminuição do tumor devido a apoptose em 
modelo de pulmão em camundongo, outro estudo realizado com sucesso para o tratamento do 
câncer de mama, foi usado uma molécula carreadora, um exossomo para a entrega do Mi-
RNAslet-7, e tiveram como resultado a inibição do crescimento tumoral em camundongos (14). 
Um método eficaz para a entrega de genes a células-alvo é a transferência gênica que podem 
ser divididas em três categorias: métodos físicos (o transgene é introduzido de maneira 
mecânica na células), métodos químicos (o vetor é alguma substância de origem química) e 
métodos biológicos (emprego de organismos que naturalmente possuem a capacidade de 
transferir material genético, como os vírus ou algumas bactérias) (7). Portanto essa técnica se 
9 
 
mostra promissora para o tratamento de câncer, no entanto estudos mais detalhados sobre a 
eficácia desse procedimento permitirá obter resultados significativos no tratamento da doença. 
Biomarcadores 
Marcadores tumorais são proteínas, incluindo antígenos de superfície celular, 
proteínas citoplasmáticas enzimas e hormônios que são produzidos diretamente pelo tumor ou 
pelo organismo em presença da neoplasia(15). Pode ser quantificadas e detectadas na corrente 
sanguínea, fluidos biológicos e tecidos. A detecção nos tecidos é realizada por método de 
imuno-histoquimica, com o objetivo de facilitar o diagnóstico de diferentes tipos de câncer. A 
utilização de marcadores tumorais é importante pelo fato de permitir um diagnóstico precoce 
da doença e a localização do câncer, permitindo um tratamento personalizado para cada 
paciente, como também, no acompanhamento do processo de desenvolvimento da metástase 
pós-tratamento quimioterápico. Considera-se um marcador ideal aquele produzido por todo os 
tumores da mesma linhagem, onde seus níveis possam ser mensuráveis mesmos em pequenas 
quantidades(16). Dentre as técnicas utilizadas para a detecção de biomarcadores, o método de 
imuno-histoquimica é a mais empregada. Por meio dessas e outras técnicas foi possível 
identificar diversos biomarcadores, como a alfafetoproteína(AFP) uma glicoproteína, que é 
uma importante proteína do soro fetal sintetizada no fígado. Em indivíduos sadios os valores 
de AFP são baixos entre 5ng/mL e 15ng/mL no entanto níveisacima de 500ng/mL é altamente 
sugestivo de malignidade, portanto esse biomarcador é de extrema importância na monitoração 
da terapia carcinoma de testículo, onde sua presença sugere persistência da doença(15). O 
antígeno carcinoembrionário (CEA), é uma glicoproteína, que é encontrada na superfície da 
membrana celular. Em pessoas que não fumam a concentração é de 3,5ng/mL já em pessoas 
fumantes a concentração passa para 7ng/mL, cerca de 77% das pessoas com câncer de pulmão 
e 70% dos cânceres de tireoide apresentam níveis elevados de CEA, por tanto se torna útil na 
prática clínica do câncer, sendo determinado no soro do paciente, contribuindo para o 
diagnóstico e acompanhamento clínico, no entanto, essa técnica possui uma desvantagem, pois, 
muitos biomarcadores não possui especificidade e sensibilidade, pois os marcadores tumorais 
não são considerados isoladamente (15). 
 
 
10 
 
Metodologia baseadas em microarrays 
É uma coleção de sequencias de DNA imobilizadas em uma superfície sólida, com 
as sequencias individuais colocadas em arranjos padronizados que podem ser sondados por 
hibridização(9). Para realizar a técnica é isolado todo o RNAm de duas células em diferentes 
estágios de desenvolvimento, que é posteriormente convertida em DNAc, com o uso da 
transcriptase reversa utilizando desoxirribonucleotideos fluorescentes, os DNAc fluorescentes 
das duas células são misturados e usados como sondas, ocorrendo a hibridização das sequencias 
complementares no microarranjo e em seguida há a remoção das sondas não hibridizadas, a 
florescência emitida é detectada por um scanner automatizado(17). A principal aplicação de 
microarrays no estudo do câncer é mostrar a diferença entre grandes grupos de tumores em 
condições experimentais padronizadas na avaliação de centenas de genes simultaneamente (18). 
Há muitos tipos diferentes de câncer humano, e tumores mesmo dentro de um tecido particular 
podem variar muito em sua taxa de crescimento, tendência à metástase e reações a diversas 
terapias. Padrões característicos de expressão gênica, conhecidos como perfis transcricionais 
que difere de um tumor para outro fornecem uma impressão digital, diferenciando subtipos de 
câncer em um local(19). Portanto uma das principais funções dessa técnica é a possibilidade de 
identificar diferentes subtipos de câncer. Além de auxiliar no diagnóstico podem ser feitas 
associações entre o perfil genético dos tumores e fatores como velocidades de crescimento, 
potencial de recorrência local, surgimento de metástase, resistência à quimioterapia e 
prognóstico pós-operatório(20). A técnica de microarrays permite o esclarecimento biológico 
do câncer, principalmente sobre a sua progressão e expressão. 
Anticorpos monoclonais 
Anticorpos monoclonais são imunoglobulinas altamente específicas para se ligar e 
atuar em determinada molécula. Ao identificar e ligar-se à proteína alvo possibilita a alteração 
da ação dessa molécula. Essa técnica é promissora no tratamento do câncer, pois a sua alta 
especificidade permite uma maior efetividade reduzindo os efeitos colaterais em células 
normais causada pelas drogas de ação antineoplasicas utilizadas na quimioterapia. Drogas 
utilizadas na quimioterapia possuem uma baixa especificidade, promovendo a destruição de 
tecidos normais, causando um grande impacto no paciente(21). Em 1975 Georges J. F. Köhler 
e César Milstein descreveram os primeiros anticorpos monoclonais por meio da técnica de 
11 
 
hibridização celular somática resultando em células formadoras de anticorpos. Essa técnica 
consiste na fusão de células somáticas com células tumorais de camundongos que foram 
previamente imunizado a determinado antígeno com células do mieloma, estimulando a 
produção de linfócitos B, produzindo diferentes tipos de anti-corpos anti-tumor. Em seguida 
células do mieloma foram coletadas onde foram fundidos com células do mieloma com o 
objetivo de produzir células hibridas produtoras de anticorpos imortalizados. Os híbridos que 
produzem o anticorpo necessário são clonados para produzir grandes quantidades de anticorpos 
monoclonais(22). O seu uso em diagnóstico e terapia iniciou após os avanços da engenharia 
genética, pois os anticorpos de camundongos são vistos pelo sistema imune humano como 
estranho produzindo HAMA (anticorpos humanos antianticorpos camundongos) causando a 
eliminação do anticorpo e consequências ao ser humano, através engenharia genética foi 
possível produzir anticorpos humano-camundongos híbridos (anticorpos quiméricos), evitando 
a formação de complexos imunes(21). Essa técnica sugere a possibilidade de destruir tumores 
e consequentemente produzindo anticorpos contra antígenos tumorais específicos, induzindo as 
células T produzir respostas antitumorais(23). Esse anticorpos possuem a capacidade de 
destruir células tumorais por meio da ativação de complementos, induzindo os macrófagos e 
células NK que possui a capacidade de destruir ou bloquear os sinais de crescimento, inibindo 
a formação de novas veias que regam as células tumorais(24). A eficiência da utilização dos 
anticorpos monoclonais pode ser melhorada quando combinado com a quimioterapia, os 
anticorpos acoplados a radioisótopos emissores de raios γ foram utilizados para visualizar 
tumores para fins de diagnóstico(22). Um dos principais problemas na utilização da técnica é a 
ineficiência das células em mata-los após a ligação ao anticorpo e a ineficiente penetração do 
anticorpo na massa tumoral. 
 
 
 
 
 
12 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Compreender os mecanismos de desenvolvimento do câncer, e sua expressão 
gênica é de fundamental importância para desenvolver técnicas que permita um diagnóstico ou 
tratamento mais especifico e funcional. Grandes avanços significativos como a descoberta da 
estrutura do DNA e do sequenciamento do genoma humano, possibilitou analisar a expressão 
desses genes tumorais, revelando importantes informações sobre a doença. O nascimento de 
novas áreas de estudo permitiu desenvolver técnicas, como a terapia gênica e de microarranjos, 
aumentando a esperança em tratamentos mais eficazes e menos tóxicos. No entanto, muitas 
dessas técnicas ainda estão em processo de pesquisa e de aprimoramento, por tanto, os 
resultados mostrados in vitro, podem não se mostrar positivo in vivo, pois vários fatores 
celulares estão interferindo no resultado, além disso, algumas técnicas ainda possuem riscos na 
sua aplicação podendo causar efeitos adversos para o paciente. Na maioria das técnicas de 
inserção de material genético o principal obstáculo é introduzir o material na célula e encontrar 
um vetor eficiente para isso. Contudo, essas técnicas estão sendo promissoras em vários 
tratamentos contra o câncer, e por meio dos avanços nas pesquisas esses métodos serão mais 
eficazes no diagnóstico e tratamento. As perspectivas futuras apontam para os próximos anos é 
que todos os genes humanos tenham sido mapeados e identificados, os mecanismos e 
expressões de cada uma das doenças genéticas terão sido descritas, permitindo a medicina ser 
mais preventiva e os métodos de diagnóstico e terapia serão mais específicas e efetivos por 
meio de aconselhamento genético(7). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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