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CURSO DE ENGENHARIA Componentes Xxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx X Física Experimental II Princípio de Pascal Salvador – BA 16 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 OBJETIVOS 4 3 MATERIAIS UTILIZADOS 5 4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 2 4.1 O paquímetro 2 5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 8 6 DISCUSSÃO 14 REFERÊNCIAS 15 ANEXOS 16 Anexo A - Conjunto de equipamentos denominado de Prensa Hidráulica...............................16 Anexo B - Calculo base para ∆1.................................................................................................16 Anexo C - Calculo base para ∆2.................................................................................................17 1 INTRODUÇÃO Blaise Pascal, físico, filósofo e matemático francês influenciado pelas experiências de Torricelli enunciou os primeiros trabalhos sobre vácuo e demonstrou as variações da pressão atmosférica. Esclareceu os princípios barométricos da prensa hidráulica e da transmissibilidade da pressão. Um fluído quando está sob pressão tem a capacidade de exercer uma determinada força para fora sobre qualquer superfície de contanto, com isso pode-se supor que a pressão (P) é a razão entre a força (F) que é aplicada ao fluído e a área (A) onde é aplicada a força. P= F/A No S.I a pressão é dada em Pascal, onde 1 Pa = 1N/m2. Ao aplicar uma pressão sobre um sólido, esta se transmite desigualmente nas diversas direções, devido a forte força de coesão que dá ao solido sua rigidez. Porém em um fluído incompressível em equilíbrio a pressão se transmite igualmente em todos os pontos. Com isso, em um determinado fluído confinado a pressão aplicada se transmite, sem ter aumento ou diminuição, em todos os fluidos incompressíveis (líquidos), transmitem integralmente a pressão que suportados os pontos (Bonjorno.1993). Este é conhecido com princípio de Pascal. 2 OBJETIVOS O presente trabalho tem como objetivo, verificar através de experimento, a aplicação do Princípio de Pascal, reconhecendo que o acréscimo de pressão produzido sobre qualquer ponto de um liquido em equilíbrio será transmitido integralmente a todos os pontos do fluído. 3 MATERIAIS UTILIZADOS 01 Tripé com: Haste metálica; Sapatas niveladoras. 01 Painel com: Válvula de três vias; Êmbolo maior; Êmbolo menor; Manípulos; Conjunto de válvulas e mangueiras; Manômetro com fundo de escala 2 kgf/cm². 01 Béquer; 01 Paquímetro. (Anexo A) 4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 4.1 O paquímetro O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. 1. orelha fixa 8. Encosto fixo 2. orelha móvel 9. Encosto móvel 3. nônio ou vernier (polegada) 10. Bico móvel 4. parafuso de trava 11. Nônio ou vernier (milímetro) 5. cursor 12. Impulsor 6. escala fixa de polegadas 13. Escala fixa de milímetros 7. bico fixo 14. Haste de profundidade O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de: 0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001". As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC. PRINCÍPIO DO NÓNIO Tal como já se referiu atrás, a escala do cursor é então chamada de nónio ou vernier, tendo esta designação sido atribuída em virtude de se pretender homenagear os seus considerados dois inventores, o Português Pedro Nunes e o Francês Pierre Vernier. No sistema métrico, entre outras possibilidades, existem paquímetros em que o nónio possui 10 divisões equivalentes a 9mm (milímetros). Significa isto que há, portanto, entre o primeiro traço da escala fixa e o primeiro traço da escala móvel, uma diferença de 0.1mm. Entre o 2º traço da fixa e o 2º da móvel, 0.2mm. Entre o 3º traço da fixa e o 3º da móvel, 0.3mm e assim sucessivamente até ao 10º traço de cada uma delas onde a diferença é de 1.0mm. NUMERO DE DIVISOES DO NÓNIO Considerando UEF a Unidade da Escala Fixa e NDN o Número de Divisões do Nónio, poderemos determinar a RESOLUÇÃO do instrumento aplicando a fórmula seguinte: RESOLUÇÃO = UEF /NDM Assim, considerando um paquímetro cuja escala fixa se apresenta em milímetros, se a escala móvel possui 10 divisões, conclui-se que: R = 1 mm = 0.1mm 10 divisões Se a escala móvel se apresenta com 20 divisões, significa que: R = 1 mm = 0.05mm 20 divisões Se a escala móvel se apresenta com 50 divisões, significa que: R = 1 mm = 0.02mm 50 divisões MEDINDO COM O PAQUÍMETRO A medição no paquímetro e feita através do contado entre as duas mandíbulas fixa ao objeto e de vital importância que o medidor não exerça uma pressão extra ou sentir encostar-se ao objeto, pois a leitura será errada e no caso o erro de paralaxe tem que olhar fixada mente a frente do objeto pra uma leitura ideal. Erro de paralaxe – É um erro que ocorre sempre que o ângulo de visão do operador não é o correto, o que o induz em erro em virtude de aparentemente haver coincidência entre um traço da escala fixa e outra da móvel, que em realidade não existe. Pressão de medição – Este erro ocorre quando a pressão que exerce o operador sobre o cursor, provoca inclinação deste em relação à régua sobre a qual se desloca e, deste modo, altera a medida. 5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Usamos o dispositivo chamado de bomba hidráulica aspirante premente. Operamos o dispositivo enchendo e esvaziando o cilindro, fechando e abrindo a válvula e observando o que acontece com o manômetro. Usando o paquímetro fizemos medições dos diâmetros dos pistões, sendo 10 medições para cada pistão. Item D1 (Pistão Menor) D2 (Pistão Maior) Medida 1 14,70 19,65 Medida 2 14,70 19,65 Medida 3 14,65 19,70 Medida 4 14,65 19,60 Medida 5 14,75 19,90 Medida 6 14,70 19,60 Medida 7 14,85 19,70 Medida 8 14,75 19,65 Medida 9 14,65 19,65 Medida 10 14,65 19,65 ∑ 14,705 mm 19,675 mm Calculamos o valor mais provável de todas as grandezas medidas e o seu desvio padrão. Diâmetro médio Componentes da fórmula (Eq. 1) : Diâmetro médio Σ: Somatório Primeira medição : ultima medição n: Numero medições Diâmetro médio do cilindro 1 (Pistão menor) Desvio padrão Componentes da fórmula (Eq. 2) Δ: delta (simbolizando o desvio padrão) Σ: Somatório Diâmetro medido Diâmetro médio n: Numero de medições Desvio padrão do cilindro 1 (Pistão menor) (Dados Anexo B) Diâmetro médio do cilindro 1 (Pistão menor) Diâmetro médio do cilindro 2(Pistão maior) Desvio padrão do cilindro 2 (Pistão maior) (Dados Anexo C) Diâmetro médio do cilindro 2 (Pistão maior) Utilizando os diâmetros calculamos as áreas das seções transversais dos pistões conforme a equação: Para : Para : Propagação de Erros Calculamos a propagação de erro das áreas das seções transversais de cada pistão: Para : Componentes da fórmula (Eq. 3.1) : Desvio da área 1 : Derivada total de A1 Derivada total de D1 : Desvio padrão de D1 Para : Componentes da fórmula (Eq. 3.2) : Desvio da área 2 : Derivada total de A2 Derivada total de D2 : Desvio padrão de D2 Calculamos a relação de transferência da força em relação a . Calculamos a propagação de erro da relação de transferência: Componentes da fórmula (Eq.4) : Desvio da relação de transferência : Derivada parcial da relação de transferência Derivada parcial da área da seção 1 Derivada parcial da área da seção 2 Desvio da área da seção 1 Desvio da área da seção 2 Logo, a relação de transferência é 6 DISCUSSÃO No experimento realizado em laboratório, podemos constatar a validade do principio de pascal, de que a pressão exercitada em um ponto qualquer de um fluido, é transmitida a outras partes do fluido. Com base nos dados coletados e cálculos efetuados, encontramos a relação de transferência de força entre os dois cilindros utilizados no experimento. A relação de transferência encontrada foi de F2=1,80F1. Isso significa que, a força exercida no cilindro 2 será 1,80 maior do que a força exercida no cilindro 1. Ou seja, se, por exemplo, com uma relação de transferência igual a 1,80, implica que ao aplicar-se uma força de 10 N no pistão 1, teremos uma força de 18,0 N no pistão 2. REFERÊNCIAS Disponível em: http://www.brasilescola.com/fisica/principio-de-pascal.htm http://www.stefanelli.eng.br/webpage/metrologia/p-paquimetro-nonio-milimetro-05.html ANEXOS ITEM Ø 1 II II² 1 14,70 14,705 0,005 0,000025 2 14,70 14,705 0,005 0,000025 3 14,65 14,705 0,055 0,003025 4 14,65 14,705 0,055 0,003025 5 14,75 14,705 0,045 0,002025 6 14,70 14,705 0,005 0,000025 7 14,85 14,705 0,145 0,021025 8 14,75 14,705 0,045 0,002025 9 14,65 14,705 0,055 0,003025 10 14,65 14,705 0,055 0,003025 ∑ ∑ 14,705 0,0470 0,037250 Anexo B - Calculo base para ∆1. ITEM Ø 2 II II² 1 19,65 19,675 0,025 0,000625 2 19,65 19,675 0,025 0,000625 3 19,70 19,675 0,025 0,000625 4 19,60 19,675 0,075 0,005625 5 19,90 19,675 0,225 0,050625 6 19,60 19,675 0,075 0,005625 7 19,70 19,675 0,025 0,000625 8 19,65 19,675 0,025 0,000625 9 19,65 19,675 0,025 0,000625 10 19,65 19,675 0,025 0,000625 ∑ ∑ 19,675 0,05500 0,0662500 Anexo C - Calculo base para ∆2. Média Soma
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