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ATPS Adm Financeira e Orçamentária Final

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Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Faculdade Anhanguera de Brasília
Disciplina: Administração Financeira e Orçamentaria
Curso: Administração
 Elenice Silva Ribeiro RA: 1299726197
 Jessica Cristina Ferreira Santana RA:1299746788
 Luciene Alves da Silva Aguiar RA: 6912385770
 Mônica Conceição Araújo RA: 6506277381
Débora Félix da Silva RA: 1299119349
 
Professor à Distância: Wagner Luiz Villalva
Tutora Presencial: Ana Lúcia Fernandes
BRASÍLIA/ DF
2015
SUMÁRIO
1- Introdução----------------------------------------------------------------------------------------- 03
2- Desenvolvimento ------------------------------------------------------------------------------------
Analisando a questão, para reforçar os conceitos teóricos -------------------------------------- 04 
Planejamento da Administração Financeira ------------------------------------------------------ 05
Avaliação do investimento em ações da empresa fictícia Companhia Água Doce ---------- 07
Riscos e Retornos Retorno Anual------------------------------------------------------------------- 08
O conceito de avaliação de ações e títulos -------------------------------------------------------- 09
Métodos de orçamento de capital: com risco ----------------------------------------------------- 15
3- Considerações Finais----------------------------------------------------------------------------- 20
4- Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------------21
Introdução
O presente trabalho apresentará o estudo feito através dos exercícios e situações propostas na ATPS (Atividade Prática Supervisionada) de Administração Financeira e Orçamentária. A Administração Financeira e Orçamentária envolve a área de exatas e humanas e faz uma junção de diversas matérias como Contabilidade, Custos, Matemática Financeira e as coloca do ponto de vista de um Gestor Financeiro, este deve estar atento a todos os setores do mercado, pois as decisões a serem tomadas sofrem influência de diversos fatores, como o mercado no geral, bancos, acionistas, entidades governamentais e etc. 
Nesta ATPS nós pudemos por em prática a avaliação de um projeto / investimento em relação ao risco e retorno e também como as taxas do mercado influem nos retornos de um investimento.
Deste modo, pudemos aplicar o conhecimento posto em sala de aula e avaliar os retornos de um projeto ao longo de um período, verificar os retornos de acordo com taxas do mercado e definir qual seria o melhor investimento através do coeficiente de variação. ·.
Analisando a questão, para reforçar os conceitos teóricos
Na questão um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação, com o dobro de riscos, terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste necessário dos retornos futuros, verificou que risco e retorno é a base sobre a qual se tomam as decisões racionais e inteligentes sobre investimentos. De modo geral, risco é uma medida da volatilidade ou incerteza dos retornos, e retornos são receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos de qualquer investimento. Alguns investimentos pagam alto retorno, e outros, um baixo retorno, certamente, você não pode esperar um retorno elevado de um negócio seguro. Porém é razoável exigir um retorno elevado ao investir dinheiro um negócio arriscado ou especulativo. Em outras palavras, os investidores devem ser adequadamente recompensados pelos riscos que assumem, existe uma compensação entre risco e retorno, geralmente, quanto maior o risco, maior o retorno e vice-versa, além disso, quanto mais tempo o dinheiro estiver sob-risco, maior o retorno requerido.
De acordo com a tabela a maior taxa de desconto, é aquela que a data de resgate é posterior, ou seja, quanto menor o risco, menor a taxa de desconto, caso as taxas gerais do mercado subirem, as taxas de retorno também devem subir. O valor presente possibilita que a empresa possa comparar a lucratividade de vários projetos ou diversos investimentos durante um período de vários anos.
Para ajustar o risco é necessário calcular o valor presente, determinar a taxa de desconto, considerando quanto risco está associado a cada projeto. O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcança.
Planejamento da Administração Financeira e a Interferência do tempo sobre a moeda
Pesquisamos as principais funções da administração financeira e as primeiras providências que a empresa deve tomar em relação às finanças.
A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa. O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais. No entanto, é muito comum que empresas deixem de realizar uma adequada gestão financeira.  
Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para aperfeiçoar resultados.
A falta da administração financeira adequada pode causar os seguintes problemas:
- Não ter as informações corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas;
- Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais, porque não é elaborado o demonstrativo de resultados;
- Não calcular corretamente o preço de venda, porque não são conhecidos seus custos e despesas;
- Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, bem como o volume e o destino dos pagamentos, porque não é elaborado um fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa;
- Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não é elaborado o balanço patrimonial;
- Não saber quanto os sócios retira de pró-labore, porque não é estabelecido um valor fixo para a remuneração dos sócios;
- Não saber administrar corretamente o capital de giro da empresa, porque o ciclo financeiro de suas operações não é conhecido;
- Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque não existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial). 
Muitas empresas do setor têxtil e confecções começam com pessoas que trabalham ou trabalharam em outras empresas da área, ou que têm habilidades e conhecimento de produção. Isso acontece também em outros setores da economia. Poucas pessoas têm experiência em administração financeira, e isso interfere nos resultados. Muitas vezes, as atividades são iniciadas com pequena dimensão e, conforme os negócios se desenvolvem, a administração financeira não acompanha o crescimento da empresa porque os gestores não têm conhecimentos necessários nesta área de gestão e se envolvem excessivamente com a produção.
As principais funções da administração financeira são:
- Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias;
- A boa utilização dos recursos financeiros: analisar e negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis;
- Crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concedidos;
- Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos,
controlando o saldo de caixa;
- Contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e despesas operacionais;
As primeiras providências que a empresa deve tomar em relação às finanças são:
- Organizar os registros e conferir se todos os documentos estão sendo devidamente controlados.
- Acompanhar as contas a pagar e a receber, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.
- Controlar o movimento de caixa e os controles bancários.
- Classificar custos e despesas em fixos e variáveis.
- Definir a retirada dos sócios.
- Fazer previsão de vendas e de fluxo de caixa.
- Acompanhar a evolução do patrimônio da empresa, conhecer lucratividade e rentabilidade.
 É necessário conhecimento de Economia para se entender o ambiente financeiro e as teorias de decisão que constituem a base da Administração Financeira contemporânea. A Macroeconomia fornece ao Administrador Financeiro uma visão clara das políticas do Governo e instituições privadas, através da quais a atividade econômica é controlada. Operando no “campo econômico” criado por tais instituições, o Administrador Financeiro vale-se das teorias Microeconômicas de operação da firma e maximização do lucro para desenvolver um plano que seja bem-sucedido. Precisa enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições econômicas vigentes. A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. Taxas de inflação altas são aquelas que ficam acima de 6% ao ano. Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente.
Avaliação do investimento em ações da empresa fictícia Companhia Água Doce
Taxa Selic = 14,15%
Inflação Corrente = 7,9%
	Período
	APLICAÇÃO
	TAXA DE DESCONTO
	TAXA SELIC
	VALOR FUTURO
	1
	R$ 50.000,00
	1,0
	14.15%
	65.151,11
	2
	R$ 50.000,00
	2,01
	
	231.447,61
	3
	R$ 50.000,00
	3,03
	
	502.920,6
	4
	R$ 50.000,00
	4,06
	
	882.630,1
	5
	R$ 50.000,00
	5,10
	
	1.373.666,1
	6
	R$ 50.000,00
	6,15
	
	1.979.148,6
	7
	R$ 50.000,00
	7,21
	
	2.702.227,6
	8
	R$ 50.000,00
	8,28
	
	3.546.083,1
	9
	R$ 50.000,00
	9,36
	
	4.513.925,1
	10
	R$ 50.000,00
	10,46
	
	5.619.59
	TOTAL:
	R$ 500.000.00
O retorno do investimento I será maior que o Investimento II, tornando-se a mais rentável, o investimento II possui o menor risco, porém é menos rentável.
Riscos e Retornos Retorno Anual
	
	RETORNO ANUAL
	DESVIO PADRÃO
	CV
	Projeto A
	280
	1.70
	60,71%
	Projeto B
	280
	130
	46,43%
Analisando os projetos A e B encontramos o coeficiente de variação de ambos e podemos concluir que mesmo com o retorno anual igual para os dois projetos, o desvio padrão e coeficiente de variação do Projeto B são melhores, pois os valores encontrados são menores, de acordo com o fundamento de que quanto menor for o Coeficiente de Variação, menor será o risco. 
Relatório 
Efetuando cálculos e utilizando o resultado para fazer análises quantitativas e qualitativas, nós aprendemos que o lucro deve ser analisado, pois fazer uma escolha através do lucro pode ser uma cilada, uma vez que o lucro um termo imediatista que desconsidera e rentabilidade e também desconsidera as perspectivas de longo prazo nas decisões financeiras, desconsidera a época em que os retornos irão se realizar e ainda desconsidera o fator risco.
Verificamos investimentos e utilizamos taxas como Selic e Taxa Real e a partir delas analisamos o mesmo investimento a fim de obter qual seria a forma mais rentável, verificando ao longo do tempo o valor futuro do investimento.
Para não cair nas “ciladas“ do lucro, nós temos dois aliados fundamentais que são o coeficiente de variação e o desvio padrão. Ambos podem mensurar o risco a partir do ponto de vista de que quanto maior forem seus resultados, maior será o risco de determinado projeto / investimento.
Outra análise importante que colocamos em prática foi a CAPM (Capital Assets Pricing Model), ela explica como devem ser relacionado e mensurado o risco e o retorno em uma avaliação de investimentos e apura a taxa de retorno exigida pelo investidor em função do risco que haverá.
O CONCEITO DE AVALIAÇÃO DE AÇOES E TITULOS
O conceito do valor tem três fatores importantes: são o fluxo de caixa do ativo, taxa de crescimento do fluxo de caixa e risco ou incertezas do fluxo de caixa. Esses fatores são fundamentais na avaliação de um ativo, a responsabilidade da gestão financeira é aumentar o fluxo de caixa amenizando riscos. O valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros, aplica-se essa regra a qualquer ativo financeiro inclusive os títulos que é uma obrigação de divida em longo prazo emitida por um tomador de empréstimo, em um determinado período será recebidos pelo detentor juros acrescidos em seu preço. Um dos fatores mais difíceis de lidar é o fator de risco em consequência das incertezas, a avaliação de um ativo é indispensável toda atenção no calculo da Companhia.
Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.
KS = RF +β (Rm – RF)
KS= 0, 0975 + 1,5 (0,14 – 0,0975)
KS= 0, 0975 + 1,5 (0,0425)
KS= 0,0975 + 0,063750
KS= 0,16125 x 100 =16,12%
P0 = = = = 59, 28
 
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no próximo ano.
KS = RF + β (Rm -Rf)
KS =0,0975 + 0,9 (0,14 – 0,0975)
KS = 0,0975 + 0,9 (0,0425)
KS =0,0975 +0,3825
KS =0,135750 x 100 =13,58%
P0 = = = = 93,24
A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão à taxa de 18% durante os próximos três anos, e, após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser de R$ 4,00. “Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários?”.
P0 = = = = 50,00
Avaliar dois projetos industriais independentes, sendo que o investimento inicial para o Projeto A é de R$ 1.200.000,00 e, para o Projeto B, é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos projetos.
Projeto A 
Fluxo de caixa 1.200.000,00
 Ano 1 250.000,00
 Ano 2 250.000,00 
Ano 3 250.000,00 
Ano 4 250.000,00 
Ano 5 250.000,00 
Ano 6 250.000,00
 Ano 7 250.000,00 
Ano 8 250.000,00 
Ano 9 250.000,00 
Ano 10 250.000,00
 Calculando o VPL (Valor Presente Líquido) através da calculadora HP12C.
 Investimento = 1.200.000,00
 Retorno = 250.000,00
 Períodos do Retorno = 10 
Taxa = 10,75%a.a 
1.200.000 CHS g CFO 
250.000,00 g CFj 
10 g Nj 
10,75 i 
f NPV = 287.870,44 
Calculando o TIR (Taxa Interna de Retorno) 
1.200.000 CHS g CFO 
250.000,00 g CFj 
10 g Nj
 10,75 i 
f IRR = 16,19%
 Projeto B 
Fluxo de caixa 1.560.000,00 
Ano 1 210.000,00 
Ano 2 210.000,00
 Ano 3 210.000,00
 Ano 4 230.000,00 
Ano 5 230.000,00 
Ano 6 230.000,00
 Ano 7 240.000,00
 Ano 8 250.000,00 
Ano 9 250.000,00 
Ano 10 250.000,00 
Calculando o VPL (Valor Presente Líquido) através da calculadora HP12C. 
Investimento = 1.560.000 
Retorno = 210.000,00 
Períodos do Retorno = 3 
Taxa = 10,75%a.a 
Retorno = 230.000,00 
Períodos do Retorno = 3 
Taxa = 10,75%a.a
Retorno = 240.000,00
 Períodos do Retorno = 1
 Taxa =
10,75%a.a 
Retorno = 250.000,00
 Períodos do Retorno = 3 
Taxa = 10,75%a.a
 1.560.000 CHS g CFO 
210.000,00 g CFj 
3 g Nj 
10,75 i 
230.000,00 g CFj 
3 g Nj
 10,75 i
 240.000,00 g CFj
 1 g Nj 
10,75 i
 250.000,00 g CF
j 3 g Nj 
10,75 i
 f NPV = - 211.333,99
 Calculando o TIR (Taxa Interna de Retorno)
 1.560.000 CHS g CFO
210.000,00 g CFj 
3 g Nj 
10,75 i 
230.000,00 g CFj 
3 g Nj 
10,75 i
 240.000,00 g CFj 
1 g Nj 
10,75 i 
250.000,00 g CFj 
3 g Nj 
10,75 i 
f IRR = 7,55%
METODOS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL: COM RISCO
Risco é uma expressão que se relaciona à incerteza e instabilidade. Um investimento é chamado livre de riscos quando seu retorno é estável e confiável. Em orçamento de capital, não há projetos livres de risco. Os fluxos de caixa futuros de um projeto podem aumentar ou diminuir gradativamente. Existem nesse meio algumas abordagens que nos informam se o investimento é de risco ou não, qual o retorno esperado e etc.
 	 Na Abordagem Equivalente a Certeza, os fluxos de caixa são convertidos em fluxos de caixa sem risco, que são descontados pela taxa livre de risco. Em um exercício, calcula-se o valor presente do projeto descontando os fluxos de caixa certos pela taxa livre de risco, depois se determina o valor do VPL, assim sendo, por meio do resultado do VPL ser positivo ou negativo, estima-se se o projeto é aceito ou se é rejeitado.
 	Na Análise de Sensibilidade, descobre-se como o VPL de um projeto se altera se as vendas, os custos de mão-de-obra ou de materiais e a taxa de desconto. Na realidade, é um estudo de hipóteses ou suposições. Mensuram-se as mudanças no VPL, na TIR e em outros indicadores de lucro ou riscos. Também temos o CAPM, que calcula a taxa requerida de retorno para um projeto. As taxas requeridas de retorno são calculadas pelo uso da equação normal do CAPM; de dois projetos, aquele com o maior beta é considerado o mais arriscado. Nas técnicas de simulação a ideia é, basicamente, produzir situações hipotéticas semelhantes às reais. Eventos simulados em orçamentos de capital são usados para estudar os VPLs e a TIRs de um projeto para diferentes fluxos de caixa com diferentes taxas de reinvestimento.
O princípio financeiro fundamental de toda empresa é oferecer um retorno de seus investimentos que cubra, pelo menos, a expectativa mínima de ganho de seus proprietários de capital. Sendo assim, toda decisão de investimento que promove um retorno maior que seu custo de capital cria riqueza aos seus proprietários. O custo de capital é estabelecido pelas condições com que a empresa obtém seus recursos financeiros no mercado de capitais, sendo geralmente determinado por uma média de custos de oportunidade do capital próprio e capital de terceiros, ponderados pelas respectivas proporções utilizadas de capital, e líquidos do imposto de renda.
Em termos econômicos, o custo de capital da empresa é um custo de oportunidade, e representa a taxa de retorno da melhor proposta de investimento disponível de forma alternativa à proposta em consideração, de risco similar. Para o acionista, esse conceito iguala-se ao retorno da melhor oportunidade de investimento que fora abandonada quando da decisão de investir na empresa. Esse é o principio da substituição, onde indica-se que nenhum investidor tomaria a decisão de aplicar em determinado ativo se identificasse outro mais atraente.
 “Para um investidor, a taxa livre de risco deve expressar o correto cumprimento da obrigação de pagamento, por parte do devedor, do principal e encargos financeiros, em conformidade com seus respectivos vencimentos. Em outras palavras, uma taxa livre de risco não pode revelar incerteza alguma com relação ao inadimplemento (“default”) de qualquer obrigação prevista no contrato de emissão do título.”
A taxa livre de risco é geralmente calculada como uma média das taxas de juros históricas dos títulos públicos. Esse procedimento de cálculo no Brasil é prejudicado por entender-se que os títulos emitidos pelo governo devem embutir um prêmio pelo risco. A realidade das empresas é bastante complexa, pois está basicamente voltada para o futuro. Nesse ambiente, a introdução de variável de risco no objeto da análise de investimentos de projetos comerciais e industriais é necessária. A experiência empresarial ensina que os cenários futuros são otimistas por natureza: a inflação baixa e o nível de atividade econômica crescem. No longo prazo, ambas estabilizam-se. Entretanto, a mutabilidade do ambiente econômico em que estão inseridos os projetos é uma realidade, assim como a alternância nos níveis de preços e de consumo. Os investidores são recompensados por assumir somente aqueles riscos que não podem ser eliminados pela diversificação. Por isso, é muito importante para o empresário estar preocupado com aqueles riscos “não diversificáveis” e seu relacionamento com o nível de retorno exigido. Os administradores, que em sua maioria têm aversão ao risco, exigem uma mesma proporção de aumento de retorno para determinado aumento de risco. Isto é, para assumir riscos maiores os administradores exigem mais retorno.
Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos, e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três primeiros anos, e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado, se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?
Projeto X
PERIODO FLUXO DE CAIXA
1 70.000,00
2 70.000,00
3 70.000,00
4 130.000,00
5 130.000,000
TMA de 10 %
 
 VPL = 70.000 + 70.000 + 70.000 + 130.000 + 130.000
 (1+0,10)0 + (1+0,10)1 + (1+0,102) + (1+0,103) + (1+0,104)
 VPL = 63.636,36 + 63.636,36 + 57.851,23 + 97.670,92+ 88.791,74
 VPL = + 371.586,61
 
 TMA de 14 %
 VPL = 70.000 + 70.000 + 70.000 + 130.000 +130.000
 (1+0,14)0 + (1+0,14)1 + (1+0,14)2 + (1+0,14)3+ (1+0,14)4
 VPL = 61.403,50 + 61.403,50 + 53.862,72+ 87.746,29 + 76.970,43 
VPL = + 341.396,44
Projeto Y
PERIODO FLUXO DE CAIXA
1 180.000,00
2 180.000,00
3 180.000,00
4 130.000,00
5 130.000,00
TMA de 10 %
 
VPL = 180.000 + 180.000 + 180.000 + 130.000 + 130.000 (1+0,10)0 + (1+0,10)1 + (1+0,10)2 + (1+0,10)3 + (1+0,10)4
 VPL = 163.636,36 + 163,636,36 + 148.760,33 + 97.670,92 + 88.791,74 
VPL = 662.495,71
TMA de 14 %
VPL = 180.000 + 180.000 + 180.000 + 130.000 + 130.000 (1+0,10)0 + (1+0,10)1 + (1+0,10)2 + (1+0,10)3 + (1+0,10)4 
VPL = 157.894,73 + 157.894,73 + 138.504,15 + 87.746,29 + 76.970,43 
VPL = 619.010,33
	Supor que vocês desejem encontrar o VPL (Valor Presente Líquido) de um projeto, mas não têm ideia de qual taxa de desconto utilizar. Vocês sabem, entretanto, que o beta da companhia é 1,5, a taxa livre de risco é de 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Vocês acreditam também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.
FORMULA DE GORDAN
β = 1,5
Rf = 8%
Rm = 16%
KS = Rf + β (Rm – Rf)
KS =8 +1,5 (16-8)
KS =8+1,5 x 8
KS =8 + 12
KS = 20
Calcular a viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y e Z.
	
	PROJETO X
	PROJETO Y
	PROJETO Z
	ANO
	VLP
	DESVIO PADRAO
	VLP
	DESVIO 
PADRAO
	VLP
	DESVIO
PADRAO
	1
	200
	12
	150
	34
	250
	10
	2
	300
	17
	300
	41
	380
	35
	3
	400
	21
	450
	27
	430
	54
	4
	500
	20
	550
	30
	640
	68
	5
	600
	23
	670
	20
	720
	62
A companhia Doce Sabor traçou cinco simulações sobre os projetos X, Y, e Z. Após analisar os projetos X, Y e Z, pode-se concluir que o projeto
mais atraente para a organização é o X. Isso ocorre por ele possuir um CV menor baseado na compensação de risco-retorno.
Conclusão
Neste trabalho, nós evidenciamos nossas práticas em sala de aula e concluímos o quão é importante estudar taxas de mercado e saber distinguir um investimento através de outros fatores além do retorno.
Após as etapas de estudo, nós entendemos a necessidade de estudar a fundo os retornos em relação ao tempo e ambos em relação ao risco.
Deste modo, concluímos que foi possível agir como um gestor financeiro diante de uma decisão, fazendo o balanceamento entre risco e retorno e avaliando os retornos futuros, utilizando ferramentas que nos permitem avaliar de maneira razoável qual será o investimento que melhor satisfará o investidor, seja em relação ao risco ou ao retorno. 
Referências Bibliográficas
Banco Central do Brasil - http://www.bcb.gov.br/htms/selic/selicdia.asp Acesso em 07 de Setembro de 2015. 
Importância da Administração Financeira. Autor: Patrícia Liz Fonte: SEBRAE Nacional. Disponível em: http://www2.rj.sebrae.com.br/boletim/a-importancia-da-administracao-financeira-da-empresa/. Acesso dia 24 de Agosto de 2015.
Planilha disponível em:
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GAMA, Renata; MOURA, Guimaro; OLIVEIRA, Osmar Francisco de. Disponível
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NETO, Assaf Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; ARAUJO, Adriana Maria Procópio. Metodologia de Cálculo do Custo de Capital no Brasil. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc/view
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ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 7ª ed. São Paulo: Atlas. 2006.

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