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ICEC - TRABALHO SOBRE O LIVRO PRINCIPIO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

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Prévia do material em texto

ICEC – INSTITUTO CUIABÁ DE ESTUDO E CULTURA 
 
 
 CRISTIAN NOGUEIRA 
JOCIVAM ANTONIO JUNIOR 
 MATEUS AUGUSTO S. QUADROS E SILVA 
RAFAEL MAIA DE CAMPOS 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO – 2° SEMESTRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIÊNTIFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ - MT 
2015 
2 
 
 
ICEC – INSTITUTO CUIABÁ DE ESTUDO E CULTURA 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIÊNTIFICA 
 
 Trabalho apresentada a disciplina 
 de EPA do Curso de Bacharelado de 
 Administração da Instituição ICEC – 
 Instituto Cuiabá de Estudo e Cultura, 
 Prof.ª Ana Paula Campos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ – MT 
2015 
3 
 
Sumário 
 
 
Introdução ......................................................................................................... 4 
Frederick Taylor ............................................................................................... 5 
Obra ................................................................................................................... 7 
Método Científico ............................................................................................. 8 
Taylorismo ...................................................................................................... 10 
História e Visão Geral .................................................................................... 11 
Princípios Fundamentais ............................................................................... 12 
Organização Racional do Trabalho .............................................................. 14 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 16 
Bibliografia ...................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O presente trabalho se volta à análise da importância do estudo do 
ambiente de produção para melhoria de produção, enquanto estratégia para 
obtenção de maior resultado na produção. Está é uma mamografia do livro 
princípios da administração cientifica, que trás uma linguagem de fácil 
entendimento, e faz com que o leitor entenda de forma simples e objetiva o seu 
conteúdo, os temas abordados facilita a compreensão de quem o ler 
independente do nível e cultural e de que classe o individuo esteja inserido, 
nosso objetivo é apresentar as várias formas, de abordagem que Taylor utilizou 
para o aumento de produtividade no ambiente de trabalho, o ser humano é 
premido pelo tempo, e no seu cotidiano - no trabalho, no lazer ou na escola - 
queixa-se da falta dele. Por isso, um homem resolveu analisar esse problema 
crônico no final do século XIX. Este homem, Frederick Taylor, considerado “o 
pai da organização científica do trabalho”, objetivou a eficiência industrial e 
consequentemente reformou o desenvolvimento industrial do século XX. Ele 
sentia uma necessidade urgente em aplicar o método científico à 
administração, garantindo o melhor custo/benefício, ou seja, custo mínimo com 
máxima produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. Frederick Taylor 
 
Frederick Winslow Taylor (Filadélfia, 20 de março de 1856 — 
Filadélfia, 21 de março de 1915) foi um engenheiro mecânico estadunidense. 
Técnico em mecânica e operária formou-se engenheiro mecânico estudando à 
noite. Escreveu o livro "The Principles of Scientific Management", publicado em 
1911. É considerado o "Pai da Administração Científica" por propor a utilização 
de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco 
era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial. 
Elaborou os primeiros estudos essenciais: 
 Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava 
que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou 
seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com 
melhor qualidade. 
 Em relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e 
qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja 
determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo 
desenvolvimento. 
 Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, 
estabelecida a coparticipação entre o capital e o trabalho, cujo resultado 
refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em 
aumentos de níveis de produtividade (...). 
 Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas 
procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja 
executado de acordo com uma sequência e um tempo pré-programados, de 
modo a não haver desperdício operacional. 
 Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases 
de um trabalho devesse ser acompanhadas de modo a verificar se as 
operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as 
instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções 
programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os 
empregados. 
6 
 
 Incluiu um sistema de pagamento por quantidade (ou por peça) produzida. 
Isso fazia com que os rendimentos dos funcionários aumentassem de 
acordo com seu esforço. Assim, Taylor conseguiu maximizar 
significativamente a eficiência da organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3. Obra 
 
Frederick W. Taylor foi o primeiro homem na história a considerar o 
trabalho digno de estudo e observação sistemática. Na "administração 
científica" de Taylor reside, sobretudo, o enorme aumento da riqueza nos 
últimos 75 anos que impulsionou as massas trabalhadoras nos países 
desenvolvidos bem acima de qualquer nível antes registrado, até para os mais 
prósperos. No entanto, Taylor, como um Isaac Newton (ou talvez um 
Arquimedes) da ciência do trabalho, deixou apenas as primeiras fundações. 
Pouco tem sido acrescentado a elas desde então - embora ele esteja morto há 
sessenta anos 
Taylor foi presidente da Sociedade dos Engenheiros Mecânicos dos 
Estados Unidos (ASME) entre 1906 e 1907 e tentou implementar o seu sistema 
na gestão da ASME, mas recebeu muita resistência. Ele só conseguiu 
reorganizar o departamento de publicações e, mesmo assim, apenas 
parcialmente. Ele também substituiu o secretário de longa data da ASME, 
Morris L. Cooke, por Calvin W. Rice. Sua presidência foi marcada por 
problemas e pelo início de um período de divergências internas dentro da 
ASME durante a Era Progressista. 
Em 1912, Taylor reuniu vários de seus artigos em um manuscrito com 
volume de livro e apresentou-o à ASME para publicação. A ASME formou uma 
comissão para revisar o texto. A comissão incluía aliados de Taylor, como 
James Mapes Dodge e Henry R. Towne. A comissão delegou a preparação do 
relatório para o editor do American Machinist, Leon P. Alford. Alford era um 
crítico do sistema de Taylor e seu relatório foi negativo. A comissão fez 
algumas leves modificações no relatório, mas aceitou a recomendação de 
Alford e recusou-se a publicar o livro de Taylor. Chateado, Taylor desistiu do 
livro, mas publicouseus Princípios sem a aprovação da ASME. 
 
 
8 
 
4. Método Científico 
 
O método científico refere-se a um aglomerado de regras básicas de 
como deve ser o procedimento a fim de produzir conhecimento científico, quer 
um novo conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um aumento na área 
de incidência de conhecimentos anteriormente existentes. Na maioria das 
disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis [Nota 
1] [Ref. 1] - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente 
resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da 
lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que 
a lógica aplicada à ciência. 
Metodologia científica literalmente refere-se ao estudo dos pormenores 
dos métodos empregados em cada área científica específica, e em essência 
dos passos comuns a todos estes métodos, ou seja, do método da ciência em 
sua forma geral, que se supõe universal. Embora procedimentos variem de 
uma área da ciência para outra (as disciplinas científicas), diferenciadas por 
seus distintos objetos de estudo, consegue-se determinar certos elementos que 
diferenciam o método científico de outros métodos encontrados em áreas não 
científicas, a citarem-se os presentes na filosofia, na matemática e mesmo 
nas religiões. 
A metodologia científica tem sua origem no pensamento de Descartes, 
que foi posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac 
Newton. Descartes propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e 
da decomposição do problema em pequenas partes, características que 
definiram a base da pesquisa científica. Compreendendo-se os sistemas mais 
simples, gradualmente se incorporam mais e mais variáveis, em busca da 
descrição do todo. 
O Círculo de Viena acrescentou a esses princípios a necessidade de 
verificação e o método indutivo. 
Karl Popper demonstrou que nem a verificação nem a indução sozinhas 
serviam ao propósito em questão - o de compreender a realidade conforme 
esta é e não conforme gostaria que fosse - pois o cientista deve trabalhar com 
9 
 
o falseamento, ou seja, deve fazer uma hipótese e testar suas hipóteses 
procurando não apenas evidências de que ela está certa, mas sobretudo 
evidências de que ela está errada. Se a hipótese não resistir ao teste, diz-se 
que ela foi falseada. Caso não, diz-se que foi corroborada. Popper afirmou 
também que a ciência é um conhecimento provisório, que funciona através de 
sucessivos falseamentos. Nunca se prova uma teoria científica [Ref. 2] [Nota 3]. 
Thomas Kuhn percebeu que os paradigmas são elementos essenciais 
do método científico, sendo os momentos de mudança de paradigmas 
chamados de revoluções científicas. O método científico é construído de forma 
que a ciência e suas teorias evoluam com o tempo. 
Não apenas recentemente, mas desde os primórdios a metodologia 
científica tem sido alvo de inúmeros debates de ordem filosófica, sendo 
criticada por vários pensadores aversos ao pensamento cartesiano [Nota 4], a 
citarem-se as críticas elaboradas pelo filósofo francês Edgar Morin. Morin 
propõe, no lugar da divisão do objeto de pesquisa em partes, uma visão 
sistêmica, do todo. Esse novo paradigma é chamado de Teoria 
da complexidade (complexidade entendida como abraçar o todo). Embora tal 
paradigma não implique a rigor na invalidade do método científico em sua 
forma geral, este certamente propõe uma nova forma de se aplicá-lo no que se 
refere às particularidades de cada área quanto ao objetivo é compreender a 
realidade na melhor forma possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5. Taylorismo 
 
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração 
desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), 
considerado o pai da administração científica e um dos primeiros 
sistematizadores da disciplina científica da Administração de empresas. O 
taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da 
eficiência ao nível operacional. É considerado uma das vertentes na 
perspectiva administrativa clássica. Suas ideias começaram a ser divulgadas 
no século XX. Além de Taylor, a administração científica também tem entre 
seus fundadores Carl Barth, o casal Frank e Lillian Gilbreth, Harrington 
Emerson, Henry Gantt e Hugo Münsterberg; por analogia, Henry Ford costuma 
ser tido como um dos criadores deste modelo de administração, pelas medidas 
práticas ligadas a concepção teórica semelhante à de Taylor, que ele adotou 
em suas fábricas. 
Talvez o fato mais marcante da vida de Taylor seja a publicação, 
em 1911, de Principio de Administração Científica. Com esse livro, Taylor 
propõe que administrar uma empresa deve ser tido como uma ciência. A ideia 
principal do livro é a racionalização do trabalho, que envolve a divisão de 
funções dostrabalhadores; com isso Taylor critica fortemente a Administração 
por incentivo e iniciativa, que acontece quando um trabalhador por iniciativa 
própria sugere ao patrão ideias que possam dar lucro à empresa, incentivando 
seu superior a dar-lhe uma recompensa ou uma gratificação pelo esforço 
demonstrado; isso é criticado por Taylor, pois, uma vez que se recompensa um 
subordinado por suas ideias ou atos, torna-se dependente deles. 
Taylor concentra seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve 
fazer as tarefas de modo mais inteligente e com a máxima economia de 
esforço. Para isso era preciso selecionar corretamente o operário, e treiná-lo na 
função específica que iria desenvolver. Também propunha melhores salários (o 
que foi aceito por Ford, entre outros) para os operários, com a concomitante 
diminuição dos custos unitários de produção, o que idealmente levaria 
prosperidade a patrões e empregados. 
11 
 
6. História e Visão Geral 
 
O surgimento da Administração Científica está diretamente ligado ao 
contexto norte-americano da virada do século XX. Com o fim da Guerra da 
Secessão, a indústria expandiu-se aceleradamente, o que gerou preocupações 
também com o aumento da eficiência nos processos de produção. Este 
aumento na eficiência seria conseguido, de acordo com os proponentes da 
Administração Científica, com a racionalização do trabalho. 
Os pilares da chamada escola de Administração Científica foram 
estabelecidos por Frederick Taylor. Taylor começou sua carreira como 
operador de máquina na Midvale Steel, uma indústria da Filadélfia, e ali fez 
carreira até o posto de engenheiro. Graças à sua experiência na linha de 
produção, Taylor passou a dedicar-se a estabelecer rigorosa observação das 
habilidades e métodos usados pelos operários na Midvale. Esta observação 
era informada por critérios tidos por científicos, ao contrário da prática 
administrativa até então usual pouco fazia uso da pesquisa metódica, fiando-se 
mais no senso comum. 
Dois livros de Taylor deste período trazem os primeiros esboços de seu 
modelo administrativo: A Piece Rate System (Um sistema de preço por peça, 
1895) e Shop management (Administração de Oficinas, 1903, apresentado 
à Sociedade dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos). 
Posteriormente, este modelo aparece mais bem sistematizado em Principles of 
Scientific Administration (Princípios da Administração Científica, 1911). 
Segundo Idalberto Chiavenato, enquanto "Taylor preocupava-se mais com a 
filosofia – com a essência do sistema – que exige uma revolução mental tanto 
de parte da direção como da parte dos operários a tendência de seus 
seguidores foi uma preocupação maior com o mecanismo e com as técnicasdo 
que com a filosofia da Administração Científica.”. 
 
 
12 
 
7. Princípios Fundamentais 
 
Há uma série de princípios enunciados por Taylor, no que concerne à 
administração. Eles são entendidos como máximas pelas quais a organização 
deve se orientar para melhorar sua eficiência, a partir de critérios 
supostamente científicos. 
Em seu Principles of Scientific Management, Taylor enuncia[3] cinco princípios: 
 Substituir os métodos empíricos e improvisados (rule-of-thumb method) por 
métodos científicos e testados (planejamento) 
 Selecionar os trabalhadores para suas melhores aptidões e treiná-los para 
cada cargo (seleção ou preparo) 
 Supervisionar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido 
(controle) 
 Disciplinar o trabalho (execução) 
 Trabalhador fazendo somente uma etapa do processo de montagem do 
produto (singularização das funções) 
Taylor e outros teóricos da Administração científica adicionaram mais 
princípios, porém estes seguem como fundamentais e orientadores. Críticos 
apontam que estes métodos incorporam uma ideologia capitalista de redução 
do saber operário ao cumprimento de ordens, e seu enunciado 
como científico faz uma identificação exagerada destas opções administrativas 
com uma neutralidade (usualmente emprestada à Ciência)[4]. Mais grave, os 
estudos carecem de comprovação científica segundo um método aceito: funda-
se mais em conjecturas a partir de casos isolados e em evidências concretas, 
não em abstração[5] Metodologia taylorista de estudo. 
Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria 
seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo, dando ênfase 
na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. 
Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da 
época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. O 
estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial 
13 
 
desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando 
as empresas a contratarem mais operários. 
Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, 
produzir mais em menos tempo, e com qualidade. 
Para Taylor: 
 À gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho 
controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o 
trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com 
particularização de cada movimento; 
 A gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos 
dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do 
que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles 
para então cobrar dos seus operários; 
 O ritmo lento de trabalho e a vadiação eram inimigas da produção; 
 O processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, que 
de fato estava por meio do trabalho combinado. Sua grande descoberta 
foram os conhecimentos da produção de processo combinado. Contudo, o 
processo e as decisões deveriam passar pela gerência e não pelo 
trabalhador; 
 Com o conhecimento da produção, a gerência poderia estabelecer os 
tempos necessários. Assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho. 
Taylor não estava interessado no avanço tecnológico, mas preocupado em 
controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia. 
 Fez pesquisa para analisar como o trabalhador poderia produzir mais num 
ritmo de trabalho controlado; 
 Também acreditava que o trabalhador devia apenas aprender a executar 
uma função, não podia perder tempo analisando o trabalho, visto que ele 
não tinha nem tempo, nem dinheiro para isso. Essa responsabilidade então 
deveria caber à gerência. 
 
14 
 
8. Organização Racional do Trabalho 
 
Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário 
executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um 
tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e 
com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente. 
 Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição 
da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da 
rotatividade de pessoal; 
 Divisão do trabalho e especialização do operário; 
 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: cada um se 
especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem 
aptidões; 
 Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de 
tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos 
existentes; 
 Incentivos salariais e prêmios por produtividade; 
 Condições de trabalho: o conforto do operário e o ambiente físico ganham 
valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais 
para o ganho de produtividade; 
 Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e 
reduzir os custos; 
 Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores 
especializados, e não por uma autoridade centralizada; 
 Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, 
econômicas e materiais. 
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não 
recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e 
determinístico. Porém, a empresa é um sistema que se movimenta conforme 
as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético. 
 
15 
 
9. Benefícios do Método de Taylor 
 
Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor: 
1. Os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que eram 
antes; 
2. Os funcionários passaram a se sentir mais valorizados e isso fez com 
que exercessem seus ofícios com mais prazer. Sentiam-se mais 
acolhidos pela empresa; 
3. A jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente; 
4. Vantagens, como dias de descanso remunerados lhes foram 
concedidos. 
Benefícios para os empregadores no método de Taylor: 
1. Produtos com qualidade superior aos anteriores; 
2. Ambiente de trabalho agradável tanto para o chão de fábrica quanto 
para a diretoria, evitando assim distúrbios e conflitos que podem gerar 
situações negativas dentro da empresa (greves e desestimulo, por 
exemplo); 
3. Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como 
a eliminação de inspeções e gastos desnecessários. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Este trabalho tem como finalidade mostrar que Taylor apesar de ter 
influenciado na vida do século XX, não era um intelectual brilhante e sim um 
homem comum, que resolveu estudar o tempo e os movimentos, para ajudar 
no desenvolvimento industrial, e apresentou a criação de uma “ciência da 
administração”. Ele conseguiu ter um discernimento definitivo: que é possível 
aplicar conhecimento ao trabalho, e mostrou como obter o melhor resultado da 
produção, descobrindo e estabelecendo a maneira certa de se fazer as coisas, 
para conseguir o máximo em Produtividade. . 
Taylor tinha diferentes valores em relação ao papel das pessoas, e parte 
do encantamento e da polêmica das suas ideias vem desse fato. Ele enxergava 
a função do administrador separada da função do trabalhador. O trabalhador 
executa, e o administrador planeja e pensa. Foi Taylor quem buscou e 
encontrou o absolutamente necessário, quem iniciou e marcou a orientação da 
racionalização da produção, e da organização científica do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 BIBLIOGRAFIA 
 
 
ARAÚJO, Luís César G. Teoria Geral da Administração:aplicação e 
resultados nas empresas brasileiras. Ed. Atlas, SP, 2004. 
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital Monopolista. 3. ed. Rio de 
Janeiro: JC, 1987. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. 
ed. São Paulo: Makron, 1993. 
COELHO. José Márcio; GONZAGA, Ricardo Martins. Administração 
Científica de Taylor: o homem do tempo. 
DAFT, Richard L. Administração. 6. ed. São Paulo: Thomson Learning, 
2006. 
GEORGE JR, Claude S. História do pensamento administrativo. São 
Paulo, Cultrix, 1974. 
MAXIMIANO, Antônio Cesar A. Da escola científica à competitividade na 
economia globalizada. 2. ed. São Paulo : Atlas, 2000. 
MAXIMIANO, Antônio Cesar A. Teoria Geral da Administração: da 
revolução urbana à revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2000.

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