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Osteomalacia: causas, sintomas e tratamento

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Osteomalacia
A osteomalacia são déficits da mineralização da matriz osteóide do osso cortical e trabecular com acúmulo de tecido osteóide pouco mineralizado. A produção da matriz óssea é composta principalmente por colágeno, e de sua mineralização através da deposição dos cristais de hidroxipatita, composto basicamente de cálcio e fósforo. A falha do processo de mineralização tem como uma das principais causas a inadequada concentração desses íons, e a falta ou comprometimento da ação dos elementos responsáveis pela sua absorção, particularmente a vitamina D. As causas são adquiridas ou hereditárias. 
As causas mais comuns de Osteomalacia são: Alterações na produção de osteóide, carência de cálcio ou fósforo no organismo, carência de vitamina D, deficiência da enzima fosfatase alcalina, acidose metabólica que altera o PH do osso, câncer, envelhecimento, insuficiência renal, doença Hepática e efeito colateral de medicamentos – Anticonvulsivante. 
A deficiência de vitamina D pode ser causada por diversos fatores, sendo eles: Redução dos metabólitos circulantes causados por uma exposição insuficiente à luz ultravioleta, vitamina D insuficiente na dieta por conta de uma síndrome de má absorção, Metabolismo anormal podendo ser oriundos de algumas hepatopatias crônicas, insuficiência renal crônica, acidose sistêmica e uso de Anticonvulsivante.
Um sistema digestivo pobre pode também conduzir à doença, por causa da má digestão da gordura que é consumido não são convertidos em diferentes compostos bioquímicos, tais como a vitamina D.
Os Anticonvulsivantes, principalmente, o fenobarbital e difenil-hidantoina, são potentes indutores da atividade das enzimas oxidases microssomiais hepáticas estimulando à produção de metabolites inativos da vitamina D. A administração crônica de fenobarbital, aumenta a captação microssomal hepática, o metabolismo da vitamina D e a excreção dos seus metabólitos. A difenil-hidantoina inibe o transporte de Ca através das membranas celulares, inibe a síntese de colágeno pela célula óssea e tem efeito supressivo sobre a atividade osteoblástica e osteoclástica. 
A osteomalacia relacionada ao envelhecimento decorre de alterações no metabolismo da vitamina D verificadas com o avanço da idade são atribuídas à redução da capacidade de síntese cutânea, redução da hidroxilação hepática e renal, redução da concentração e função dos receptores intestinais e da absorção intestinal, associada à menor exposição solar e menor ingestão de vitamina D. 
O paciente com osteomalacia vai apresentar um quadro clínico com os seguintes sintomas: hipotonia e fraqueza muscular, dificuldades nas mudanças posturais, dificuldade de deambulação, riscos de fraturas, dor Lombar de longa duração, hipersensibilidade óssea, sensação de dormência, espasmos Musculares e encurvamentos em genu varu o valgo. 
Para ser realizado o diagnostico de osteomalacia são necessários exames laboratoriais e radiológicos. Nos exames laboratoriais serão pedidos exames de sangue para verificar cálcio, fósforo, fostatae alcalina, creatinina, PTH e exame de urina para ver alterações de cálcio e Creatina. Já nos exames radiológicos podemos perceber aumento da transparência do osso, pseudofraturas, ossos longos arqueados, varismo ou valgismo em membros inferiores.
A prevenção e tratamento da osteomalacia são feita com a suplementação ou só com alimentação que contenham cálcio, fósforo e/ou vitamina D, como por exemplo leite, ovos, manteiga e peixes de água fria (salmão), e com a exposição à luz solar de 15 minutos diários no inicio da manhã, não se deve usar filtro solar nesse período pois fatores de proteção acima de 8 já impedem a absorção da substância porém é recomendado usar camiseta e bermuda. 
O tratamento fisioterapêutico é de extrema importante para esses pacientes, tem como objetivo: Alívio da Dor, melhora do equilíbrio, visando prevenção de quedas, redução da contratura muscular, manutenção da mobilidade articular, prevenção do aparecimento de deformidades, fortalecimento muscular, orientação postural, condicionamento físico, melhora da atividade funcional, treino de marcha, manutenção ou restauração da independência e treinamento de mudanças posturais. 
Referências: 
MECHICA, José B.. Raquitismo e osteomalacia. Arq Bras Endocrinol Metab,  São Paulo ,  v. 43, n. 6, p. 457-466, Dec.  1999 
 Termine JD, Robey PG. Bone matrix proteins and the mineralization process. In: Favus MJ. Primer on the metabolic bone diseases and disorders of mineral metabolism. Philadelphia, Lippincott-Raven, 1996;24-

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