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Direito Previdenciário - Carlos Gouveia

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18/08/2014
1
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA NA ATUALIDADE – DO REQUERIMENTO A CONCESSÃO
• Professor: Carlos Gouveia
• Email: profcarlos@direitonapratica.com.br
• Facebook: http://www.facebook.com/profcarlosgouveia
• Todos os direitos autorais pertencem a Carlos Alberto Vieira de
Gouveia e são protegidos por lei. Qualquer cópia ou reprodução
ilegal é considerada como crime. Autorizada a reprodução desde
que citada a fonte.
AVISO
• PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO CONSIDERADA A Nº 1 do BRASIL:
APENAS R$ 120,00, TANTO PARA AS TURMAS DE SEMANA BEM COMO PARA AS TURMAS DE 
SÁBADO QUINZENAL!!!!
• PREÇO PROMOCIONAL VÁLIDO ENQUANTO DURAREM AS VAGAS - JÁ INFORMO QUE NÃO 
SÃO TANTAS, DE VERDADE!!! COM ENTREGA DE CD DE PETIÇÕES, GRUPOS DE ESTUDOS, 
MATERIAL COMPLETO DE APOIO E MUITO MAIS.
INSCRIÇÕES: CONTATO@LEGALE.COM.BR E OU TEL: (11) 2888-5222
• COORDENAÇÃO E PROFESSOR ÂNCORA: PROF. CARLOS GOUVEIA
• TURMAS - NOITE SEMANAL
Data de início: 25 de AGOSTO de 2014 (segunda-feira)
Previsão de término: junho/2015
Aulas das 19h00 às 22h00
TURMAS - SÁBADOS QUINZENAIS
Data de início: 30 de AGOSTO de 2014 (sábado)
Previsão de término: dezembro/2015
Aulas aos sábados quinzenais – das 8h30 às 17h00
18/08/2014
2
MEU LIVRO JÁ ESTA DISPONÍVEL – NO SITE DA 
EDITORA JURUA E NAS PRINCIPAIS LIVRARIAS
SEGURIDADE SOCIAL
• A seguridade social é um sistema de ampla proteção
social que, visa amparar as essenciais (naturais)
necessidades da sociedade como um todo. Assegurando
um mínimo essencial para a preservação da vida.
• O sistema da seguridade social está previsto nos art. 194
a 204 da Carta Cidadã de 1988, e compreende o conjunto
integrado de ações dos poderes públicos e sociedade
(particulares).
18/08/2014
3
SEGURIDADE SOCIAL
• A seguridade social engloba a saúde,
previdência e assistência sociais.
• Em tese, podemos dizer que a previdência
fornece benefícios, a saúde fornece serviços e
a assistência fornece ambos.
SEGURIDADE SOCIAL
• A diferença principal entre previdência (art. 201), saúde (art. 196) e
assistência (art. 203) está na contribuição, sendo que a primeira
exige e as outras não.
• A seguridade social decorre de lei e regula relações entre pessoas
físicas ou jurídicas, de direito privado ou público (beneficiários ou
não) e o Estado (INSS – autarquia federal e SRF – órgão da
administração direta).
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4
• O direito é composto de normas jurídicas e
relações jurídicas, sendo que estas têm
sujeitos (ativo e passivo) e objeto.
• Na seguridade social os sujeitos ativos são os
beneficiários (segurado, dependentes e
necessitados – art. 203) e os passivos aqueles
de quem pode ser cobrado: Poder Público
(União, Estados Membros, Municípios e
Distrito Federal).
CONCEITUAÇÃO
A SEGURIDADE SOCIAL compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos
poderes públicos e da sociedade, destinado a
assegurar o direito relativo à saúde, à
previdência e à assistência social.
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5
SEGURIDADE SOCIAL
Organização:
Previdência Social – art. 201 e 202, CF/88
Seguridade Social Assistência Social – art. 203 e 204, CF/88
Saúde – art. 196 a 200, CF/88
SEGURIDADE SOCIAL
União
Estados
Civil Municípios
Distrito Federal
Setor Público Militar
Principal
Setor Privado – RGPS
REGIMES
PREVIDENCIÁRIOS Oficial
BRASILEIROS União
Estados
Complementar Municípios
Distrito Federal
Privado Aberto
Fechado 
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6
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
A hierarquização do Direito Comum prevalece, também, no Direito da
Seguridade Social e, particularmente, no Direito Previdenciário.
CF
LEIS 
MP’s
Decretos etc.
IN’S
SAÚDE – Lei Orgânica nº 8080/90
A palavra Saúde vem do adjetivo latino saluus, a, um, que tem o
significado de inteiro, intacto. O verbo salueo, es, ere, significa
estar são. Em 1946, a OIT definiu saúde como “um estado completo
de bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de
doença ou enfermidade”. O sistema de Saúde deve envolver três
espécies de categorias: prevenção, proteção e recuperação.
A SAÚDE é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (art.
2° Lei 8.212/91)
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7
As atividades de saúde são de relevância pública, e sua organização
obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:
I - acesso universal e igualitário;
II - provimento das ações e serviços mediante rede regionalizada e
hierarquizada, integrados em sistema único;
III - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
IV- atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas;
V - participação da comunidade na gestão, fiscalização e
acompanhamento das ações e serviços de saúde; e
VI - participação da iniciativa privada na assistência à saúde, em
obediência aos preceitos constitucionais.
OBS: Exceção à regra que a Saúde só fornece serviços!!!
Saúde
• g-) participação da comunidade;
• h-) descentralização político-administrativa, com direção única
em cada esfera de governo, com ênfase na descentralização dos
serviços para os municípios e regionalização e hierarquização da
rede de serviços de saúde;
• i-) integração em nível executivo das ações de saúde, meio
ambiente e saneamento básico;
• j-) conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e
humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da
população;
• l-) capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de
assistência; e
• m-) - organização dos serviços públicos de modo a evitar
duplicidade de meios para fins idênticos.
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8
Saúde
• De acordo com o artigo 199 da Lex legum, a assistência a saúde é livre à iniciativa
privada, ou seja os profissionais liberais, legalmente habilitados e as pessoas jurídicas
de direito privado, podem atuar em prol da saúde por impulso próprio. Contudo, a um
outro ponto que deve-se comentar: quando o SUS não possuir meios de garantir a
cobertura assistencial à população, o SUS poderá se socorrer aos serviços ofertados
pela iniciativa privada. Esta participação complementar é realizada por convenio, tendo
preferência as entidades sem fins lucrativos e/ou filantrópicas.
• Sem esquecer que incumbe ao Poder Público fornecer a quem não possa custear,
gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuo, assim como
próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
No caso do idoso a Lei 10.741/03 reforça ainda mais estas diretrizes.
• Obs.: Tem casos onde existem Leis específicas.
• NÃO PODEMOS ESQUECER QUE AS AÇOES E OS SERVIÇOS SÃO DE RELEVANCIA
PÚBLICA. (ART. 197 DA CF)
ASSISTÊNCIA SOCIAL
A ASSISTÊNCIA SOCIAL é a política social que provê o atendimento das necessidades
básicas, traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à
velhice e à pessoa portadora de deficiência, independentemente de contribuição à
seguridade social.
Para Wladimir Novaes Martines a Assistência Social é um conjunto integrado de
atividades particulares e estatais direcionadas para o atendimento dos hipossuficientes,
consistindo os bens oferecidos em pequenos benefícios em dinheiro, assistência à
saúde, fornecimento de alimentos e outras pequenas prestações. Para o renomado
autor, a Assistência complementa e amplia os serviços e benefícios da Previdência Social.
A organização da assistência social obedecerá às seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa;
II - participação da população na formulação e controle das ações em todos os níveis;
III – proteção à família, a maternidade, à infância,à adolescência e à velhice;
IV – amparo às crianças e adolescentes carentes;
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ASSISTÊNCIA SOCIAL
V – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
VI – a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida
comunitária; e
VII – a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir
meios de prover à própria manutenção ou tê-la provida por sua família, conforme dispuser a Lei.
Assistência Social deve tem como princípio basilar:
→ promover a supremacia do atendimento as necessidades sociais de forma universal, promovendo o respeito a
dignidade do cidadão, promovendo meios para a inserção do individuo, como membro da sociedade.
• Além desse princípio, as ações de Assistência Social destinam-se, também, a grupos específicos de pessoas que se
encontram em situação de fragilidade e vulnerabilidade, tais como:
• os que estão em desvantagem pessoal, como os portadores de deficiência ou incapacidade;
• os que se encontram em situações circunstanciais ou conjunturais, tais como:
• - as crianças e jovens submetidos ao abuso e exploração sexual;
• - as crianças obrigadas a trabalhar, com o conseqüente abandono escolar;
• - as crianças e adolescentes vítimas de abandono e desagregação familiar;
• - os moradores de rua;
• - os migrantes;
• - os dependentes do uso e vítimas da exploração comercial das drogas;
• - crianças, idosos e mulheres vítimas de maus tratos.
OBS: Os benefícios assistenciais podem ser de forma continuada ou
eventual:
a-) Pagamento de um salário mínimo ao idoso e ao deficiente que não
consigam prover sua existência nem quando ajudados por familiares;
b-) Auxílio natalidade ou por morte. Poderão ser estabelecidos outros
benefícios eventuais para atender necessidades advindas de situações de
vulnerabilidade temporária, com prioridade para a criança, a família, o
idoso, a pessoa portadora de deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos
de calamidade pública.
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10
L.O.A.S.
d) Não ser filiado a
previdência social
nem receber
benefício público
c) Não exercer atividade
remunerada
b) Cessação 
das 
condiçõe
s que lhe 
deram 
origem
b) Renda per capita
inferior a 1/4 do s.
mínimo *
Não há
a) Morte do
beneficiár
io
a) Da data da
apresentação do
requerimento
a) Um salário mínimoa) Deficiente ou idoso
Período de
CarênciaDuraçãoData do Recebimento 
Renda Mensal do 
BenefícioPressuposto
REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
A PREVIDÊNCIA SOCIAL é conceituada com seguro público coletivo,
compulsório e é organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a:
I – Cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade
avançada
II – Proteção à maternidade, principalmente a gestante
Organização da III – Proteção ao trabalhador em situação de desemprego
involuntário
Previdência Social IV – Salário-família e Salário-reclusão para os dependentes dos
segurados de baixa renda.
V – Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao
cônjuge ou companheiro e dependentes.
O RGPS garante a cobertura de todas as situações elencadas acima salvo uma
única exceção: do desemprego involuntário
OBS: A Previdência Social possui superávit e não déficit
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BENEFICIÁRIOS DO RGPS
• Beneficiário é toda pessoa física que recebe ou possa vir a receber alguma
prestação previdenciária (benefício ou serviço) da Previdência Social. Desta forma
a pessoa jurídica esta excluída do rol dos beneficiários. Contudo, a pessoa jurídica
é considerada como contribuinte do RGPS. Contribuinte é todo aquele sobre o
qual recai a obrigação tributária, sendo eles (no RGPS), por força do artigo 195 da
Carta Magna :
• Segurados: Obrigatório e Facultativo
• Empresa e equiparados à Empresa
• Empregador domestico
SEGURADOS
FUNDAMENTO LEGAL:
Artigos 11 da Lei 8.213/91, 12 da Lei 8.212/91 c/c artigos 9º e 11º do Decreto 3.048/99
CONCEITO:
É Segurado da Previdência Social nos termos do artigo 9º e seguintes do Decreto n. 3048/99, de
forma compulsória, a pessoa física, que exerce atividade remunerada, efetiva ou eventual, de
natureza urbana ou rural, com ou sem vínculo de emprego, a título precário ou não como aquele
que a lei define como tal, observadas, quando for o caso, as exceções previstas no texto legal, ou
exerceu alguma atividade das mencionadas acima, no período imediatamente anterior ao chamado
“período de graça”.
Também é segurado aquele que se filia facultativa e espontaneamente à Previdência Social,
contribuindo para o custeio das prestações sem estar obrigatoriamente vinculado ao RGPS, ou a
outro regime qualquer.
Para Sergio Pinto Martins, a idéia de segurado esta ligada a esboçada no contrato de seguro do
Direito Civil, em que o segurado faz um contrato de seguro com uma seguradora para ficar coberto
contra certo risco. Desta forma, podemos concluir que segurado: é todo aquele que contribui para
o sistema visando perceber um tipo de contra-partida ou benefício, tendo ele vínculo ou não
empregatício. Assim existe atualmente duas subespécies de segurados: Obrigatórios e Facultativos.
Lazzari e Castro, alocam que os Segurados são os principais contribuintes do Sistema Previdenciário,
sendo estes também, seus maiores beneficiários.
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SEGURADOS
• Nota: Os dependentes são considerados segurados especiais, por
força de lei, pois existe entre elas (segurado e dependente) uma
ligação que aloca os dependentes sob o manto da proteção da
Previdência.
Obrigatórios (artigo 11 da LB) Facultativos (artigo 11, § 1º do RPS)
•Empregado
•Empregado Doméstico
•Contribuinte Individual
•Trabalhador Avulso
•Segurado Especial
•Dona de casa;
•Estudante;
•Estagiário ou bolsista;
•Brasileiro residente no exterior;
•Membro do conselho tutelar.
•Dentre outros
SEGURADOS
I – Segurados 
Obrigatórios
II – Segurados 
Facultativos
III – Menoridade para fins 
previdenciários
a) A determinação de 
ser Segurado advém 
de lei – exercício de 
atividade remunerada
b) Atividade laborativa, 
remunerada e lícita -
urbana ou rural;
- de forma eventual 
ou efetiva;
- com ou sem vínculo 
empregatício;
a) Não exerce atividade 
que determine filiação
b) Não tem regime 
próprio
c) Contribui 
voluntariamente para 
a previdência social
a) 16 anos
b) 14 anos na condição 
de aprendiz
Obs.: Nos termos do artigo 12 da Lei de Benefícios, o servidor civil ocupante de cargo efetivo
ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das
respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social,
desde que amparados por regime próprio de previdência social. No entanto, caso o servidor
ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo
Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas
atividades (artigo 12, § 1o da Lei 8.213/91). Sendo proíbido sua filiação como facultativo –
como narrado na tabela alhures.
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Segurado Especial Urbano
• Com a introdução dos parágrafos 12 e 13 no artigo 201, da Carta Magna através da EC
47, autoriza que seja dado tratamento especial aos trabalhadores de baixa renda e as
donas de casa, sendo garantidos a estes, uma RMI de um salário mínimo, mediante
contribuições reduzidas e com contagem de carência de forma diferenciada. Senão
vejamos:
• § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a
trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem
exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que
pertencentes a famílias de baixa renda,garantindo-lhes acesso a benefícios de valor
igual a um salário-mínimo. (Alterado pela EC-000.047-2005)
• § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá
alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de
previdência social. (Acrescentado pela EC-000.047-2005)
DEPENDENTES
Benefícios recebidos pelos dependentes a) pensão por morte
` b) auxílio reclusão
Critérios para estabelecer dependência a) econômico
b) familiar
Dependentes de 1ª Classe: a) cônjuge
b) companheiro (a) - União Homoafetiva, inclusive!!!
c) filhos menores de 21 anos não emancipados - prescrição
d) filhos inválidos de qualquer idade – menor sob guarda
Dependentes de 2 ª Classe a) pai b) mãe
Dependentes de 3 ª Classe a) irmãos menores de 21 anos não-emancipados
b) irmãos inválidos de qualquer idade
Regras básicas (artigo 16 do LB): a) Classe superior exclui a inferior
b) Participantes de uma mesma Classe concorrem entre si
c) Dependente que perde a condição de dependente tem o valor de seu 
benefício distribuído aos restantes 
OBS: Pensão por morte de avós para neto é permitida, mesmo não estando elencada no rol da Lei 8.213/91?
OBS: Os Dependentes desta classe são denominados PREFERENCIAS. 
Com relação a emancipação a perda da qualidade ocorre, devido a extinção do pátrio poder 
nos termos do artigo 392, inciso II do CC. Neste sentido ver acórdão 119897 do TJDF.
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DEPENDENTES
Comprovação do vínculo e da dependência econômica – art. 22, § 3°do Decreto 3048/99 – no 
mínimo 3 (três) dos seguintes documentos:
• I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
• II - certidão de casamento religioso;
• III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu 
dependente;
• IV - disposições testamentárias;
• V - anotação constante na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social, feita pelo órgão competente; 
• (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006)
• VI - declaração especial feita perante tabelião;
• VII - prova de mesmo domicílio;
• VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos 
da vida civil;
• IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
• X - conta bancária conjunta;
• XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do
segurado;
• XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
• XIII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada
como sua beneficiária;
• XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como
responsável;
• XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
• XVI - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou
• XVII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.
• § 4º O fato superveniente que importe em exclusão ou inclusão de dependente deve ser comunicado
ao Instituto Nacional do Seguro Social, com as provas cabíveis.
• § 5º O segurado casado não poderá realizar a inscrição de companheira.(Revogado pelo Decreto nº
4.079, de 2002)
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Particularidades
OBS: Da prova exclusivamente testemunhal para
demonstração da dependência
Nota: O indivíduo, na modalidade de
Contribuinte Individual que na data do óbito,
não pertencer mais aos quadros RGPS, posto não
ter efetuado as contribuições previdenciárias,
retirará do dependente o direito a pensão por
morte?
SEGURADOS
• INSCRIÇÃO E FILIAÇÃO
• Da Inscrição 
• Inscrição do Segurado: De acordo com o artigo 18 do RPS, é o ato pelo qual o
segurado É CADASTRADO no Regime Geral de Previdência Social, mediante
comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a
sua caracterização, na seguinte forma:
– I - empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao
exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho (no caso de empregado) e pelo
cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra (no caso de trabalhador
avulso);
– II - empregado doméstico - pela apresentação de documento que comprove a existência de
contrato de trabalho;
– III - empresário - pela apresentação de documento que caracterize a sua condição;
– IV - contribuinte individual - pela apresentação de documento que caracterize o exercício de
atividade profissional, liberal ou não;
– V - segurado especial - pela apresentação de documento que comprove o exercício de
atividade rural; e
– VI - facultativo - pela apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que
não exerce atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório.
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INSCRIÇÃO
• A inscrição do segurado em qualquer categoria mencionada neste artigo EXIGE a idade
mínima de 16 anos. Mais se exercer atividade com idade inferior? Terá os mesmos
direitos, pois não se pode apenar o individuo duplamente, até porque é missão do Estado
não permitir tal trabalho do menor.
• Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita
ao Regime Geral de Previdência Social será obrigatoriamente inscrito em relação a cada
uma delas. Na verdade o termo inscrito deve ser trocado por filiado posto que a inscrição
só ocorre uma única vez na vida do segurado, salvo raras exceções pontuais.
• A anotação na CTPS VALE para todos os efeitos como prova de filiação à previdência
social, relação de emprego, tempo de serviço e salário-de-contribuição, podendo, em
caso de dúvida, ser exigida pelo INSS a apresentação dos documentos que serviram de
base à anotação. Na Justiça ele serve de base sem a necessária corroboração, salvo em
casos muitos específicos em inteligência ao artigo 62, § 1º e § 2º, inciso I do RPS.
• O Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, também vale para todos os efeitos
como prova de inscrição e filiação nos termos do artigo 19 do Decreto 3.048/99.
Da Filiação
• Filiação do Segurado: é o vínculo que se estabelece entre pessoas que
contribuem para a previdência social e esta, do qual decorrem direitos
e obrigações.
• A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de
atividade remunerada para os segurados obrigatórios, e da inscrição
formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o
segurado facultativo. (Artigo 20 do RPS)
Exceção: O trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por
prazo de até dois meses dentro do período de um ano, para o exercício de
atividades de natureza temporária, neste caso, decorre automaticamente de
sua inclusão na GFIP, mediante identificação específica. (artigo 20, § 1º e §2º)
– Nota: A anotação na CTPS valerá para todos os efeitos como prova
da efetiva filiação à Previdência Social nos moldes do artigo 62 § 2º
do Decreto 3048/99.
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CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais
• CNIS é a base de dados nacional que contém informações cadastrais de trabalhadores
empregados e contribuintes individuais, empregadores, vínculos empregatícios e
remunerações.
• No intuito de criar uma base de dados integrada, o Governo Federal determinou a criação
do CNT - Cadastro Nacional do Trabalhador, através do decreto 97.936 de 1989, na forma de
consórcio entre Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), Ministério do
Trabalho (MTb) e Caixa Econômica Federal (CEF). Posteriormente assumiu, conforme lei
8.212 de 1991, a denominação de CNIS.
• Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a
vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à previdência social,tempo de contribuição e salários-de-contribuição. (Artigo 19 do RPS)
• O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação das
informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos comprobatórios dos
dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS, independentemente de
requerimento de benefício, exceto na hipótese do art. 142 (Artigo 19 § 1º RPS)
• Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
– I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; (inclusive o Aux.
Acidente, nos termos do artigo 10, inciso I da IN 45/10)
– II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que
deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
– III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de
doença de segregação compulsória;
– IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
– V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças
Armadas para prestar serviço militar;
– VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado
facultativo. (O segurado facultativo, após a cessação do benefício por incapacidade ou
do livramento, terá o "período de graça" pelo prazo de doze meses, nos termos do
artigo 10, parágrafo 8º da IN 45/10)
•
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• SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
• CONCEITO: é o valor que serve de base para incidência das alíquotas das contribuições previdenciárias (fonte
de custeio) e como base para o cálculo do salário benefício. Segundo o artigo 214, do Decreto 3048/99 Salário
de Contribuição, pode ser assim explicitado, senão vejamos:
I - para o EMPREGADO e o TRABALHADOR AVULSO: a remuneração auferida, assim entendida a totalidade dos
rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho,
inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste
salarial ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
II - para o EMPREGADO DOMÉSTICO: a remuneração registrada na CTPS, observados os limites mínimo e
máximo legais;
III - para o CONTIBUINTE INDIVIDUAL: o valor por ele percebido no mês, não podendo exceder o limite legal.;
IV - para o DIRIGENTE SINDICAL: na qualidade de empregado:a remuneração paga, devida ou creditada pela
entidade sindical, pela empresa ou por ambas;
V - para o DIRIGENTE SINDICAL: na qualidade de trabalhador avulso: remuneração paga, devida ou creditada
pela entidade sindical;
VI- para o SEGURADO FACULTATIVO: o valor por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo do
Salário de Contribuição.
OBS: Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive doméstico, ocorrer no
curso do mês, o Salário de Contribuição será proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados.
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
• O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso
salarial legal ou normativo da categoria ou, INEXISTINDO ESTE, ao
salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário;
• O limite máximo do salário de contribuição é aquele publicado
mediante portaria do Ministério da Previdência sempre quando
ocorrer alteração no valor dos benefícios, atualmente a tabela de
Contribuição encontra-se da seguinte forma:
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SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
SALÁRIOS – DE - CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTAS
até R$ 1.317,07 8,00%
de R$ 1.317,08 a R$ 2.195,12 9,00%
de R$ 2.195,13 a R$ 4.390,24 11,00%
Salário de Benefício
CONCEITO
• O salário de benefício é o valor básico usado para o cálculo da renda mensal inicial (RMI),
dos principais benefícios previdenciários. Assim, enquanto na parte ligada ao Custeio
temos a definição de SC, na parte ligada aos benefícios tem-se a noção conceitual de SB,
senão vejamos:
• É a importância apurada a partir dos salários de contribuição do segurado. Mas não há
correspondência absoluta entre o valor do salário de benefício e o valor do benefício,
pois este último resulta de nova apuração aritmética.
Definição Legal
• Artigo 28 da Lei 8.213/91 define o salário de benefício como sendo " o valor do benefício
de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente
de trabalho, exceto o salário família e o salário maternidade, será calculado com base no
salário-de-benefício."
• Artigo 31 do Decreto 3048/99 define o salário de benefício como " o valor-básico
utilizado para cálculo da renda mensal inicial dos benefícios de prestação continuada,
inclusive os regidos por normas especiais, exceto o salário-família, a pensão por morte, o
salário maternidade e os demais benefícios de legislação especial."
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Salário de Benefício
BENEFÍCIOS QUE NÃO SERÃO CALCULADOS COM BASE NO SALÁRIO DE BENEFÍCIO
• Salário família: o valor é o mesmo para todos aqueles que têm direito;
•Salário maternidade:
➔ remuneração integral no caso da empregada e avulsa;
➔ valor do último salário de contribuição para a doméstica;
➔ 1/12 do valor sobre o qual incidiu a última contribuição anual para a segurada
especial;
➔ 1/12 da média dos últimos salários de contribuição, apurados em período não
superior a 15 meses, para a segurada contribuinte individual.
•Pensão por morte: o valor é calculado com base no valor da aposentadoria que o
segurado recebia ou daquela a que teria direito se tivesse aposentado por invalidez na
data de seu falecimento.
• Auxílio reclusão: o valor é de 100% da aposentadoria que o segurado percebia no dia
de sua prisão ou que teria se estivesse aposentado por invalidez.
Salário de Benefício
Tabela de cálculo do Benefício de acordo com o artigo 29 da Lei 8.213/91:
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BENEFÍCIO CÁLCULO DO SALÁRIO DE 
BENEFÍCIO
Tempo de
Contribuição
Idade
Média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a oitenta por cento de
todo o período contributivo, multiplicada pelo fator
previdenciário – na por idade o FP é opcional - (se
anterior a 28/11/99 o período de PBC será de julho
de 94 para frente, se posterior a partir da
inscrição/filiação)
Invalidez
Especial
Auxílio-Doença
Auxílio-Acidente
Média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a oitenta por cento de
todo o período contributivo (se anterior a 28/11/99 o
período de PBC será de julho de 94 para frente, se
posterior a partir da inscrição/filiação)
Fator Previdenciário
CONCEITO
Estabelecido pela Lei 9.876/99, é um coeficiente atuarial que busca devolver ao
segurado a poupança acumulada (contribuições pagas), distribuída ao longo da
vida de aposentado.
Principais Pontos:
Foi a forma do governo estimular as pessoas a se aposentarem mais tarde.
Na prática o fator previdenciário é a aplicação da idade mínima para
aposentadoria, que foi rejeitada na votação da EC 20/98.
E é aplicado aos segurados filiados ao RGPS a partir de 29/11/1999 no cálculo da
Aposentadoria por tempo de contribuição, sendo entretanto opcional na
Aposentadoria por idade.
É levado em consideração para o cálculo do Fator Previdenciário:
a) idade do segurado na data de sua aposentadoria;
b) o tempo que ele contribuiu para a previdência;
c) sua expectativa de sobrevida, ou seja o prazo médio o qual o benefício será pago
(fonte IBGE).
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Fator Previdenciário
• Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do
segurado serão adicionados: (artigo 29 parágrafo 9° da Lei 9.876/99)
• a) cinco anos, quando se tratar de mulher;
• b) cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no
ensino fundamental médio;
• c) dez anos,quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo
de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental médio.
• OBS: Por conseguinte, para as mulheres e professores, com exceção dos
professores do 3° Grau, nasceu um bônus de cinco anos para o cálculo do fator
previdenciário. Desta sorte, professores e mulheres que por exemplo se
aposentem com trinta e três anos de serviço, têm seu cálculo realizado como se o
período de contribuição fosse de 38 anos.
Renda Mensal Inicial
CONCEITO
É a a primeira parcela do benefício de prestação continuada a ser pago pela
Previdência Social. O valor dependerá da espécie de benefício e do valor do salário
do benefício.
Formula do cálculo:
RMI= SBXCF
RMI - Renda Mensal Inicial
SB - Salário de Benefício
CF - Coeficiente de Cálculo (cada benefício tem o seu)
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Renda Mensal Inicial
70% do SB + 5% por grupo de 12 contribuições
mensais até o limite de 100%
Aposentadoria por tempo de contribuição
(proporcional) - inscritos até 16/12/98
70% do SB + 1% por grupo de 12 contribuições
mensais até o limite de 100%Aposentadoria por idade - julho de 94
50% do SBAuxílio-acidente
100% do SBAposentadoria por tempo de contribuição
100% do SBAposentadoria por invalidez
100% do SBAposentadoria especial
91% do SBAuxílio-doença
Renda Mensal InicialBenefício
Carência
CONCEITO
É o número mínimo de contribuições mensais necessário para que o beneficiário faça jus ao
benefício previdenciário (artigo 26 do Decreto 3048/99). Vide também artigo 24 da Lei
8.213/91.
REGRAS
a) O artigo 25 da lei 8.213/91, estabelece os prazos de carência dos benefícios:
Aux. Doença, Aposent. por Invalidez – 12 meses (Se for acidentária sem
carência);
Ap. por idade, tempo de contrib. e especial – 180 meses. ( vide a do artigo 142
de transição)
b-) O artigo 26 da lei 8.213/91, estabelece quais são os benefícios que não precisam
cumprir a carência:
Pensão por morte, Aux. Reclu., Salário família, Sal. maternidade (empregada,
doméstica e avulsa), Aux. doença e Ap. por invalidez de natureza acidentária ou
por doenças profissionais ou doenças capituladas na lista do Ministério da Saúde
e do Trabalho.
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c-) contribuições devem ser mensais. Ex: carência em 12 meses deve ser paga
em 12 meses, não se admitindo o pagamento de tudo de uma só vez;
d) cálculo da carência é considerado a partir do 1º dia do mês correspondente à
competência a que se refere o recolhimento da Contribuição. Ex: Segurado
que iniciou suas atividades no dia 30, tem contabilizado todo o período do
mês para efeitos de carência; Para o segurado especial, considera-se o
tempo mínimo de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no
período imediatamente anterior a requerimento do benefício, em número
de meses idêntico à carência do referido benefício (artigo 143 da LB) c̸c a
Súmula 24 da TNU a qual narra que:
O tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior ao advento da Lei
8.213̸91, sem recolhimento de contribuições previdenciárias, pode ser
considerado para concessão do benefício previdenciário do RGPS, exceto
pra efeito de carência, conforme a regra do artigo 55, § 2º, da Lei 8.213̸91
e) a Lei 8.231/91, aumentou o prazo de carência de 60 para 180 meses para as
aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, criando ainda
uma tabela progressiva para quem tiver ingressado no RGPS antes da edição
da Lei (artigo 142).
Carência
Obs.: De acordo com o artigo 24 da LB, em caso de perda da qualidade de segurado, as contribuições
previdenciárias para efeito de carência, só serão contadas depois que o segurado, realizar nova filiação, com no
mínimo um 1/3 de contribuições efetuadas para o benefício que se pretende. Ex. Aux. Doença – carência: 12
contribuições. Assim, para poder contar com o período pago anteriormente, o segurado deverá recolher 4
meses. Exceção: Contudo, para a Ap. especial, Por tempo de contrib. e Por idade o artigo 24 não
será aplicado, frente a inteligência da lei 10.666/03.
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ESPÉCIES DE PRESTAÇÕES
O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes PRESTAÇÕES, 
expressas em benefícios e serviços: 
I - quanto ao SEGURADO: 
• a) aposentadoria por invalidez; 
• b) aposentadoria por idade; 
• c) aposentadoria por tempo de contribuição; 
• d) aposentadoria especial; 
• e) auxílio - doença; 
• f) auxílio - acidente;
• g) salário - maternidade; e 
• h-)salário - família.
II - quanto ao DEPENDENTE: 
• a) pensão por morte; e 
• b) auxílio-reclusão. 
III - quanto ao SEGURADO e DEPENDENTE
• a) reabilitação profissional e social. 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 42 a 47 da Lei 8.213/91.
Artigo 43 a 50 do Decreto 3048/99
Artigo 201, I da Carta Cidadã
CONCEITO
É o benefício previdenciário devido ao segurado que, estando ou
não em gozo de auxílio doença, for considerado incapaz para o
trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade
que lhe garanta a subsistência. E ser-lhe-á paga enquanto,
permanecer nessa condição. Portanto, não é vitalícia. Se
recuperar a capacidade laborativa cessará o benefício
BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados.
PONTOS ESPECÍFICOS
A aposentadoria por Invalidez poderia ser transformada em
Aposentadoria por Idade, ou por Tempo de Contribuição, desde
que requerida pelo segurado, observada a carência exigida (na
data de início do benefício a ser transformado). Tal benesse era
assegurada pelo disposto no artigo 29, § 5º da Lei de Benefícios, o
qual garante como contagem de Tempo de Contribuição o período
em que o segurado esteve em gozo de Auxílio Doença ou
Aposentadoria por Invalidez. REVOGADO ARTIGO 55 DO RPS.
.
PRESUPOSTO:
Qualidade de Segurado
Carência
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Aposentadoria por Invalidez
d) Afastamento de todas
as atividades.
c) Pelo retorno ao
trabalho.
c) E a todos os
segurados quando
requerido após o 30°
dia do afastamento.
Não pode ser inferior
ao salário mínimo;
se necessitar do
auxílio de outra
pessoa o salário
será acrescido de
25%.
OBS: este valor não
é considerado para o
cálculo da pensão
por morte.
c) Não ser portador de
doença ou lesão ao se filiar
ao RGPS, salvo se a lesão
ou doença for agravada pelo
trabalho. Se for doença
mental necessária tb o
pedido de curatela nos
termos do art. 162, §1º RPS.
OBS: Será concedida para
a congênita (preexistente) no
caso desta ser agravada –
2001.04.01.024579-4-RS
b) Pela morte do 
segurado.
b) A partir do dia imediato
ao da cessação do auxílio-
doença, no caso do 
segurado em gozo de 
auxílio-doença
100% do salário
de benefício.
b) Incapacidade
verificada através de 
exame médico-pericial a 
cargo do INSS – art.42, 
§1º da LB. 
12 contribuições 
mensais com 
ressalvas. 
Exceção: Não há
carência se a
invalidez for
acidentária e/ou
doença
profissional – nos
termos da
Portaria
Interministerial
2.998/01.
Obs: Os
Segurados
Especiais não
necessitam
cumprir a
carência,
bastando
demosntrar
trabalho nos
últmios 12 meses
anteriores a DER
a) Enquanto
permanecer a
condição de
incapaz do
segurado para
exercício de
atividades que
lhe garanta a
subsistência.
a) Empregado: a contar do
16° dia de afastamento e
demais segurados a contar
da data da incapacidade
a) Qualidade de 
Segurado
Período de 
CarênciaDuraçãoData do Recebimento
Renda Mensal do 
BenefícioPressupostos
OBS: Base de cálculo, quando a Ap. por Invalidez, for oriunda da transformação de Aux. Doença
Auxílio - Doença
CONCEITO
• É o benefício previdenciário devido ao
segurado que ficar incapacitado para seu
trabalho ou para sua atividade habitual por
mais de 15 dias consecutivos.
• OBS: Não será devido auxílio-doença ao
segurado que se filiar ao RGPS já portador da
doença. E se a doençafor agravada? Se a
doença for agravada pela atividade laborativa
ele terá direito ao benefício. Neste sentido AC
n. 0421152-90 TRF 4º Região.
• Tutela Antecipada
• Auxílio Doença Especial
• Código de Ética Medica
• Emparedamento
• Cumulação
• Manutenção da Qualidade 
• Sem Carência
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Auxílio - Doença
•FUNDAMENTO LEGAL
•Artigo 201, I, CF/88.
•Artigo 59 a 64 da Lei 8.213/91.
•Artigo 71 a 80 do Decreto 3048/99
•BENEFICIÁRIOS
•Todos os segurados (obrigatórios e facultativos).
•PONTOS ESPECÍFICOS
•Quem é o responsável pelo pagamento do benefício? 15 dias/Empresa, 16 dia em diante
INSS.
•E se o segurado exercer várias atividades e a incapacidade se der em apenas uma delas?
Mesmo se for em 1 delas ele será agraciado pelo auxílio. Exceção: artigo 73 do Decreto
3048/99, se nas diversas atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido o
afastamento imediato de todas. Agora se ele tiver várias atividades e se incapacitar
definitivamente para uma delas, o auxílio-doença será devido indefinidamente, não
cabendo sua transformação em aposentadoria por invalidez enquanto a incapacidade
laborativa não se der plenamente em todas as atividades.
•A previdência deverá processar de ofício o benefício quando tiver ciência da incapacidade
do segurado, mesmo se este ainda não houver requerido. (artigo 76 do Dec. 3048/99).
Auxílio - Doença
d) Não ser portador
de doença ou lesão
ao se filiar ao
RGPS.
c) Decorrente
de doença
grave - não há
carência. (lista
de doenças –
Portaria 2.998)
c) Pela 
transformação 
em 
aposentadoria 
por invalidez
c) Todos os
segurados, da data
do requerimento
quando feito após o
30° dia após o
afastamento da
atividade.
b) Para o segurado
especial o valor será
de um salário mínimo.
Se comprovar
contribuições para o
sistema terá a RMI
calculada com base
no SB.
c) Incapacidade
verificada através
de exame médico
pericial
b) Acidentário
não há
carência
b) Pela 
recuperação da 
capacidade 
laborativa
b) Demais 
segurados, do início 
da incapacidade.
b) Carência em
alguns casos
a) Comum - 12
contribuições
mensais.
a) Pela morte do 
segurado
a) Empregado a
contar do 16° dia
do afastamento.
a) Será de 91% do
salário de
benefício. Esse
percentual vale
também para os
benefícios de
origem acidentária.
a) Qualidade de
segurado
Período de 
CarênciaDuraçãoData do Recebimento
Renda Mensal do 
BenefícioPressuposto
OBS: O tempo de auxílio doença, deve ser 
computado como tempo de contribuição e 
carência. 
Decisão II
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Auxílio - Acidente
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 86 da Lei 8.213/91.
Artigo 104 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício ( indenização) previdenciário devido ao segurado que após
a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultar em sequela definitiva, a qual implique em redução da
capacidade laborativa que habitualmente desempenhava.
BENEFICIÁRIOS
Empregado, Segurado Especial e Trabalhador Avulso.
PONTOS ESPECÍFICOS
Cumulatividade com outro benefício. O percebimento de salário ou
outro benefício, não prejudicará a continuidade do percebimento. Salvo
se for Aposentadoria frente ao escopado no artigo 86, parágrafo 3 da Lei
9.528/97.
O auxílio - acidente integra o cálculo do salário de qualquer
aposentadoria. Mais não contará para concessão de pensão por morte.
No caso de reabertura de auxílio-doenca por acidente que tenha dado
causa ao auxílio- acidente, o mesmo será suspenso até a cessação do
auxílio-doença reaberto.
Obs: Estabilidade de 12 meses no caso de acidente de trabalho após a
cessação do auxílio doença decorrente do acidente, independente da
percepção de auxílio-acidente.
O Valor do Auxílio-Acidente deve contar como salário de contribuição,
para cálculo de novo benefício.
Auxílio - Acidente
b) Pelo
início de
pagamen
to de
aposenta
doria por
invalidez.
OBS:
Podia
cumular
com a
aposenta
doria até
a Lei
9.528/97
b) Da data do
requerimen
to quando
não
precedido
de auxílio
doença.
b) O segurado deve se
enquadrar em uma das
seguintes situações: 1.
Redução da capacidade
para o trabalho que
habitualmente exercia. 2.
Redução da capacidade e
que exija maior esforço
para o desempenho da
mesma atividade que
exercia à epoca. 3.
Impossibilidade de
desempenho da atividade
anterior à epoca do
acidente, porém permita o
desempenho de outra
atividade.
a) Não há
a) Pela
morte do
segurado
a) O benefício
será devido a
contar do dia
seguinte a da
cessação do
auxílio doença
a) 50% do SB
– OU NO
MÍNIMO O
MÍNIMO.
a) Qualidade de
segurado
Período de 
CarênciaDuração
Data do 
Recebimento
Renda Mensal do 
BenefícioPressuposto
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Aposentadoria por Idade
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Artigo 201, I, da CF/88.
Artigo 48 a 51 da Lei 8.213/91.
Artigo 51 a 55 do Decreto 3048/99.
CONCEITO
É o benefício previdenciário pago
mensalmente ao segurado que completar
a idade necessária à concessão do
benefício. Sendo assim definido:
a) homem (urbano) - 65 anos;
b) mulher (urbana) - 60 anos;
c) homem ( rural) - 60 anos;
d) mulher ( rural) - 55 anos.
BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados (obrigatórios e
facultativos)
Aposentaria por Idade – Tese I e Tese II
b) Para os demais
segurados - a
partir da data do
requerimento.
d) Lei 10.666/03 -A
qualidade de
segurado não é
levada em conta,
mas sim o tempo
de contribuição
exigido .
c) Redução do
limite de idade em
5 anos para os
trabalhador rural
b) Homem - 65 
anos 
Mulher - 60 anos
180
contribuições
mensais, ou
tabela do art.
142 da Lei
8.213/91 para
os inscritos
antes de julho
de 1991.
OBS: IN 40/09
Indeterminada
(cessa com a
morte do
segurado)
a) Para empregado
e doméstico:
1. A partir da data
do desligamento,
quando requerida
em até 90 dias.
2. A partir do
requerimento,
quando não houver
desligamento ou
quando requerido
após o prazo de 90
dias.
70% do salário de
benefício mais 1% deste
por grupo de 12
contribuições, não
ultrapassará 100% do
benefício.
a) Qualidade de 
segurado.
Período de 
CarênciaDuração
Data do 
Recebimento
Renda Mensal do 
BenefícioPressupostos
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Aposentadoria por Tempo de Contribuição
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,§7º, CF/88.
Artigo 52 a 56 da Lei 8.213/91.
Artigo 56 a 63 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício previdenciário pago ao
segurado que completar o tempo de
contribuição exigido pelo RGPS. Sendo 35
anos para homens e 30 anos para
mulheres
BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados (obrigatórios e
facultativos)
PONTOS ESPECÍFICOS
Aposentadoria proporcional (até a EC
20/98)
Comprovação documental do período
contributivo
Aposentadoria por tempo de Contribuição
b) Para os demais
segurados - a partir
da data do
requerimento.
c) Mulher - 70% do salário
benefício aos 25 anos de
contribuição Homens –
70% do salário benefício
aos 30 anos de
contribuição. Em ambos
será acrescido 5% para
cada grupo de 12
contribuições até do limite
de 100% do SB.
c) Comprovação do tempo
de contribuição/serviço
através de documentos.
b) Para os professores -
100% do salário de
benefício com redução de
5 anos no período de
contribuição. Nota: Os
especialistas em educação
tb têm direito por força da
Lei 11.301/06 c/c artigo 56
do RPS.
b) Tempo mínimo de 
contribuição exigido
a) 180
contribuições
mensais, ou
tabela do art.
142 da Lei
8.213/91 para os
inscritos antes
de julho de
1991.
a) Indeterminada -
cessa com a morte
do segurado
a) Para empregado e
doméstico: 1.
A partir da data do
desligamento,
quando requerida
em até 90 dias. 2.
A partir do
requerimento,
quando não houver
desligamento ou
quando requerido
após o prazo de 90
dias.
a) Mulher- 100% do salário
de benefício aos 30 anos
de contribuição.
Homem - 100% do salário
de benefício aos 35 anos
de contribuição.
a) Qualidade de segurado -
dispensa desta qualidade
para os que possuem n°
mínimo de contribuições
(Lei 10.666/03)
Período de 
CarênciaDuração
Data do 
Recebimento
Renda Mensal do 
BenefícioPressupostos
18/08/2014
31
Aposentadoria por tempo de contribuição
70% SB + 5% para cada
ano que supere os
30/25 até o limite de
100% SB
70% SB + 6% para cada
grupo de 12 além dos
30/25 anos até o
limite de 100% SB
Não é mais possível
Homem = 30 anos + 53
idade + 40% pedágio
Mulher = 25 anos +
48 idade + 40%
pedágio
Homem = 30 anos 
Mulher = 25 anos
PROPORCIONAL
100 % SB Fator 
Previdenciário – após 
29.11.99 
80% todo período 
contributivo - julho 94 -
após 29.11.99
100% SB 
36 últimos SC ou 
novas regras
100% SB 
36 últimos SC
Homem = 35 anos 
Mulher= 30 anos
Homem = 35 anos + 53
idade + 20% pedágio
Mulher = 30 anos + 48
idade + 20% pedágio –
Inaplicável – IN 57/01
Homem = 35 anos 
Mulher = 30 anos
INTEGRAL
Após EC 20/98 - Tempo de 
Contribuição
Até 16.12.1998 - Regra 
de Transição
Antes EC/98 - Direito 
Adquirido - Tempo 
de Serviço
Aposentadoria Especial
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,§1º, CF/88.Artigo 57 a 58 da Lei 8.213/91.
Artigo 64 a 70 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício previdenciário devido ao segurado que tenha
trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito
a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.
BENEFICIÁRIOS
Todos os segurados (obrigatórios e facultativos). Muito embora o
Decreto 3048/99 fala que só será concedida ao empregado,
avulso e individual desde que cooperado.
PONTOS ESPECÍFICOS
a) Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) - é um documento
emitido pela empresa, de acordo com a forma estabelecida pelo
INSS, o qual comprova a efetiva exposição do segurado aos
agentes nocivos Este Formulário será feito com base em laudos
técnico de condições ambientais do trabalho expedido por
médico ou engenheiro do trabalho. A empresa é obrigada a
fornecer cópia autenticada para trabalhador em caso de
demissão.
b) Perícia médica - o INSS vai analisar o PPP, podendo, se
necessário, inspecionar o local de trabalho do segurado para
confirmar as informações.
c) Enquadramento dos agentes nocivos - independente da data
do requerimento do benefício, a análise de trabalho, para fins de
enquadramento como atividade exercida sob condições
especiais, deverá ser efetuada com observância das Leis
respectivas a época.
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Aposentadoria Especial
b) Ocorre a perda
do benefício para o
segurado que
voltar a trabalhar
em condições
especiais
b) Comprovação perante o
INSS, do tempo de trabalho
habitual e permanente, não
ocasional nem intermitente
exercido em condições
especiais.
a) 180 contribuições
mensais, ou tabela do
art. 142 da Lei
8.213/91 para os
inscritos antes de
julho de 1991.
a) Indeterminada
- cessa com a
morte do
segurado
Para empregado:
1. A partir da data do
desligamento,
quando
requerida em até
90 dias.
100% do SB
a) Qualidade de segurado -
dispensa desta qualidade
para os que possuem n°
mínimo de contribuições
(Lei 10.666/03)
Período de 
CarênciaDuraçãoData do Recebimento
Renda Mensal do 
BenefícioPressupostos
2. A partir do
requerimento, quando
não houver
desligamento ou
quando requerido
após o prazo de 90
dias.
3. para os demais 
segurados: da data 
da entrada do 
requerimento
Salário Maternidade
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo, 7º, XVIII c/c 201, II, CF/88
Artigo 71 a 73 da Lei 8.213/91.
Artigo 93 a 103 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício previdenciário destinado
ao descanso da mulher trabalhadora em
virtude do parto (inclusive o nati-morto
– é considerado nati-morto para fins de
benefício quando o nascimento ocorrer
até a 23ª semana), adoção/guarda
judicial ou aborto de seu filho.
Mas qual seria a hipótese de incidência
do fato gerador de cobertura do risco
social?
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Salário Maternidade
e) Individual/Facultativo - 1/12 da soma dos 12
últimos SC apurados em períodos não superiores
a 15 meses
d) Especial - 1 salário mínimo.
c) A segurada
especial embora
não tenha
carência, deverá
comprovar o
exercício de
atividade rural nos
últimos 10 meses
imediatamente
anteriores ao
requerimento do
benefício, mesmo
que de forma
descontínua.
c) Doméstica - igual ao último salário de
contribuição
b) Contribuinte
individual e
facultativa- 10
meses.
b) Avulsa - renda mensal igual à sua remuneração
integral equivalente a 1 mês de trabalho
b) Nascimento, 
adoção ou 
guarda judicial
a) Empregada,
avulsa e
doméstica não há.
a) Benefício é devido durante 120 
dias, com início 28 dias antes e 
término 91 dias depois do parto. 
a) Empregada - renda igual a remuneração
integral _ vide artigo 248 da CF – retrocesso
Social – constituinte derivado não pode alterar a
vontade do originário ferindo o artigo 7º, XVIII.
a) Qualidade de
segurada
Período de 
CarênciaData do Recebimento e DuraçãoRenda Mensal do BenefícioPressuposto
OBS.: A Boia Fria, não teria direito ao SM pelo INSS , caso não houvesse contribuído nos
termos do artigo 29 do RPS, no entanto, os Tribunais estão flexibilizando tal questão:
Salário Família
BENEFICIÁRIOS
Empregado e trabalhador avulso
PONTOS ESPECÍFICOS
• a) Direito do pai e da mãe - ambos poderão perceber o benefício, desde que sejam: 
– empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade; 
– o empregado e o trabalhador avulso aposentados por invalidez, por idade ou em gozo de auxílio doença; 
– o trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos,
se mulher; 
– os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos 
(mulher). 
b) Conservação dos documentos - a empresa deverá conservar por 10 anos os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões
correspondentes;
c) Impossibilidade de incorporação - as cotas do benefício não serão incorporadas, para qualquer efeito.
d) O valor das cotas será proporcional nos meses de admissão e demissão do empregado. Para o avulso sera integral independente do número de
dias trabalhados
OBS.: O Desempregado não tem direito.
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,IV, da CF/88
Artigo 65 a 70 da Lei 8.213/91.
Artigo 81 a 92 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício previdenciário pago aos trabalhadores de baixa renda
(R$ 915,05), para ajudar na manutenção dos dependentes. O salário
família é devido mensalmente na proporção do respectivo número de
dependentes.
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Salário Família
b) Pela morte do filho ou
equiparado ou
quando este
completar 14 anos.
b) Ter filho ou
equiparado, até
14 anos ou
inválido
Não há (nos 
termos do 
artigo 26, I 
da LB)
a) Pela morte do 
segurado
a) A partir da data da
apresentação dos
documentos
comprobatórios
a) O valor é calculado
com base em
quotas na
proporção do
respectivo n° de
filhos ou
equiparados. - Vide
Observação
a) Qualidade de 
segurado
Período de 
CarênciaDuração
Data do 
Recebimento e 
Duração
Renda Mensal do 
BenefícioPressuposto
Obs.: De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10/01/2014,
valor do salário-família será de R$ 35,00, por filho de até 14 anos incompletos ou
inválido, para quem ganhar até R$ 682,50. Já para o trabalhador que receber de R$
682,51 até R$ 1.025,81, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou
inválido de qualquer idade seráde R$ 24,66.
Pensão por Morte
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,V, da CF/88
Artigo 74 a 79 da Lei 8.213/91.
Artigo 105 a 115 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício previdenciário devido aos dependentes 
em decorrência do falecimento do segurado. Tem por 
objetivo suprir as necessidades dos dependentes do 
segurado por ocasião da morte deste.
BENEFICIÁRIOS
Dependente de qualquer tipo do segurado. Ordem de 
pagamento pela tabela de classes. (vide apostila)
PONTOS ESPECÍFICOS
Ordem de pagamento pela tabela de classes.
a) 1º classe - cônjuge/companheiro(a) e filhos;
b) 2º classe - pais;
c) 3ª classe - irmãos.
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• A pensão por morte ao longo das épocas sofreu várias alterações, senão vejamos:
– Até a edição da CF de 1988 a Pensão por morte era paga no importe de 50% de valor inicial básico mais 10% para
cada dependente;
– De 1991 a 1995 a Pensão por morte era paga no importe de 80% de valor inicial mais 10% para cada dependente;
– De 1995 a 1997 a Pensão por morte tinha como valor a média aritmética dos 36 salários de contribuição, do
Segurado Instituidor, sendo paga no seu importe de 100% de tal média;
– De 1997 até os dias atuais a Pensão por morte, corresponderá a 100% do valor da aposentadoria que recebia o
segurado ou o valor que teria direito caso estivesse aposentado por invalidez, nos moldes da Lei 9.528/97 em seu
artigo 2º.
• Vale comentar que os pensionistas que percebiam valores inferiores aos tipificados a partir do advento da lei
9.032/95, adentram em Juízo buscando que a tutela jurisdicional elevasse seus benefícios para os novos
importes de 100%.
• Contudo, em recente decisão o STF aos julgar os REX`s 416.827 e 415.454, entendeu não ser possível aplicar a
retroação benéfica da lei, posto que, não têm-se a fonte de custeio total, para garantir a complementação do
aludido benefício. No entanto, o STF, esqueceu de levar em consideração que a fonte de custeio total, tem base
diversa do SC. Existindo portanto, fonte de custeio total para o pagamento do mencionado aumento incidente
sobre o benefício. Há ainda, que se comentar que mesmo hoje, o Poder Judiciário continua a conceder a
majoração, posto que o STF, não editou súmula vinculante acerca da matéria, sendo cada juiz autônomo e
independente em seu julgamento.
•
• Outro ponto que merece destaque é o que tange a prescrição contra dependentes menores de 21 anos. Tal
prescrição segundo o NCC não corre contra os absolutamente incapaz, já com relação aos relativamente
incapaz a prescrição tem seu inicio quando o segurado completar 16 anos nos termos do artigo 3º e 198, I do
NCC. Se o mesmo requerer em até 30 dias após completar a idade o pagamento retroagirá a data do óbito do
Segurado, senão sofrerá a prescrição quinquenal. Vide Julgado 193074-PE TRF 5 Região.
Pensão por Morte
c) Pensionista
inválido, pela
cessação da
invalidez
c) Da data da decisão
judicial, quando
morte presumida.
c) Qualidade de
dependente do
beneficiário
b) Pensionista
menor, pela
emancipação
ou aos 21 anos,
salvo inválido
b) Da data de
requerimento,
após 30 dias do
falecimento
b) Qualidade de
segurado do
falecido
Não háa) Pelo falecimento do pensionista
a) Do óbito do
segurado, se
requerida até 30
dias do
falecimento
a) 100% do valor
da
aposentadoria
que o
segurado
recebia
a) Óbito do segurado
Período de 
CarênciaDuração
Data do 
Recebimento e 
Duração
Renda Mensal 
do BenefícioPressuposto
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Auxílio Reclusão
FUNDAMENTO LEGAL
Artigo 201,IV, da CF/88
Artigo 80 da Lei 8.213/91.
Artigo 116 a 119 do Decreto 3048/99
CONCEITO
É o benefício previdenciário devido aos dependentes de baixa renda do
segurado recolhido à prisão. (inteligência interpretativa – posto que pela
norma, quem deveria ter baixa renda seria o segurado recluso, muito embora
o benefício seja do dependente). R$ 1.025,81 – Portaria MPS/MF n. 19/14
BENEFICIÁRIOS
Dependente de qualquer tipo do segurado.
PONTOS ESPECÍFICOS
A lei 10.666/03 estabelece em seu bojo que caso o segurado recluso exerça
uma atividade remunerada ou contribua na condição de individual ou
facultativo, tal situação não acarretará a perda do benefício para os
dependentes. Contudo, o segurado recluso, não terá direito ao auxílio doença
e nem a aposentadoria durante o percebimento do auxílio-reclusão pelos seus
dependentes. Podendo haver opção pela mais vantajosa com a anuência dos
dependentes. No entanto, a contribuição do segurado recluso não deixa de ser
uma benesse, posto possibilita que o mesmo continue contanto períodos
contributivos com o fim de se aposentar, mesmo continuando detido.
Lembrando que o Auxílio Reclusão é devido para o recluso em regime prisional
em regime fechado ou semi-aberto.
Para se pedir o benefício deve-se nos moldes do artigo 80, parágrafo único da
Lei de Benefícios, obter uma certidão prisional, onde ateste-se o devido
recolhimento do segurado em estabelecimento prisional.
Auxílio Reclusão
d) A suspensão do
benefício se o
preso fugir,
restabelecendo
quando
capturado desde
que não perca a
qualidade de
segurado
c) Dependente
inválido, pela
cessação da
invalidez
c) Segurado de
baixa renda
preso
b) Pela emancipação 
do dependente 
ou aos 21 anos
b) Do requerimento,
quando após o
prazo previsto
no item anterior
b) Qualidade de
dependente do
segurado
Não háa) Pela morte do
segurado
a) Do recolhimento
do segurado,
quando
requerido até 30
dias depois
deste
a) 100% da
aposentadoria
que teria direito o
segurado rateada
proporcionalment
e entre
dependentes.
a) Qualidade de
segurado
preso
Período de 
CarênciaDuração
Data do 
Recebimento e 
Duração
Renda Mensal do 
BenefícioPressuposto
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REFERÊNCIAS
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• ZAMBITE, Fábio. Curso de direito previdênciario. 16. ed. Rio de Janeiro: Impetus. 2011

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