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Regimental Empresarial - FMU 3º semestre

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EMPRESÁRIO
- Aquele que exerce profissionalmente uma atividade econômica, organizada para a produção/circulação de bens e serviços (art 966/CC). 
-É o Sujeito de direito da relação Jurídica (empresa-empresário e estabelecimento)
-Advém (termo e conceito) com a Teoria de Empresa que substituiu a Teoria de Comércio onde o comerciante era conhecido por sua atividade(operações comerciais).
-Não será empresário: aquele que exerce profissão intelectual/literária/científica ou artística ainda que haja o auxílio de colaboradores SALVO, se o exercício da atividade constituir elemento de empresa. Ex: Hospital (parágrafo único art.966/CC)
FORMA EMPRESARIAL
- Profissionalismo – preenchendo 3 requisitos: 
Habitualidade : sendo a atividade empresarial sua principal atividade;
Pessoalidade: exercida por ele ou por preposto/representante/funcionário;
Monopólio das informações: Reunião de todas as informações necessárias para o desenvolvimento de suas atividades.
- Atividade Econômica -Operação do empresário para alcançar lucro. “Modus operandi” para chegar-se ao lucro.
- Organização dos fatores- 
1-Capital (recursos necessários para exercer a atividade econômica);
2-Mão de Obra (quem prestará o serviço, direta ou indiretamente);
3-Insumos (matéria prima necessária);
4-Tecnologia ( Know How (público alvo) para quem se destinará o produto ou serviço).
PRINCIPAIS ATIVIDADES DO EMPRESÁRIO
Produção de bens – Indústria. Transformação de matéria prima em produto acabado.
Circulação de bens – Comércio. Atua entre a fábrica e o consumidor final.
Produção de Serviços – Prestação de serviços em si. EX: Transportadora aéreo que fornece o avião para o transporte de passageiros.
Circulação de Serviços – Intermediação de prestação de serviços. EX: Agência de viagem.
TERMOS
Empresa: compreende a atividade exercida pelo empresário
Empresário: É o sujeito de direito da relação jurídica
Estabelecimento empresarial: é a coisa, o conjunto de bens organizados para o exercício da atividade.
CAPACIDADE
(AR972/CC) 2 requisitos são obrigatórios para ser empresário.
Capacidade Civil
Não ser impedido por lei.
EXEÇÕES: (art 974/CC) 
1-Menor emancipado – pode ser empresário;
2-Menor incapaz absoluto, que recebe por herança a atividade sendo necessário autorização judicial e nomeação de tutor que exercerá a atividade em nome do menor.
3-Incapacidade superveniente – sujeito detentor de capacidade civil que perde, por força maior, a capacidade. Necessita de autorização judicial e nomeação de representante (curador) que exercerá a atividade em nome do incapaz e dará continuidade .
ROL DOS PRINCIPAIS IMPEDIDOS PARA A ATIVIDADE EMPRESARIAL
1-Funcionários Públicos
2-Juiz de direito e Promotor de Justiça
3-Presidente do CADE
4-Chefe do Poder Executivo Nacional, Estadual e Municipal
5-Falido não reabilitado
6- Estrangeiro sem residência no país
7-Pessoas condenadas, ainda que temporariamente, por crimes que impeçam o acesso a cargos públicos
8- Agentes auxiliares do Empresário, como leiloeiro, administrador de armazém geral e trapicheiro (cargas de porto)
9- Cônsul Remunerado
10-Médicos, para exercício simultâneo da farmácia.
11-Militares das Forças armadas que estejam na atividade.
Respondem, em caso de exercerem a atividade, pessoalmente pelas obrigações contraídas. (art 973/CC)
3 TIPOS DE EMPRESÁRIOS
1-EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 
Pessoa Física que exerce atividade econômica empresarial. Pessoa física que explora a empresa (art 966/CC)
NOME EMPRESARIAL: Firma individual (nome civil + atividade exercida)
O empresário individual não possui personalidade Jurídica (art 44 CC) e sua responsabilidade é ilimitada.
2-EIRELI 
Pessoa Jurídica de Direito privado que exerce atividade empresarial tendo um único titular.
CAPITAL: Pelo menos 100 vezes o salário mínimo (Federal) vigente no país.
NOME EMPRESARIAL - Firma ( nome civil do titular + atividade econômica + EIRELI) ou Denominação ( Nome fantasia + atividade + EIRELI)
Aplica-se a EIRELLI as regras da Sociedade Limitada, naquilo que for cabível (art 980-A – parágrafo 6º/CC)
SOCIEDADES ( personificadas – simples e empresária e não personificadas- em comum e em conta de participação e a sociedade anônima)
OBRIGAÇÕES DO EMPRESÁRIO
Registro no órgão competente (ART 967/CC) antes de iniciar a atividade empresarial. Deve ser feito na Junta Comercial do Estado.
TRATAMENTO DIFERENCIADO 
para pequeno empresário(LC 123/06 art 68 – faturamento anual bruto de, no máximo, 60.000,00) e empresário rural(forma de subsistência) não necessitam de registro na Junta Comercial, fazendo o registro direto na Receita Federal, sem a necessidade de cumprimento das demais obrigações (levantamento de exercício e escrituração dos livros) 
Levantamento, ao final de todo o exercício de balanço patrimonial e de resultado (art 1179/CC)
Escrituração dos Livros empresariais (movimentação financeira e de material lançados contabilmente. Forma de controle Estatal e do próprio empresário. São sigilosos e apenas o Juiz pode determinar a exposição parcial ou a fiscalização fazendária terão acesso), sendo obrigatório ter escriturado o livro diário.(art 1180/1193-CC).
O livro é sigiloso para protegero segredo de empresa, como por exemplo, fórmulas e quantidade de matéria prima empregadas para determinados e serve como prova judicial.
EXEÇÕES – Microempresa/Empresa de Pequeno Porte/Pequeno empresário não precisam do livro diário. Estas devem ter os livros de caixa e de registro de inventários. 
Alguns outros livros são obrigatórios a depender da forma como a atividade será exercida. EX: Livro de registro de Ata de Assembléia para Sociedade limitada e Anônima.
LEI DE REGISTRO DE EMPRESA Lei 8934/94
O registro de Empresa deverá ocorrer perante a Junta Comercial do Estado que pertence ao Governo do Estado mas, é órgão de vinculação hierárquica de natureza hibrida por se submeter a regras de dois órgãos.
ADMINISTRATIVAMENTE E FINANCEIRAMENTE é órgão Estadual, tendo seu presidente nomeado pelo Governador e seus funcionários são públicos estadual.
NA MATÉRIA DE REGISTRO DE EMPRESA é vinculado ao DNRC Departamento Nacional de Registro do Comércio, um órgão Federal presidido pelo Ministro da Indústria e Comércio
ATIVIDADES DA JUNTA COMERCIAL ART 32 LEI 8934/94
Responsável pela matrícula de agentes auxiliares do Empresário. EX: leiloeiro, tradutor juramentado, administradores de armazéns gerais, etc.
Arquivamento dos atos de Constituição, modificação e extinção de empresários e sociedades empresariais.
Autenticação dos livros Empresariais.
RETROABILIDADE DE ATOS REGISTRADOS ART 36 LEI 8934/94
Quando o ato é levado arquivamento dentro do prazo de 30 dias de sua assinatura ele retroage à data de assinatura do ato.
Quando o ato é levado a arquivamento, após 30 dias de sua efetivação, valerá seus efeitos para terceiros, o ato, na data de seu arquivamento.
A conseqüência será, para fins de obrigações e direitos.
REGIME DECISÓRIO DE ATOS NA JUNTA COMERCIAL QUANTO AOS ARQUIVAMENTOS
Os atos levados a arquivamento na Junta Comercial do Estado serão analisados em suas características formais, podendo ser:
- Deferido – quando não houver nenhum vício;
- Indeferido – quando houver vício insanável;
- Colocado sob exigência – quando houver vício passível de ser sanado.
REGIME DECISÓRIO SINGULAR( ato decisório é analisado por um assistente técnico ou um advogado) – quando o ato arquivado se referir a Empresário Individual ou Sociedade Limitada
DECISÃO COLEGIADA - Para atos complexos, como os que envolvem Sociedades Anônimas e Operações Societárias, tais atos serão analisados e decididos por um colegiado composto por 3 assistentes técnicos/vogais.
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO: será cabível diretamente perante aquele que elaborou/proferiu a decisão, num prazo de 3 dias úteis para decisões singulares e 5 dias úteis para decisões colegiadas.
RECURSO AO PLENÁRIO DA JUNTA: (ART 50 LEI 8934/94) – será cabível, dentro do prazo de 10 dias, em facede decisões singulares ou colegiadas.
No plenário, será nomeado um relator e dois revisores, havendo parecer técnico jurídico da Procuradoria, além da possibilidade da sustentação oral pelo advogado do recorrente.
RECURSO JUNTO AO MINISTRO DA INDUSTRIA E COMÉRCIO: Para quando s psrte não se conformar com a decisão do Plenário, no prazo de 10 dias para o Presidente do DNRC (Departamento Nacional de Registro do Comércio)
ESTABELECIMENTO COMERCIAL ARTS 1142 A 1149/CC
Compreende bens corpóreos e incorpóreos que o empresário organiza para o exercício de sua atividade.
Compreende uma universalidade de fato(pois existe) e de direito e pode ser objeto unitário de negócios jurídicos( apenas um ou mais itens) ou a cessão do estabelecimento por tempo determinado e também, ainda, a venda e compra do estabelecimento que ocorrerá através de um contrato de TRESPASSE.
TRESPASSE EMPRESARIAL ART 1144 E 1145/CC
É um contrato onde o proprietário do estabelecimento comercial cede/transfere o estabelecimento a outro empresário mediante pagamento de valores.
É o contrato de compra e venda do estabelecimento ou alienação do estabelecimento comercial. As partes serão alienante(vendedor) e adquirente (comprador) e o estabelecimento será o alienado.
O contrato de compra e venda do estabelecimento, para ter validade jurídica perante terceiros , necessita estar averbado à margem do registro do empresário na Junta Comercial do Estado.
O alienante(vendedor) deverá, após a alienação, permanecer com patrimônio em seu poder, suficiente ao pagamento de todos os credores, podendo alternativamente a esta manutenção de bens, efetuar o pagamento antecipado das dívidas ou, obter anuência dos credores na forma expressa ou tácita, conforme o artigo 1145/CC.
A não observância das regras implica na alienação irregular do estabelecimento empresarial, considerado ato de falência, do vendedor do estabelecimento conforme o artigo 94 III, “c”, Lei 11101/05 (lei de falência).
SUCESSÃO NO TRESPASSE 
SUCESSÃO COMUM (ART 1146/CC) – o adquirente será responsável por todas as obrigações do estabelecimento. É o sucessor das dívidas contabilizadas e registradas. O alienante permanecerá responsável na forma solidária pelo prazo de 1 ano contado da publicação do trespasse, 
SUCESSÃO TRIBUTÁRIA (ART 133, CTN) – o adquirente será responsável pelo pagamento de todas as dividas tributárias existentes, todavia, provando-se no prazo de 6 meses posteriores à venda, que o alienante iniciou ou continuou a atividade empresarial no mesmo ramo de atividade ou diverso, a obrigação pelo pagamento volta a ser do alienante, permanecendo o adquirente responsável na forma subsidiária.
SUCESSÃO TRABALHISTA ( CLT ART 448) – A lei prevê que o contrato de trabalho existente, após o trespasse, será de responsabilidade do alienante e do adquirente, de forma subsidiária.
CONCORRÊNCIA ART 1147/CC
As partes poderão, livremente, pactuar/acordar como será exercida a concorrência.
Se o contrato nada prever, o alienante não poderá fazer concorrência ao adquirente, em todo o território Nacional pelo prazo de 5 anos. (artigo 1148/CC)
PONTO EMPRESARIAL
Espaço físico onde é exercido a atividade empresarial. 
A legislação prevê um instituto processual cujo objetivo é o de preservar a locação utilizada para a atividade empresarial, por ser este, por vezes, o responsável pelo êxito do empreendimento. O instituto é a Ação Renovatória de Aluguel.
AÇÃO RENOVATÓRIA DE ALUGUEL (ART 51 LEI 8245/91 – LEI DAS LOCAÇÕES)
É um procedimento judicial cujo objetivo é de renovar o contrato de locação pelo prazo do último contrato firmado entre as partes.
O locatário poderá propor Ação renovatória, desde que preenchidos os 3 requisitos cumulativamente. 
1 - Contrato escrito e por tempo determinado;
2 – Contrato ou soma ininterrupta de vários contratos com tempo mínimo de 5 anos;
3 – Estar o locatário, exercendo a mesma atividade, a pelo menos 3 anos.
O art 51 páragrafo 5º da Lei de locação prevê que a Ação renovatória deve ser proposta num lapso entre 1 ano, no máximo até 6 meses, no mínimo, antes do vencimento do contrato.Isso para que, teoricamente, até o fim do contrato, o litígio esteja resolvido.
O ingresso com a ação, necessita ainda de mais alguns documentos, listados no art 71 da lei de locações e não garante o deferimento. O juiz fixa um valor de locação até que seja concluído o contrato.
EXEÇÕES DE RETOMADA ART 52 E 72 LEI 8245/91
Além de recorrer em vários quesitos, o locador poderá argüir Hipóteses legais onde o locador pode retomar o imóvel para si, mesmo quando o locatário preencher os requisitos para obtenção da renovação compulsória:
Reforma do imóvel, determinada pelo Poder Público, que implique na transformação ou modificação do prédio, aumentando a sua valoração (art 52, I)
Uso próprio do locador, desde que comprovado o exercício de atividade empresarial há pelo menos 1 ano em atividade diversa daquela exercida pelo locatário ( art 52, II)
Uso do conjuge ou herdeiro do locador, nas mesmas condições acima
Proposta do locatário pela renovação inferior ao preço de mercado (art 72, II)
Melhor proposta de terceiro (art 72, III)
LOCAÇÃO EM SHOPPING CENTER (ART 54 LEI 8245/91)
Contrato de locação considerado pela doutrina contrato de locação com características especiais por possuir algumas particularidades inerentes a ele, com direito a ação renovatória,tendo o locatário que preencher os requisitos, sendo que a diferença estará em:
O locador (administrador do shopping Center) não poderá argüir, na exceção de retomada para uso próprio, do cônjuge ou de herdeiros.
DIREITO SOCIETÁRIO 
SOCIEDADE ART 981/CC – Ocorre quando duas ou mais pessoas jurídicas se unem, reciprocamente se obrigando a contribuindo, cada uma, com determinada quantia (erário, bem/patrimônio, prestação de serviço ou crédito) para a formação de um capital social passam a desenvolver atividade econômica, partilhando os resultados desta atividade entre os seus integrantes.
É pessoa jurídica de direito privado, com titularidade negocial (podendo realizar negócios em seu nome, não pelos sócios e sim pela sociedade), titularidade processual (pode figurar no pólo ativo ou passivo em processos judiciais), e titularidade patrimonial (patrimônio não se confunde – via de regra – com o patrimônio dos sócios).
Essa autonomia patrimonial é chamada pela lei de responsabilidade subsidiária ou de benefício de ordem.
É dividida em duas categorias: Sociedades Personificadas ( possui a personalidade jurídica em virtude do contrato social ser devidamente registrado no órgão competente). É dividida em: Sociedade simples e sociedade empresária e Sociedades Não Personificadas (Sociedade que não tem registro em órgão competente, seja por irregularidade ou pela lei ) É dividida em Sociedade em comum e Sociedade em conta de participação
SOCIEDADES PERSONIFICADAS
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Trata-se de pessoa jurídica que explora a atividade empresarial, exercendo-a de acordo com o artigo 966/CC.
A sociedade enpresária deverá arquivar seus atos (constitutivos, modificativos ou extintivos) na Junta Comercial do Estado(art 1150/CC)
Quando do seu registro, deverá adotar um tipo societário que compreende o conjunto de regras que será aplicada nesta sociedade. (art 983/CC)
SOCIEDADE SIMPLES
É a sociedade que explora atividade que a lei não considera empresarial, como as atividades do páragrafo único do art 966/CC (atividade intelectual, ciêntífica, literária e artistica)
A sociedade simples terá o seu registro perante o cartório de registros civil de pessoa jurídica exceto a sociedade de advogados, cujo registro ocorrerá perante a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). ART 997 A 1038/CC.
A sociedade simples que não adotar tipo societário será considerada sociedade simples pura, havendo aplicação somente quanto aos reservados a ela. ART 997/CC a 1038/CC
O capital da sociedade simples pura poderá ser formado pela prestação de serviços.
A sociedade deadvogados será simples.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
A sociedade personificada possui autonomia patrimonial, que acarreta responsabilidade subsidiária dos sócios em relação às sociedades.
Nesse caso, quando a legislação prevê responsabilidade do sócio em relação a dividas da sociedade, o credor só poderá alcançar o patrimônio individual do sócio após comprovado exaurimento do patrimônio da pessoa Jurídica.
Todavia, o ART 50/CC, prevê a possibilidade de aplicação de um instituito chamado desconsideração da personalidade jurídica, , em virtude de ordem judicial, quando a parte requerer ou o Ministério Público, quando puder intervir no feito, propor. 
O requerimento só poderá ocorrer quando houver abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade(uso da sociedade para uso diverso do constante no contrato social) ou por confusão patrimonial quando é impossível distinguir entre bens da empresa e bens dos sócios).
A desconsideração permitirá ao credor lacançar o patrimonio pessoal do sócio, em virtude de obrigação assumida peça sociedade.
Quando concedida a um postulante, não se aplica a outros credores, apenas para aquele que requereu e comprovou o abuso de personalidade.
O noco CPC preve que a desconsideração seja processada e julgada em instrumento apartato aos autos principais.
SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS
Quando o contrato social é arquivado na Junta Comercial do Estado, a sociedade adquire personalidade jurídica e, com essa formalidade algumas informações sobre esse contrato arquivado torna-se público, como nome dos socios, cvapital social, endereço, etc.
A falta desse registro/arquivamento pode (ou não) configurar uma irregularidade. Quando a sociedade não está arquivada no órgão competente, então ela será uma sociedade não personificada.
Existem dois tipos de sociedade não personificada:
SOCIEDADE EM COMUM (ART 986 A 960/CC)
É a sociedade irregular por não ter seu registro no órgão competente. Conhecida como sociedade de fato (existe na realidade mas não existe de direito por explorar a atividade em regime de informalidade)
Art 988/CC – o patrimonio desta sociedade (ativo e passivo – direitos e deveres) pertencerá aos integrantes da sociedade em comum (os sócios)
Os sócios que serão titulares do patrimonio que será comum, igual entre todos os sócios) e eles serão os titulares dos direitos e das obrigações da sociedade.
A legislação trata do intituto para estabelecer as consequências impostas a este tipo de sociedade. EX: provas, que podem ser feitas de qualquer maneira (qualquer meio de prova), desde que lícita. Já quando esse tipo de sociedade precisar provar algo em face de outros, só valerá prova escrita.
RESPONSABILIDADE: Todos os sócios respondem solidaria e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluido do benefício de órdem (que dita que os bens dos sócios não podem ser atingidos até que se esgote os bens da sociedade) ART 990/CC
Administrador – (aqueles que efetivamente tocam o negócio)responde diretamente –responsabilidade direta
Investidor – Responde de forma subsidiária.Ou seja, primeiro alcança-se os bens do administrador e depois do investidor.
PACTO LIMITADO DE RESPONSABILIDADE - Os sócios da sociedade em comum poderão estabelecer, entre eles um limite de responsabilidade que terá eficácia entre sí, podendo todavia o pacto ter validade perante terceiros desde que este terceiro tenha ciência do pacto. (ART 989/CC)
SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO (991 A 996/CC)
Surge na época do mercantilismo. O mercador era marginalizado pela sociedade por ser estrangeiro e enriquecer. Visando parceria, um sócio que não queria comprometer seu prestígio, entrava na sociedade, mas não aparecia, sendo o sócio oculto.
Sem personalidade jurídica porém não irregular, como a sociedade em comum.
Haverá, nessa sociedade a presença de dois sócios; Sócio ostensivo- aquele que exercerá a atividade em seu próprio nome e sob sua unica e exclusiva responsabilidade e Sócio participante ou sócio oculto – terá direitos e obrigações nos termos do contrato, existente e válido apenas entre eles(partes) e entre eles haverá no contrato social a discriminação da atuação de cada um deles, suas obrigações e seus direitos.
Esse contrato terá validade entre as partes, ou seja, entre os sócios, não tendo validade diante de terceiros, prtanto a sociedade, mesmo tendo um contrato registrado, que estará guardado por um advogado a fim de proteger a identidade do sócio oculto que, se registrado na Junta do Comércio Estadual, tornará esse sócio público e perderá seu objeto., não terá personalidade jurídica (ART 991/CC) (ART 993/CC)
Se o sócio participante tomar parte junto com o ostensivo da atividade, responderá subsidiariamente com ele.
FALÊNCIA NA SOCIEDADE DE PARTICIPAÇÃO – (não por conta da sociedade, mas por conta de negócios diversos) a falência do sócio ostensivo acarretará na dissolução da sociedade em conta de participação.
A falência do sócio participante(oculto) determinará a necessidade do administrador judicial verificar a possibilidade quanto ao cumprimento do contrato podendo cumprir ou simplesmente reincidir o contrato.
Em ambos os casos, o crédito gerado nessa relaçao é de natureza quirografária.
EVENTUAL LITÍGIO ENTRE OS SÓCIOS - deverá ser resolvido através da ação de prestação de contas prevista no Código de processo Civil previsto nos artigos 914 a 919CPC - (art 996/CC)
TIPOS SOCIETÁRIOS
SOCIEDADE LIMITADA ARTS 1052 A 1087/CC
É tipo societário que poderá ser utilizado pela sociedade simples ou pela sociedade empresária e vincula essa sociedade aos artigos que contém as regras para este tipo de sociedade.
Ela impõe limitações de responsabilidade para os seus sócios que responderão somente por eventuais quantias que este se compromete a contribuir, gerando segurança jurídica.
REGIME DE RESPONSABILIDADE – será subsidiária, limitada ao valor de suas cotas e NÃO solidária desde que esteja o capital todo integralizado, do contrário, enquanto parcelas do capital restarem ser objetos de integralização, todos responderão solidariamente por essa quantia (art 1052/CC).
SUBSCRIÇÃO - É o ato onde os sócios se comprometem em contribuir para a formação do capital, já a integralização compreende o cumprimento da subscrição.
FONTES DE NORMAS – Na sociedade limitada, as regras dos ARTS 1082 A 1087/CC não são completas, sendo assim o legislador prevê aplicação de forma subsidiária das normas de uma sociedade simples, conforme art 1053 “caput”, todavia o contrato social poderá prever aplicação das normas da sociedade anônima, (lei 6404/76)
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS 
O sócio terá direito a participação dos resultados da sociedade, bem como exercer o direito de voto na Assembléia proporcional ao capital, podendo ter direito de preferência na aquisição de cotas dos demais sócios (direito relativo e não absoluto) e direito de retirada. 
Na sociedade limitada com aplicação das normas da sociedade simples, a retirada poderá ocorrer na forma MOTIVADA (art 1077 CC) ou IMOTIVADA (art 1029/CC) – A doutrina considera essa sociedade limitada como instável.
Na sociedade limitada com aplicação das regras da sociedade anônima, a retirada será apenas na forma motivada. A doutrina caracteriza essa sociedade limitada com estável.
Quanto às obrigações, o sócio terá como principal, a contribuição para a formação do capital, além do exercício do direito de voto de acorde com os interesses da sociedade.
CESSÃO DE COTAS (ARTS 1057/CC) – Entre sócios será livre. Para terceiros estranhos ao capital, a cessão poderá ocorrer desde que não exista posição de sócios detentores de no mínimo ¼ ou 25% do capital social, podende ter o contrato “cláusula de preferência”, neste caso o direityo poderá ser exercido por qualquer um dos sócios.
ADMINISTRAÇÃO – ART 1060/CC -

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