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Exemplo de transformação textural-estrutural de uma rocha Ígnea sob efeito de metamorfismo e deformação Granito Gnaisse Pressão e temperatura crescentes Exemplo de transformação textural-estrutural de uma rocha sedimentar sob efeito de metamorfismo Arenito Quartzito Pressão e temperatura crescentes Exemplo de transformação textural-estrutural de uma rocha sedimentar sob efeito de metamorfismo Argilito Mica-xisto Gnaisse Pressão e temperatura crescentes Exemplo de transformação textural-estrutural de uma rocha sedimentar sob efeito de metamorfismo Pressão e temperatura crescentes Calcário Mármore - George Barrow: estudo dos folhelhos metamorfizados da região SE da Escócia. - Reconhece uma seqüência de minerais que aparecem sistematicamente à medida que as condições metamórficas se tornam mais intensas – conceitos de mineral-índice, zona metamórfica e isógrada Mapa metamórfico simplificado da região estudada por Barrow Os estudos de Barrow e Tilley permitiram reconhecer e representar o metamorfismo progressivo de rochas pelíticas, através dos conceitos de: - mineral-índice: mineral cujo aparecimento no terreno serve de marcador para o aumento da intensidade do metamorfismo; - Isógrada (de aparecimento): linha imaginária na superfície que une os pontos onde um determinado mineral-índice foi observado pela primeira vez; para cada mineral-índice teremos a respectiva isógrada (isógrada da biotita, da granada, etc); - zona metamórfica: uma faixa no terreno entre duas isógradas; uma zona inicia-se na isógrada do mineral de T mais baixa, que lhe dá nome, e termina na isógrada do mineral subsequente, aonde se inicia a zona metamórfica do novo mineral; - IMPORTANTE: o mineral da zona anterior não desaparece necessariamente na isógrada do mineral seguinte: biotita e granada, por exemplo, persistem através das zonas da estaurolita e cianita, alcançando até a zona da sillimanita. Alguns cuidados a serem tomados: - Apenas a almandina (vermelha, rica e Fe) define a isógrada da granada; granada espessartítica (rica em Mn) pode aparecer antes, junto a Chl e Bt; Alguns cuidados a serem tomados: - Em rochas muito aluminosas, a cianita pode aparecer já no início do metamorfismo, pela quebra da pirofilita ((Si4O10)Al2(OH)2 alumino-silicato hidratado); é necessário conferir se ela se formou desta maneira, ou na seqüência à estaurolita ((Fe,Mg)2Al9(Si,Al)2O22(OH)2 nesossilicato) - Minerais precursores podem permanecer metaestáveis em rochas de zonas superiores, mesmo quando já deveriam ter sido consumidos, como inclusões em granada, por exemplo, e são importantes pistas para determinar a evolução metamórfica de uma rocha. Exemplo esquemático de minerais-índice, isógradas e zonas Rocha metabásica em fácies xisto-verde: textura ígnea (relíquia), Act + Chl + Ab + Ep Rocha metabásica em fácies xisto-verde: paragênese Act + Chl + Ab + Ep Anfibolito: metabasito em fácies anfibolito (Hbl+Pl+Ttn) Anfibolito: metabasito em fácies anfibolito (Hbl+Pl+Ttn) Metabasito em fácies xisto azul (Gln+Ep+Carb+Chl+Qtz) Grau metamórfico (Tilley 1924): termo qualitativo, indicador genérico da intensidade do metamorfismo, principalmente com relação à temperatura. Segundo Winkler (1979), o espaço P x T metamórfico pode ser subdividido em quatro campos quanto ao grau: - Muito baixo - Baixo - Médio - Alto Correlação entre grau, fácies e zonas metamórficas – metamorfismo progressivo barroviano: Grau Fácies Zona Muito Baixo Sub-Xisto Verde -------- (Zeólita, Prehnita-Pumpellyita) . Baixo Xisto Verde (baixo) Clorita (médio) Biotita (alto) Granada . Médio Anfibolito (baixo) Estaurolita (médio) Cianita (alto) Sillimanita . Alto Granulito Hiperstênio
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