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* * * Teste de Sensibilidade em Bactérias Gram-Negativas Dra. Eliete Aguiar de Miranda Frigatto Laboratório Central - Hospital São Paulo UNIFESP - EPM * * * * * * O Anel -lactâmico Sítio de ação da -lactamase GRUPOS: Penicilina Cefalosporinas Monobactâmicos: aztreonam Carbapenêmicos: imipenem, meropenem, ertapenem * * * 1a. Geração Cefazolina (ancef, kefzol) Cefalotina 2a. Geração Cefamandol (mandol) Cefonicid (monocid) Cefotetan (cefotan) Cefoxitina (mefoxin) Cefuroxima (zinacef) 3a. Geração Cefoperazon(cefobid) Cefotaxima (claforan) Ceftazidima (fortaz, tazicef) Ceftizoxima (cefizox) Ceftriaxona (rocephin) 4a. Geração Cefepima (maxipim) * * * MONOBACTÂMICOS: AZTREONAM (+ Cilastatina sódica) : Azactam Sinergismo: Aminoglicosídeos, clindamicina, metronidazol. CARBAPENÊMICOS: IMIPENEM (+ Cilastatina sódica) Primaxin (i.v) Tienam MEROPENEM: Meronem - Atividade comparável com clindamicina e metronidazol ERTAPENEM: * * * AMINOGLICOSÍDEOS: Gentamicina, Amicacina, Tobramicina, Netilmicina, Kanamicina e Estreptomicina. TETRACICLINAS: Tetraciclina, Doxaciclina e Minociclina. FLUOQUINOLONAS: Ciprofloxacina, Levofloxacina, Gatifloxacina, Lomefloxacina, Norfloxacina, Ofloxacina, Ácido Nalidíxico. * * * NITROFURANTOÍNAS: Nitrofurantoína. CLORANFENICOL: Cloranfenicol. SULFAS: Sulfonamidas, Sulfametoxazol/Trimetoprim * * * Penicilinas/Inibidores de Beta-lactamases Unasyn Zosyn Timentin Piperacilina/Tazobactam Ampicilina/Sulbactam Ticarcilina/Ác. clavulânico * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIMICROBIANOS Natural ou intrínseca Aeróbios Anaeróbios aminoglicosídeos Adquirida Cromossômica Mutação de genes Resistência é transmitida da célula-mãe para célula-filha Plasmidial Transmissível Resistência múltipla Produção: ß-lactamases, fosfotransferases, hidrolases, redutases. Metronidazol Quinolonas * * * RESISTÊNCIA NATURAL ORGANISMOS RESISTÊNCIAS Enterobacteriaceae Penicilina G, glicopeptídeos, macrolídeos, clindamicina, linezolida, estreptograminas e mupirocin. Enterobacter spp., Ampicilina, amoxacilina, amoxacilina + ác C. freundii clavulânico, 1ª geração de cefalosporinas, cefoxitina, cefotetan e cefuroxima. Klebsiella spp ., Ampicilina, amoxacilina, carbenicilina e Citrobacter diversus ticarcilina Livermore J Antimicrob Chemother 48(Suppl S1) 87-102, 2001. * * * RESISTÊNCIA NATURAL ORGANISMOS RESISTÊNCIAS M. morganii Ampicilina, amoxacilina, amoxacilina + ác clavulânico, 1ª geração de cefalosporinas, cefuroxima, polimixina, colistina e nitrofurantoína. Providencia spp Ampicilina, amoxacilina, amoxacilina + ác clavulânico, 1ª geração de cefalosporinas, netilmicina, tobramicina, nitrofurantoína, cefuroxima, gentamicina, polimixina e colistina. Livermore J Antimicrob Chemother 48(Suppl S1) 87-102, 2001. * * * RESISTÊNCIA NATURAL ORGANISMOS RESISTÊNCIAS Proteus mirabilis Colistina, polimixina, nitrofurantoína e tetraciclina. Proteus vulgaris Ampicilina, amoxacilina, cefuroxima, colistina, polimixina e nitrofurantoína, 1ª geração de cefalosporinas e tetraciclinas. Livermore J Antimicrob Chemother 48(Suppl S1) 87-102, 2001. * * * RESISTÊNCIA NATURAL ORGANISMOS RESISTÊNCIAS Serratia marcescens Ampicilina, amoxacilina, amoxacilina + clavulânico, 1ª geração de cefalosporinas, cefuroxima, colistina polimixina, cefoxitina e nitrofurantoína. Serratia spp Ampicilina, amoxacilina, amoxacilina + ác.clavulânico, cefuroxima, colistina, 1ª geração de cefalosporinas e polimixinas. Livermore J Antimicrob Chemother 48(Suppl S1) 87-102, 2001. * * * RESISTÊNCIA NATURAL ORGANISMOS RESISTÊNCIAS A. baumannii Ampicilina, amoxacilina, 1ª geração de cefalosporinas. P. aeruginosa Ampicilina, amoxacilina, amoxacilina + ác clavulânico, 1ª e 2ª gerações de cefalosporinas cefotaxima, ácido nalidíxico, ácido pipemídico, tetraciclina, kanamicina, cloranfenicol e sulfametoxazol/trimetoprim. Livermore J Antimicrob Chemother 48(Suppl S1) 87-102, 2001. * * * RESISTÊNCIA NATURAL ORGANISMOS RESISTÊNCIAS S. malthophilia Todos os -lactâmicos (exceto ticarcilina com ác. Clavulânico), aminoglicosídeos e carbapenens. B. cepacia Ampicilina, amoxacilina, 1ª e 2ª geração cefalosporinas, colistina, polimixina, aminoglicosídeos, quinolonas. Livermore J Antimicrob Chemother 48(Suppl S1) 87-102, 2001. * * * RESISTÊNCIA NATURAL “RESISTÊNCIA INTRÍNSECA” CEFALOTINA Enterobacteriaceae Citrobacter freundii Enterobacter spp. Providência spp. M. morganii P. penneri Serratia spp. Yersinia enterocolítica “RESISTÊNCIA INTRÍNSECA” CEFOXITINA Enterobacteriaceae Serratia marcescens Citrobacter freundii Enterobacter cloacae Enterobacter aerogenes “RESISTÊNCIA INTRÍNSECA” Amoxacilina / Á.clavulânico Enterobacteriaceae Citrobacter freundii Enterobacter spp. Providência spp. Serratia spp. M. morganii * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIMICROBIANOS Natural ou intrínseca Aeróbios Anaeróbios aminoglicosídeos Adquirida Cromossômica Mutação de genes Resistência é transmitida da célula-mãe para célula-filha Plasmidial Transmissível Resistência múltipla Produção: ß-lactamases, fosfotransferases, hidrolases, redutases. Metronidazol Quinolonas * * * Genética da Resistência Bacteriana Opal et al. In Mandell, 2000 * * * * * * * * * * * * Resistência Bacteriana a Antimicrobianos * * * Mecanismo normal: memb. externa Porina peptideoglicano membrana citoplasmática espaço periplásmico B-lactâmico PBP Scand J Infect Dis Suppl 101:33-43, 1996 * * * * * * Mecanismos de Resistência a Antimicrobianos Alteração do sítio de ação Beta-lactâmicos Glicopeptídeos Quinolonas Macrolídeos, aminoglicosídeos (alto grau) Degradação da droga Beta-lactâmicos Aminoglicosídeos, cloranfenicol Diminuição da concentração intra-celular do antimicrobiano Resistência a beta-lactâmicos de amplo espectro em Gram-negativos Lewis et al. Bacterial Resistance to Antimicrobials, 2002 * * * Mecanismos de Resistência a Antimicrobianos Alteração do sítio de ação Alto grau de resistência - altos MICs Resistência cruzada a outras drogas da mesma classe Degradação da droga Diminuição da concentração intra-celular do antimicrobiano Lewis et al. Bacterial Resistance to Antimicrobials, 2002 * * * Alteração do Alvo: memb. externa Porina peptideoglicano membrana citoplasmática espaço periplásmico B-lactâmico PBP Scand J Infect Dis Suppl 101:33-43, 1996 * * * Mecanismos de Resistência a Antimicrobianos Alteração do sítio de ação Degradação da droga A bactéria produz enzimas que degradam o antimicrobiano Níveis variados de resistência: depende da quantidade e potência da enzima produzida Maior variação do perfil de sensibilidade a drogas de uma mesma classe: Sensibilidade a um -lactâmico e resistência a outro . Diminuição da concentração intra-celular do antimicrobiano Lewis et al. Bacterial Resistance to Antimicrobials, 2002 * * * Produção de enzimas inativadoras: memb. externa Porina peptideoglicano membrana citoplasmática espaço periplásmico B-lactâmico PBP B-lactamase Scand J Infect Dis Suppl 101:33-43, 1996 * * * * * * Mecanismos de Resistência a Antimicrobianos Degradação da droga Alteração do sítio de ação Diminuição da concentração intra-celular do antimicrobiano Diminuição da permeabilidade - perda de porinas Efluxo ativo - Eliminação da droga por bombas dependentes de energia Baixo grau de resistência Não respeita classe de antimicrobianos Normalmente associado a outros mecanismos Responsável pela menor sensibilidade intrínseca de algumas espécies (BGN-NF) Lewis et al. Bacterial Resistance to Antimicrobials, 2002 * * * Impermeabilidade da membrana: memb. externa Porina peptideoglicano membrana citoplasmática espaço periplásmico B-lactâmico PBP Scand J Infect Dis Suppl 101:33-43, 1996 * * * Efluxo ativo Scand J Infect Dis Suppl 101:33-43, 1996 * * * Resistência mediada por efluxo ativo Eliminação da droga por bombas dependentes de energia Baixo grau de resistência Normalmente associado a outros mecanismos Não respeita classe de antimicrobiano: resistência cruzada “aleatória” Resistência intrínseca * * * CLINICAL LABORATORY STANDARDS INSTITUTE (CLSI – ANTIGO NCCLS) Organização internacional, interdisciplinar e educacional que promove o desenvolvimento e a ampla utilização de normas e procedimentos laboratoriais padronizados. A subcomissão do CLSI é composta de representantes de profissões, do governo e indústria, incluindo laboratórios de microbiologia, educadores, farmacêuticos, etc. * * * CLINICAL LABORATORY STANDARDS INSTITUTE (CLSI) Recomendações na escolha dos antimicrobianos Padronização das técnicas Critérios para a interpretação dos resultados Parâmetros para o controle qualidade do teste. * * * * * * * * * * * * * * * * * * Avaliação da Sensibilidade Enterobactérias Ágar Müeller-Hinton Inóculo método de crescimento e suspensão direta Incubação 35 2oC em atm. ambiente Leitura 16 a 18h Controle de qualidade E.coli ATTC* 25922 E.coli ATTC* 35218 CLSI , M100-S15 tabela 2A, 2005 * * * Enterobactérias AMICACINA AMPICILINA AMPICILINA/Sulbactam AZTREONAM CEFALOTINA CEFEPIMA CEFTAZIDIME CEFOXITINA CEFTRIAXONA CIPROFLOXACINA GENTAMICINA IMIPENEM PIPERACILINA/Tazobactam SULFA/TRIMET TICARCILINA/Ác.clavulânico Cefotaxima Meropenem Levofloxacina Amoxacilina Amoxacilina/ác.clavulânico CLSI, M100-S15 Tabela 2A, 2005 * * * Enterobactérias Sugestão para o antibiograma 1- AMPICILINA 2- AMOXACILINA/ÁC. Clav. 3- PIPERACILINA/TAZ. 4- CEFALOTINA 5- CEFOXITINA 6- CEFOTAXIMA/CEFTRIAXONA 7- CEFTAZIDIMA 8- CEFEPIMA 9- IMIPENEM 10- CIPROFLOXACINA 11- SMX/TMP 12- AMICACINA 6 2 30 mm 7 8 9 25-30 mm 1 3 4 5 10 12 11 * * * AMPC / ESBL CESP Cromossômica Induzível Cefoxitina R Hidrolizam: aztreonam, cefalosporinas ( 1ª,2ª, 3ª), e penicilinas; Não são inibidas por inibidores -lactamases ; Carbapenens e cefepima. E. coli, K pneumoniae, K. oxytoca e P. mirabilis Plasmidial Cefoxitina S Hidrolizam: aztreonam, cefalosporinas ( 1ª, 3ª e 4ª) e penicilinas; Inibidas por inibidores de -lactamases; Carbapenens. * * * Teste de indução de-lactamases do Grupo 1 (AmpC) * * * * * * * * * DETECÇÃO DE AMOSTRAS PRODUTORAS DE ESBL Disco -aproximação Helio Sader - LEMC * * * Avaliação da Sensibilidade P. aeruginosa, Acinetobacter spp., S. maltophilia B. cepacia Ágar Müeller-Hinton Inóculo método do crescimento ou suspensão direta Incubação 35 2oC em atm. ambiente Leitura 16 a 18h / 20 a 24h Controle de qualidade Ps. aeruginosa ATTC* 27853 E.coli ATTC* 35218 E.coli ATTC*25922 CLSI , M100 - S15 tabela 2B, 2005 * * * Pseudomonas aeruginosa / Acinetobacter spp. Sugestão para o antibiograma 1- AMPICILINA/SULBACTAM 2- PIPERACILINA/TAZOBACTAM 3- AZTREONAM 4- CEFTAZIDIMA 5- CEFEPIMA 6- IMIPENEM 7- MEROPENEM 8- POLIMIXINA 9- AMICACINA 10- CIPROFLOXACINA 11- MINOCICLINA 12- SULFAMETOXAZOL/TRIMETOPRIM Pode ser reportado quando a cepa for resistente. Utilizado somente para Acinetobacter spp * * * Avaliação da Sensibilidade Stenotrophomonas maltophilia Sulfametoxazol –Trimetoprim Levofloxacina Minociclina CLSI - M100-S15 Tabela 2B, 2005 Disco-Difusão * * * Avaliação da Sensibilidade Burkholderia cepacia Disco-Difusão Ceftazidima Meropenem Minociclina Sulfametoxazol –Trimetoprim NCCLS 2005 - M100-S15 Tabela 2B * * * Surgimento de Resistência Combinações Antibióticos / Organismos ORGANISMOS ANTIBIÓTICOS P. aeruginosa Terapia antimicrobiana prolongada com qualquer antimicrobiano. B. cepacia Livermore J Antimicrob Chemother 48(Suppl S1) 87-102, 2001. NCCLS 2005 - M100-S15 Tabela 2B * * * Surgimento de Resistência Combinações Antibióticos / Organismos ORGANISMOS ANTIBIÓTICOS Enterobacter, Citrobacter, Todas as cefalosporinas de Serratia,Morganella 3ª geração. Serratia marcescens Netilmicina, tobramicina, amicacina e kanamicina. E. coli, K. pneumoniae ESBL + Cefamicinas Livermore J Antimicrob Chemother 48(Suppl S1) 87-102, 2001. * * * SUGESTÕES PARA VERIFICAÇÃO DO TESTE DE SENSIBILIDADE E IDENTIFICAÇÃO DO MICRORGANISMO ORGANISMOS FENÓTIPO INCOMUM Enterobacteriaceae Carbapenem R ou I C. freundii Ampicilina, Cefalotina S Enterobacter spp Ampicilina, Cefalotina S Serratia marcescens Ampicilina, Cefalotina S Klebsiella spp Ampicilina S Proteus vulgaris Ampicilina S Providencia spp Ampicilina S S. maltophilia Carbapenem S e SMX/TMP R P. aeruginosa e Polimixinas R Acinetobacter spp. * * * MUITO OBRIGADA efrigatto@ig.com.brl.com
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