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Resumos de Percepção, Comunicação e Motivação

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TEXTO N º 1 - PERCEPÇÃO
PROF ª HELY APARECIDA ZAVATTARO
1- Importância do Estudo da Percepção:
	A percepção é básica para a compreensão do comportamento porque é por meio do processo perceptivo que as pessoas constituem sua realidade. É com base no que é percebido que elas raciocinam, tomam decisões, se comunicam e agem.
	A percepção é a porta de entrada para os estímulos e uma janela para a observação.
2- Processo perceptivo: 
	É por intermédio do aparelho sensorial que entramos em contato com o mundo externo, que temos nossas experiências. Para experiências visuais esse aparelho inclui a retina do olho e os neurônios sensoriais que ligam a retina com as áreas visuais do córtex. Os objetos refletem ondas que o atingem, estas ondas de luz atingem a retina, que através de alterações físico-químicas estimulam os nervos visuais, provocando impulsos nervosos que são transmitidos ao cérebro.
3- Natureza do processo Perceptivo: 
	QUESTÃO BÁSICA: O processo de tradução do sistema perceptivo é passivo (inteiramente determinado pelas propriedades físicas dos objetos e pela estrutura do aparelho sensorial e do sistema nervoso sensorial) ou ativo? O mundo apenas é revelado para nós, ou ao contrário, desempenhamos um papel ativo na criação de nossas experiências?
4- Limitações da capacidade de perceber:
	É limitada a capacidade da pessoa humana perceber a realidade exterior a si própria, designada pela palavra mundo. Esta limitação decorre, em primeiro lugar, da imensa complexidade e do caráter dinâmico do mundo, que tornam impossível conhecê-lo de forma integral. Em segundo lugar, decorre da própria natureza da percepção, um processo psicológico que envolve outros processos, tais como pensamento, memória, necessidades, sujeitos a variadas perturbações. E decorre finalmente das limitações dos órgãos sensoriais, que como vimos são canais por meio dos quais a pessoa humana entra em contato com o mundo, embora este nos apresente com certa estabilidade, o que nos dá frequentemente a ilusão de uma realidade acabada.
5- Fatores que influenciam a Percepção: 
a) Características espaciais dos estímulos (contexto dos estímulos percebidos).
	A organização dos estímulos confere aos eventos propriedades diferentes das que neles reconheceriam, quando percebidos isoladamente. Exemplo: foram reunidas algumas figuras geométricas do mesmo tamanho, que em determinados contextos passam a ser percebidos como diferentes.
	ILUSÕES
	DE TAMANHO
	DE FORMA
	DE DIREÇÃO
	
	
	
	Muller-Lyer
	Orbison
	Hering
b) Estados do organismo, tais como: sono, hipnose, drogas, álcool, emoções, necessidade, memória, características de personalidade.
	Estados esses que influenciam na capacidade do cérebro processar informações, daí a defasagem entre o número de estímulos que atinge o ser humano e o número de estímulos que o seu cérebro transforma em informação (limiar de atenção que varia de pessoa a pessoa).
		EXPERIÊNCIA PASSADA E PERCEPÇÃO
	Estudos desenvolvidos na área de percepção têm demonstrado que a experiência passada do indivíduo também estimula a percepção presente: a percepção de objetos, pessoas e eventos no presente é contaminada pela experiência passada. O indivíduo, portanto, projeta o seu mundo interior naquilo que está percebendo. Por esta razão, diz-se que as pessoas percebem o que querem e não o que realmente existe. Exemplo: as figuras ambíguas são um exemplo de experiências passadas no estímulo presente. Robert Leeper (1935) usou uma figura ambígua que pode ser vista como uma velha feia ou uma jovem bonita. A observação prolongada usualmente permite que o observador veja primeiro uma e depois a outra. Ou seja, a experiência anterior predispõe a seguinte.
			
			MOTIVAÇÃO E PERCEPÇÃO
	Os estudos realizados por psicólogos sobre a influência da motivação no processo de percepção identificam os fenômenos de vigilância e defesa. A estes fenômenos estão ligadas as dificuldades que os indivíduos tem para perceber estímulos geradores de ansiedade, tensões e angústia. As expectativas de desprazer ou sofrimento podem diminuir a probabilidade de uma percepção, apesar dos estímulos ou eventos constituírem uma clara indicação de suas propriedades.
APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DE PERCEPÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
	Na organização observa-se uma constante interação entre os valores e atitudes, motivos e características de personalidade de indivíduos com fatores ambientais como estrutura da organização, valores e objetivos, divisão do trabalho, grupos organizacionais, tecnologia, cargo e atividades, sistema de remuneração, política, diretrizes, grupos de referência, etc. O simples fato de o indivíduo ocupar determinada posição no espaço organizacional limita seu acesso à organização como um todo e a quantidade e a qualidade de informações que irá receber. A limitação da informação, consequentemente limitará seu campo perceptivo. Este fenômeno de limitação perceptiva é chamado por Katz e Kahn (1967) como centrismo de sistema dos membros da organização. A posição na organização portanto, influencia o que o indivíduo percebe. A natureza e a intensidade das tensões organizacionais são fatores que também podem modificar a percepção dos membros de uma organização, a medida em que geram estados emocionais, que por sua vez, influenciam a percepção de outras pessoas e situações.
 CONSEQÜÊNCIAS DE PERCEPÇÕES DIFERENTES NA ORGANIZAÇÃO
	As pressões grupais, por sua vez, são fatores que afetam diretamente o processo perceptivo. Os membros de um grupo organizacional são levados a perceber eventos e pessoas em função da força grupal. Em certas situações, as diferenças perceptivas entre diversos membros da organização, podem se tornar um fator desintegrador se as lideranças não forem capazes de integrar construtivamente diferentes percepções de um mesmo problema. Por outro lado, estas diferenças de percepção de um mesmo problema podem vir a ser uma ameaça à segurança das lideranças. Como mecanismo de sobrevivência, elas criam pressões no sentido de conter ou eliminar membros que percebam os problemas diferentes delas. A tentativa de uniformização da forma de percepção é um mecanismo de controle que pode levar ao empobrecimento da organização, já que limita o campo perceptivo dos membros e consequentemente, a qualidade das suas atividades intelectuais e o seu próprio crescimento mental. A impossibilidade de conviver com as pessoas que podem ter percepções diferentes de uma situação ou evento caracteriza uma insegurança técnico-profissional e ao mesmo tempo evidencia uma forma de controle autocrático.
COMUNICAÇÃO
PROF ª HELY APARECIDA ZAVATTARO
	A comunicação ocorre quando duas pessoas são comuns, ou seja, quando têm os mesmo interesses, há um ponto em comum e aí a mensagem flui entre ambos.
	Ser como um, é ter afinidades, ter empatia, sentir junto, pensar junto, é ser como um todo.
	A comunicação humana sá existe realmente quando se estabelece um contato psicológico. A comunicação humana só existe quando elas conseguem se encontrar ou reencontrar.
	Quando a comunicação se estabelece mal ou não se realiza, há:
FILTRAGEM: quando uma mensagem é recebida apenas em parte. Provocam mal entendidos. Exemplo:” Você viu o que ele falou para mim quando se referiu a vadiagem?”
 
 E mensagem (R
 
RUÍDO: quando a mensagem é distorcida ou mal interpretada.
 
 R 
 
BLOQUEIO: quando a mensagem não é captada e a comunicação interrompida.
 E
R
Zonas de silêncio: assuntos que se estabelecem barreiras psicológicas ou muros de vergonha. Exemplo: “eu não quero/gosto de falar sobre isso.” O bloqueio perturba a percepção que se tem sobre si e sobre os outros e, em conseqüência, suas atitudes, seus comportamentos se tornam falsos.
Saber ouvir: ouvimos ou entendemos quando alguém nos fala, em função de nossa experiência passada ou em razão do estereótipo que formamos dessa pessoa. Ouvimos o que queremos ouvir também por resistência a mudança. Como nós avaliamos a fonte emissora é o chamado efeito halo. Como percebemos os fatos, as pessoas, os estímulos também influencia (Exemplo: um aluno riu na aula). Semântica é a ciência dos significados (as palavras não significam o mesmo para as pessoas (Ex: operação) pois indivíduos interpretam diferentemente as palavras. Efeito da emoção.
TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO
Para se melhorar a comunicação se requer:
a) aprender a melhorar a sua transmissão
b) aprender a aperfeiçoar sua própria recepção
1- Utilização do feedback
2- Uso apropriado de muitos canais de comunicação (Observação do comportamento não-verbal do interlocutor).
3- Saber ouvir. A comunicação tem um conteúdo lógico, manifesto e um conteúdo psicológico, latente.
4- Uso de comunicação face a face. A comunicação escrita é mais agressiva, distanciando.
5- Colocar-se no mundo do receptor: adaptar a mensagem ao vocabulário, interesses e valores do receptor.
6- Desenvolvendo a sensitividade - Empatia: se colocar no lugar do outro e assim compreender melhor o que o outro sente e nos diz.
7- Saber distinguir o momento oportuno da mensagem ser enviada.
8- As palavras devem ser reforçadas pela ação: as pessoas tendem a aceitar as mensagens de mudança quando elas mesmas participam do processo de mudança.
9- A mensagem deve ser simples, direta e sem redundância.
PROCEDIMENTOS NA COMUNICAÇÀO
MEIOS: Não verbal e Verbal
a) Quem comunica? Com que freqüência? Por quanto tempo?
b) Quem comunica a quem? Quem conversa com quem? (preferências)
c) Quem fala depois de quem? (Sim, mas... jogo de anulação). Verificar se quem fala depois não está procurando agredir ou estimular o interlocutor, servindo-se da comunicação como um meio de defesa, agressão ou reforço.
d) Quem interrompe quem? Indivíduo que tem status ou poder sobre outros não é interrompido e termina impondo seus pensamentos (canal descendente na hierarquia de comunicação, dificultando o relacionamento).
TEXTO N º 2: RESUMO DAS TEORIAS MOTIVACIONAIS
PROF ª HELY APARECIDA ZAVATTARO
CONCEPÇÃO CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO (TAYLOR)
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Durante o século XVIII e XIX, com o acontecimento do sistema fabril, o trabalho era desumano, primitivo. Na cultura da época, a administração aconteceu como evolução natural de como os indivíduos assumiam como trabalho. O desempenho era tido como produto do esforço do indivíduo, discutindo quase nada sobre a questão das habilidades, pressupondo que todos tinham a habilidade necessária.
Em 1870-1910, pioneiros como Fayol, Taylor, Lahy, propõem novas formas de administração, configurando a versão clássica da Administração Científica. Foi a primeira arquitetura de um projet5o visando a regularidade na empresa para um momento de incertezas.
Na Administração Científica, o processo de produção é considerado ou assumido pela abordagem da engenharia (controle sobre o processo - controle externo) de tal forma que os eventos no processo se mantenham estáticos, através da sistematização destes processos.
O controle externo se dá através de : 1) Conhecimento científico
 2) Instrumentos de predição
 3) Autoridade Gerencial
1) Aplicar a análise científica ao trabalho para melhorá-lo, ao invés do empirismo.
2) Analisar cuidadosamente os detalhes de cada operação e, ao mesmo tempo, planejar como melhorá-la.
3) Selecionar o homem adequado para cada tarefa, especializando-o, cuidadosamente em cada detalhe, e controlando-o para ter certeza do que está fazendo.
 APLICAÇÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO
Os princípios de Taylor podem ser resumidos em:
1) Cuidadosa análise dos fatos e detalhes
2) Elaboração do novo método de trabalho
3) Seleção do operário adequado
4) Treinamento no novo método
5) Remuneração por peça
 BONS RESULTADOS
FREDERICK TAYLOR: Ele supunha que a Administração científica aumentaria a satisfação do trabalhador e reduziria os custos de produção por unidade. Partia da premissa que os empregados eram elementos essencialmente idênticos no processo de produção para serem estudados e manipulados; motivados pelo desejo de dinheiro sendo que outros motivos eram pouco importantes.
A maioria dos trabalhadores começaram a comprar a ideia , havendo grandes aumentos de produção. Porém, a maioria dos proprietários tinham suas ideias próprias a respeito do trabalhador e se recusaram a pagar demasiadamente.
LIMITES DOS PROPRIETÁRIOS X INSEGURANÇA DOS TRABALHADORES P/ PRODUZIR ACIMA DE CERTO NIVEL = RESTRIÇÃO DA PRODUÇÃO E QUE A PRODUÇÃO PODERIA EXCEDER AS DEMANDAS DE MERCADO => RETARDO DO TRABALHO OU RESTRIÇÃO DA PRODUÇÃO.
Administração Científica => Número crescente de fracassos
MOVIMENTO DA ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS
Um destes fracassos da teoria da Administração científica ocorreu em uma fábrica textil da Filadélfia no início dos anos 20 => antagonismo dos empregados e excessiva rotação => estudar e estabelecer métodos de pagamento por incentivos: Maior rotação e elevada incidência de aflição e descontentamento dos trabalhadores.
A WESTERN ELETRIC (30.000 empregados), pediu ajuda à Academia Nacional de Ciências que solicitou uma pesquisa ao Departamento de Investigações Industriais da Universidade de Harvard.
ELTON MAYO => monotonia do trabalho: períodos de descanso formulados por eles = queda da rotação e rápido incremento da produtividade.
 Western estava impregnada de conceitos mecanicistas, resumidos na expressão “HOMO-ECONOMICUS”, pois esta era a cultura tecnosocial da época (ideia de que as pessoas se comportavam racionalmente, comprando menos se os preços das mercadorias subissem e vice-versa). 
 - ADAM SMITH e MATHUS - forneceram o paralelo necessário para encará-las como igualmente, racionais quanto ao seu próprio esforço físico: o salário, então, seria o pagamento deste esforço e se o pagamento fosse maior, o esforço seria maior.
Iniciaram com estudos sobre a iluminação x produtividade:
1) Dois grupos de empregados: G.E. que trabalhava sob diferentes condições de iluminação. Aumentava a iluminação => era > a produção do G.E., o GC também era > sem qualquer alteração . Ao retirar tudo a produção aumentava.
2) Escolheu -se 02 moças e pediu-se para que cada uma delas escolhesse outras 04. Elas trabalhavam com relays de telefone em um salão experimental de produção, manipulando condições de trabalho: períodos de descanso, duração do dia de trabalho, almoços dados pela companhia, semanas mais curtas de trabalho. Decidiram retirar tudo e voltar às condições iniciais = a produção parecia aumentar => a Resultante estava nos aspectos humanos. 
Atenção dos experimentadores X sentir-se parte da companhia = aumentava a produção
As empregadas tinham se tornado parte importante como membros participantes de um grupo de trabalho que era coeso e tinha afinidade. As relações provocavam sentimentos de sociabilidade, competência e realização.
3) Entrevistas com mais de 200 empregados, mas uma entrevista estruturada foi descartada.
a) Terapêutica (o operário divagava como queria) -> mudança global de atitude: eles
passavam a participar da atuação e do futuro da companhia: sentiam que a empresa os considerava importantes.
b) Necessidade da Adm. estudar e compreender as relações entre pessoas.
RELAÇÕES (DE TRABALHO) INTERPESSOAIS ≠ CONDIÇÕES DE TRABALHO E PAGAMENTO
CONCLUSÕES:
1) Quando grupos informais se identificavam com a administração a produtividade aumentava e vice-versa
2) A maior produtividade parecia refletir sentimentos de competência do operário - sentimento de domínio do emprego e do ambiente de trabalho. 
3) Necessidade humana de pertencer e ser considerado como membro significativo de um grupo social dos empregados - o indivíduo se apoia totalmente no grupo. Recompensas e sanções sociais - Conceito de Homem Social.
4) A falta de caminhos para a satisfação de outras necessidades que não as fisiológicas e de segurança, levava à tensão, angústia e frustração. Tais sentimentos de impotência foram denominados de ANOMIA.
5) No desejo de conseguir a maior quantidade de dinheiro possível em troca do menor trabalho, a administração atuava e organizava o trabalho sob a suposição básica de que os trabalhadores, no conjunto, constituíam um grupo desprezível. Essa suposição foi denominada por Mayo de HIPÓTESE DA RALÉ, que criava práticas autoritárias e orientadas para a tarefa.
			
TEORIA X E TEORIA Y (Douglas McGregor)
	Talvez influenciado pela Hipótese da Ralé (Mayo), Douglas McGregor desenvolveu a “Teoria X - Teoria Y” . Segundo McGregor, a organização tradicional, com a decisão centralizada, a pirâmide superior-subordinada e o controle exterior do trabalho, se baseia em suposições a respeito da natureza humana e da motivação do homem.
TEORIA X (clássica) = supõe que a maioria das pessoas prefere ser dirigida, não se interessa por responsabilidades e deseja segurança acima de tudo. Essa filosofia é acompanhada pela crença de que as pessoas são motivadas por dinheiro, vantagens econômicas, vantagens do emprego e ameaça de castigo (estrutura, controle e supervisão rigorosa de seus funcionários).
TEORIA Y = Supõe que as pessoas não são, por natureza preguiçosas, e não merecedoras de confiança. Admite que o homem pode, basicamente, se motivado de maneira adequada, dirigir a si mesmo e ser criativo no trabalho. Por isso, a administração tem por tarefa essencial, despertar essa potencialidade humana. A melhor forma de o operário adequadamente motivado realizar seus objetivos é orientar seus esforços para a realização dos objetivos da organização.
Tabela 1: Lista de suposições da natureza humana - Teoria X e Teoria Y
	TEORIA X
	TEORIA Y
	O trabalho é intrinsecamente desagradável para a maioria das pessoas
	O trabalho é tão natural quanto o jogo, desde que as condições sejam favoráveis
	Poucas pessoas são ambiciosas, têm desejo de responsabilidade; a maioria prefere ser orientada pelos outros
	O auto-controle é indispensável para a realização dos objetivos da organização
	A maioria das pessoas tem pouca capacidade para criatividade na solução de problemas da organização
	A capacidade para a criatividade na solução de problemas da organização está muito distribuída na população
	A motivação ocorre apenas nos níveis fisiológicos e de segurança
	A motivação ocorre no nível social, de estima e de auto-realização, bem como no nível fisiológico e de segurança.
	Para a realização dos objetivos da organização, a maioria das pessoas precisa ser estritamente controlada e muitas vezes obrigada a buscar objetivos da organização.
	As pessoas podem se orientar e serem criativas no trabalho, desde que adequadamente motivadas
 
 
			
		TEORIA MOTIVAÇÃO-HIGIENE (Frederick Herzberg)
	Influenciado por McGregor e Argyris, Herzberg partiu do princípio de que o conhecimento a respeito da natureza humana, seus motivos e suas necessidades seria extremamente valioso para as organizações e os indivíduos. 
Ao analisar as entrevistas (duzentas entrevistas com engenheiros e contadores situados em Pittsburgh), Herzberg concluiu que o homem tem duas categorias de necessidades, fundamentalmente independentes entre si, e que de diferentes formas influem no comportamento:
FATORES DE HIGIENE - descrevem o ambiente humano e servem à função primária de impedir a insatisfação com o trabalho. Não constituem parte intrínseca do trabalho, mas estão relacionados com as condições sob as quais um serviço é realizado. Higiene é usado no sentido médico = preventivo e ambiental.
FATORES MOTIVADORES - eficientes para motivar as pessoas para realização superior. Sentimentos de realização, crescimento profissional e reconhecimento que uma pessoa pode sentir no serviço que oferrece desafio e amplitude, aumentando a capacidadde total de produção de uma pessoa.
Tabela 3: Fatores de higiene e motivação
	Fatores de Higiene
	Motivadores
	Ambiente
	O serviço
	Programas e administração
Supervisão
Condições de trabalho
Relações interpessoais
Dinheiro,status, segurança
	Realização
Reconhecimento por realização
Trabalho que é desafio
Maior responsabilidade
Crescimento e desenvolvimento
Herzberg propõe o “enriquecimento da tarefa” = aumento intencional de responsabilidade, amplitude e desafio do trabalho, que se diferencia da “ampliação do trabalho” = aumento do número de operações dele exigidas.
	As pessoas podem responder de formas responsáveis e produtivas a um ambiente de trabalho em que têm oportunidade para crescer e amadurecer. As pessoas começam a satisfazer suas necessidades de estima e auto-realização ao participar de planejamento, motivação e controle de suas tarefas.

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