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resumo de imunologia na criança

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Imunologia – Resumo
Desenvolvimento do Sistema Imune da Criança
Interação entre componentes celulares e humorais desde o período neonatal é responsável pela formação de um sistema imunológico eficiente.
Inicia na vida embrionária e continua até a adolescência
Acompanha o aparecimento evolutivo das imunoglobulinas : IgM, IgG, IgA.
A falta de exposição prévia determina a velocidade do aparecimento do sistema imune.
Placenta realiza a transferência passiva de IgG durante a gestação e a amamentação provê a transferência de anticorpos, particularmente de IgA secretora.
As mudanças no sistema imune são influenciadas pelos efeitos imunomodulatórios dos anticorpos maternos no RN e pelos hormônios sexuais na adolescência.
Durante a embriogênese, a hematopoiese ocorre no saco vitelino, no fígado e na medula óssea. O fígado é fonte primária de megacariócitos (dão origem as plaquetas), de granulócitos, eritrócitos, células mielóides e linfoides da 6ª até a 9ª semana de gestação. Na 10ª semana, a medula óssea é fonte das células hematopoiéticas.
As subpopulações de linfócitos são detectadas na 13ª semana.
Os linfócitos fetais sintetizam poucas imunoglobulinas. Quando estimulados, produzem IgG e IgA, e em infecções transmitidas verticalmente, há elevada produção de tais imunoglobulinas.
IgM, IgD e IgE não são detectadas no RN, pois não conseguem ultrapassar a barreira placentária.
A diferenciação celular nos tecidos linfoides, como medula óssea e timo, ocorre sob influencia de fatores do microambiente, como interações celulares mediadas por uma rede complexa de moléculas.
Os principais participantes da imunidade inata são: 
- APC’s (Célula apresentadora de antígeno)
- Fagócitos profissionais (neutrófilo, monócito, macrófago)
- Natural Killers
- Células mediadoras da inflamação
- Sistema Complemento
 - Receptores Toll-Like (tlr)
 - Interferons (IFN)
Sistema imune inato distingue os PAMP’s (Padrões Moleculares Associados a Antigenos) dos invasores por meio dos TLR apresentados na membrana das células de imunidade. Dessa forma, a resposta imune adquirida é induzida.
O sistema imune inato reconhece o antígeno e dá instruções para o sistema imune adaptativo.
TLR medeia a maturação e a migração das células dendríticas para os linfonodos, facilitando a sua interação com os linfócitos T naives.
A importância dos TLR na resposta imunológica adaptativa é confirmada pelo fato de haver baixa produção de anticorpos em indivíduos com deficiência de TLR1 e TLR2
As CD representam uma população heterogênea de células derivadas da medula óssea, nos tecidos periféricos, onde capturam os antígenos, migram para as regiões em linfócitos T e amadurecem com a expressão de moléculas MHC-1.
Existem três tipos de CD: população Linfóide(gera resposta th2), e duas de origem mieóide (geram resposta th1). O tipo de antígeno e a forma como ele é internalizado na CD influencia na diferenciação em Th1 e Th2.
Comparados aos adultos, os RN lactentes apresentam número significativamente menor de CD mielóide e CD plasmatocitóides circulantes. Esse achado sugere que as deficiências no numero de células apresentadoras de antígenos e as baixas competências funcionais dessas células até os 12 meses limitam a capacidade de expressar resposta imune de memória.
Essa imaturidade da baixa função imune das células dendríticas para gerar resposta efetora das células T naives leva a uma incompetência fisiológica da imunidade inata e adquirida no RN. Entretanto, a manipulação da natureza do antígeno, da dose e da via de administração possibilitou o desenvolvimento de vacinas imunogênicas para os RN e os lactentes.

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