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Neonatologia
Gestão da Saúde dos bezerros neonatos
Prof. Dr. Rodrigo Albuquerque
Universidade da Amazônia
Digestão gástrica do bezerro neonato
• Auscultação e controle da frequência cardíaca e 
respiratória. Utilização de fármacos e 
massagem torácica. Oxigenação. Uso de 
analépticos respiratórios ou cárdio-
respiratórios
• Delivramento dos envoltórios e líquidos fetais 
das vias áreas e boca. Colocar bezerro de 
cabeça para baixo ou promover aspiração das 
vias aéreas
Condição de Nascimento 
do bezerro 
Auxílio obstétrico adequado
 ou Cesariana 
Búfala reanima o bezerro e 
propicia primeiros cuidados 
Fêmea com habilidade materna?
Instituir prontamente os cuidados 
para reanimação do neonato
Fêmea não propicia os cuidados ao 
recém-nascido
Nasceu de 
parto normal?
SIM NÃO
SIM
SIM
NÃO
• Lamber a cria para retirada das membranas 
fetais e ou secreções da boca e nariz;
• Romper o cordão umbilical e ingerir a placenta;
• Lamber e esfregar o perinato para encorajá-lo a 
se levantar;
• Permitir e facilitar a mamada do colostro pelo 
recém-nascido. • Colostragem. Administrar 2 L de colostro nas 
primeiras 6 horas de vida
• Corte e antissepsia do cordão umbilical. 
Utilização de tintura de iodo a 2%
Quando se opta pela
colostragem artificial
Mesmo quando a mãe propicia assitência inicial ao recém-nato, é necessário cuidados
com o umbigo para se evitar contaminação e possíveis complicações
• Estímulo orgânico por choque térmico (uso de 
água fria)
• Secagem do neonato e controle da 
temperatura ambiente. Utilização de toalhas 
ou feno para secar o bezerro e luzes ou mantas 
para aquecê-lo quando necessário
Ocorrência das 
doenças de acordo 
com a idade das 
bezerras de raças 
de leiteiras criadas 
em sistemas 
intensivos
Periparto
(Nascimento até 48 horas de idade)
Asfixia neonatal 
precoce e tardia
Período neonatal 
(2o ao 30o dia de idade)
FTIP
Onfalopatias e suas complicações
Diarreias
Lactentes
(31 dias ao desmame)
Doença respiratória bovina
Pós-desmame Helmintoses
Coccidioses
Tristeza parasitária bovina
Clostridioses
Ceratoconjuntivite infecciosa bovina
Adaptado de Viviani
Gomes & Camila Martin. 
2016. Sanidade na criação
de bezerras - do 
nascimento às 24 horas de 
vida - parte I de IV. In: 
www.milkpoint.com.br
http://www.milkpoint.com.br/
▪ Diminuição dos movimentos e reflexos 
corporais
▪ Respiração arrítmica, superficial
▪ Diminuição da frequência respiratória
▪ Taquicardia
▪ Apatia
▪ Respiração arrítmica
▪ Taquipnéia ou apnéia
▪ Mucosas de coloração perláceas ou 
branco-azulada
▪ Morte fetal intra-uterina ou óbito do 
bezerro no primeiro dia de vida
ASFIXIAS NEONATAIS
PRECOCE E TARDIA 
• Anorexia
▪ Hipertermia
▪ Arqueamento do dorso
▪ Aumento de volume da região umbilical 
com hipertermia a aglutinação de pelos 
▪ Espessamento do cordão
▪ Eliminação de urina pelo umbigo 
Aumento de volume da região umbilical, 
com ou sem sensibilidade dolorosa
▪ Umbigo com consistência firme
DOENÇAS DO RUMINANTE RECÉM-NASCIDO
Como diagnosticá-las e tratá-las?
DOENÇAS DO UMBIGO 
E SUAS COMPLICAÇÕES
FALHA NA TRANSFERÊNCIA DA 
IMUNIDADE PASSIVA
FTIP
▪ Taxa de mortalidade (8,4 a 10,7%) de bezerros em aleitamento
▪ Uma estimativa mostra que 31% das mortes ocorrem nas primeiras três semanas de
vida, podendo ser atribuídas à falha na transferência de imunidade passiva.
Falha na transferência da imunidade passiva
FTIP
(National Animal Health Monitotoring System)
▪ Causa: quantidade inadequada de imunoglobulina sérica
▪Ocorrência: 12-68%
▪ Consequências (Feitosa, 1999)
▪  da taxa de morbidade e mortalidade neonatal
▪  patógenos no ambiente
▪  ganho de peso e outros problemas nutricionais
Falha na transferência da imunidade passiva
FTIP
Número e frequência de animais acometidos por diferentes enfermidades diagnosticadas clinicamente e de óbitos
observados durante o período de avaliação entre o nascimento e 90 dias de vida dos bezerros de acordo com o
tratamento estabelecido
Grupo Diarréia Broncopneumpnia Anaplasmose Onfalite Dermatofilose Estomatite Otite Óbitos 
1 
6/8 
75% 
0/8 
0% 
2/8 
25% 
1/8 
12,5% 
2/8 
25% 
2/8 
25% 
0/8 
0% 
0/8 
0% 
2 
4/8 
50% 
0/8 
0% 
1/8 
12,5% 
1/8 
12,5% 
3/8 
36,75% 
3/8 
36,75% 
0/8 
0% 
2/8 
25% 
3 
5/8 
62,5% 
5/8 
62,5% 
5/8 
62,5% 
1/8 
12,5% 
0/8 
0% 
3/8 
36,8% 
1/8 
12,5% 
4/8 
50% 
4 
4/8 
50% 
6/8 
75% 
5/8 
62,5% 
1/8 
12,5% 
0/8 
0% 
3/8 
36,8% 
2 /8 
25% 
4/8 
50% 
 
Adaptado de Borges, 1997
Grupo 1- quatro litros de colostro; grupo 2- dois litros de colostro; grupo 3- plasma iv; grupo 4- leite
✓ Anamnese
✓Condições do parto
✓ Ingestão de 
colostro
✓ Histórico da mãe
✓Medidas higiênico-
sanitárias
✓ Exame físico: geral e 
dos sistema
✓ Exames laboratoriais 
Diagnóstico
Exame clínico do bezerro 
✓Diagnóstico laboratorial
✓Avaliação da Ig sérica: 24 e 48 horas p.n. (Blood & Radostits, 1991)
✓Proteinograma
✓Imunodifusão radial simples: 800 mg/dL (Wittum & Perino, 1995)
• Interpretação - (Smith, 1994)
• 1600 mg/dL - transferência adequada
Falha na transferência da imunidade passiva
FTIP
FTIP
TRATAMENTO E
 PREVENÇÃO
• Colostragem
• Administração de soro ou plasma
• 20 - 40 mL kg-1 de peso corpóreo de plasma ou sangue total (em uma
maior quantidade) da mãe para o recém-nascido. (WOODS & ROUSSEL, 1986;
SMITH, 1994; REBHUM, 2000)
• Fornecimento contínuo de substitutos do colostro (WOODS & 
ROUSSEL, 1986; SMITH, 1994)
• Transfusão de sangue da mãe ou de uma vaca sadia 
(REBHUM, 2000)
"COLOSTRO" ARTIFICIAL
▪ 2 L de leite, de preferência de búfala
▪ 5 ovos
▪ 3 colheres das de sopa de mel
▪ Misturar tudo e aquecer a 37oC em banho-maria e 
oferecer ao bezerro nas primeiras horas de vida
▪ Todavia, ressalta-se que nada substitui efetivamente 
o colostro natural 
▪PREVENÇÃO
▪ Banco de colostro
▪ Colostro da 1ª ordenha (SMITH, 1994)
▪ Conservação:
▪ Para congelar: -15 a -20º C.
▪ Para descongelar: 37º C (FEITOSA, 1999).
CONCEITO 
E ETIOLOGIA
ASFIXIA NEONATAL
DISTOCIA
Evidências de dificuldades de parição
Presença de edema Traumas
Cabeça Fraturas 
Membros Hemorragias internas 
① Animais obesos
② Falta de supervisão do parto
③ Incompatibilidade do tamanho do feto/pélvis 
④ Posições Anômalas
⑤ Más-formações
• Acidose neonatal ou do parto
• Acidose respiratória e metabólica
• Alteração da função respiratória
• Diminuição da vitalidade do recém-nascido
• Asfixia precoce (imediatamente após o nascimento)
• Asfixia tardia (no decorrer da primeira hora pós-nascimento)
Doenças do Ruminante Recém-nascido
ASFIXIA NEONATAL
CONCEITO E ETIOLOGIA
Asfixia Tardia
Imaturidade pulmonar do neonato
Asfixia Precoce
Distocias
Deficiência na produção de Surfactante
Vasoconstricção das 
arteríolas pulmonares
Isquemia do Parênquima 
Pulmonar
Edema Pulmonar
Membrana Hialina
Acidose Mista:
 respiratória e metabólica 
Retorno da 
Circulação Fetal
Dispnéia
CONCEITO 
E ETIOLOGIA
ASFIXIA NEONATAL PRECOCE
• Principal forma clínica da asfixia dos bezerros
• Início uterino
• Parto: prejuízo das trocas gasosas materno-fetais
• Duração do parto (tamanho do feto)
• Acidose
• Morte do animal ou lesões reversíveis ou irreversíveis, em estado de
choque
Doenças dos ruminantes recém-nascidos
Asfixia neonatal Precoce
Conceito
Glicólise anaeróbica
Inibição da Atividade Enzimática
Morte intra-uterina
Diminuição das trocas gasosas materno-fetais útero-placentárias
Consumo das Reservas de Carboidratos
Hipercapnia Tecidual e Sanguínea
Lesões Orgânicas de Extensão Variada
Restrição de Circulação deÓrgãos Vitais
Asfixia Neonatal Precoce
Hipóxia Tecidual e Sanguínea
Intervenções obstétricas 
(excesso de força)contrações excessivas do úteroPartos demorados
PROCESSO DO PARTO
m
etabólica
ACIDOSEre
spiratória
SINAIS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICO
ASFIXIA NEONATAL PRECOCE
▪ Asfixias leves
▪ Diminuição dos movimentos e reflexos 
corporais
▪ Respiração arrítmica
▪ Diminuição da frequência respiratória
▪ Taquicardia
▪ Mucosas de coloração azulada
▪ Asfixias moderadas às intensas
▪ Apatia
▪ Respiração arrítmica, superficial
▪ Taquipnéia ou apnéia
▪ Taquicardia
▪ Mucosas de coloração perláceas 
ou branco-azulada
▪ Morte fetal intra-uterina ou óbito 
do bezerro no primeiro dia de vida
Asfixia fetal ou intra-uterina
• Ausência de resposta reflexa do feto:
• Aos estímulos para sugação
• Aos estímulos interdigitais
• Placenta parcialmente desprendida
• Mecônio nos líquidos fetais e/ou bolsas fetais não rompidas e expostas por mais de
quatro horas
▪ Exame clínico
▪ Anamnese
▪ Parto distócico
▪ Auxílio obstétrico
▪ Exame físico
▪ Sintomas de asfixia imediatamente após o nascimento ou durante o parto
▪ Sistema APGAR modificado (BORN, 1981)
Sistematização 
da avaliação 
clínica
Appearance
Pulse
Grimace
Activity
Respiration (Virginia Apgar) 
DIAGNÓSTICO
Sistema APGAR modificado para avaliação da vitalidade de bezerros, 
imediatamente após o nascimento (Born, 1981; Sorge et al., 2009)
Critérios de julgamento
Pontuação
0 1 2
Reação da cabeça (à água fria) ou 
Força muscular (meneios e levantamento 
da cabeça e tentativas de ficar em estação)
Ausente Diminuída
Mov. 
espontâneos
Reflexos (palpebral e interdigital) ou
Irritabilidade reflexa
Ausente
Reação fraca 
(1 reflexo)
Boa reação 
(2 reflexos)
Respiração Ausente Arrítmica Rítmica 
Coloração das mucosas Branca azulada Azul 
Rosa 
avermelhado
Interpretação 
7 - 8 Boa Animal sadio e sem asfixia
4 - 6 Diminuída Animal deprimido com asfixia de intensidade leve à moderada
3 - 0 Fraca Recém-nascido com pouca vitalidade, inviável e com asfixia severa
• Avaliação do equilíbrio ácido-base e da hemogasometria:
• Diminuição do pH
• Diminuição da concentração de bicarbonato de sódio no sangue
• Aumento da pressão parcial de CO2
• Déficit básico no sangue
• Acidose mista (respiratório-metabólica)
COMO TRATAR
E PREVINIR?
ASFIXIA NEONATAL PRECOCE
Asfixia neonatal precoce
Quadros mais intensos: resultados duvidosos
Asfixia neonatal precoce
Quadros menos graves: evolução favorável
•Estímulo da respiração e correção do desequilíbrio ácido-base
soluções isotônicas- NaCl 0,9 %
H20 potente secretolítico
antibióticos expectorantes broncoespasmolíticos
atingem pontos profundos na árvore brônquica
rápida ação do medicamento
não há quase absorção
Evitar
Soluções hipotônicas (água destilada) Broncoespasmos
 Soluções hipertônicas Aumento da Secreção Brônquica
INALAÇÃO
AMINOFILINA 5 a 6 mg/kg intra-venoso a cada 12 horas
Metilxantina
BRONCO-ESPASMOLÍTICO
Modo de ação
Relaxamento musculatura 
bronquial
dilatação dos brônquios
atividade ciliar secreção de muco
Derivados da Bromexina Secretolítico
Cloridrato de Bromexina (Bisolvon®)
▪ Glândulas peribronquiais  secreção serosa 
(viscosidade diminuída)
 Imunoglobulina
 secreção serosa  Antibiótico
 Proteínas plasmáticas
▪ Efeito mucolítico
Dose Diária
Vacas - 0,15 mg kg-1 IM; 0,3 mg kg-1 oral
Bezerros - 0,5mg kg-1 IM/oral
Via intravenosa não traz vantagens!!!
• Correção medicamentosa da acidose
• Uso de soluções alcalinas via endovenosa (monitoração
hemogasométrica)
Cortesia: Eduardo H. Birgel Junior
Tratamento 
Cortesia: Eduardo H. Birgel Junior
Cortesia: Eduardo H. Birgel Junior
Cortesia: Eduardo H. Birgel Junior
Cortesia: Eduardo H. Birgel Junior
Cortesia: Eduardo H. Birgel Junior
Cortesia: Eduardo H. Birgel Junior
• Prevenção de partos distócicos
• Auxílio ao parto de maneira adequada
• Evitar fetos muito grandes em relação à mãe
Profilaxia 
LEITURA DE MATERIAL COMPLEMENTAR!
• O QUE DEVE SER FEITO APÓS O NASCIMENTO DOS BEZERROS QUE 
PRECISAM DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-VETERINÁRIA?
CONCEITO E 
ETIOPATOGENIA
ASFIXIA NEONATAL TARDIA
• Síndrome da insuficiência respiratória
• Bezerros com nascimento prematuro
• Imaturidade pulmonar fetal
• Manifesta-se na primeira hora de vida
• Alteração da função respiratória
• Acidose mista
Doenças dos ruminantes recém-nascidos
Asfixia neonatal tardia
Introdução 
Enfisema 
pulmonar
Nascimento prematuro 
Gestações com duração inferior a 260 dias
Pneumócito tipo II
Colabamento alveolar
Deficiência na 
produção de 
surfactante
Atelectasia pulmonar
Hiperventilação 
compensatória
Menor aporte de O2 a órgãos não-vitais 
(pulmões, fígados, rins, pele, intestinos, estômagos e 
musculatura)
Glicólise 
anaeróbica
ACIDOSE
Bloqueamento da 
atividade enzimática
Esgotamento das 
reservas de 
carboidratos
ASFIXIA
Acúmulo de 
ácido láctico
Enfisema 
pulmonar
Le
sõ
e
s 
o
rg
â
n
ic
a
s 
• Animais sadios, aparentemente, ao nascimento
• Primeira hora de vida (distúrbio geral):
• Taquipnéia
• Dispnéia mista (predominatemente expiratória)
• Sibilos pulmonares
• Posição ortopnéica
• Respiração com boca aberta
• Eliminação de espumas pelas narinas
• Morte (sufocação e insuficiência cárdio-respiratória)
Sinais clínicos 
• História clínica do paciente
• Indução de parto
• Nascimento prematuro
• Sinais de imaturidade do bezerro
• Período de gestação menor que 270 dias
• Peso inferior a 20 Kg (Bos taurus indicus) e 30 Kg (raça Holandesa - Bos taurus taurus)
• Comprimento da coluna vertebral inferior a 65 cm
• Pêlos do corpo curtos
• Pêlos da região ventral e umbilical mais finos e curto do que o normal
• Dentes incisivos ainda inclusos na gengiva
Diagnóstico 
• Hemogasometria imediata pós-nascimento
• Normal
• Primeira hora pós-nascimento
• Diminuição do pH
• Diminuição da concentração de bicarbonato sangüíneo
• Aumento do déficit básico
• Aumento da pressão parcial de CO2
• Alterações da vitalidade são tardias
• Sistema APGAR não indicado para avaliar o recém-nascido
Diagnóstico 
• Estímulo da respiração e correção do desequilíbrio ácido-base
• Correção medicamentosa da acidose
• Uso de soluções alcalinas via endovenosa
• (monitoração hemogasométrica)
• Uso de glicocorticóides
• (estimulação da síntese de substância surfactante, maturação pulmonar)
Tratamento
300 a 1000 mg 
de surfactante 
por via 
intratraqueal, 
na primeiras 
horas de vida 
primeiras 6 
horas de idade
• Asfixia severa
• Morte dos animais na fase perinatal
• Sobreviventes:
• Portadores de leões orgânicas persistentes nos pulmões e cérebro
• Acidose
• Diminuição ou ausência de reflexos de sugação e deglutição nas primeiras 12 horas de vida
• Reduzida vitalidade
• Ingestão de colostro
• Susceptibilidade às moléstias da fase neonatal (maior número de óbitos, e surgimento de enfermidades
tais como diarréias, infecções umbilicais, broncopenumonias e colisepticemia)
Consequências 
CONCEITO E ETIOPATOGENIA
ONFALOPATIAS
❖ O alanto-âmnio e o alanto-córion juntam-se aos 
vasos umbilicais alongados formando uma 
estrutura única – O CORDÃO UMBILICAL- que 
estabelece a ligação entre os envoltórios fetais e 
o produto conceptual (GRUNERT;BIRGEL, 1982)
Cordão umbilical
Doenças dos ruminantes recém-nascidos
Inflamação do umbigo e suas complicações 
Cordão umbilical:
Bovinos: 40 – 45 cm
Ovinos: 20 - 25 cm
Cordão Umbilical
1) Fígado 
2) Veia umbilical
3) Aorta
4) Artérias umbilicais
5) Vesícula urinária
6) Úraco
7) Umbigo
1
2
3
4
4
5
6
7
Após o nascimento o ducto arterial e o ducto venoso entram em colapso e tornam-se ligamentos, o forame oval se 
fecha e os vasos umbilicais se tornam ligamentos redondos. 
▪ Hérnias
▪ Persistência do úraco
▪ Inflamações do umbigo e suas complicações▪ Processo inflamatório do cordão umbilical - infecção pós-nascimento
▪ Processo restrito ao umbigo ou componentes – pode progredir a 
outras sistemas, determinando complicações
▪ Falência parcial ou total da passagem de imunoglobulinas pelo colostro
▪ Falha na obliteração dos vasos coágulo sanguíneo
▪ Cordão umbilical espesso
▪ Cordão umbilical curto
▪ Hemorragia umbilical
▪ Condições de ambiente desfavoráveis
▪ Higiene do parto/bezerro
▪ Bezerreiros inadequados e ou mal higienizados
▪ Asfixia neonatal
▪ Miíase
Cortesia: Eduardo Harry Birgel Junior
Cortesia: Eduardo Harry Birgel Junior
Cortesia: Eduardo Harry Birgel Junior
Ambiente sujo e inadequado 
para manutenção de 
bezerros bubalinos 
neonatatos. 
Animais criados em áreas de 
várzea, ou campos alagados, 
com constante influência das 
marés dos rios
Bezerreiro coletivo com bezerros 
neonatos coabitando as mesmas 
instalações dos animais maiores. 
outros 
agentes
Actinomyces piogenes
Staphylococcus sp
Streptococcus sp
Fusobacterium necrophorum
Escherichia coli
Proteus sp
Enterococcus sp
germes piogênicos
FATORES DETERMINANTES
Doenças dos ruminantes recém-nascidos
Inflamação do umbigo e suas complicações 
Microorganismos Germes 
piogênicos 
Fatores 
predisponentes
UMBIGO 
(porta de entrada)
Vasos umbilicais
Sistema circulatório 
BacteremiaSeptcemia 
Morte
Complicações 
Mestatáticas
•Articulações
•Fígado 
•Pulmões
•Rins
•Meninges
Inflamações da região 
Umbilical 
❖Local - restrita as estruturas externas do umbigo 
❖Caráter ascendente - afetando as estruturas anatômicas internas
❖Caráter metastático - acometendo diversos órgãos
❖Poliartrite
❖Endocardite
❖Septicemia
❖Nefrites
❖Broncopneumonia
PATOGENIA
Doenças dos ruminantes recém-nascidos
Inflamação do umbigo e suas complicações 
Estrutura acometida 
Designação da 
processo mórbido 
Cordão externo/umbigo 
externo 
Onfalite 
Cordão externo/umbigo 
externo com 
comprometimento 
associado da veia. 
Inflamação intra-abdominal 
da veia umbilical. 
Onfaloflebite 
Cordão externo/umbigo 
externo com 
comprometimento 
associado das artérias. 
Inflamação intra-abdominal 
das artérias umbilicais. 
Onfaloarterite 
Cordão externo/umbigo 
externo com 
comprometimento 
associado da úraco. 
Onfalouraquite 
Inflamação intra-abdominal 
das artérias e veia 
umbilicais. 
Onfaloarteroflebite 
Inflamação intra-abdominal 
do úraco e das artérias 
umbilicais 
Onfalouracoflebite 
Inflamação intra-abdominal 
do úraco e das arterias 
umbilicais 
Onfalouracoarterite 
Todas as estruturas 
simultaneamente 
acometidas 
Panvasculite 
umbilical 
 
DIAGNÓSTICO
ONFALOPATIAS
Inflamação flegmonosa extra-abdominal do cordão 
umbilical sem comprometimento das estruturas internas. 
Antissepsia do umbigo e as onfalopatias
ONFALITE FLEGMONOSA
(inspeção, palpação e sondagem)
Inflamação apostematosa extra-abdominal do cordão 
umbilical sem comprometimento das estruturas internas. 
ONFALITE APOSTEMATOSA
(inspeção, palpação e sondagem)
Antissepsia do umbigo e as onfalopatias
Onfaloflebite. Inflamação intra-abdominal da veia 
umbilical. 
Onfaloarterite. Inflamação intra-abdominal da 
artérias umbilicais. 
Cortesia: Eduardo H. Birgel Junior
Afecções da Região Umbilical
Classificação das Inflamações
ONFALOURAQUÍTE
(FIGUEIREDO , 1983; GEISHAUSER & GRÜNDER, 1992)
Úraco inflamado 
(inspeção , palpação e sondagem)
vesícula urinária 
artéria umbilical
Inflamação
intra-abdominal
 do úraco 
Afecções da Região Umbilical
Onfalites - complicações
(FIGUEIREDO , 1983; GEISHAUSER & GRÜNDER, 1992)
Inflamação 
do úraco
vesícula urinária 
Comunicação direta 
entre o abscesso do 
úraco e a 
vesícula urinária
Sinais Clínicos
• disúria
• polaquiúria
• piúria
• cistite
 
Onfalite com miíase em bezerro bubalino neonato. A: bezerro bubalino neonato; B: remoção das larvas; C: larvas removidas do 
umbigo de bezerro bubalino neonato; D: depilação da região umbilical; E: umbigo edemaciado e inflamado pós-remoção das larvas. 
Bubalino neonato aos três dias de idade com onfalite. 
Onfalite crônica fibrogranulomatosa em bezerro bubalino de 45 dias
Experimento 2
Duração de 47 dias
25,3 %
ga
n
h
o
 d
e 
 p
es
o
 /
 d
ia
 (
gr
am
as
) 
18,7 %
bezerros
 sadios
bezerros
 sadios
bezerros
 com onfalite
bezerros
 com onfalite
200
300
400
100
0
n= 16 n= 11 n= 17 n= 14 
Experimento 1
Duração de 44 dias
3
1
4
 g
/d
ia
Influência das Onfalites sobre o Ganho de Peso 
nos Bezerros (Wehner, 1972)
2
6
6
 g
/d
ia
3
1
2
 g
/d
ia
2
4
9
 g
/d
ia
Palpação da Região Umbilical (aumento de sensibilidade 
local
das Estruturas externas
Inspeção da Região Umbilical
das Estruturas internas - palpação bimanual
Ultrassonografia
Sondagem
Punção Exploratória
Exame da 
Região 
Umbilical
DIAGNÓSTICO
Doenças dos ruminantes recém-nascidos
Inflamação do umbigo e suas complicações 
▪ Formas Agudas
▪ Anorexia
▪ Hipertermia
▪ Arqueamento do dorso
▪ Aumento de volume da região umbilical com hipertermia a aglutinação de
pelos
▪ Sensibilidade
▪ Espessamento do cordão
▪ Eliminação de urina pelo umbigo (persistência do úraco)
SINAIS CLÍNICOS
Doenças dos ruminantes recém-nascidos
Inflamação do umbigo e suas complicações 
• Forma Crônica
• Estado geral (emaciação/perda de peso)
• Aumento de volume da região umbilical, mas
ausência de sensibilidade
• Umbigo com consistência firme
❖COMPLICAÇÕES
❖ Poliartrites – aumento de volume das articulações
❖ Broncopneumonias – alterações da vias respiratórias
❖Meningites – ataxia
❖ Septicemia – endotoxemia, febre
SINAIS CLÍNICOS
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COMPLICAÇÕES
▪ Hemograma
▪ Análise de líquido 
sinovial
▪ Exames radiográficos
▪ Artroscopia
▪ Uso de fármacos não-esteróides
▪ Flunixin meglumine (1,1 mg/kg, durante 3 a 5
dias), iv
▪ Artrocentese
▪ Injeções de antibióticos intra–articular
▪ Antibacterianoterapia sistêmica
▪ Repouso por 90 dias
• Inflamação externa
• Limpeza e drenagem de abscessos
• Pomada de ictiol a 20% (flegmão abscesso)
• Antibacterianoterapia
• Inflamação interna (sem complicações)
• Conservativo: antibacterianoterapia
• Limpeza da fístula com líquido de Dakin
• Aplicação local de iodo 2%
• Cirúrgico
• Inflamação interna (com complicações)
• Resultados negativos
TRATAMENTO
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Inflamação do umbigo e suas complicações 
▪ BEZERROS
▪ Enrofloxacina 
▪ 2,5 – 5 mg kg-1 IM, SC, SID
▪ Cefitiofur
▪ 5 mg kg-1, IM , bid
▪ Norfloxacina
▪ 1 mL 30-1 kgpv sid, IM ou SC
▪ Florfenicol
▪ 20 mg kg-1 a cada 48 horas
• Higiene do parto/ambiente
• Ingestão adequada de colostro
• Desinfecção umbilical com iodo a 2% 
durante 5 dias
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Profilaxia 
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	Slide 6: FALHA NA TRANSFERÊNCIA DA IMUNIDADE PASSIVA
	Slide 7: Falha na transferência da imunidade passiva
	Slide 8: Falha na transferência da imunidade passiva
	Slide 9: Número e frequência de animais acometidos por diferentes enfermidades diagnosticadas clinicamente e de óbitos observados durante o período de avaliação entre o nascimento e 90 dias de vida dos bezerros de acordo com o tratamento estabelecido 
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	Slide 11: Falha na transferência da imunidade passiva
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	Slide 14: "COLOSTRO" ARTIFICIAL
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	Slide 16: CONCEITO E ETIOLOGIA
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	Slide 20: CONCEITO E ETIOLOGIA
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	Slide 23: SINAIS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICO
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	Slide 30: COMO TRATAR E PREVINIR?
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	Slide 45: CONCEITO E ETIOPATOGENIA
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	Slide 56: CONCEITO E ETIOPATOGENIA
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	Slide 71: DIAGNÓSTICO
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