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CURSO DE ENGENHARIA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Física Experimental II Empuxo Salvador - BA 18 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 OBJETIVOS 4 3 MATERIAIS UTILIZADOS 5 4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 2 4.1 O paquímetro 2 5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 8 6 DISCUSSÃO 15 REFERÊNCIAS 16 ANEXOS 17 Anexo A - Conjunto de equipamentos denominado de para Empuxo, comprovação experimental e o princípio de Arquimedes. ..............................................................................17 Anexo B – Dinamômetro...........................................................................................................17 Anexo C – Dinamômetro...........................................................................................................18 Anexo D - Calculo base para ∆D...............................................................................................18 Anexo E - Calculo base para ∆H...............................................................................................19 1 INTRODUÇÃO Denomina-se empuxo a força vertical, dirigida para cima, que qualquer líquido exerce sobre um corpo nele mergulhado. O empuxo foi descoberto por Arquimedes (287 a.C.-212 a.C. aproximadamente), matemático e engenheiro grego, nasceu em Siracusa, na região da Magna Grécia. Diz a história que ele foi convidado pelo rei da sua cidade para resolver um problema: descobrir se a coroa que fora enviada para ser confeccionada por um ourives era de ouro maciço ou se tratava de uma mistura de outro metal. Arquimedes, em banho de imersão, descobriu a solução e, verificando que se tratava de um princípio geral, enunciou o seguinte princípio que leva o seu nome: Princípio de Arquimedes: Todo corpo mergulhado em um fluido sofre a ação de um empuxo vertical, para cima, igual ao peso do líquido deslocado. O empuxo é a existência da ação de várias forças sobre um corpo mergulhado em um determinado líquido. Cada força tem um módulo diferente, e a resultante delas não é nula. A resultante de todas essas forças está dirigida para cima e é exatamente esta resultante que representa a ação do empuxo sobre o corpo. Para se calcular a intensidade da ação do empuxo existe uma pequena relação entre o empuxo e a densidade do líquido no qual o corpo está emerso. Veja: E= md .g (I) md = µ. Vd (II) Onde md é a massa do líquido deslocado, Vd é o volume do líquido deslocado e corresponde ao volume da parte do corpo que está mergulhada, e µ (letra grega “mi”) é a densidade do líquido. Substituindo (II) em (I) temos a equação para se calcular o empuxo: E= µ . Vd. g 2 OBJETIVOS O presente trabalho tem como objetivo, verificar através de experimento, a aplicação do Princípio de Arquimedes, reconhecendo que quando um corpo está mergulhado em um líquido seu peso terá um peso aparente devido à força do empuxo que o líquido faz sobre ele, o líquido exercerá no corpo uma força de empuxo E que será vertical, para cima e de intensidade igual ao peso do líquido deslocado. 3 MATERIAIS UTILIZADOS 01 Tripé com: Haste metálica; Sapatas niveladoras. Haste metálica com: Dinamômetro; 01 Balde; 01 Cilinro maciço; 01 Béquer; Elevador; 01 Paquímetro. (Anexo A) 4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 4.1 O paquímetro O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. 1. orelha fixa 8. Encosto fixo 2. orelha móvel 9. Encosto móvel 3. nônio ou vernier (polegada) 10. Bico móvel 4. parafuso de trava 11. Nônio ou vernier (milímetro) 5. cursor 12. Impulsor 6. escala fixa de polegadas 13. Escala fixa de milímetros 7. bico fixo 14. Haste de profundidade O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de: 0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001". As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC. PRINCÍPIO DO NÓNIO Tal como já se referiu atrás, a escala do cursor é então chamada de nónio ou vernier, tendo esta designação sido atribuída em virtude de se pretender homenagear os seus considerados dois inventores, o Português Pedro Nunes e o Francês Pierre Vernier. No sistema métrico, entre outras possibilidades, existem paquímetros em que o nónio possui 10 divisões equivalentes a 9mm (milímetros). Significa isto que há, portanto, entre o primeiro traço da escala fixa e o primeiro traço da escala móvel, uma diferença de 0.1mm. Entre o 2º traço da fixa e o 2º da móvel, 0.2mm. Entre o 3º traço da fixa e o 3º da móvel, 0.3mm e assim sucessivamente até ao 10º traço de cada uma delas onde a diferença é de 1.0mm. NUMERO DE DIVISOES DO NÓNIO Considerando UEF a Unidade da Escala Fixa e NDN o Número de Divisões do Nónio, poderemos determinar a RESOLUÇÃO do instrumento aplicando a fórmula seguinte: RESOLUÇÃO = UEF /NDM Assim, considerando um paquímetro cuja escala fixa se apresenta em milímetros, se a escala móvel possui 10 divisões, conclui-se que: R = 1 mm = 0.1mm 10 divisões Se a escala móvel se apresenta com 20 divisões, significa que: R = 1 mm = 0.05mm 20 divisões Se a escala móvel se apresenta com 50 divisões, significa que: R = 1 mm = 0.02mm 50 divisões MEDINDO COM O PAQUÍMETRO A medição no paquímetro e feita através do contado entre as duas mandíbulas fixa ao objeto e de vital importância que o medidor não exerça uma pressão extra ou sentir encostar-se ao objeto, pois a leitura será errada e no caso o erro de paralaxe tem que olhar fixada mente a frente do objeto pra uma leitura ideal. Erro de paralaxe – É um erro que ocorre sempre que o ângulo de visão do operador não é o correto, o que o induz em erro em virtude de aparentemente haver coincidência entre um traço da escala fixa e outra da móvel, que em realidade não existe. Pressão de medição – Este erro ocorre quando a pressão que exerce o operador sobre o cursor, provoca inclinação deste em relação à régua sobre a qual se desloca e, deste modo, altera a medida. 4.2 Dinamômetro É dispositivo que pode ser utilizado para medir a força (força é o resultado da interação entre dois ou mais corpos). Essa grandeza é medida em newton (N) de acordo com o S.I (Anexo B). Este dispositivo é dotado de: • Estrutura • Mola • Gancho em uma das extremidades da mola • Graduação na estrutura Em uma das extremidades da mola encontra-se presa a estrutura graduada e em outra extremidade, o gancho, que se localiza fora da estrutura (Anexo C). 5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Usando o dispositivo chamado de dinamômetro coletou 10 medidas da junção balde cilindro e/ou cilindro balde (PESO REAL), em seguida, se fez o mesmo, mas desta vez o cilindro submerso ao béquer com água sem sal (PESO APARENTE) coletou novamente 10 medidas, após a segunda coleta de medidas fez o mesmo com a mistura de água com sal. Obteve: DINAMÔMETRO MEDIDAS PESO REAL(N) PESO APARENTE(ÁGUA) PESO APARENTE (ÁGUA COM SAL) CILINDRO SUBMERSO(N) BALDE CHEIO(N) CILINDRO SUBMERSO(N) BALDE CHEIO(N) 1 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 2 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 3 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 4 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 5 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 6 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 7 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 8 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 9 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 10 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 Usando o paquímetro fez 10 medições, no diâmetro e altura do cilindro. Item Diametro (mm) Altura (mm) Medida 1 28,10 72,10 Medida 2 28,05 72,15 Medida 3 28,10 72,15 Medida 4 28,10 72,10 Medida 5 28,20 72,10 Medida 6 28,10 72,10 Medida 7 28,10 72,10 Medida 8 28,10 72,10 Medida 9 28,10 72,10 Medida 10 28,10 72,10 ∑ 28,105 mm 72,110 mm Calculamos o valor mais provável de todas as grandezas medidas e o seu desvio padrão. Diâmetro médio Componentes da fórmula (Eq. 1) : Diâmetro médio Σ: Somatório Primeira medição : ultima medição n: Numero medições Diâmetro médio do cilindro Desvio padrão Componentes da fórmula (Eq. 2) Δ: delta (simbolizando o desvio padrão) Σ: Somatório Diâmetro medido Diâmetro médio n: Numero de medições Desvio padrão do cilindro (Dados Anexo D) Diâmetro médio do cilindro Altura média Componentes da fórmula (Eq. 1) : Altura média Σ: Somatório Primeira medição : ultima medição n: Numero medições Altura média do cilindro Desvio padrão Componentes da fórmula (Eq. 2) Δ: delta (simbolizando o desvio padrão) Σ: Somatório Altura medida Altura média n: Numero de medições Desvio padrão do cilindro (Dados Anexo E) Altura média do cilindro Utilizando o diâmetro e a altura calcula o volume do cilindro e/ou balde conforme a equação: Para V: Propagação de Erros Calculamos a propagação de erro do volume em relação ao diâmetro e altura: Para : Componentes da fórmula (Eq. 3.1) : Desvio da área 1 : Derivada total de V Derivada total de D : Desvio padrão de D Derivada total de H : Desvio padrão de H Empuxo Coleta de Dados: DINAMÔMETRO MEDIDAS PESO REAL(N) PESO APARENTE(ÁGUA) PESO APARENTE (ÁGUA COM SAL) CILINDRO SUBMERSO(N) BALDE CHEIO(N) CILINDRO SUBMERSO(N) BALDE CHEIO(N) 1 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 2 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 3 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 4 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 5 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 6 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 7 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 8 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 9 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 10 0,90 0,46 0,92 0,40 0,94 E=Pr-Pa Empuxo 1= Peso real – Peso aparente (água sem sal) E1= 0,90-0,46 E1= 0,44N Empuxo 2= Peso real – Peso aparente (água com sal) E1= 0,90-0,40 E1= 0,50N Volume do cilindro para água sem sal através do empuxo Empuxo =Densidade da água x Volume cubico x gravidade Volume do cilindro para água sem sal E=Da.Vc.g Vc=Da.g.E Vc= 1,0 g/ml.9,78m/s².0,44N Vc= 4.303mm³ Volume do cilindro para água com sal através do empuxo Empuxo =Densidade da água x Volume cubico x gravidade Volume do cilindro para água com sal E=Da.Vc.g Vc=Da.g.E Vc= 1,0 g/ml.9,78m/s².0,50N Vc= 4.890mm³ DISCUSSÃO No experimento realizado em laboratório, pode constatar a validade do princípio de Arquimedes, quando o cilindro é totalmente submerso na água sem sal a densidade e o seu deslocamento é menor e o empuxo também (balde cheio com o cilindro submerso) já o peso aparente é maior e quando o cilindro é submerso na água com sal a densidade e o seu deslocamento é maior e o empuxo também (balde cheio com o cilindro submerso) mas o peso aparente é menor. Ao se comparar o volume do cilindro encontrado pela formula de volume e o volume do mesmo cilindro encontrado através da formula de empuxo, pode – se perceber que a diferença de volume é distante entre as duas formulas. O valor do volume do cilindro encontrado na formula de volume fica no meio dos valores encontrados pela formula de empuxo. REFERÊNCIAS SILVA, Domiciano Correa Marques Da. "Empuxo"; Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/fisica/empuxo.htm>. Acesso em 23 de setembro de 2015. http://www.infoescola.com/fisica/empuxo/. Acesso em 23 de setembro de 2015. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dinamometro/dinamometro.php. Acesso em 23 de setembro de 2015. http://slideplayer.com.br/slide/361657/ Acesso em 23 de setembro de 2015. https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade_da_Terra (gravidade no equador, 9.78033 m/s²) Acesso em 23 de setembro de 2015. Modelo de Relatório de Pinheiro, M. Tulio. Disponível em: http://saladeaula.estacio.br/arquivos.asp?cd=CCE0478&cp=14010547 , postado em 30.08.2014. Acesso em 23 de setembro de 2015. http://www.brasilescola.com/fisica/o-dinamometro.htm Acesso em 23 de setembro de 2015. http://www.planetseed.com/pt-br/ticket/gravidade-e-maior-os-polos-ou-no-equador Acesso em 29 de setembro de 2015 ANEXOS Anexo B - Dinamômetro. Anexo C - Dinamômetro. Medidas Diâmetro Média (D -Média) (D -Média) ² 1 28,10 28,105 -0,005 0,000025 2 28,05 28,105 -0,055 0,003025 3 28,10 28,105 -0,005 0,000025 4 28,10 28,105 -0,005 0,000025 5 28,20 28,105 0,095 0,009025 6 28,10 28,105 -0,005 0,000025 7 28,10 28,105 -0,005 0,000025 8 28,10 28,105 -0,005 0,000025 9 28,10 28,105 -0,005 0,000025 10 28,10 28,105 -0,005 0,000025 ∑ 28,105 0,0122500 Anexo D - Calculo base para ∆D. Medidas Altura Média (H -Média) (H -Média)² 1 72,10 72,11 -0,010 0,000100 2 72,15 72,11 0,040 0,001600 3 72,15 72,11 0,040 0,001600 4 72,10 72,11 -0,010 0,000100 5 72,10 72,11 -0,010 0,000100 6 72,10 72,11 -0,010 0,000100 7 72,10 72,11 -0,010 0,000100 8 72,10 72,11 -0,010 0,000100 9 72,10 72,11 -0,010 0,000100 10 72,10 72,11 -0,010 0,000100 ∑ 72,11 0,0040000 Anexo E - Calculo base para ∆H.
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