Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA-CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA DISCIPLINA: FISICA EXPERIMENTAL I PROFESSORA: CLEIDE MARIA DINIZ PEREIRA DA SILVA TURMA: 04 ALUNO: Ricardo Ferreira dos Santos Silva PRINCIPIO DE ARQUIMEDES: EMPUXO CAMPINA GRANDE 18 de setembro de 2021 1 – INTRODUÇÃO 1.1 – OBJETIVO Determinar experimentalmente o empuxo exercido pela água de um recipiente sobre um corpo de forma cilíndrica. Comparar o valor experimental do empuxo com o valor previsto pela teoria. 1.2 – MATERIAL UTILIZADO • Bandeja; • Massas Padronizadas; • Balança; • Paquímetro; • Cilindro metálico; • Copo de água; • Linha de nylon; • Cordão; • Suporte fixo; 1.3 – MONTAGEM Figura I - Montagem 2 - PROCEDIMENTOS E ANALISES 2.1 – PROCEDIMENTOS O professor mediu com o paquímetro e anotou a altura L do cilindro metálico e o diâmetro d de sua seção reta. Sendo obtido L = 55,81 mm e d = 18,89 mm. Utilizando um pedaço de linha de nylon para pendurar o cilindro metálico (na direção vertical) diretamente numa das extremidades da barra mostrada a seguir e, na outra extremidade, foi colocada a bandeja com massas. O professor mediu e anotou o peso 𝑷𝒄 do cilindro metálico, 𝑷𝒄= 122,60 gf. Veja o esquema abaixo: Figura II – Esquema A barra foi suavemente abaixada, e mantida na direção horizontal, até a completa imersão do cilindro em água, previamente colocada num recipiente abaixo do sistema. A barra foi reequilibrada na direção horizontal, retirando- se massas da bandeja. A figura à baixo destaca o peso aparente 𝑷𝒂𝒄 do cilindro, que foi medido pelo professor: 𝑷𝒂𝒄 = 106,70 gf. Figura III – Peso aparente Pac 2.2 – DADOS COLETADOS Dimensões do Cilindro metálico: Altura: L = 55,81 mm Diâmetro da seção reta: d = 18,89 mm Pesos do Cilindro: 𝑷𝒄 = 122,60 gf 𝑷𝒂𝒄 = 106,70 gf 2.3 – ANÁLISES Diagrama de corpo livre para o cilindro metálico: Figura IV – Diagrama de corpo livre (Cilindro metálico). Como o cilindro está em equilíbrio, a soma das forças verticais que atuam sobre ele é zero: E + 𝑷𝒂𝒄 – 𝑷𝒄 = 0 E = 𝑷𝒄 - 𝑷𝒂𝒄 Considerando F = PA, vamos determinar as expressões literais para as forças exercidas pelo líquido sobre as seções retas superior e inferior do cilindro, de profundidades h1 e h2, respectivamente. Sendo a pressão manométrica dada por: P = ρ.g.h Onde, ρ é a densidade do liquido e g a aceleração da gravidade. Temos: 𝑭𝟏 = 𝑷𝟏.A = ρ.g.𝒉𝟏.A 𝑭𝟐 = 𝑷𝟐.A = ρ.g.𝒉𝟐.A A força exercida pelo empuxo é dada por: 𝑬𝒕𝒆𝒐 = 𝑭𝟐 - 𝑭𝟏 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.𝒉𝟐.A - ρ.g.𝒉𝟏.A 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.A.(𝒉𝟐-𝒉𝟏) 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.A.L 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.𝑽𝒔 Onde, 𝑽𝒔 é o volume submerso. Agora calculamos o volume do cilindro e do empuxo no C.G.S. Lembremos que a densidade ρ da água é 𝟏𝒈 𝒄𝒎𝟑⁄ e g = 𝟗𝟖𝟎 𝒄𝒎𝟑⁄ . 𝑽𝒔 = π.(𝒅 𝟐⁄ ) 𝟐.L 𝑽𝒔 = π.(𝟏, 𝟖𝟖𝟗 𝒎 𝟐⁄ ) 𝟐.5,581 m 𝑽𝒔 = 15,641 𝒄𝒎 𝟑 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.𝑽𝒔 𝑬𝒕𝒆𝒐 = 1 . 980 . 15,641 𝑬𝒕𝒆𝒐 = 15328,18 dyn Calculando o valor experimental do empuxo, sendo este a diferença entre o seu peso real e seu peso aparente: 𝑬𝒆𝒙𝒑 = 𝑷𝒄 - 𝑷𝒂𝒄 𝑬𝒆𝒙𝒑 = 122,60 – 106,70 𝑬𝒆𝒙𝒑 = 15,9 gf 𝑬𝒆𝒙𝒑 = 15582 dyn Obs.: 1gf = 980 dyn Considerando os cálculos teóricos isentos de erro, o erro percentual cometido no experimento é: 𝑬𝒆𝒙𝒑 = (𝟏𝟓𝟑𝟐𝟖,𝟏𝟖−𝟏𝟓𝟓𝟖𝟐) 𝟏𝟓𝟑𝟐𝟖,𝟏𝟖 .100 𝑬𝒆𝒙𝒑 = 1,66 % 3 - CONCLUSÃO Observamos que o empuxo é igual a diferença de forças. 𝑬𝒕𝒆𝒐 = 𝑭𝟐 – 𝑭𝟏 Uma vez que a força aplicada à parte inferior e superior do cilindro é igual à pressão versus a área, e a pressão é igual a densidade vezes gravidade vezes altura, então o empuxo é: 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.𝒉𝟐.A - ρ.g.𝒉𝟏.A Depois, isolando a diferença de altura, que por sua vez é igual a “L”, teremos área vezes “L” que é igual ao volume submerso 𝑽𝒔. 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.A.(𝒉𝟐-𝒉𝟏) Sendo, (𝒉𝟐-𝒉𝟏) = L Então a expressão fica: 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.A.L Onde: A.L = 𝑽𝒔 Por fim, ficamos com: 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.𝑽𝒔 Podemos verificar que A x L é o volume do cilindro que está submerso. Assim sendo, a fórmula que obtivemos para o empuxo quando o cilindro estava totalmente submerso continua valendo mesmo para o caso onde ele não está totalmente submerso. Sendo 𝑽𝒔 o volume do cilindro que está submerso. Podemos concluir que o empuxo é igual ao peso do volume do líquido a ser substituído, pois quando o cilindro é imerso no líquido, o líquido cede espaço para o cilindro, e o volume do cilindro aumenta seu próprio volume, mais o volume do líquido a ser substituído. Calculando a densidade do cilindro (𝛒𝐜 = 𝐦 𝐕⁄ ): 𝝆𝒄 = 𝟏𝟐𝟐, 𝟔𝟎 𝟏𝟓, 𝟔𝟒𝟏⁄ 𝝆𝒄 = 7,838 𝒈 𝒄𝒎 𝟑⁄ O valor da densidade do cilindro se aproxima do valor da densidade do ferro que é 7,874 𝒈 𝒄𝒎𝟑⁄ . Então constatamos que o material do cilindro é feito de ferro. Se soltarmos o cilindro em mercúrio que tem 𝝆𝑯𝑮 = 13,6 𝒈 𝒄𝒎 𝟑⁄ , haverá uma imersão parcial, pois, a densidade do cilindro é menor que a do mercúrio. Para melhorar o valor do empuxo encontrado é aconselhável que se proceda com um número maior de experimentos, fazendo assim uma média e tornando o valor mais próximo do real, além de que a expressão do empuxo pode ser estendida para os gases, pois também são um tipo de fluidos. Um bom exemplo disto é o balão, pois ele consegue flutuar porque a densidade do ar interno é menor que a do ar externo, já que é mais quente. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA-CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA DISCIPLINA: FISICA EXPERIMENTAL I PROFESSORA: CLEIDE MARIA DINIZ PEREIRA DA SILVA TURMA: 04 ALUNO: Ricardo Ferreira dos Santos Silva PRINCIPIO DE ARQUIMEDES: DENSIDADE E VOLUME CAMPINA GRANDE 18 de setembro de 2021 3 – INTRODUÇÃO 3.1 – OBJETIVO Determinar experimentalmente densidade e o volume de sólidos cujas formas são tais que dificultam o cálculo direto do volume através das medidas de suas dimensões. 3.2 – MATERIAL UTILIZADO • Bandeja; • Massas Padronizadas; • Balança; • Roldana; • Copo de água; • Linha de nylon; • Cordão; • Suporte fixo; 3.3 – MONTAGEM Figura I - Montagem 4 - PROCEDIMENTOS E ANALISES 4.1 – PROCEDIMENTOS Utilizando um pedaço de linha de nylon para pendurar a roldana diretamente numa das extremidades da barra mostrada a seguir e, na outra extremidade, foi colocada a bandeja com massas. O professor mediu e anotou o peso 𝑷𝑹 da roldana, o que requer a barra na direção horizontal. O professor mediu e determinou 𝑷𝑹 = 62,50 gf. Veja o esquema abaixo: Figura II – Esquema A barra foi suavemente abaixada, e mantida na direção horizontal, até a completa imersão da roldana em água, previamente colocada num recipiente abaixo do sistema. A barra foi reequilibrada na direção horizontal, retirando- se massas da bandeja. A figura à baixo destaca o peso aparente 𝑷𝒂𝑹 da roldana, que foi medido pelo professor: 𝑷𝒂𝑹 = 43,00 gf. Figura III – Peso aparente 𝑷𝒂𝑹 4.2 – DADOS COLETADOS Pesos da Roldana: 𝑷𝑹 = 62,50 gf 𝑷𝒂𝑹 = 43,00 gf 4.3 – ANÁLISES Diagrama de corpo livre para a roldana imersa na água: Figura IV – Diagrama de corpo livre (Roldana). Como a roldana está em equilíbrio, a soma das forças verticais que atuam sobre ele é zero: E + 𝑷𝒂𝑹 – 𝑷𝑹𝒄 = 0 E = 𝑷𝑹 - 𝑷𝒂𝑹 Valor experimental do empuxo sobre a roldana: 𝑬𝒆𝒙𝒑 = 𝑷𝑹 - 𝑷𝒂𝑹 (1) Expressãopara o peso real da roldana 𝑷𝑹 em função da sua densidade e do volume. 𝑬𝒕𝒆𝒐 = ρ.g.𝑽𝒓 (2) Igualando (1) e (2), temos: 𝑷𝑹 - 𝑷𝒂𝑹 = ρ.g.𝑽𝒓 Podemos resolver o sistema de equações obtido através das expressões anteriores e determinar a densidade da roldana e o seu volume. Volume: 𝑽𝒓 = (𝑷𝑹 − 𝑷𝒂𝑹) (𝝆. 𝒈⁄ ) 𝑽𝒓 = (𝟔𝟏𝟐𝟓𝟎 − 𝟒𝟐𝟏𝟒𝟎) (𝟏 𝒙 𝟗𝟖𝟎⁄ ) 𝑽𝒓 = 19,5 𝒄𝒎 𝟑 Onde, ρ = 𝟏𝒈 𝒄𝒎𝟑⁄ (densidade da agua), 1 gf = 980 dyn e g = 980 𝒄𝒎 𝒔𝟐⁄ . Densidade: 𝝆𝒓 = 𝒎 𝑽𝒓 𝝆𝒓 = 𝟔𝟐,𝟓𝟎 𝟏𝟗,𝟓 𝝆𝒓 = 3,20 𝒈 𝒄𝒎 𝟑⁄ 3 - CONCLUSÃO Observa-se que quando a roldana é imersa no líquido, a balança muda, conforme o peso da polia diminui, a balança se desequilibra e se inclina para o lado do peso devido ao empuxo exercido pela água. Vemos que ela é feita de alumínio e ferro, pois como a densidade dela é 3,20 e o único metal de densidade menor é o alumínio que é 2,7. Então sabemos que o outro metal pode ser qualquer um de densidade maior que 3,20. O volume de cada material da roldana e também as massas desses materiais são calculadas da seguinte forma: 𝝆𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 = 2,70 𝒈 𝒄𝒎 𝟑⁄ 𝝆𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 = 7,9 𝒈 𝒄𝒎 𝟑⁄ 𝒎𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 = 2,70 x 𝑽𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 (3) 𝒎𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 = 7,96 x 𝑽𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 (4) 𝝆𝒓 = 𝒎𝒓 𝒗𝒓⁄ 𝑽𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 + 𝑽𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 = 𝑽𝒓 𝒎𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 𝝆𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 + 𝒎𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 𝝆𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 = 𝒎𝒓 𝝆𝒓 𝒎𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 𝟐,𝟕 + 𝒎𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 𝟕,𝟗𝟔 = 19,5 𝒎𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 𝟐,𝟕 + (𝟔𝟓,𝟎−𝒎𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐) 𝟕,𝟗𝟔 = 19,5 𝒎𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 = 45,9 g Então, 𝒎𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 = 𝒎𝒓 - 𝒎𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 𝒎𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 = 65,80 – 45,9 𝒎𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 = 19,9 g De (3) e (4), obtemos: 𝑽𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 = 17 𝒄𝒎 𝟑 𝑽𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 = 2,54 𝒄𝒎 𝟑 Se soltássemos a roldana no recipiente de mercúrio de densidade 13 𝑔 𝑐𝑚3⁄ , a fração de volume que ficaria submerso será: 𝝆𝒔𝒖𝒃 x g x 𝑽𝒔𝒖𝒃 = 𝝆𝒓 x g x 𝑽𝒓 𝑽𝒔𝒖𝒃 𝑽𝒓 = 𝝆𝒓 𝝆𝒔𝒖𝒃 𝑽𝒔𝒖𝒃 𝑽𝒓 = 0,23 Então ficará submerso 23%. O volume da roldana pode ser verificado da seguinte forma: 𝑽𝒓 = 𝑽𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐 (𝑽𝒓 𝒙 %𝒂𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒊𝒐)⁄ + 𝑽𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐 (𝑽𝒓 𝒙 %𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐)⁄ Poderíamos diminuir erros sistemáticos inerentes a medida do peso real e aparente da roldana com uma balança mais precisa.
Compartilhar