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2.3.2 Mensuração da altura Processos de medição de ”h” podem ser classificados em diretos e indiretos: DIRETOS = habilidade pessoal do operador, sem usar instrumento; INDIRETOS = realizados com instrumentos denominados de dendrômetros ou hipsômetros; Fácil e rápido manuseio Precisão Custo Durabilidade 2.3 Altura das árvores Altura = característica importante da árvore e/ou povoamento, necessária p/ determinação do volume; Expressão + simples: Distância linear entre o nível do solo e o ápice (altura total). 2.3.1 Tipos de altura e comprimentos - Altura total; - Altura do fuste; - Altura comercial; - Altura dominante; - Altura 10 galho vivo; - Altura do toco; - Comprimento comercial; - Comprimento de defeito; - Comprimento comercial líquido (Cc – Cd); - Comprimento de copa; 2.3.2.1Aparelhos rústicos e + simples: * Vara Graduada Encostada na árvore e serve como referencial p/ estimar “h”. Precisão leituras baseada na distância + perto > erro * Uso do braço e uma vara Figura 13 logo Sendo: ab = bastão = 20 cm; oa = comp. braço = 40 cm; oA = dist. observador até árvore = 20 m; então: Obs: se “ab” = “oa”, h = distância do observador até árvore. Processos inviáveis quando se trabalha c/ grande no de árvores: * tempo; * acuracidade. Em povoamentos jovens (árv. não muito altas) usa-se Régua Altimétrica Retrátil Durkon. Alt.total = 6,5 m 2.3.2.2 Hipsômetros ou Dendrômetros: Princípio de funcionamento: - Semelhança de triângulos (princípio geométrico); - Tangente de ângulos (princípio trigonométrico); 2.3.2.2.1 Baseados na semelhança de Δ: Vantagens: - Facilmente construídos; - Não necessitam o conhecimento da distância do observador e árvore; - “h” não influenciada pela declividade. Desvantagens: - Cuidadosamente manejados (pulso firme p/ evitar erros graves); - Povoamento denso difícil encontrar o ponto de mensuração. a) Hipsômetro de Christen I Reentrância = 30 cm; Régua = 2,0 a 4,0 m; b) Hipsômetro de Christen II Dispensa uso de régua auxiliar encostada árvore e escala graduada, ao invés possui ranhura 3 cm da reentrância inferior. Ranhura = 3,0 cm; Altura árvore determinada pela linha de pontaria que, passando pela ranhura do instrumento, intercepta o tronco a qualquer altura; Sendo: A’B’ = reentrância = 30 cm; A’C’ = ranhura = 3 cm; Logo: AC = comp. lido; c) Prancheta dendrométrica Alturas determinadas por um pêndulo colocado no centro da prancheta, fixado no seu bordo superior. O bordo inferior é graduado em milímetros,a partir do centro, onde se situa o zero da escala. Comp. = 30 cm; Largura = 10 a 15 cm; Δ EBC ≈ Δ ebc Figura 13 Δ EBC ≈ Δ ebc, na posição correspondente à visada do ápice da árvore Sendo: EC = dist. observador ao objeto = D; bc = leitura na escala graduada = l1; ec = altura prancheta = 10 cm; Logo: Na posição correspondente à visada da base da árvore mesmo raciocínio (Figura 13). Sendo: EC = dist. observador ao objeto = D; ac = leitura na escala graduada = l2; ec = altura prancheta = 10 cm; Logo: Altura total determinada somando ou subtraindo as alturas parciais h1 e h2 de acordo c/ a posição relativa do observador em relação à árvore (+ adiante na matéria) Ou OBS1: Leituras l1 e l2 devem ser feitas em cm e a distância horizontal (D) em m, p/ que altura árvore resulte em metros. OBS2: Determinação da “h” depende da distância do observador a árvore, sendo necessário verificar a necessidade da correção da “h” caso a distância entre observador e árvore não seja horizontal. (+ adiante na matéria) 2.3.2.2.2 Baseados na tangente de ângulos: Vantagens: - Estimativas + confiáveis; - > rapidez no campo; Desvantagens: - “h” conhecida pelo somatório de 2 alturas parciais; - “h” influenciada pela declividade; - Conhecimento prévio distância horizontal; - Deficiência de luz dentro povoamento prejudica operação; Princípio de funcionamento é mesmo para todos equipamentos; Altura determinada por 2 leituras: - Base da árvore; - Ponto superior desejado. Terreno PLANO Aparelho usado for graduado em graus e terreno for PLANO portanto: Da mesma forma: portanto: Altura Total no PLANO: ou seja, Aparelho usado for graduado em graus e terreno for ACLIVE Altura Total em ACLIVE: ou seja, Aparelho usado for graduado em graus e terreno for DECLIVE Altura Total em DECLIVE: ou seja, Regra geral (Terreno Plano, Aclive e Declive): - Leituras do ápice (h1) e da base (h2) obtidas em lados opostos de zero (aparelho) SOMAM-SE as leituras (plano) - Leituras do ápice (h1) e da base (h2) obtidas em mesmo lado, isto é à direita do zero (ambas +), ou à esquerda do zero (ambas -) SUBTRAI-SE a > da < leitura (aclive ou declive) Resumindo: Plano: h = h1 + h2 (leituras em lados opostos de zero) Aclive: h = h1 - h2 (2 leituras à direita de zero; 2 leituras +) Declive: h = h2 - h1 (2 leituras à esquerda de zero; 2 leituras -) Hipsômetros graduados em percentagem Baseada em unidades angulares; razão entre uma unidade vertical e 100 unidades horizontais. Assim tem-se: Logo, no plano: Hipsômetros graduados em escalas topográficas (topo ∞) Baseada em unidades angulares; razão entre uma unidade vertical e 66 unidades horizontais. Assim tem-se: Logo, no plano: E no aclive e declive? Correção da declividade Medições em terrenos acidentados, muitas vezes é necessário realizar correções na distância medida. Efeito declividade diminui a distância. c b a 8,00 6,93 5,66 450 300 Para a correção da distância faz-se uma visada em um ponto junto a árvore em altura igual a altura do olho do observador e lê-se o ângulo na escala do aparelho. Como a altura da árvore é produto da distância pelas tg’s dos ângulos de visada, a altura corrigida será: ou Mesma declividade do terreno, > será diferença entre altura real e a medida, quanto > altura da árvore. Ao medir a altura, observador deve avaliar a necessidade de correção da declividade do terreno. Para fins de padronização efetuar a correção sempre que o terreno apresentar declividade superior a 80 (erro de ≈ 40 cm). Ainda, como regra geral, observador deve medir árvores a uma distância, no mínimo, igual a altura das mesmas. * > precisão (visualização da árvore); * < erros de operação (< inclinação). a) Clinômetro ou Nível de Abney Nível refletor, conhecido como altímetro de bolso. Leituras feitas no ápice e na base da árvore em um arco graduado de 0 a 900, em ambos lados de zero. Aproximação de 10’ nas medidas angulares. Obs: Modo usar... b) Hipsômetro de Blume-Leiss Mais difundido no ½ florestal; Facilidade manuseio Precisão Resistência Fornece diretamente o produto das tangentes dos ângulos trigonométricos pelas distâncias. Assim, a + das medições fornece a “h” da árvore. * 4 escalas métricas (15, 20, 30 e 40 m); Precisão: distâncias 15 e 20 m = 0,5 m distâncias 30 e 40 m = 1,0 m * 1 em % ou graus; Obs1: Modo usar... - Liberação pêndulo (horizontal); - Prender somente quando pêndulo não + oscilar; - Leituras efetuadas EXATAMENTE nas distâncias gravadas nas escalas, p/ leituras métricas; Obs2: Variações de aparelhos (livro pág 57)... Obs3: Utilizar outra distância... Leitura realizada na 5ª escala em “0” ou “%”, conforme o modelo do aparelho; c) Hipsômetro de Haga Semelhante ao Blume-Leiss (construção e princípio de funcionamento); Diferenças: Mostrador de escalas; Eixo hexagonal: (15, 20, 25, e 30 m) 5ª escala graduada em: - % ou - arcos trigonométricos Determinação distância horizontal utiliza-se sistema ótico, c/ mira auxiliar de tecido: Composição: - nas extremidades 2 faixas plástico brancas transversais, superior fixa e inferior móvel; Problema: - Mira leve, oscila em dias de vento; Vantagem: - Faixa inferior móvel, pode-se determinar qualquer distância (regra de 3). d) Hipsômetro de Suunto Clinômetro de precisão usado p/ medir ângulos verticais, declividades e alturas através de leituras diretas em “0” ou “%”. Resistente; Fácil manejo; Compacto; Ocular lê-se 2 escalas: 0 a 90 graus 0 a 150 % Correção declividade: - Redução através do cosseno ângulo de inclinação do terreno; - Nomograma; Inclinação terreno, em graus % lido na base da árvore e) Hipsômetro Vertex Eletrônico, fácil manuseio e alta precisão. Medição da “h” em qualquer distância. Vertex II Vertex III 2.3.2.2.3 Principais erros na medição da “h” - Relacionados com objeto; - Relacionados com instrumento; - Relacionados com observador. Relacionados com objeto a ser medido “h” só podem ser definidas se possível visualizar do mesmo local ápice e base da árvore Inclinação da árvore Forma da copa 2.3.2.2.3.1 Erro causado pela inclinação da árvore Árvore medida inclinada na direção do observador ou em sentido contrário a sua “h” será superestimada e subestimada, respectivamente. 3,0 m 28,0 m 27,8 m AB2 = A’B2 + A’A2 Sendo A’BA um Δ retângulo, tem-se: AB2 = A’B2 + A’A2 A’B2 = AB2 - A’A2 A’B2 = 282 - 32 A’B2 = 775 A’B = 27,8 m Observa-se que p/ distâncias < que 3,0 m do ponto de projeção de copa e “h” igual a 28,0 m, que a “h” A’B não difere da verdadeira “h”. Outra forma, mede-se o ângulo de inclinação Ø e multiplica-se a “h” medida pela secante do ângulo. Difícil obtenção na prática Onde: Ø = ângulo de inclinação e, Redução erro devido inclinação: - Efetuar medição de modo que linha de pontaria seja perpendicular ao plano vertical que contém a árvore; RESUMINDO: árvore vista a direita ou esquerda do observador. Caso não seja possível se colocar nesta posição efetua-se a medição de um ponto que se distancie o máximo possível da árvore. > distância < erro avaliação < ângulo de pontaria aparelho 2.3.2.2.3.2 Erro causado pela forma da copa Copas de forma convexa dificultam a determinação do ponto extremo superior da árvore, acarretando estimativas de “h” > que a real. Superestimativa Valor correto 2.3.2.2.3.2 Erro relacionado com aparelho, c/ observador e c/ fatores que impedem a visualização da base da árvore - Mau funcionamento dos aparelhos; - Tomada ponto incorreto de medição; - Má visualização copa ou base; - Falta de firmeza nas mãos e treinamento; Sub-bosque: Área Basal g = ¶ . d2 (cm2 ou m2) 4 Volume v = g . h . f (cm3 ou m3)
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