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21/10/2015 1 Leishmania Profa. Me. Amanda R. Ganassin amanda.ganassin@anhanguera.com Protozoários = Reino Protista = Sub-reino ProtozoaProtozoários = Reino Protista = Sub-reino Protozoa 21/10/2015 2 GÊNERO Leishmania L. Brasiliensis L. braziliensis L. panamensis L. guyanensis L. Peruviana L. mexicana L. amazonensis L. pifanoi L. donovani L. infantum L. chagasi L. tropica L. major L. aethiopica Leishmaníase: cutânea, mucocutânea, difusa e visceral Leishmaníase: cutânea, mucocutânea, difusa e visceral Distribuição geográfica da leishmaníase cutânea e visceral no Brasil 21/10/2015 3 Casuística • Transmissão da doença em vários municípios de todas as unidades federadas • Aumento na incidência nos últimos 20 anos • A maior incidência na região norte e em segundo lugar a região centro-oeste • Aumento progressivo em MT • 100% dos municípios de MT com casos autóctones (casos confirmados com infecção na residência) Padrões Epidemiológicos • Derrubadas e exploração de áreas nativas • é uma zoonose de animais silvestres (gambá, rato do mato), atingindo o homem • Ocupação de antigas áreas, periurbanas sem correlação com derrubadas, ocupação de encostas, aglomerados semiurbanos • Associação de em cães, equinos, roedores possíveis reservatórios do parasita 21/10/2015 4 ✎SILVESTRES: Alguns roedores (ratos do mato, ratão do banhado), marsupiais (gambá) e edentados (preguiça, tamanduá, tatu), canídeos. ✎DOMÉSTICOS: Cão, cavalo, jumento LTA RESERVATÓRIOS Didelphidae: Metachirus nudicaudatus (Brown four- eyed opossum), Brazil. Photo by L. H. Emmons. Flebotomíneos Família: Psychodidae Subfamília: Phlebotominae Gêneros: Lutzomyia e Phlebotomus Hospedeiro invertebrado 21/10/2015 5 fêmea macho “Mosquito Palha” • 40-70 ovos por desova, agrupados em lugares humidos, eclodem depois 6-17 dias • Larvas se nutrem de matéria orgânica por mais 15-70 dias • Adultos são ativos no crepúsculo ou a noite, durante o dia permanecem em lugares tranquilos: tocas, árvores ocas, currais, moradias • Não sobrevivem bem em ambientes que não tenham pelo menos um mes T acima de 20°C -Forma Amastigota: -Forma Promastigota: Morfologia 21/10/2015 6 CICLO BIOLÓGICO – VETOR Inseto fêmea pica vertebrado Ingere macrófagos parasitados - forma AMASTIGOTA Trato digestivo rompe macrófagos �divisão binária Transformação em PROMASTIGOTAS �divisão Cel estômago do mosquito secreta membrana – envolve promastigotasRompe membrana �FORMAS PROMASTIGOTAS livres Dirigem intestino – divisão – estômago - faringe Migram do ESTÔMAGO � FARINGE Diferenciando-se PROMASTIGOTAS INFECTANTES móveis Aparelho bucal HOMEM Mosquito inocula na derme FORMAS PROMASTIGOTAS Atração dos macrófagos (4 a 8 h fagocitose induzida) Transformação em FORMAS AMASTÍGOTAS Resistem ação dos lisossomas � divisão binária Rompe membrana macrófago Libera AMASTÍGOTAS no tecido Fagocitadas � iniciando uma reação inflamatória no local 21/10/2015 7 CUTÂNEA: - Infecção confinada na derme, com epidermis ulcerada - no Brasil: L. braziliensis, L. guyanensis, L. chagasi, L. lainsoni - Na pele a manifestação mais comum é a úlcera em 85% dos casos. - Úlcera característica tem contorno circular, borda elevada, talhada à pique, lembrando a imagem de uma cratera. - Pouco exsudativa, fundo granuloso. - Pode ser colonizada por bactérias e leveduras. Leshmaniose tegumentar 21/10/2015 8 Úlceras pré e pós terapêutica 21/10/2015 9 Muco-cutânea: - Infecção na derme (ulceras), invasão de mucosa e destruição da cartilagem - No novo mundo: L. braziliensis, L. guyanensis, L. mexicana - Predileção por vias aéreas superiores, principalmente septo nasal - Evolução arrastada, desconforto, ardência, obstrução nasal, aumento de secreção, formação de crostas escuras e sangramento - Doença nas mucosas está associada à exacerbação da resposta celular Leshmaniose tegumentar Forma mucosa contígua. Notar comprometimento da pele (verrugas) associado a infiltração nasal e labial 21/10/2015 10 Lesão mucosa tardia com comprometimento de nariz (infiltração e edema). Nariz de tapir. Lábio superior com infiltração e lesão ulcerada atingindo a pele 21/10/2015 11 CUTÂNEA DIFUSA: - Infecção confinada na derme, formando nódulos não ulcerados. Disseminação por todo o corpo - Associado a deficiência imunológica do paciente - Novo mundo, L. pifanoi, L. amazonenses e Velho mundo, L. aethiopica - Nódulos isolados ou agrupados, máculas, pápulas e placas infiltradas. - As lesões se disseminam e têm limites imprecisos - Prova cutânea sempre negativa - Elevados títulos de anticorpos - Tratamento com resultados insatisfatórios, com recidivas constantes. Leshmaniose tegumentar Visceral ou Calazar (L. donovani, L. infantum, no Brasil causada por L. chagasi ): - Enfermidade crônica e caracterizada por: • febre irregular e de longa duração • hepatoesplenomegalia • linfoadenopatia • Anemia com leucopenia • Hipergamaglobulinemia • Emagrecimento • Edema • Caquexia e morte se não for tratado, dentro de 2 anos Leshmaniose visceral 21/10/2015 12 • Clínico: • Caraterísticas da lesão e dados epidemiológicos • Laboratorial • Métodos de demonstração do parasita: � exame parasitológico direto (esfregaço de raspado da lesão); � exame histopatológico (biópsia da lesão). • Métodos indiretos ou imunológicos � Teste de Montenegro � Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) (resposta humoral) � Hemaglutinação indireta Leishmaniose Diagnóstico Leishmaniose Diagnóstico 21/10/2015 13 Laboratório: -Pancitopenia -Hipergamaglobulinemia -Hipoalbuminemia e/ou albuminúria -Aumento do VHS -Diminuição da Atividade de protrombina -Aumento de TGO e TGP Complicações: Infecções bacterianas secundárias (PNM, sepse, otite média, dermatite infecciosa, diarréia) Leishmaniose Diagnóstico • Antimonial pentavalente – droga de primeira escolha (Glucantine) - antimonial pentavalente conhecido por glucantime – continuação tratamento até completa cicatrização da úlcera; - não administrada paciente cardíacos e mulheres grávidas; • Pentamidina • Imunoterapia • Interferon gamma recombinante (Rhifn-γ) • Anfotericina B - casos de falha terapêutica com antimônio - Anfotericina B lipossomal – possui menores efeitos colaterais. • Imunoterapia - Interferon gamma recombinante (Rhifn-γ) Tratamento 21/10/2015 14 21/10/2015 15 • Identificação de focos de Leishmania (animais infectados em proximidade a domicílios: • silvestres e domésticos: erradicação • Imunização em massa de cachorros (Leishvaccin) • Uso de repelentes, telas de proteção • Tratamento de sintomáticos e assintomáticos em regiões com alta incidência de flebotomíneos • Tratamento/exterminação de animais domesticos infectados Prevenção
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