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A RELAÇÃO ENTRE A POBREZA E O MEIO AMBIENTE

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A RELAÇÃO ENTRE A POBREZA E O MEIO AMBIENTE
A sustentabilidade ambiental e social, relacionada com a pobreza e os níveis de consumo da população. Nesse sentido, níveis de renda mais altos podem dar margem a padrões de consumo ambientalmente mais limpos, induzindo uma trajetória tecnológica com menor intensidade de degradação do consumo. Custos associados a poluição urbana: como os pobres tem menos meios para arcar com gastos defensivos contra a poluição, tendem, então, a sofrer mais com os seus efeitos.
Várias intervenções ambientais que tem o objetivo de reduzir os efeitos sobre a pobreza, também acarretam benefícios para o meio ambiente. “Agua mais limpa, ar mais puro e melhor saneamento não só reduzirão a carga de doenças sobre os pobres como também produzirão um ambiente mais limpo de modo geral, uma gestão florestal baseada na comunidade também pode servir tanto para aumentar a renda dos pobres como para prestar serviços ambientais.
Não ha soluções uniformes e aplicáveis para o combate da pobreza, pois ela e um
Problema complexo e multidimensional, com origem nas áreas nacional e internacional
, uma estratégia voltada para os problemas de desenvolvimento, da erradicação da pobreza e do meio ambiente, deverá considerar os
Recursos, a produção e as pessoas, as questões demográficas, a saúde, a educação, os direitos da mulher, os jovens, os indígenas e das comunidades locais de acordo com o processo democrático de participação.
 A relação entre meio ambiente e a oportunidade econômica, como, por exemplo, a erosão do solo causa danos econômicos, aumentado o índice de pobreza principalmente o êxodo rural.
O meio ambiente e a pobreza entram em colisão, pois na busca simultânea de criar inúmeros empregos, tanto urbanos como rurais, os mais pobres buscam terras em todos os lugares onde possam encontra-las para implantar uma produção de alimentos de subsistência e obter combustível. Geralmente estas terras são mais afastadas ou esparsamente colonizadas, devido a distância ou a fragilidade ecológica.
Assim, e urgente a necessidade de conciliar as estratégias de combate à pobreza e de uma melhor proteção ambiental. Para Leonard (1992), a integração entre pobreza e a
Destruição ambiental ocasiona uma espiral ascendente de deterioração ecológica que ameaça a segurança física, o bem-estar econômico e a saúde de muitas pessoas mais pobres do mundo.
POBREZA E MEIO AMBIENTE NO MUNDO
A condição desigual presente em nível mundial revela que os
países mais pobres tem maior dificuldade em adotar tecnologias limpas de produção, devido ao seu alto custo; e essa desvantagem pode ser observada, também, em nível do seu consumo.
De outra parte, e preciso crescer economicamente, gerar renda e emprego para que a massa de trabalhadores possa estar incluída não apenas na população economicamente ativa ocupada, mas nos principais processos sociais, ter condições de pertencer na estrutura capitalista atual.
 Um exemplo positivo desta relação é o caso da suíça onde a política de reciclagem de materiais funciona de maneira muito eficiente, O país reduziu o uso de combustíveis fósseis, nuclear e se destaca com a baixa emissão de dióxido de carbono, boa qualidade do ar e políticas ambientais. A Suíça foi um dos primeiros países da Europa a exigir o uso de catalisador e, além disso, os suíços são adeptos da boa e velha bicicleta, com todo investimento nessas áreas acaba gerando emprego diminuindo o êxodo rural que é um dos fatores do aumento da pobreza.
POBREZA E MEU AMBIENTE NO BRASIL E NO RIO GRANDE DO SUL
O Brasil possui uma das maiores florestas do mundo, e um dos países com maior
concentração de rios com agua doce para o consumo humano e com uma das maiores e vastas áreas de terras agricultáveis no globo. Por outro lado, o pais possui uma dos maiores níveis de concentração de renda, um baixo índice de escolaridade entre a população e um grande número de desempregados e de trabalhadores na informalidade. 
Além disso, a crescente urbanização ocorrida, principalmente nas regiões metropolitanas, gerou outro grave problema, o ambiental, com consequências sociais, a saber, a falta de saneamento básico e destino inadequado para o lixo, com péssimas condições de habitação para as populações mais pobres.
O Brasil sofre de diversos problemas relacionados com a poluição, o que gera problemas econômicos em termos de saúde humana, qualidade de vida e perda ecológica. Dentre eles, os mais sérios são problemas de poluição nos níveis urbanos, causados
pela falta de água potável e sistema de esgotos; poluição do ar em grandes
 centros, afetando milhões de pessoas; falta de coleta de lixos sólidos, gerando a má disposição desses resíduos principalmente nas zonas mais pobres gerando doenças como diarreia aguda.
 NO RIO GRANDE DO SUL
 Um dos maiores problemas que relacionam a pobreza e o meio ambiente para além doa acima citados é o desmatamento, mecanização e monocultivos: Com a introdução do processo de modernização da agricultura no espaço gaúcho a partir dos anos 50-60, generalizaram-se práticas como o monocultivo em grandes extensões, com largo uso de insumos químicos e mecanização. Concomitantemente deu-se a chamada expansão da fronteira agrícola do Estado, fato este que acentuou também as práticas de desmatamento.
As regiões do Médio e Alto Uruguai, por exemplo, eram originalmente cobertas por densas matas subtropicais em cerca de 70% de seu território. Hoje resta menos de 5% dessa cobertura vegetal. (ZH 19.01.92), representados principalmente por algumas porções de mata-galeria que margeiam os rios da bacia. Porém estes resquícios encontram-se cada vez mais reduzidos, encurralados que são pelas áreas de lavoura
e pela derrubada para exploração de madeira.
O resultado do manejo inadequado do solo destas áreas onde hoje predomina a
atividade agrícola são os elevados processos erosivos constatados em praticamente toda a bacia, refletindo-se principalmente na perda de camadas de solo fértil, na sua contaminação e na contaminação da água por agrotóxicos, no assoreamento dos rios e nos prejuízos à fauna e flora nativas.
INTRODUÇÃO
Existe uma extrema relação entre a pobreza e o meio ambiente, tanto no sentido positivo(para melhoria e diminuição da pobreza) como no sentido negativo, os fatores positivos é com uma boa educação ambiental pode se fazer com que os mais pobres tenham fonte de renda a partir da coleta de recicláveis entre outros, pois normalmente devido a condições expostas dos mais pobres eles são os que mais sofrem por consequências de desastres ambientais e contaminação do meio ambiente.
A pobreza presente principalmente nas periferias urbanas e no interior de países
pobres, além de outros fatores, por sua vez, pode derivar de problemas ambientais como o desmatamento, a poluição do ar e o aquecimento global, entre outros. Assim, a melhoria das condições do meio ambiente pode resultar numa melhoria das condições econômicas e sociais, pois a reciclagem de resíduos, a conservação da agua e da energia são exemplos de como criar empregos e melhorar tanto a qualidade de vida da população como a qualidade do meio ambiente.
CONCLUSÃO
Com os exemplos citados acima é conluiável que a degradação do meio ambiente, aumenta o índice de pobreza e afeta principalmente os mais pobres. 
De forma geral, a relação entre a pobreza e a degradação ambiental está ligada aos níveis de renda da população; uma renda maior sugere padrões de consumo ambientalmente mais limpos, níveis de educação mais elevados e, consequentemente, espera-se um destino adequado para seus resíduos. Esse aumento na renda pode gerar uma melhoria na qualidade da agua, a ampliação do acesso ao saneamento básico e a diminuição da poluição.
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO RIO GRANDE DO
SUL: UMA TENTATIVA DE APROXIMAÇÃO
Ana Maria de Aveline Bertê
Pobreza e Meio-Ambiente no Brasil Urbano*Túlio Chiarini*
PEOGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE(PNUMA)
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA AMBIENTAL, DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTWNTAVEL, VARIOS AUTORES
UNIRRITER
TRABALHO DE CIENCIAS DO AMBIENTE
RELAÇÃO ENTRE POBREZA E MEIO AMBIENTE
DISCENTE: José Alexandre Palanca

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