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CÁLCULO NUMÉRICO O objetivo da disciplina Cálculo Numérico é o de “explicar os fundamentos dos principais métodos numéricos e empregá-los com senso crítico, à solução de problemas fazendo uso de uma linguagem científica para programá-los”. Por isso, você aprenderá a identificar e compreender os métodos numéricos para resolução de problemas clássicos em Engenharia. Serão apresentadas estratégias numéricas (métodos, algoritmos) que descrevem formulações matemáticas tradicionais, como Sistemas de Equações Lineares. A disciplina Cálculo Numérico permitirá resgatar conteúdos de algoritmos e programação, apresentando maneiras práticas de desenvolver programas com um objetivo bem definido – neste caso, para utilizar métodos numéricos. Aula 1: Introdução ao Programa de Computação Numérica (PCN) Nesta aula, trataremos das operações Aritméticas (Escalares, Vetores e Matrizes). Identificaremos os tipos de funções e construiremos seus respectivos gráficos. Aula 2: Introdução ao Programa de Computação Numérica (PCN) e Teoria dos Erros Nesta aula, veremos os conceitos básicos de programação estruturada, identificaremos a necessidade do Cálculo Numérico para a resolução de problemas em Engenharia e, por fim, identificaremos os tipos de erros que ocorrem no processamento de algoritmos numéricos. Aula 3: Solução de Equações Transcendentes e Polinomiais - Raízes de equações Nesta aula, identificaremos, faremos comparação e aplicaremos métodos numéricos para solução de equações transcendentais e polinomiais. Aula 4: Solução de Equações Transcendentes e Polinomiais - Raízes de equações Nesta aula, veremos a segunda parte do conteúdo em que vamos identificar, comparar e aplicar métodos numéricos para solução de equações transcendentais e polinomiais. Aula 5: Sistemas de Equações Lineares Nesta aula, identificaremos, faremos comparações e aplicaremos diferentes procedimentos para solução de sistemas de equações lineares, que são importantes passos para resolvermos alguns métodos numéricos. Aula 6: Aproximação de Funções Nesta aula, vamos identificar e aplicar técnicas de aproximação de funções, ou seja, interpolação polinomial e ajuste de funções; Para isto, utilizaremos o conhecimento aprendido nas unidades anteriores. Aula 7: Integração Numérica Identificaremos e aplicaremos diferentes métodos para integração numérica, ou seja, métodos de interpolação; Para isto, utilizaremos o conhecimento aprendido nas unidades anteriores. Aula 8: Integração Numérica Continuaremos a identificar e aplicar diferentes métodos para integração numérica, ou seja, métodos de extrapolação; Para isto, utilizaremos o conhecimento aprendido nas unidades anteriores. Aula 9: Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias de primeira Ordem Identificaremos e aplicaremos métodos de resolução de equações diferenciais ordinárias (EDO) de primeira ordem para problemas de valor inicial (PVI). Os PVI são problemas caracterizados por um estado inicial conhecido e por uma equação diferencial que descreve a evolução do sistema a partir deste estado inicial. A solução buscada é geralmente a caracterização de um estado do sistema diferente do inicial. Tais problemas podem descrever diversos fenômenos na engenharia, física, etc. Para isso, utilizaremos o conhecimento aprendido nas unidades anteriores. Aula 10: Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias de primeira Ordem Continuaremos a identificar e aplicar métodos de resolução de equações diferenciais ordinárias (EDO) de primeira ordem para problemas de valor de contorno (PVC). O PVC tem como característica a definição de valores para condições suplementares, porém esta especificação existirá em mais de um ponto. Para isto, utilizaremos o conhecimento aprendido nas unidades anteriores. AULA 1 Introdução ao Programa de Computação Numérica (PCN) Objetivos: 1) Identificar e executar as operações aritméticas (Escalares, Vetores e Matrizes); 2) Identificar os tipos de funções e seus respectivos gráficos. Introdução Diversas são as aplicações que envolvem operações aritméticas (Escalares, Vetores e Matrizes), funções e seus gráficos. As funções e seus gráficos descrevem fenômenos físicos, químicos, econômicos, problemas na engenharia e em diversas áreas. Nesta aula, resolveremos alguns exemplos clássicos encontrados na literatura. Adição: Dados dois vetores u e v, define-se o vetor soma u + v. Para determinar a soma u + v, no caso em que u e v não são paralelos, basta “fechar o triângulo”, com o cuidado de escolher a origem do representante de v coincidindo com a extremidade do representante de u. Também se pode usar a regra do paralelogramo. Exemplo: u = (1,9,1) e v = (2,1,0) então u + v = (1+2,9+1,1+0) = (3,10,1) Subtração: Considerando-se a existência do vetor oposto - v, podemos definir a diferença u - v, como sendo igual à soma u + ( -v ). Veja a figura abaixo: Exemplo: u = (1,9,1) e v = (2,1,0) então u - v = (1-2,9-1,1-0) = (-1,8,1) Observe que graficamente a subtração de vetores está utilizando novamente a regra do paralelogramo. Multiplicação por um escalar: Dado um vetor u e um escalar λ ∈ R, define-se o vetor λ.u, que possui a mesma direção de u e sentido coincidente para λ > 0 e sentido oposto para λ < 0. O módulo do vetor λ .u será igual a | λ |.u . Exemplo: u = (1,9,1) então 2 u = (2. 1, 2.9,2.1) = (2,18,2) Observe que graficamente o vetor 2u é o dobro do vetor u. Proposição: Sejam u, v e w vetores quaisquer. Valem as propriedades: 1: Associativa: (u+v) + w = u + (v +w) 2: Comunicativa: u + v = v + u 3: Elemento Neutro: Existe um único vetor que somado a u dá como resultado o próprio u; trata-se do vetor nulo: u + 0 = 0 + u 4: Elemento Oposto: Para cada u, existe um único vetor que somado a u dá como resultado o vetor nulo; é o vetor oposto de u: u + (-u) = 0 = - u + u Matrizes: Operação com matrizes: Adção de matrizes: Multiplicação por escalar: Multiplicação de matrizes: Funções e seus Gráficos Definição: Uma relação f de A em B é uma função se e somente se: A) Todo elemento x pertencente a A tem um correspondente y pertencente a B definido pela relação, chamada de imagem de x. B) A cada x pertencente a A não podem corresponder dois ou mais elementos de B por meio de f. Função Real de uma variável Real, Domínio e Imagem Se f é uma função com domínio em A e contra domínio em B, dizemos que f é uma função definida em A com valores em B. Se tanto A como B forem subconjunto dos reais dizemos que f é uma função real de variável real. Exemplo: Seja f (x) = 2x , sendo o domínio A = {1,2,3,...} e B = R; portanto, f(1) = 2. 1 = 2, f(2) = 2.2 = 4, isto é, a imagem será Im= {2,4,6,...} e A e B são subconjuntos de R. Suponha que o conjunto A fosse limitado, isto é, A = {1,2,3}; então, o diagrama de flecha ficaria: Logo a imagem ficaria B= {2,4,6} Raízes de uma função: Denominamos raiz(es) de um função quando a(s) função(ões) interceptar (tocar, cortar) o eixo das abscissas, neste ponto a função possui as coordenadas (x,0), ou seja y = 0. Lembre-se f(x) = y. Função Constante Exemplo: f(x) = x² – x – 2 Domínio: R +* (reais positivos) Intercepta o eixo x no ponto (1,0), não intercepta o eixo y. Função exponencial: Algumas funções trigonométricas, suas características e seus gráficos:
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