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Processo Penal - Amauri Renó

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23/02/2015
Processo Penal – Professor Amauri Renó
Plano de ensino.
Noções introdutórias do P.P
Persecução Penal – Inquérito policial;
Ação penal e ação civil “Ex delicto”;
Jurisdição e Competência;
Pensão Cautelar e Liberdade Provisória;
Questões e Processos Incidentes.
Bibliografia básica:
Processo Penal esquematizado – Ed. Método – Avena
Direito Penal esquematizado – Ed. Saraiva – Reis e Gonçalves
Manual de Processo Penal Ed. Gen – Nucci
Código de Processo Penal (Vade Mecun ou 3 em 1)
02/03/2015
1 ) Direito Processo Penal como ciência: 
conceito
Ius puniendi e Ius persequendi
É ciência porque tem princípios e regras próprias. Inquérito penal é Administrativo.
Conceito doutrinário: é conjunto de princípios e normas que disciplinam a persecução penal para a solução das lides penais abrangendo também a organização judiciaria penal.
A lide penal surgiu historicamente através de sistemas em razão dos princípios .adotados em determinado pais. Temos três sistemas:
2) sistemas processuais: 
Acusatório: a principal característica é o contraditório, em razão do contraditório nasceu à ampla defesa, as partes têm direitos iguais.
Acusado, defesa e juiz imparcial. A ampla defesa acaba sendo algo a mais do que a igualdade.
A revisão penal pode ser posta a qualquer tempo pelo condenado, mesmo apos o transito em julgado. Já ao contrario não pode, se transitou em julgado, ex um latrocínio consumado, com provas, ao final do processo o juiz ve que as provas não são o suficiente para decretar a prisão do acusado, indubio pro reu,absolve-se. Depois disso o acusado traz a prova, diz que foi ele, não se pode mudar a sentença, pois essa é imutável. Os processos sãos públicos.
 
 Inquisitivo: uma pessoa ou um órgão exerce ao mesmo tempo as três funções, acusador, defensor e julgador. Características, as três funções são exercidas por um só órgão, os processos são sigilosos.
 
Misto: surgiu com a revolução francesa, na época do iluminismo, em que existia três etapas:
1 – investigação preliminar (inquisitivo)
2 – instrução probatória (coleta de provas testemunhal, pericial) (inquisitivo)
3 – julgamento (acusatório)
O Brasil adotou o Sistema Acusatório, porque ele decorre da Constituição Federal, inquisitivo é o Inquérito. 
NUCCI – entende que o sistema processual brasileiro é Misto, porque tem maior arte do sistema acusatório, mas tem atos praticados pelo juiz de oficio, ou seja, sem provocação, o juiz determina, ele manda fazer, ele colhe provas, o juiz pode decretar uma prisão preventiva. 
3) ciências auxiliares do processo penal: 
medicina legal: ela determina através de pericia a materialidade de crimes, do homicídio ela determina a causa morte, da lesão se ela é grave, gravíssima ou leve. 
Medico legista (perito) faz exame para ver a causa da morte no IML
Criminalística ou policia cientifica/policia técnica: peritos de todas as áreas, perito que faz exame de DNA, perito de balística. 
Psiquiatria Forense: capacidade mental do acusado, se ele é imputável ou semi-imputavel, grau de periculosidade. 
03/03/2015
Princípios Constitucionais Informadores do P.P
Conceito: são as normas que, por sua abrangência e generalidade, enredeiam-se por todo o ordenamento jurídico, informando e norteando a aplicação das demais normas de direito, ao mesmo tempo em que conferem unidade ao sistema normativo e, em alguns casos, diante da inexistência de regras, resolvendo diretamente os conflitos. 
Do devido processo legal – artigo 5, LIV, CF
Ninguém pode perder sua liberdade sem o devido processo legal.
- Material → exemplo o artigo 273 do C.P a pena mínima é de 10 anos e a pena do homicídio é de 6 anos, é desproporcional com o devido processo penal material
- Procedimental → devido processo legal formal, procedimental.
Do contraditório – 5, LV, CF;
- Real → a prova que vale. 
- Diferido: – cautelares: exemplo, o juiz a pedido do MP, da policia solicita a quebra do sigilo telefônico 
 - não repetíveis: prova pericial. 
 - antecipadas: quando a testemunha tem uma viagem agendada, antecipa-se a prova testemunhal.
Da ampla (plena) defesa – 5, LV e XXXVIII, CF;
É porque o acusado tem direito a defesa pessoal, ele tem o direito de ser ouvido, é um direito constitucional. Se ele faltou posteriormente ele tem direito a ser ouvido. Tem direito a defesa técnica, além de ele ser ouvido tem direito a um técnico com conhecimento jurídico para defendê-lo, enquanto não se transitar em julgado ele pode ser ouvido.
Embargos infringentes: 
XXXVII – Plenitude de defesa: tem direito a todos os meios lícitos para auxiliar em sua defesa.
09/03/15
Estado de inocência – 5, LVII, CF;
Também conhecido como principio da presunção da inocência. Presume-se inocência enquanto não houver uma condenação transitada em julgado. 
Não significa que não possa haver prisão cautelar, prisão provisória. Principio do in dubio pro reo.
1- conclusão: a restrição da liberdade do acusado só poderá ser realizada como medida acautelatória (cautelar) segunda a lei;
2- conclusão: o réu não tem o dever de provar sua inocência, resume-se inocente.
3- conclusão: para condenar o réu o juiz deve ter plena convicção de que é ele responsável pelo delito, bastando para a absolvição na duvida a respeito de sua conduta.
Duplo grau de jurisdição – 5, LV, CF;
O principio existe tacitamente, mas não expressamente, é um principio que decorre da C.F e não esta expressamente na C.F.
Do juiz e promotor natural – 5, LIII e XXXVII, CF;
Ninguém será sentenciado ou processado se não for por uma autoridade competente, juiz competente é juiz imparcial. 
As mesmas regras que se aplicam ao juiz são aplicadas ao promotor
252,253 e 254 do CPP têm as hipóteses.
Da publicidade – 5, LX, XXXIII e 93, IX, CF e 
O processo penal é publico, temos duas publicidades, a ampla e a restrita.
Ampla – todos os julgamentos são públicos, todos tem acesso ao processo, qualquer pessoa tem acesso aos processos e julgamentos do judiciário.
Restrita - O judiciário restringe essa publicidade, como nos casos de processos sigilosos, em razão do interesse pessoal, restrita as partes.
O processo é publico, mas as fases processuais são sigilosas.
Da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos – 5, LVI, CF.
São inadmissíveis em um processo as provas conseguidas por meio ilícito.
Originária do ilícito - Violação de correspondência, confissão sobre tortura, escuta telefônica clandestina, etc.
. “Fruits of the poisonous tree”= frutos da arvore envenenada.
Temos duas teorias: a teoria da fonte independente e inevitável. ( paragrafo 1 e paragrafo 2 do artigo 177 do CPP
 Fontes independentes da prova seriam obtidas de qualquer forma
Derivadas do ilícito – ocultação de cadáveres, busca e apreensão da “res”. Para o STJ as provas derivadas são consideradas .
O que se entende por provas ilícitas por derivação?
São aqueles provas legalmente produzidas mas consideradas ilícitas porque decorrem de uma prova originariamente ilícita, exemplo apreensão da “res”
10/03/15
Aplicação da Lei Proc. Penal no Espaço: artigo 1 do CPP;
Territorialidade nacional. Aplica-se dentro e fora do território brasileiro.
Inciso 1 – os tratados, as convenções e regras de direito nacional, através do pacto de São José, e através dos tratados surge às imunidades diplomatas, ONU, ONC etc. 
Exceções a Lei do CPP:
Crime de genocídio, crimes de guerra já estão tipificados, não se aplicam ao CPP.
Crimes militares estão tipificados no Código Militar, tem crimes próprios e impróprios. 
Inciso – 4, 
Crimes de imprensa - tem a Lei de Imprensa, lei 5250/67, esta em vigor, mas ela se tornou inaplicável, inconstitucional. 
Pequenas Causas Cíveis e Criminais – Lei 9.099.
Lei de drogas – Lei
Aplicação da Lei Proc. Penal no temo: artigo 2 do CPP
“Tempus regit actum”ou Principio do efeito imediato. 
A lei penal regula fato e Lei PP regula atos.
A Lei Proc. Penal - Entrou em vigor começa a ser aplicado, exemplo recurso é um ato. 
Protesto por novo júri – crimes dolosos contra a vida. Quando alguém era julgado e condenado pelo Tribunal do Júri, se a condenação fosse igual ou imposta por uma pena maior a 20 anos, a defesa tinha um direito de Protesto por um novo júri. Em 2008 extinguiu este recurso. Os Nardones cometeram o crime antes de 2008 e foram julgados após 2008, na lei não existia mais o protesto por novo júri, pelo principio do efeito imediato eles não tem direito a aplicação por novo júri.
Tem normas hibridas de conteúdo misto, hoje os juristas estão usando um novo termo, que são normas heterotópicas, parte penal e parte processual penal. Art .366 do CPP – suspensão condicional do processo ate 2008 se aguem não era encontrado por edital e outros meios o processo seguia, mesmo se o réu não aparecesse. A partir de 2008 se o réu não comparece, se ele não tem defensor constituído o processo é suspendido e suspende a prescrição. 
Prisão é matéria processual ou penal? 
O que importa é o ato praticado pelo acusado, não importa se ele praticou antes ou depois da lei nova. Não importa se o fato foi acontecido anos antes, a prisão são atos que são praticados antes da lei.
Fiança – quase todos os crimes são afiançáveis, o crime era afiançável, depois da lei nova se tornou inafiançável, não retroage, pois se aplica por analogia a lei de introdução a lei de processo penal. Para fiança e prisão preventiva aplica-se a lei mais favorável.
Se o ato esta sendo praticado e se a lei entra em vigor, a única hipótese é se correr prazo processual, prazo recursal, a apelação tem prazo de 5 dias, no meio deste prazo a lei novo entrou e regulou dizendo que é 15 dias, se aplica imediatamente. Mas se for ao contrario o prazo é de 15 dias, a lei novo regula e diz que são 5 dias, neste caso não se aplica a nova lei e o prazo continua sendo 15 dias.
Questionário manuscrito, avaliação continuada ( valendo 1 ponto): 
Levando-se em conta seus princípios, como pode ser o processo penal?
Enumere ao menos quatro características do sistema processual adotado no Brasil? Sistemas, acusatório, inquisitivo e etc.
Como o processo penal se utiliza da medicina legal, da psiquiatria forense, e da policia cientifica como ciências auxiliares na apuração dos crimes e determinação da autoria?
Em que consiste o devido processo legal material ou substancial? E o devido processo legal formal ou procedimental?
Garantia do contraditório: explique contraditório real e contraditório diferido.
Em que consiste a ampla defesa e a plenitude de defesa?
Principio do estado de inocência: resumir citando o dispositivo constitucional 
O que se entende por provas ilícitas por derivação? Exemplifique. 
O que defende a teoria da descoberta inevitável e a teoria da fonte independente?
Em se tratando de lei processual penal, qual o principio que rege sua eficácia no espaço e no tempo
16/03/2015
Persecução Penal (perseguição penal, investigação)
Investigação (1°fase) – é exercida pela policia criminal, ela se se subdivide em policia preventiva/ostensiva ou repressiva/judiciária. Ex: Policia Militar, Rodoviária, Federal, etc.
Ação Penal (2°fase) – 
Execução Penal (3°fase) – 
Policia Criminal:
Preventiva -
Judiciária (144, §1°, IV e 4°, C.F) –
Noticia do Crime – “Delatio Crimines”- Qualquer pessoa que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
Inquérito Policial: Conceito - é um procedimento administrativo de natureza inquisitiva e preparatório da ação penal conduzido pela policia judiciária visando colher provas do crime e sua autoria. 
Requisitos do Inquérito Policial:
Escrito, sigiloso – 20 CPP e súmula vinculante 14 STF;
É sempre escrito não existe Inquérito Policial oral (art. 9º, CPP). O sigilo não vigora para a autoridade judiciária, membros do Ministério Público e advogado. Se a autoridade policial proibir o advogado de consultar autos de Inquérito Policial, caberá Mandado de Segurança contra o mesmo, ou, até mesmo Habeas Corpus (julgado atual), pois há prejuízo da liberdade do indiciado por cerceamento de defesa.
Dispensável – 46 §1°, 12,40,39 §5° CPP;
O IP é dispensável para a ação penal se já existem elementos de informação suficientes para embasar a ação penal, o inquérito poderá ser dispensado, já que tem caráter meramente instrumental. Desse modo, é perfeitamente possível que a ação penal seja iniciada sem prévia instauração de inquérito policial (art 39, par. 5º, CPP).
Obrigatório – 5° e 8° e indisponível 17 CPP
O IP é obrigatório para o delegado. Se há indícios mínimos da ocorrência de ilícito penal e não há elementos suficientes para embasar a propositura da ação penal, a autoridade policial está obrigada a instaurar o inquérito policial. Tal característica decorre do Princípio da Obrigatoriedade da ação penal. Vale destacar que da decisão do delegado que indefere a instauração de inquérito cabe recurso inominado para o Chefe de Polícia. 
Discricionário – 14 CPP
Está relacionada com as diligências a serem realizadas pela autoridade policial (delegado) - (art. 14, CPP); a autoridade policial, como presidente do Inquérito Policial, deve proceder àquelas diligências que entende necessárias para a obtenção de provas. 
Circunscrição – 
Valor Probatório – 
17/03/2015
Inquérito Policial
Formas de Instauração do Inquérito Policial:
Instauração – 5° CPP: crimes de ação pública incondicionada.
De Ofício: “notitia criminis” de cognição imediata. Quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso por meio de suas atividades rotineiras. A peça inaugural desse Inquérito Policial é a Portaria.
Requisição de Juiz ou do Ministério Público: notitia criminis de cognição mediata. Quando a autoridade policial toma conhecimento da infração penal por meio de um expediente escrito. Possibilidades: requisição do juiz ou promotor de justiça; representação do ofendido ou seu representante legal; requerimento do ofendido ou seu representante legal.
 Requerimento do Ofendido ou seu Representante Legal: notitia criminis de cognição mediata. A autoridade policial não está obrigada a atender o requerimento. O ofendido pode recorrer do despacho de indeferimento da autoridade policial para o Delegado Geral ou para o Secretário de Segurança Pública, ou, simplesmente, procurar o órgão ministerial e representar acerca do crime, deixando que o este requisite a instauração de Inquérito Policial.
 Prisão em Flagrante: notitia criminis de cognição coercitiva. Quando a autoridade policial toma conhecimento do fato pela apresentação do acusado preso em flagrante. A peça inicial será o Auto de Prisão em Flagrante.
Diligências Investigatórias (art. 6º, CPP) 
Flagrante – artigo 304 CPP
 Deve a autoridade policial preservar os vestígios deixados pelo crime (corpo de delito). Exceção: Lei 5.970/73, art. 1º - em acidentes de trânsito, a autoridade policial pode determinar a remoção de pessoas e veículos no intuito de não atrapalhar o tráfego.
Objetivos da apreensão: futura exibição dos objetos; necessidade de contraprova; eventual perda em favor da União como efeito da condenação.
Colher todas as provas que a autoridade policial achar necessárias (discricionariedade), salvo as ilegítimas e ilícitas.
Oitiva do ofendido. É possível a condução coercitiva (art. 201, § 1o , CPP).
Oitiva do indiciado. O interrogatório do indiciado deve ser realizado, no que couber, nos moldes do interrogatório judicial.
Prazo: 
Prazos do inquérito policial:
	Regra geral
	10 dias preso/30 dias solto
	Na lei de tóxicos
	30 dias preso/90 dias solto
	Por ordem da justiça federal
	15 dias preso/30 dias solto
	Por crime contraeconomia popular
	10 dias esteja o indiciado preso ou solto (art. 10  § 1º da 1.521/1951. Os atos policiais (inquérito ou processo iniciado por portaria) deverão terminar no prazo de 10 (dez) dias.)
23/03/2015
Arquivamento do Inquérito Policial: artigo 28 CPP
O arquivamento somente é decretado pelo Juiz, a requerimento do Ministério Público.
Inquérito Policial em ação penal privada – artigo 5°, §5 1 19 CPP
Caso de ação penal privada não verifica qualquer tipo de enfrentamento jurídico relevante, pois a parte ofendida terá dentro de seu prazo legal, a discricionariedade de propor a competente ação penal privada. Vale observar que este prazo é de 6(seis) meses a contar da data do conhecimento da autoria (art. 38 CPP). Aplicação e respeito do princípio da oportunidade que rege estas ações.
Inquérito policial x Termo Circunstancial da lei 9.099/95 – artigo 61
 ↓
 Indiciamento – Lei 12.830/13 – artigo 2° §6°
Requisito diligencia – 13
Oferecer denuncia
Requer o arquivamento I.P – Juiz: →	Def = arquivamento
 → Não concede = P.G: → denuncia
 → 10 siste arq
O arquivamento do inquérito policial não gera preclusão, sendo uma decisão tomada rebus sic stantibus; todavia, uma vez arquivado o inquérito a pedido do promotor de justiça, somente com novas provas pode ser iniciada a ação penal.
24/03/2015
Da acao penal – 5, XXXV C,F
Condições da ação penal 
Condição de procedibilidade – 24 CPP
São condições especificas, especiais 
Pressupostos processuais 
Classificação de Ação Penal – Publica – incondicionada =representação 
 Condicionada = requisição
 Privada – Principal
 - Personalíssima 
 - Subsidiaria – 29 CPP
30/03/15
Princípios da Ação Penal
Publica:
Obrigatoriedade – 24 e 28
Indisponibilidade 42 e 576 
Privada:
Oportunidade/ conveniência – 30, 36
Disponibilidade – 59 e 60
Indivisibilidade – 48
→ Oportunidade regrada – 76 JECRIM 
	Denuncia
	Queixa
	- Requisitos -41
- Aditamento 569 e 384
- Prazo: 45
- Rejeição - 395
	44
31/3/2015
Extinção da Punibilidade
Renuncia: 49, 50 e 57
Decadência: 38
Perdão do ofendido: 51 e 57
Perempção: 60
Lei 9099/95 – renúncia: 74
06/04/15
Faltei
07/04/15 e 13/04/2015
Da jurisdição e competência
Quanto à organização judiciaria:
Comum – Federal/Estadual
Especial Militar/Estadual
Critérios que limitam a jurisdição – 69 CPP:
O lugar da infração – (ratione loci) é a regra.
O domicilio ou residência do réu
A natureza da infração 
A distribuição (através do inquérito policial, assim que der entrada é distribuído).
A doutrina classifica três:
Ratione Loci – local
Ratione personal - pessoa
Ratione material – 
Artigo 70 CPP: a regra é aonde se consumou a infração. 
Inciso primeiro – 
Artigo 71:
Justiças de 1 e 2 grau:
1 grau:
Juiz
Tribunal do Júri
2 grau
TJ
TRFSTJ/STF
Ler as súmulas 701 STF, 208 e 209 do STJ e a 721 do STF.
Jurisdição: vem do latim – júris dicitio – tinha a prerrogativa de dizer o Direito.
É a aplicação do direito positivo ao caso concreto. O juiz tem a prerrogativa de aplicar o direito positivo à situação de fato apresentada. 
Conceito: é a prerrogativa atribuída pela CF e pela legislação ordinária a um grupo de funcionários do Estado destinada à aplicação do direito positivo a casos concretos.
É em caráter de prerrogativa porque somente membros do Judiciário são investidos de jurisdição. 
A Jurisdição é indispensável: não é possível, por exemplo, a aplicação de uma pena fora do Poder Judiciário.
Sempre se dará por um poder público, não se pode ter o exercício da jurisdição por entes privados. 
Princípios da Jurisdição:
Inércia: o Estado só exerce a Jurisdição quando provocado por uma parte. Ao menos, de início, a relação processual é inerte e se inicia por provocação da parte.
Indeclinabilidade: o juiz não pode se recusar a exercer a Jurisdição. O Poder Judiciário não pode se recusar a julgar um caso concreto. Chamada pelos romanos de non liquet.
O juiz pode rejeitar a pretensão, mas não pode se abster de julgar. 
Atributos da Jurisdição:
Conhecimento: o juiz reconhece que aquela situação de fato demanda uma apreciação do Judiciário. É vedado ao juiz declarar que não julgará, assim toda a situação de fato deve ser por ele apreciada. A impossibilidade de aplicação da pena não quer dizer que o juiz não está julgando.
Chamamento: o juiz pode chamar pessoas para integrarem a relação processual. Qualquer pessoa que integre a relação processual pode ser pelo juiz chamada. Ex.: citação do réu, intimação de testemunhas, o juiz pode ampliar o rol de testemunhas, perito, intérprete etc. 
Coerção: se faz essencial a coerção. O juiz tem que ser investido de poderes para fazer valer, ainda que à força, suas decisões. Ex.: perito que demora a entregar o processo, advogado que mantém o processo no escritório além do tempo necessário, o juiz pode impor multas, mandar o camburão trazer uma testemunha, decretar prisão em flagrante. 
Resolução: tem que julgar, tem que ser investido da prerrogativa de fazer constar na sentença qual é a norma positiva aplicável ao caso concreto, ainda que sem apreciar o mérito da causa. Nem sempre a extinção da punibilidade depende do julgamento do mérito. Ex.: extinção da punibilidade por morte do réu, perempção penal. 
Execução: se dá em relação a uma decisão judicial que não é mais passível de recurso. A decisão tem que ser executada. 
Em tese, todo e qualquer juiz é investido de Jurisdição em caráter pleno. 
Em regra, todo juiz é investido de competência plena. 
Conceito de competência plena: é um âmbito de atuação do juiz. É um critério de atribuição de determinadas causas ao conhecimento de membros do Poder Judiciário.
Jurisdição Comum e Especial:
Comum: o que não for de competência da jurisdição especial será matéria afeita à jurisdição comum.
Especial: jurisdição militar, eleitoral e do trabalho.
Âmbito Federal;
Âmbito Estadual;
Critérios de Definição de Competência
Art. 69 do CPP: Determinará a competência jurisdicional:
 I - o lugar da infração:
 II - o domicílio ou residência do réu;
 III - a natureza da infração;
 IV - a distribuição;
 V - a conexão ou continência;
 VI - a prevenção;
 VII - a prerrogativa de função.
Em razão da matéria: a matéria de fato que é trazida ao Judiciário é que determinará o juiz competente. A regra geral é a competência em razão da matéria, determinada pelo lugar do fato. 
Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
Art. 71.  Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Pela natureza da Infração: exemplos de crime que são julgados exclusivamente pelo Tribunal do Júri, ou pelos Juizados Especiais.
Art. 74.  A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.
Em razão da pessoa que é julgada (prerrogativa de função): prerrogativa de foro: julgamento por órgãos colegiados. Em determinados casos, dependendo do réu, não é o juiz singular que apreciará a causa, mas necessariamente um órgão colegiado. Também é aplicado o critério que se dá pela atuação do juiz. 
Domicílio e residência do réu:
Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílioou residência do réu.
 Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.
14/04/2015 → Entrega dos trabalhos 
5/5/15
Medidas Cautelares – Prisão
Prisão Penal → Preventiva – 311 e seguinte do CPP 
 → Temporária – Lei 7.960/89
Prisão Processual → Flagrante – 301 e seguinte CPP
Mandado de prisão – 284 e seguinte do CPP
Recolhimento á prisão – 288 (prisão especial)
Como a doutrina costuma distinguir a competência de foro? Há diferença entre jurisdição e competência? 
Em razão da matéria como se estabelece a competências da justiça penal estadual?
Dentre as formas de prorrogação de competência, diferencie conexão de continência.
Concomitantemente diversas pessoas saquearam um estabelecimento comercial, sem se conhecerem umas as outras. Como será determinada a competência?
“A” furta um auto em SP, levando o posteriormente ara o receptador “B”em Santo André, pergunta-se: a) qual juízo competente para apurar ambos os delitos? B) qual o tipo de conexão ou continência para que haja um só processo?
Quando ocorre a conexão objetiva ou teleológica
Um juiz de SP que comete homicídio no Paraná deve ser julgado em qual juízo?
11/05/15
Prisão Preventiva – artigo 311 e sgs.
 
312 → 
Pressupostos → indícios suficiente de autoria
 → prova do crime
Fundamentos → garantir ordem pública/econômica
 → conveniência intuição criminal 
 → assegurar aplicação da lei penal
313 - proporcionalidade 
PP → Pronúncia - artigo 413 inciso 3 CPP
 → sentença condenatória recorrível – 387 paragrafo único. 
Revogação: 316
Espécies: → originaria - 311
 → convertida – 31, II
 → Substitutiva – 282, paragrafo 4 
Prisão Temporária – Lei 7960/89
Pressupostos: fundados em razão de autonomia artigo 1, III
Fundamentos: → Imprescindível para investigação – 1, I
 →Sem residência – 1, II
12/05/15
Medidas Cautelares Restritivas - 282 e seguintes
 319
Liberdade Provisória → Sem fiança → 310, paragrafo único → inafiançável - 323 
 → 321 → não se admite fiança – 324
 → Com fiança – 322 e seguintes → obrigações do afiançado 322 e 328 
 →Cassação de fiança – 338 e 339
 →Quebramento da fiança – 341, I e II
 →Perda da fiança – 344
Liberdade Provisória: é o direito que o acusado tem em responder em liberdade o processo sobre condições impostas.
Nos termos do art. 5º, LXVI, da Constituição, ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.
Crimes inafiançáveis:
A Constituição Federal, o Código de Processo Penal e a algumas leis especiais vedam expressamente a possibilidade de concessão de fiança aos indiciados ou acusados
a quem se atribui a prática de determinados crimes, a saber:
1) racismo (art. 5º, XLII, da CF; e 323, I, do CPP);
2) crimes hediondos, tráfico de entorpecentes, terrorismo e tortura (art. 5º,
XLIII, da CF; art. 2º, II, da Lei n. 8.072/90; e art. 323, II, do CPP);
3) delitos ligados à ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLIV, da CF; e art. 323, III, do
CPP). 
Em alguns casos pode permitir que o acusado respondesse em liberdade provisória se cometeu algum crime hediondo – artigo 310, paragrafo único.
Obrigações do afincado:
Pagina 416 - quem pode conceder a fiança
Pagina 417 - valor da fiança – 
18/05/15
Questões e processos incidentes
Questão prejudicial – 92/4
Processos → exceções – 95 e ss
Conflito de jurisdição – 113 e ss
Aponte legalmente as hipóteses de prisão provisória. O que se entende por prisão penal?
Liberdade provisória e relaxamento de flagrante: diferencie. 
Sendo a prisão preventiva espécie do gênero prisão cautelar, em que consistem o periculum libertatis e o fumus comissi delicti.
Diferenciar flagrante preparado de flagrante esperado.
“A”foi preso em flagrante delito por crime inafiançável. Após analisar os autos, o que o advogado poderia pleitear visando a soltura de “A” ?
O que se entende por flagrância propriamente dita, quase flagrância e flagrância presumida?
Explicar o principio da proporcionalidade consubstanciado no binômio necessidade/adequação nas medidas cautelares pessoais.
Em que casos cabem liberdade provisória em crime inafiançável e hediondo como ao acusado pela pratica de homicídio doloso qualificado? Explique. 
O que pode fazer o juiz ao receber um auto de prisão em flagrante? Explique.
A doutrina classifica a prisão preventiva de três formas: explique-as, dando o fundamento legal. 311 e 312 CPP.
Prova: 3 questões – Inquérito, ação penal, jurisdição e competência, 1 é deste questionário.

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