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exame torax

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TORAX E PULMÕES
 
→ Exige a revisão das funções ventilatória e respiratória dos pulmões. Quando os pulmões são afetados por doença outros sistemas do organismo refletem as alterações. Ex. a oxigenação reduzida pode provocar alterações no estado de alerta mental por causa da sensibilidade do cérebro aos menores níveis de O2; 
→ Familiarizar-se com os marcos anatômicos os quais ajudam a localizar os achados;
→ Conhecer a posição dos órgãos subjacentes em relação aos marcos, podendo prever onde percutir ou auscultar a parede torácica;
→ Localizar o ponto de Louis;
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→ Avaliar a historia de: uso de tabaco (duração e quantidade), tosse persistente (produtiva ou não), dor torácica, falta de ar, ortopnéia, dispnéia aos esforços ou em repouso, tosse persistente, hemoptise, perda inexplicada de peso, fadiga, sudorese noturna ou febre, intolerância à atividades, crises de pneumonia ou bronquite, exposição à irradiação, suspeita pelo HIV, rouquidão crônica, alergia a pólen, poeira ou outros irritantes transmitidos pelo ar e a alimentos, medicamentos ou outras substancias químicas, historia familiar para câncer, tuberculose, alergia ou DPOC. 
→ Expor o tórax até a cintura;
→ Iniciar com o cliente sentado;
 
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INSPEÇÃO 
→ estática formato, simetria, abaulamento (derrame pleural), depressão (atelectasia); observar o diâmetro antero-posterior; coluna; inclinação de costelas;
 → dinâmica analisa o tipo respiratório, ritmo, frequência, amplitude dos movimentos, tiragem, expansibilidade; tipos de tórax;
→ dor localizada (imobilização)
→ deformidades (posição da coluna, inclinação de costelas, retração dos espaços intercostais durante a inspiração e abaulamento durante a expiração; 
→ observar o tórax posterior e determinar a frequência e o ritmo das irpm (12 a 20 irpm); 
 
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PALPAÇÃO
→ os músculos para nódulos, massas, pulsações, movimento incomum, creptação;
→ áreas suspeitas ou edemaciadas palpar suavemente para tamanho, formato e qualidade da lesão;
→ avaliar a excursão do tórax ou profundidade da respiração (manobra de Rualt);
→ durante a fala “33” com a parte inferior das mãos (região ulnar) avaliar a vibração do ar (frêmito tóracovocal ou frêmito tátil).
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PERCUSSÃO (digito-digital)
→ que determina se o tecido pulmonar subjacente está cheio de ar, liquido, e ou sólido;
→ cliente sentado com os braços cruzados para frente sobre o tórax, cabeça curvada para frente → som normal claro pulmonar (percutir pão seco); 
→ asma, enfisema, pneumotórax hiper-ressonante (hiperinsuflação pulmonar, > de ar); 
→ atelectasia, derrame pleural, asma, pneumotórax maciço.
→ timpânico pneumotórax, grandes cavernas
 
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AUSCULTA
→ avalia o movimento de ar através da árvore traqueobrônquica detecta muco ou vias aéreas obstruídas; 
→ som traqueal
→ cliente sentado ereto braços cruzados para diante sobre o tórax, cabeça curvada para frente respirar lenta, profunda, semiaberta. Escuta toda a fase da inspiração e expiração em cada posição do estetoscópio – murmúrios vesiculares universalmente audíveis (MVUA) (sons vesiculares ou brocovesiculares); 
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→ sons anormais resultam da passagem do ar através das V.A. umidecidas, com muco ou estreitadas, dos alvéolos que se re-insuflam repentinamente; ou de uma insuflação entre os revestimentos pleurais: 
ruídos adventícios: estertores (descontínuos) (bases – final da inspiração); 
roncos sobre a traqueia e brônquios (contínuos), 
sibilos todos os campos pulmonares (contínuos) na inspiração e expiração, 
atrito pleural na posição ântero-lateral inferior do tórax
estridor obstrução da laringe
→ ausência de sons respiratórios lobos colabado cirurgicamente removidos; (caverna – sequela da TB)
→ ressonância vocal “33” som claro (broncofonia); voz sossurrada se torna clara e nítida (pectorilóquia sussurrada).
 
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CORAÇÃO
O exame da função cardíaca envolve a avaliação do pulso e exame direto do coração.
A superfície do ventrículo direito compõe a maior parte da superfície anterior do coração. Uma seção do ventrículo esquerdo forma o lado anterior esquerdo do ápice – o ápice toca a parede torácica anterior no 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo no cruzamento da linha hemiclavicular. (impulso apical) (PIM).
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Determinar a história de: fumo, ingesta de álcool, drogas, hábitos de exercício, padrão de ingesta de nutrientes (gordura, sódio, café, chá, refrigerante, chocolate); uso de medicamentos para a função cardiovascular; dor torácica, palpitação, fadiga excessiva, tosse, dispnéia, dor (em pressão ou subesternal e difusa, irradiando para um ou ambos os braços pescoço ou mandíbula) ou câimbra nas pernas, edema nos pés, cianose, desmaio, ortopnéia, obesidade, hipertensão. Perguntar se os sintomas ocorrem em repouso ou durante o exercício. Estilo de vida estressante. Avaliar historia familiar para doença cardíaca, diabetes, > colesterol hipertensão, AVC, cardiopatia reumática. 
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O coração bombeia sangue através de seus 4 compartimentos em sequência uniforme e metódica, 1º do lado esquerdo depois à direita. Ambos os lados do coração funcionam de maneira coordenada. Existem 2 fases para o ciclo cardíaco: sístole e diástole. 
Sístole, os ventrículos contraem-se e ejetam sangue do VE para a aorta e do VD para a artéria pulmonar
Diástole, os ventrículos relaxam-se, e os átrios contraem-se, para mover o sangue para dentro dos ventrículos e encher as artérias coronárias.
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INSPEÇÃO, PALPAÇÃO
Examinador a direita do cliente. Cliente decúbito dorsal a 45º ou sentado com o corpo levemente para frente. Observar pulsações visíveis e elevações exageradas, palpar o impulso apical e fonte de vibrações (frêmitos), palpar área epigástrica visando detectar anormalidades na aorta.
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AUSCULTA os sons do coração são as bulhas. 
Começar no 2º espaço intercostal D (foco aórtico); 
2º espaço intercostal E (foco pulmonar); 
4º ou 5º espaço intercostal E próximo ao processo xifóide (foco tricúspide); 4º ou 5º espaço intercostal E no cruzamento da linha hemiclavicular (foco mitral).
B1 ocorre depois da pausa diastólica precedendo à pausa sistólica –melhor audível no ápice (ocorre com o fechamento das valvas mitral e tricúspide = TUM);
 
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B2 segue a pausa sistólica curta e precede à longa pausa diastólica – melhor auscultada na área aórtica (ocorre com o fechamento das valvas aórtica e pulmonar = TÀ). 
Avaliar: ritmo (ritmica, arrítmica)
 frequência (60 a 100 bpm)
 amplitude da pulsação (cheio, fraco/filiforme)
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Fonese: normofoneticas, hipofonéticas, hiperfonéticas
Sopros: tempo (sistólico ou diastólico), localização (em qual foco), irradiação e intensidade 
Ausculta de sons cardíacos adicionais - decúbito lateral E na área apical, utilizando a campânula. 
Exemplo: Bulhas RR2T (80bpm), normofonéticas, s/sopro.

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