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Avaliação de MMSS ARTICULAÇÃO DO OMBRO AVALIAÇÃO DE OMBRO História Clínica: Qual é a idade do paciente? Paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida? Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo? Movimentos que causam dor? Qual o comportamento da dor? Há quaisquer atividades que causem ou aumentem a dor? O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? Há quanto tempo o problema vem perturbando o paciente? Há qualquer indicação de espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia? O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no membro depois da atividade? Há qualquer indicação de lesão nervosa? Qual das mãos é dominante? AVALIAÇÃO DE OMBRO Anamnese: Dor : Início? rápido= doenças inflamatórias ou degenerativa, insidioso= doença degenerativa Localização? difusa ou bem definida Irradiação? Relação dor e movimento? Instabilidade Limitação da mobilidade AVALIAÇÃO DE OMBRO Exame físico - Avaliação geral ; - Exame das outras articulações adjacentes; - Avaliação da postural global; Inspeção -O doente deve sem roupa da cintura para cima; - Observar as superfícies anterior, lateral e posterior; -Presença de deformidades da coluna cervical e toráxica; -Presença de cicatrizes e coloração da pele. AVALIAÇÃO DE OMBRO Inspeção: VISTA ANTERIOR. É importante observar os pontos de referência ósseos. AVALIAÇÃO DE OMBRO Inspeção: VISTA POSTERIOR. - Observar os pontos de referência ósseos; - Observar musculatura; AVALIAÇÃO DE OMBRO Palpação - Clavícula; - Manúbrio; - Acrômio; - Tubérculo maior e menor do úmero; - Inserção do manguito rotador; - Sulco bicipital; - Escápula; - Bolsa sub- acromial; - Bolsa sub-deltoidiana (lateral); - Axila (pulso braquial e linfonodos) AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DO OMBRO Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo. Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos. AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DO OMBRO Movimento Ativo : O fisioterapeuta deve observar: - Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; - Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; - O padrão de limitação do movimento; - A sensação final do movimento; - O movimento das articulações associadas; - A amplitude de movimento disponível. AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DO OMBRO Movimento Ativo : O fisioterapeuta deve observar: - Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; - Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; - A quantidade de restrição observável; - O padrão de movimento; - O ritmo e a qualidade do movimento; - O movimento das articulações associada; - Qualquer limitação e sua natureza. TESTES FUNCIONAIS Mão/nádega oposta: pedir ao doente que leve a mão à nádega contra-lateral. Mão/costas: colocar o dorso da mão na região dorsal pedindo para tocar com a ponta do dedo polegar no vértice inferior da escápula. Mão/ombro oposto: Pedir ao doente que coloque a palma da mão na região deltóideia oposta. Mão/nuca: Solicitar a colocação da palma da mão na nuca *OBS.: A avaliação comparativa fornece indicações funcionais preciosas. Caso o doente não evidencie qualquer dificuldade o exame mostra habitualmente normalidade de movimentos. A positividade de qualquer uma destas manobras implica a exploração mais exaustiva e circunstanciada da mobilidade articular. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Escápula Alada: - Objetivo: Verificar hipotonia do músculo serrátil anterior. - Procedimento: Paciente sem camisa, de frente para a parede, coloca as mãos espalmadas na mesma, com uma semi-flexão de cotovelo. O paciente realiza uma força contra a parede, como se quisesse empurrá-la. - Positivo se a escápula se projetar para a região dorsal. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Yergason: - Objetivo: Verificar tendinite crônica de bíceps, instabilidade do tendão do bíceps, lesão do ligamento transverso da cabeça do úmero. - Procedimento: Paciente sentado ou de pé, cotovelo fletido a 90º, fixar o cotovelo com uma das mãos e com outra fazer uma rotação externa até encontrar resistência. Simultaneamente, puxe o cotovelo para baixo. - Positivo: Se o tendão estiver instável, o paciente sentirá dor. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Speed: - Objetivo: Testa a estabilidade do tendão do bíceps no sulco bicipital. - Procedimento: braço em flexão, com antebraço estendido e supinado. O avaliador coloca o dedo de uma das mãos sobre o sulco bicipital, e a mão oposta sobre o punho do paciente. O mesmo deve elevar o braço contra resistência. - Positivo: Dor espontânea ou a palpação é indicadora de tendinite bicipital TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Neer: - Objetivo: Verifica os comprometimentos do tendão do supra espinhoso nos casos de tendinite - Procedimento: Coloca-se o paciente com o membro superior em rotação medial, e solicita-se ao mesmo a realização da flexão do ombro. - Positivo: Dor local. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Jobe: -Objetivo: Verificar os comprometimentos do supra espinhoso em caso de tendinite ou ruptura. - Procedimento: A manobra é realizada pela elevação ativa do membro superior rodado medialmente no plano da escápula. - Positivo: Aparecimento de dor na face ântero-lateral do ombro acompanhada ou não da diminuição da força, ou incapacidade para a realização do movimento. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Queda de Braço: - Objetivo: Verificar ruptura de manguito rotados - Procedimento: Abduz o ombro do paciente a 90º e pede-se ao mesmo que faça uma adução. - Positivo: se o paciente não conseguir aduzir lentamente. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Patte: - Objetivo: Avaliar o músculo infra-espinhal. - Procedimento: A manobra consiste na realização ativa da rotação externa contra resistência com o ombro abduzido a 90º e o cotovelo fletido a 90º - Positivo: presença de dor ou diminuição da força, caracteriza o exame positivo sugerindo lesão do músculo infra-espinhal. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Geber: - Objetivo: Avalia o músculo subescapular - Procedimento: A manobra consiste na realização ativa do movimento de afastamento da mão do dorso - Positivo: A incapacidade da manutenção da mão afastada do dorso ou a impossibilidade de fazê-lo, sugere lesão do músculo subescapular. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Apley: - Procedimento: A manobra é realizada solicitando-se ao paciente que tente alcançar a escápula oposta em seu ângulo superior utilizando o dedo indicador. Ao mesmo tempo, é solicitado que com outro braço tente alcançar o indicador do braço oposto que se encontra próximo ao ângulo superior e medial da escápula correspondente - Positivo: A incapacidade para realizar esta manobra pode indicar artrose escapuloumeral ou lesão do manquito rotador. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Gaveta Anterior - Procedimento: Com o paciente na posição supina.Com a sua mão oposta, pegar a escápula posterior com os seus dedos e colocar o seu polegar sobre o processo coracóide, com a outra mão pegar a face posterior do braço do paciente e puxar o úmero para a frente. - Positivo: Uma quantidade anormal de movimento e/ou um estalido em comparação com o lado normal, são indicadores de uma instabilidade anterior da articulação gleno-umeral. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Gaveta Posterior - Procedimento: Com o paciente na posição supina, pegar o antebraço do paciente, flexionar o cotovelo e abduzir e flexionar o ombro. Com a sua mão oposta, estabilizar a escápula com os seus dedos indicador e médio sobre a espinha da escápula e o seu polegar sobre o processo coracóide. A seguir, rotar o antebraço internamente e flexionar para frente o ombro, tirando o polegar da sua mão de cima do coracóide e forçando o úmero posteriormente. - Positivo: Dor localizada COTOVELO AVALIAÇÃO DE COTOVELO História Clínica: Qual é a idade e a profissão do paciente? Qual foi o mecanismo de lesão? O paciente sentiu um “estalido” quando ocorreu a lesão? Há quanto tempo o paciente tem o problema? Quais são os locais e limites da dor do paciente? Há quaisquer atividades que aumentem ou diminuem a dor? Há quaisquer posições que aliviam a dor? Há qualquer indicação de deformidade, equimose, atrofia ou espasmo muscular? Há movimentos prejudicados? O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? O paciente tem qualquer histórico de lesão por excesso de uso ou trauma? AVALIAÇÃO DE COTOVELO Exame físico - Avaliação geral ; - Exame das outras articulações adjacentes; - Avaliação da postural global; Inspeção -O doente deve sem roupa da cintura para cima; - Observar as superfícies anterior, lateral e posterior; -Presença de deformidades da coluna cervical e toráxica; -Presença de cicatrizes, coloração da pele, derrame articular. AVALIAÇÃO DE COTOVELO Inspeção: VISTA ANTERIOR. É importante observar os pontos de referência ósseos. Presença de cubitus valgo e varo. AVALIAÇÃO DE COTOVELO Inspeção: VISTA LATERAL. É importante observar os pontos de referência ósseos. AVALIAÇÃO DE COTOVELO Inspeção: VISTA POSTERIOR. É importante observar os contornos e coloração. AVALIAÇÃO DE COTOVELO Palpação Tendão bicipital; Olécrano; Bolsa de olecrano; Epicôndilo lateral e medial; Fossa olecraniana; Nervo ulnar (com flexão de 90º); Grupo flexor e extensor; Linfonodos supracondilianos; Musc. Tríceps braquial; Artérial braquial AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DE COTOVELO MOVIMENTO ATIVO...OBSERVAR: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; A quantidade de restrição observável; O padrão de movimento; O ritmo e a qualidade do movimento; O movimento das articulações associadas; Qualquer limitação e sua natureza. AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DE COTOVELO MOVIMENTO PASSIVO...OBSERVAR: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; O padrão de limitação do movimento; A sensação final do movimento; O movimento das articulações associadas; A amplitude de movimento disponível. TESTES CLÍNICOS DE COTOVELO Teste de estabilidade ligamentar: -Objetivo: Verificar integridade e estabilidade de ligamentos colaterais lateral e medial. - Procedimento: Paciente sentado, com MMSS em supinação. O avaliador estabiliza o braço do paciente com uma das mãos e com a outra mão aplica uma força latero-lateral afim de desviar a articulação do cotovelo para lateral e medial. - Positivo: Se houver movimento lateral da articulação TESTES CLÍNICOS DE COTOVELO Sinal de Tinel: -Objetivo: Verificar integridade do nervo ulnar - Procedimento: Percutir o nervo ulnar - Positivo: Sensação de choque/ formigamento/ dormência. TESTES CLÍNICOS DE COTOVELO Epicondilite lateral: -Objetivo: Verificar tendinite nos extensores de punho - Procedimento: Paciente sentado, com o antebraço em pronação e flexão à 90º, apoiado sobre uma extremidade. Terapeuta aplica uma resistência na região dorsal da mão e pede para que o paciente realize extensão de punho. - Positivo: dor na região lateral da articulação do cotovelo TESTES CLÍNICOS DE COTOVELO Epicondilite medial: -Objetivo: Verificar tendinite em flexores de punho - Procedimento: Paciente sentado, com o antebraço em supinação e flexão à em 90º, apoiado sobre uma extremidade. Terapeuta aplica uma resistência na região palmar da mão e pede para que o paciente realize flexão de punho. - Positivo: dor na região medial da articulação do cotovelo PUNHO E MÃO TESTES CLÍNICOS DE PUNHO E MÃO Finkelstein: -Objetivo: Verificar tenossinovite do 1º tuneo dorsal do punho Procedimento: O paciente ativamente (ou com apoio) flexiona o polegar ao máximo, envolvendo-o com os outros dedos. Depois desvia a mão fechada no sentido cubital de forma a alongar os músculos do compartimento extensor do. O teste é positivo se o paciente se queixa de dor ao longo do compartimento extensor do punho. - Positivo: Dor com forte sensação de “agulhada” sobre o processo estilóide do rádio. TESTES CLÍNICOS DE PUNHO E MÃO Dedo em gatilho: Objetivo: Verificar tenossinovite estenosante Procedimento: Inspeção Dor na base dos dedos ou na palma da mão; Inchaço do dedo; Endurecimento do dedo; Dedo dobrado e ao tentar esticá-lo pode-se ouvir um estalido doloroso parecido com um gatilho. TESTES CLÍNICOS DE PUNHO E MÃO Allen: - Objetivo: Verificar integridade de artéria ulnar e radial - Procedimento: O paciente deve estar sentado. O fisioterapeuta palpa e aplica pressão sobre as artérias radial e ulnar no punho, usando três dedos em cada artéria. Isso obstruí o fluxo de sangue para a mão. Deve pedir ao paciente que aperte e abra a mão 10 vezes, terminando com a mão aberta, mas evitando a hiperextensão. A palma da mão deve, então, estar branca/pálida. O examinador então remove a pressão de uma artéria. Um teste positivo ocorre quando demora mais de 5 segundos para a cor (sangue) voltar à palma da mão. Repetir o processo para a outra artéria. TESTES CLÍNICOS DE PUNHO E MÃO Phalen: - Objetivo: Verificar a integridade do nervo mediano - Procedimento: O avaliador flexiona o punho do paciente até ao limite da amplitude de movimento mas sem sobrepressão, ou o paciente realiza o movimento ativamente, como no video abaixo. Esta posição é mantida por 60 segundos ou até que os sintomas sejam reproduzidos. O teste é considerado positivo quando ocorre dormência e formigueiro no aspecto palmar do 1º, 2º, 3º dedos e metade radial do quarto dedo após 60 segundos de ter assumido a posição. - Positivo: queimação, pontada ou formigamento no polegar, indicador, dedo médio e dedo anelar TESTES CLÍNICOS DE PUNHO E MÃO Tínel:: - Objetivo: Verificar integridade do nervo mediano - Procedimento: Percussão na região media do carpo -Positivo: dor/ queimação/choque/ formigamento.
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