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FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO - FAESA FACULDADES INTEGRADAS ESPÍRITO-SANTENSES ANDRÉ LUIS MOURA CONCEIÇÃO ARTHUR CARLOS CALVI DE BONE LUCIANO SCHULTES PARANHOS EXPERIMENTO 1: EQUILÍBRIO EM UMA BARRA VITÓRIA 2015 1. INTRODUÇÃO Para que um corpo extenso esteja em equilíbrio é necessário que as duas condições a seguir sejam satisfeitas: 1) Que resultante das forças que atuam sobre o corpo seja nula: ∑ �⃗ = 0 (Eq. 1) 2) Que resultante dos torques que atuam sobre o corpo seja nulo: ∑ �⃗ = 0 (Eq. 2) 2. OBJETIVO Ao final da prática, o aluno deverá ser capaz de: Comprovar as condições de equilíbrio para um corpo extenso. Distinguir o equilíbrio teórico do equilíbrio observado. Identificar as fontes de erros. Conhecer a função de cada componente que compõe a prática. 3. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS DE MEDIDA Pedestais, que servirão de suporte; Um conjunto de massas de pesos diferentes e seus suportes; Dinamômetros; Uma régua graduada em centímetros. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1) Verifique o “zero “do dinamômetro e, caso necessário execute a correção (veja a figura abaixo) ; 2) Medir os pesos da régua (PR), peso P1, Peso P2; 3) Monte o experimento conforme a figura abaixo; 4) Faça a leitura nos dinamômetros para as forças D1 e D 2; 5) Meça as distâncias ��,��,�� � �� 5. COLETA DOS DADOS Resolução Dinamômetro: �� = 0,1 �, ∆� = �� � = 0,05� Resolução Régua: �� = 0,1 ��, ∆� = �� � = 0,05�� Tabela 1 - Coleta de Dados / Resultados ��é��� (�) ��(�) ��(�) ��(�) ��(�) �� (��) �� (��) �� (��) Medida 0,32 1,29 1,63 1,67 1,71 50,00 6,00 40,05 Incertez a 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 6. CÁLCULOS 1) Calcule o somatório das forças que atuam sobre a barra, conforme Eq.1. � = � �� = �� + �� − �� − �� − �� = 1,67� + 1,71� − 1,29� − 1,63� − 0,32� = 0,1����4� = 0,1� ∆� = �(∆��)� + (∆��)� + (∆��)� + (∆��)� + (∆��)� = �(0,05)� + (0,05)� + (0,05)� + (0,05)� + (0,05)� = 0,1����1180� = 0,1� � = (0,1 ± 0,1)� 2) Calcule o somatório dos torques que atuam sobre a barra, conforme Eq.2. a) Torque em ��: �� = −���� = −6,00.1,29 = −7,7����4�. �� = 7,7�. �� ∆�� = ��� �� ∆�� ����� � � + � ∆�� ��� � � = ��� �� 0,05 6,00 � � + � 0,05 1,29 � � = 0,3����068554�. �� = 0,3�. �� �� = (−7,7 ± 0,3)�. �� b) Torque em ��: �� = −���� = −40,05.1,63 = −65,���� 2815�. �� = 65�. �� ∆�� = ��� �� ∆�� ����� � � + � ∆�� ����� � � = ��� �� 0,05 40,05 � � + � 0,05 1,63 � � = 2,� 004�. �� = 2�. �� �� = (−65 ± 2)�. �� c) Torque em ��: �� = −���� = −25,00.0,32 = −8��. �� = −8�. �� ∆�� = ������� ∆�� ������ � � + � ∆�� ����� � � = ������� 0,05 25,00 � � + � 0,05 0,32 � � = 1,� 2500�. �� = 1�. �� �� = (−8 ± 1)�. �� d) Torque em ��: �� = ����� = 50,00.1,71 = 85 ����,5�. �� = 86�. �� ∆�� = ������� ∆�� ������ � � + � ∆��� ��� ���� � � = ������� 0,05 50,00 � � + � 0,05 1,71 � � = 2,� 50146�. �� = 3�. �� �� = (86 ± 3)�. �� Torque Total: � = �� + �� + �� + �� = 86 − 7,7 − 65 − 8 = 5�,3�. �� = 5�. �� ∆� = �(∆��)� + (∆��)� + (∆��)� + (∆��)� = �(0,3)� + (2)� + (1)� + (3)� = 3,� 7536�. �� = 4�. �� � = (6 ± 4)�. �� 7. ANÁLISE DOS RESULTADOS Com a elaboração do experimento foi possível adquirir uma vasta quantidade de informações a respeito de equilíbrio de corpos em uma barra. Feito isso, vamos iniciar a análise das informações adquiridas. Na análise do corpo de prova a teoria que queremos validar são as seguintes: ∑ �⃗ = 0 (Eq. 1) ∑ �⃗ = 0 (Eq. 2) Comparando os resultados obtidos com os esperados, temos: a) ∑ �⃗ = 0 Após realizado os cálculos para o somatório das forças no sistema, chegamos ao seguinte resultado: ∑ �⃗ = (0,1 ± 0,1)�. Se levarmos em consideração a incerteza encontrada, o valor calculado do somatório das forças no sistema está entre ∑ �⃗ = 0,0� e ∑ �⃗ = 0,2�, estando, assim, o resultado esperado dentro da margem que foi calculada. b) ∑ �⃗ = 0 Após realizado os cálculos para o somatório dos torques no sistema, chegamos ao seguinte resultado: ∑ �⃗ = (6 ± 4)�. ��. Se levarmos em consideração a incerteza encontrada, o valor calculado do somatório dos torques no sistema está entre ∑ �⃗ = 10�. �� e ∑ �⃗ = 2�. ��, não estando o resultado esperado dentro da margem calculada. As possíveis causas para a discrepância nos resultados podem ser: Erro na observação e coleta dos dados Utilização de instrumentos com melhor precisão na coleta de dados, já que neste experimento foram utilizados dinamômetros com resolução de 0,1N invés de dinamômetros com resolução de 0,02N, o que deixaria uma melhor precisão na coleta dos dados. Uma forma de melhorar o experimento seria deitar a régua para se ter um melhor apoio para o nível, e assim, ter maior precisão de que o sistema está nivelado. Mas para isso seria preciso suportes para movimentar os pesos em uma régua deitada, já que os disponíveis no laboratório só dão suporte para quando a régua está “em pé”. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Halliday, D; Resnick, R; Walker, J. Fundamentos de Física, v.2: gravitação, ondas e termodinâmica, 8ª. Ed. Rio de janeiro: LTC, 2008. YOUNG Hugh D; FREEDMAN Roger A. Física I - Mecânica. 12ª ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008. 9. FOLHA DE DADOS Componentes do grupo: André Luis Moura Conceição Arthur Carlos Calvi de Bone (Monitor) Luciano Schultes Paranhos
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