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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO:	�
42.1 SUSTENTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO	�
62.2 OS CONSEITOS:	�
62.3 O OBJETIVO GERAL:	�
62.4 O OBJETIVO ESPECÍFICO:	�
72.5 AS OPORTUNIDADES:	�
72.6 ABRANGÊNCIA DESTA AÇÃO NO TERCEIRO SETOR:	�
122.7 AS EMPRESAS QUE POSSUEM A PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE RECEBEM ALGUNS BENEFÍCIO FISCAL:	�
133	CONCLUSÃO	�
144	REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo de ampliar o conhecimento contábil no que se referem à sustentabilidade no setor público, abordando conceitos, objetivos, oportunidades, abrangência desta ação no terceiro setor e benefício fiscal as empresas que se preocupam com o meio ambiente. 
Verificou-se a partir da legislação consultada que o poder público possui responsabilidades perante o meio ambiente, que constitui um bem público a ser usado de forma sustentável e que a gestão ambiental racional dos recursos ambientais é uma função de governo. Os recursos naturais compõem patrimônio público e devem ser reconhecidos nos demonstrativos contábeis e orçamentários dos entes federativos como recursos capazes de gerar benefícios futuros (ativos), bem como os passivos correspondentes decorrentes da ação de entidades públicas e privadas. Considera-se ainda que a informação contábil constitui instrumento relevante para auxiliar na gestão dos recursos ambientais pelas entidades governamentais.
Desenvolvimento:
2.1 SUSTENTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO
 Atualmente uma das questões consideradas mais relevantes da atuação estatal é o meio ambiente. Isso porque o debate está na agenda mundial em decorrência da degradação que vem sofrendo em praticamente todo o planeta, como resultado da exploração industrial. Ao considerar que a finalidade da atuação do Estado é promover o bem comum e que o meio ambiente é considerado um recurso de uso comum das pessoas tutelado pelo Estado, pode-se afirmar que a gestão e defesa dos recursos ambientais constituem finalidade da ação do Estado. A partir da Constituição Federal de 1988 o meio ambiente passou a ser tido como um bem tutelado juridicamente. a Constituição de 1988 traz mecanismos para proteção e controle do meio ambiente, sendo tratada por alguns como ‘Constituição Verde’. São diversos os dispositivos constitucionais que fazem referência ao meio ambiente: tratam de direitos e garantias da coletividade em relação ao meio ambiente, definem os recursos naturais que são bens da União e patrimônio público e estabelecem as competências de exclusivas e concorrentes dos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) quanto à responsabilidade por preservar e gerir o uso racional e sustentável dos recursos naturais (florestas, a fauna e a flora, recursos hídricos e minerais). A Lei nº 6.938/1981(Brasil, 1981) que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, estabelece, em seu artigo 2º, os objetivos, princípios norteadores e as ações que devem ser contempladas nessa política.
 A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
 Tanto no aspecto de evidenciação de gastos relativos ao Meio Ambiente, quanto na potencialidade de geração de receitas a partir dos recursos ambientais e também no reconhecimento nos relatórios contábeis e orçamentários dos bens naturais definidos como patrimônio público, os textos legais analisados não apresentam qualquer empecilho. E além disso, apresentam possibilidades de 5 evidenciação de gastos, receitas e bens relacionados ao Meio Ambiente pela Contabilidade Pública. A Lei nº 4.320/64, que estabelece normas de Contabilidade a serem seguidas por entidades da administração pública, orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional, funcional, por programas e segundo a natureza. A classificação dos gastos governamentais de acordo com a função de governo (categoria funcional) atualmente é definida pela Portaria nº 42/1999 do Ministério do Orçamento e Gestão, a qual estabelece 28 funções baseadas nas competências e finalidades dos entes estatais. Além das tradicionais funções governamentais sob as quais são classificados os gastos públicos, foi introduzida na Portaria nº 42/1999, a função Gestão Ambiental, a qual é dividida em subfunções: preservação e conservação ambiental, controle ambiental, recuperação de áreas degradadas, recursos hídricos e meteorologia. Foi apenas a partir da edição da Portaria nº 42 que essa categoria de gastos passou a versar entre as despesas governamentais.
 Informações contábeis de natureza social e ambiental, provenientes tanto do setor público como do setor privado, têm sido amplamente demandadas pela sociedade, que tem despertado com os indicadores dos recursos ambientais em todo o planeta. A gestão sustentável dos recursos naturais necessita de informações úteis e consistentes acerca dos mesmos. A geração de informações de caráter quantitativo-financeiro acerca do meio ambiente requer mudanças importantes na maneira de medir o desempenho das economias, ou seja, nos sistemas públicos de contabilidade das diversas esferas, tanto públicas quanto privadas. Nesse contexto, insere-se o papel das informações que podem ser geradas pela contabilidade. A contabilidade ambiental é uma segmentação da tradicional já, amplamente, conhecida, sendo seus objetivos identificar, mensurar e esclarecer os eventos e transações econômico-financeiros que estejam relacionados com a proteção, preservação e recuperação ambiental, ocorridos em um determinado período, visando à evidenciação da situação patrimonial de uma entidade. 
Na prática tanto entidades do setor privado como do setor público têm evidenciado poucas informações acerca das interações entre o meio ambiente e a atividade econômica que desenvolvem. A contabilidade ambiental poderia abarcar as seguintes dimensões: Do Estado – diz respeito ao somatório dos ativos e passivos ambientais de um Município, Estado, Distrito Federal ou da União; Pública 6 ou de Governo – diz respeito aos ativos e passivos ambientais que decorrem da ação dos governos, em suas esferas de competência e em períodos coincidentes com os mandatos de seus governantes; Privada – diz respeito à ação de organizações de caráter privado sobre os ativos e passivos ambientais.
2.2 OS CONSEITOS:
- Fiscal: Apelo à dimensão fiscal do governo federal equacionada ao longo dos últimos 10 anos (receita x despesas) 
- Gasto: Diretrizes para limitação de despesas focada apenas no recurso financeiro 
- Processos de execução da despesa: Ineficientes com o período do tempo, avaliação e monitoramento escassos na dinâmica operacional
2.3 O OBJETIVO GERAL:
 “Melhorar a qualidade do gasto público por intermédio da eliminação do desperdício e da melhoria contínua da gestão dos processos, com a finalidade de otimizar a prestação de bens e serviços aos cidadãos.”
2.4 O OBJETIVO ESPECÍFICO:
* Promover o uso eficiente dos recursos públicos.
 * Estimular a troca de boas práticas. 
* Conscientizar os servidores públicos. 
* Incentivar o desenvolvimento de estudos para aprimorar a qualidade do gasto 
2.5 AS OPORTUNIDADES:
Criação de oportunidades: do ponto de vista dos negócios, criar oportunidades significa conquistar novos mercados e manter interesse em inovar (processos, produtos, materiais, tecnologias), aprender, implantar e repassar a terceiros.
2.6 ABRANGÊNCIA DESTA AÇÃO NO TERCEIRO SETOR:
 O que é o Terceiro Setor?
 O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor é o privado, responsávelpelas questões individuais. Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor. Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.
Os principais personagens do terceiro setor são:
Fundações. São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.
Temos poucas fundações no Brasil. Depois de 5 anos, o GIFE - Grupo de Instituições, Fundações e Empresas - com heroico esforço, conseguiu 66 fundações como parceiras. No entanto, muitas fundações no Brasil têm pouca atuação na área social. Nos Estados Unidos já existem 40.000 fundações, sendo que a 10º colocada tem 10 bilhões de dólares de patrimônio. Nossa maior fundação tem 1 bilhão.
Devido à inflação, sequestros de dinheiro e congelamentos, a maioria de nossas fundações não tem fundos. Vivem de doações anuais das empresas que as constituíram. Em épocas de recessão, estas doações minguam, justamente quando os problemas sociais aumentam. 		
O conceito de fundação é, justamente, o de acumular fundos nos anos bons para poder usá-los nos anos ruins. A Fundação Bradesco é um dos raros exemplos de fundação com fundos.
Tamanho. O terceiro setor possui 12 milhões de pessoas, entre gestores, voluntários, doadores e beneficiados de entidades beneficentes, além dos 45 milhões de jovens que veem como sua missão ajudar o terceiro setor.
Uma pesquisa feita por nós revelou alguns números das 400 maiores entidades do Brasil no ano de 2000. Segundo esta pesquisa, o dispêndio social das 400 maiores entidades foi de R$ 1.971.000,00. Ao todo, elas possuem 86.894 funcionários, 400.933 voluntários.
Entidades Beneficentes. São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomielite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo. 
São publicados números que vão desde 14.000 a 220.000 entidades existentes no Brasil, o que inclui escolas, associações de bairro e clubes sociais. Nosso estudo sobre as entidades que participaram do Guia da Filantropia, revela que as 400 Maiores Entidades representaram, praticamente, 90% da atividade do setor em 2001.
Fundos Comunitários. Community Chests são muito comuns nos Estados Unidos. Em vez de cada empresa doar para uma entidade, todas as empresas doam para um Fundo Comunitário, sendo que os empresários avaliam, estabelecem prioridades, e administram efetivamente a distribuição do dinheiro. Um dos poucos fundos existente no Brasil, com resultados comprovados, é a FEAC, de Campinas.
Entidades Sem Fins Lucrativos.Infelizmente, muitas entidades sem fins lucrativos são, na realidade, lucrativas ou atendem os interesses dos próprios usuários. Um clube esportivo, por exemplo, é sem fins lucrativos, mas beneficia somente os seus respectivos sócios. Muitas escolas, universidades e hospitais eram no passado, sem fins lucrativos, somente no nome. Por isto, estes números chegam a 220.000.
O importante é diferenciar uma associação de bairro ou um clube que ajuda os próprios associados de uma entidade beneficente, que ajuda os carentes do bairro.
ONGs Organizações Não Governamentais. Nem toda entidade beneficente ajuda prestando serviços a pessoas diretamente. Uma ONG que defenda os direitos da mulher, fazendo pressão sobre nossos deputados, está ajudando indiretamente todas as mulheres.
Nos Estados Unidos, esta categoria é chamada também de Advocacy Groups, isto é, organizações que lutam por uma causa. Lá, como aqui, elas são muito poderosas politicamente.
Empresas com Responsabilidade Social. A Responsabilidade Social, no fundo, é sempre do indivíduo, nunca de uma empresa jurídica, nem de um Estado impessoal. Caso contrário, as pessoas repassariam as suas responsabilidades às empresas e ao governo, ao invés de assumirem para si. Mesmo conscientes disso, vivem reclamando que os "outros" não resolvem os problemas sociais do Brasil.
Porém, algumas empresas vão além da sua verdadeira responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros,
Acessíveis, produzidos sem danos ambientais, e de estimular seus funcionários a serem mais responsáveis. O Instituto Ethos - organização sem fins lucrativos criado para promover a responsabilidade social nas empresas - foi um dos pioneiros nesta área.
Empresas Doadoras. Uma pesquisa feita por nós revela que das 500 maiores empresas brasileiras, somente 100 são consideradas parceiras do terceiro setor. Das 250 empresas multinacionais que têm negócios no Brasil, somente 20 são admiradas. A maioria das empresas consideradas parceiras são pequenas e médias e são relativamente desconhecidas pelo grande público.
Elite Filantrópica. Ao contrário de Ted Turner, Bill Gates e dos 54 bilionários que o Brasil possui, somente 2 são considerados bons parceiros do terceiro setor (Jorge Paulo Lehman e a família Ermírio de Moraes). A maioria dos doadores pessoas físicas são da classe média. Esta tendência continua na classe mais pobre. Quanto mais pobre, maior a porcentagem da renda doada como solidariedade.
Pessoas Físicas. No mundo inteiro, as empresas contribuem somente com 10% da verba filantrópica global, enquanto as pessoas físicas, notadamente da classe média, doam os 90% restantes. No Brasil, a nossa classe média doa, em média, 23 reais por ano, menos que 28% do total das doações. As fundações doam 40%, o governo repassa 26% e o resto vem de bingos beneficentes, leilões e eventos.
 Imprensa. Até 1995, a pouca cobertura que a Imprensa fazia sobre o terceiro setor era, normalmente, negativa. Com a descoberta de que a maioria das entidades é séria e, portanto, faz bom trabalhos, este setor ganhou respeitabilidade. Com isso, quadruplicou a centimetragem de notícias sobre o terceiro setor. A missão agora é transformar este novo interesse em cobertura constante.
Empresas Juniores Sociais. Nossas universidades pouco fizeram para o social, apesar de serem públicas. É raro encontrar um professor universitário assessorando uma ONG com seus conhecimentos. Nos últimos anos, os alunos criaram Empresas Juniores Sociais, nas quais os alunos das escolas de Administração ajudam entidades. Algumas das mais atuantes são a FEA-Júnior da USP, a Júnior Pública da FGV, e os ex-alunos do MBA da USP. O Terceiro Setor é uma proposta experimental social, com uma tentativa de trabalho conjunto que pretende reunir instituições muito diversas, também democratizando as instituições que regulam a vida social e da redefinição de seus objetivos em prol da equidade, da justiça social e de uma nova proposta de relação do Estado com a sociedade civil.
As organizações do Terceiro Setor vêm ampliando sua presença e participação na área social. Porém, o agravamento dos problemas sociais; a disseminação das preocupações ambientais; a intensificação da concorrência por recursos, somados às ameaças à credibilidade, decorrentes da onda de denúncias de corrupção, entre outros fatores, estão a exigir dessas entidades um novo padrão de performance, remetendo ao tema de sua sustentabilidade.
Essa nova prática se faz necessária a fim de que a autonomia conferida às entidades do Terceiro Setor não seja utilizada de forma irresponsável. A legitimidade e o sucesso das ações praticadas só serão alcançados com a gestão e o controle eficazes de suas atividades, de maneira a promover o fortalecimento e sua sustentabilidade.Aos usuários externos a indicação de uma sustentabilidade serve de base para a continuidade das contribuições, bem como para a análise de capacidade de geração de caixa que o habilite a cumprir com as obrigações intrínsecas ao seu funcionamento. Assim, a necessidade de profissionalizar os seus quadros de colaboradores é latente. Atuar no Terceiro Setor com pensamento de Segundo Setor, excelência em gestão na busca da sustentabilidade com uma Empresa Social.
Os Benefícios Fiscais ou Incentivos Fiscais são uma ferramenta que o Estado utiliza na economia para impulsionar um determinado setor econômico. É caracterizado pela renúncia total ou parcial de algum tributo; podendo se manifestar por várias formas jurídicas, desde a forma imunitária até a de investimentos privilegiados, passando pelas isenções, alíquotas reduzidas, suspensão de imposto, manutenção de créditos, bonificações, créditos especiais e outros tantos mecanismos, cujo fim ultimo é sempre o de impulsionar ou atrair, os particulares para a prática das atividades que o Estado elege como prioritárias.
A fim de diminuir as desigualdades no país, a Constituição objetiva estimular o desenvolvimento econômico de cada região, gerando empregos, o estímulo às indústrias nacionais, o aumento do saldo da balança comercial e o incentivo a exportação de produtos fabricados no país; portanto, o incentivo está direcionado a investimentos ligados ao bem comum, de modo que o benefício é geralmente concedido diante de um fato consumado, visando amenizar uma situação de crise do contribuinte assim então atingindo o bem comum.
Nos dias de hoje, há uma necessidade de produção e consumo sustentáveis, cada vez mais valorizado como um alternativo interessante ás políticas de repressão, que ainda predominam na proteção do meio ambiente, pois as medidas de educação ambiental que tem em vista a prevenção ainda são bastante reduzidas. A tributação ambiental foi criada com o fundamento de inibir a produção e o consumo de bens que de algum modo lesasse o meio ambiente. A criação das situações de benefício, as regras da sua atribuição, o reconhecimento administrativo e o elenco dos benefícios devem obedecer aos princípios fiscais previstos no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo decreto-lei 215/89 de 1 de Julho. Assim, tem-se nos benefícios fiscais, uma recompensa àqueles que adoptam as metas estipuladas pelo governo e um encargo àquele que optar por não as seguir, pouco se importando com o desenvolvimento económico e com as gerações futuras.
Como sabemos são quatro os principais princípios no direito ambiental: princípio da precaução, da prevenção, de cooperação e do poluidor-pagador:
O princípio da precaução refere-se às situações nas quais ainda se desconhece os riscos potenciais de danos de uma determinada atividade ou de um determinado produto a ser produzido e lançado no meio ambiente. Diferente, portanto, do princípio da prevenção, na qual se sabe da iminência da produção do dano; a consumação já é prevista. Contudo, ambos esperam que se evite a ocorrência do dano ecológico, estando, numa linha temporal, antes dos princípios de cooperação e do poluidor-pagador.
O princípio da cooperação parte da premissa de que não só um Estado, isoladamente, mas todos se solidarizem na proteção do meio ambiente. Espera-se a mútua cooperação na proteção do meio ambiente, cooperação esta que se não alcançada, levará a aplicação de outro princípio, o do poluidor-pagador, no qual se impõe ao causador do dano ambiental o dever de arcar com os custos da eliminação ou, ao menos, diminuição do dano.
Por sua vez, o princípio do poluidor-pagador pressupõe que os recursos ambientais são escassos e de que seu uso provoca a sua degradação ou redução, portanto, espera-se que o Estado faça com que o custo da poluição, bem como da prevenção e precaução, sejam suportados pelo poluidor. Este princípio, visa desestimular a atividade poluidora, e fazer com que o produtor escolha entre pagar caro pela poluição que produz, devendo o Estado, neste caso, utilizar o dinheiro assim arrecadado para praticar ações de proteção do ambiente, ou reduzir a poluição gerada.
Neste sentido, pode-se estabelecer a redução de um determinado tributo ao contribuinte que procura criar medidas para evitar eventuais danos ambientais (princípio da precaução/prevenção) ao mesmo tempo em que se pode punir, com elevada carga tributária, aqueles que continuam poluindo e destruindo o meio ambiente como antes da instituição dos benefícios tributários (princípio do poluidor-pagador).
A LRF e quais seus objetivos?
 A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000) foi criada com a tarefa de prevenir riscos e corrigir desvios na gestão fiscal pública. Na busca deste mister, a LRF dispõe de diversos instrumentos e princípios, cada qual com suas características e aplicação específicas, mas indispensáveis à consecução daquele objetivo. É neste contexto que se insere o princípio da transparência na gestão fiscal pública, configurando-se peça importantíssima na moderna administração dos recursos públicos.
 Diz a Lei de Responsabilidade Fiscal em seu art. 48 que:
 "Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos."
   A redação do artigo desempenha a representação essencial dos objetivos inspiradores da lei, naquilo que ela possui de mais inovador. Para o alcance e manutenção do equilíbrio fiscal funda-se a ideia de que a transparência auxilia no controle e fiscalização da distribuição de recursos pelas dotações orçamentárias. A transparência é o fio condutor entre o equilíbrio fiscal (objetivo) e o planejamento (operação), como meio mais seguro de auxílio ao controle da gestão fiscal.
 Nesse sentido é que se vislumbra a importância da previsão de ampla divulgação dos documentos formais e legais de planejamento. Outrossim, não apenas a publicação dos dados de maneira acessível e viável a toda a população traça uma forma de transparência, mas, inclusive, existe o objeto de agregar os interesses do povo de maneira direta.
 Planta-se, assim, uma semente de maior eficiência, a germinar com a publicidade e transparência dos dados lançados nos instrumentos orçamentários. Decorre daí uma maior qualidade informativa, resultante da confiabilidade e certeza da correção dos dados divulgados, em função da publicação dos dados, da indicação do regime contábil adotado e da participação popular como meio efetivo de controle das aplicações orçamentárias. 
 Veja-se que a transparência para onde aponta o art. 48 da LRF diz respeito à preparação, à execução e à prestação de contas. [17] A participação popular promove a transparência na preparação e na execução das contas, em razão do controle e do direcionamento dos recursos disponibilizados. O debate e o enfrentamento direto de propostas por parte dos cidadãos tende a esclarecer e legitimar a aplicação de recursos. Por outro lado, a transparência se dá pela prestação de contas, mais eficaz com a ampla divulgação dos planos e instrumentos orçamentários.
2.7 AS EMPRESAS QUE POSSUEM A PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE RECEBEM ALGUNS BENEFÍCIO FISCAL:
 	Os incentivos fiscais1 foram criados com a principal finalidade de impulsionar os investimentos sociais por parte das empresas privadas. A tributação ambiental tem por objetivo, orientar as ações dos contribuintes a fim deestimular a preservação do meio natural e a economia, garantindo que estes estejam em conformidade com os fundamentos constitucionais no que se refere à proteção dos recursos naturais de modo sustentável, ao invés de apenas punir os agentes por seus deslizes e irregularidades. 
 	A arrecadação ou a isenção de imposto oriunda da tributação ambiental, de modo geral deve custear os serviços públicos na manutenção do meio ambiente conservando-o melhor possível. Trata-se também de incentivar o consumo de produtos ecologicamente corretos que ofereçam menos danos. Neste sentido, Costa (1998, p. 73) define tributo ambiental como “[...] a geração de recursos para o custeio de serviços públicos de natureza ambiental e a orientação do comportamento dos contribuintes para a preservação do meio ambiente”. 
 	Entende-se então que além da punição, leva-se em consideração a necessidade e obrigação de um retrocesso aos danos causados.
 	Neste contexto, salienta-se que essas mudanças industriais tem alto custo, necessitando de altos investimentos iniciais por parte das empresas. Além disso, existe a dificuldade de avaliar monetariamente impactos causados assim taxar valores. Preservar o meio ambiente e aperfeiçoar a economia de forma equilibrada, ainda é algo não muito explorado.
CONCLUSÃO
O propósito desse trabalho foi ampliar o conhecimento contábil no que se referem à sustentabilidade no setor público, abordando conceitos, objetivos, oportunidades, abrangência desta ação no terceiro setor e benefício fiscal as empresas que se preocupam com o meio ambiente. 
Verificou-se a partir da legislação consultada que o poder público possui responsabilidades perante o meio ambiente, que constitui um bem público a ser usado de forma sustentável e que a gestão ambiental racional dos recursos ambientais é uma função de governo. Os recursos naturais compõem patrimônio público e devem ser reconhecidos nos demonstrativos contábeis e orçamentários dos entes federativos como recursos capazes de gerar benefícios futuros (ativos), bem como os passivos correspondentes decorrentes da ação de entidades públicas e privadas. Considera-se ainda que a informação contábil constitui instrumento relevante para auxiliar na gestão dos recursos ambientais pelas entidades governamentais.
 A partir disso, considera-se que os recursos naturais compõem patrimônio público e devem ser reconhecidos nos demonstrativos contábeis e orçamentários dos entes federativos como recursos capazes de gerar benefícios futuros (ativos), bem como os passivos correspondentes decorrentes da ação de entidades públicas e privadas. Entre as utilidades das informações contábeis de natureza ambiental, destacam-se: promoção do empowerment da sociedade pela conscientização da natureza pública dos recursos naturais e da necessidade do seu uso sustentável, auxílio na gestão dos recursos ambientais, instrumento de planejamento orçamentário quanto aos programas a serem priorizados; gestão de tributos relacionados ao uso direto ou indireto dos recursos ambientais, entre outros.
 Considera-se ainda que a informação contábil constitui instrumento relevante para auxiliar na gestão dos recursos ambientais pelas entidades governamentais.
REFERÊNCIAS
ESCÓSSIA, Carlos. O Que é Agronegócio? Disponível em; http://www.carlosescossia.com/2009/08/o-que-e-agronegocio.html. Acesso em: 30/9/2015 
MATIAS, Talita. Bovespa anuncia nova carteira do ISE para 2013. Disponível em: http://envolverde.com.br/economia/bovespa-anuncia-nova-carteira-do-ise-para-2013/. Acesso em: 18/09/2015
NÓBREGA, Marcos. Lei de Responsabilidade Fiscal e leis orçamentárias. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002.
RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA – RREO . Disponivel em;http://www.fazenda.mg.gov.br/governo/contadoria_geral/lei_responsabilidade_fiscal/rreo/. Acesso em30/9/2015
SIMONETTI, Roberta. O Valor do ISE, Principais estudos e a perspectiva dos Investidores. Coordenadora Executiva do ISE Centro de estudos em Sustentabilidade da EAESP-FGV (GVces). 2012- São Paulo. Disponível em;
http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=ISE&idioma=pt-br. Acesso em: set. 2015
XAVIER, Cristiano Júlio Silva. “lei de responsabilidade fiscal ( LC 101/2000)”. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, VII, n. 18, ago 2004. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4458. 
Acesso em: 30/9/2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
contabilidade
roseni fragoso bresolin
contabilidade aplicada
ERECHIM
2015
ROSENI FRAGOSO BRESOLIN
CONTABILIDADE APLICADA
Trabalho de CONTABILIDADE APLICADA apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de .CONTABILIDADE........
Orientador: 6º SEMESTRE. 
Erechim
2015