Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
1 Dendrometria Prof. Dr. Julio Cesar Wojciechowski Unidade 2 – Medições Florestais Diâmetro e Altura das árvores. 2.1 Introdução Dendrometria = Avaliar volumes e leis que regem crescimento de árvores ao longo do tempo. Necessário conhecimento: - Diâmetro; - Altura; - Fator de forma... 2 Existe uma variedade de dendrômetros utilizados nas mensurações ftais. A utilização de um ou outro depende: - Estudo; - Precisão; - Rapidez; - Recursos disponíveis e - Características da floresta. 3 Diâmetro = medida de comprimento de uma linha reta que, passando através do centro de um círculo ou esfera, termina ao atingir seus limites extremos. d 2.2 Diâmetro das árvores Importância: * Calcular área basal e volume de 1 árvore; 2.2.1 Ponto de medição Em árvores em pé definido como Diâmetro medido a Altura do Peito, distante 1,30 m a partir do nível do solo. (d, DAP ou dap expresso em cm). 5 Ponto de medição dap não é semelhante em todos os países, dificultando comparações de área basal em nível internacional. (Brasil) Diâmetros tb podem ser medidos em posições ≠ porém não são denominados como “dap”; d0,1 h d0,9 h 7 Em terrenos planos a posição para tomada do DAP é facilmente determinada Porém em terrenos inclinados, esta posição é determinada pelo nível médio do solo tomado a distância de 1,3 m ao longo do eixo da árvore... Referência: Parte superior do declive (altura do toco após o abate) Em qualquer das situações considerar a medição de diâmetros cruzados e emprego da média para determinar estimador. 2.2.2 Efeito da forma do tronco na medição do Diâmetro Principal objetivo mensurar “d” é determinar a área da secção transversal: * Em troncos c/ formas circulares: Não existe problema. dmédio = (d1 + d2)/2 (média aritmética) d1 d2 * Em troncos c/ formas não circulares: Média dos “d” cruzados resultará em super- estimativa da área real da elipse. dmédio = √ (d1 x d2) (média geométrica) d1 d2 dmédio > dreal Registro em planilha: Diâmetros cruzados dmédio Arredondamento Registro 1 2 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,5 10,25 10,2 10,0 10,0 11,0 10,50 10,5 10,5 10,0 11,5 10,75 10,8 11,0 2.2.3 Diâmetro da copa Importante variável usada para estimar “d”, “v” e em modelos de crescimento. Medição no campo: * Projeção dos limites da copa sobre o terreno, seguida pela medição de “n” raios (6-8). Equipamentos: Prismas; Clinômetros (permitam determinação 900) raios * Fotografias aéreas + simples que projeções no solo; Tendência dos “d” nas fotos < que “d” medidos solo (parte copa não visível nas fotos); Custo fotografia; Mesmo assim são melhores medidas do espaço de crescimento. Prisma ou Calibre prismático de Wheeler. 2.2.4 Aparelhos utilizados na medição “d” 2.2.4.1 Cálibre ou suta * medir “d” < 60 cm; * > dimensões difícil manusear e tranportar; Características: Material duro e leve; A prova de intempéries; Fácil manuseio, leitura e limpeza. Obs: Modo usar... Construção de uma suta: Braço fixo perpendicular a barra graduada; 2 braços e barra devem estar mesmo plano; Braço móvel, na medição, deve manter-se paralelo ao fixo, sem folga com a barra graduada. 2.2.4.2 Suta Finlandesa Arco parabólico graduado e um braço reto; - Abertura colocada em volta da árvore; - Leitura feita através de uma visada paralela ao braço reto do cálibre tangenciando o tronco. Empregada p/ medir “d” a > alturas 2.2.4.3 Suta de Bitterlich Braço reto e um arco parabólico cuja face interna gravada escala de medição. Escala dividida em 2 partes: Superior lê-se diâmetro em cm; - Inferior a área basal correspondente ou número de árvores . Obs: Modo usar... 2.2.4.4 Fitas Métrica Dois tipos Diamétrica Métrica (costureira) * Fita flexível graduada em cm, obtém-se “c”; Transformação de “d” p/ “c” c = d x ¶ (cm ou m) Transformação de “c” p/ “d” d = c / ¶ (cm ou m) Diamétrica * Fita flexível graduada em cm no bordo superior e em múltiplos de “¶” no inferior. Desta forma pode ser lida a circunferência (c) ou diretamente o diâmetro (d) com o mesmo instrumento. 2.2.4.5 Vara de Biltmore Régua com graduação especial para determinação do diâmetro da árvore a partir de um ponto de tangencia à circunferência da árvore Obs: Modo usar... Construção aparelho: Onde: S = graduação régua; L = distância entre olho observador e ponto de medição (comp. Braço) d = diâmetro da árvore. Ex: d = 40 cm e L = 70 cm; S = ? 31,9 cm na régua Dificuldades: Comprimento braço varia com observador, empregada para estimativas rápidas; Realizar 2 visadas e segurar a régua sem mexer a cabeça; Manter régua perpendicular ao eixo da árvore; Declividade do terreno; Excentricidade da árvore. 2.2.4.6 Suta Eletrônica Igual a suta comum, porém, eletrônica; 2.2.4.7 Relascópio de espelho Relascópios servem, entre outras funções, para determinar o “d” a diferentes alturas da árvore a partir de distâncias previamente estabelecidas. 2.2.5 Principais erros de medição na determinação de diâmetros Inclinação da suta: a) Braços suta desviados da horizontal. b) Um braço suta abaixo e o outro acima de 1,30 m. Não observância da altura de medição (1,30 m): - Geralmente causado pela fadiga, no final da jornada de trabalho.
Compartilhar