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Portfólio Individual - Ciências Contábeis 2º Semestre

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15
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciências Contábeis
 – 2º SEMESTRE
Contabilidade Empresarial e Trabalhista
C
erejeiras 
2015
Contabilidade Empresarial e Trabalhista
Trabalho de Produção Textual apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR
 como requisito 
para obtenção da média na 
disciplina de 
Contabilidade Empresarial e Trabalhista
 no Curso de Ciências Contábeis. 
C
erejeiras 
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	Rescisão de Contrato de Trabalho	5
2.1.1 PEDIDO DE DEMISSÃO E RESCISÃO INDIRETA	6
2.1.2 EXTINÇÃO DA EMPRESA	6
2.2 O DIREITO DO EMPREGADO NA UTILIZAÇÃO DO FGTS	7
2.3.1 CÁLCULO DO SEGURO-DESEMPREGO	10
2.4 ÍNDICES de desemprego do Município de Cerejeiras – RO	11
2.5 PARTICULARIDADES DA CORREÇÃO MONETÁRIA / JUROS DO FGTS.	12
3	CONCLUSÃO	14
INTRODUÇÃO
O principal objetivo deste trabalho é abordar as leis trabalhistas que remonta a Revolução Industrial do século XVIII, sobre as modalidades de rescisão existentes e suas principais características; sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e outros temas conforme solicitados. 
E por último realizar duas pesquisas: a primeira, sobre o índice de desemprego no Município de Cerejeiras - RO, E a segunda, sobre as particularidades da correção monetária e juros na Lei do FGTS.
			
DESENVOLVIMENTO
	A Consolidação das Leis do Trabalho é um diploma legal  misto, pois é formada por regras que tratam do Direito Individual do Trabalho,  Direito Administrativo do Trabalho, Direito Processual do Trabalho e Direito  Coletivo do Trabalho. Formou-se a partir da reunião de diversas normas que regulamentavam as relações sociais de trabalho, pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 01 de maio de 1943, com início de vigência em 10.11.1943. Entretanto, apesar de ser uma consolidação, alguns grupos de regras inseridas nesse Diploma não faziam parte da legislação laboral nacional.·.
Rescisão de Contrato de Trabalho
	A Rescisão do Contrato de Trabalho põe fim o vínculo jurídico da relação de emprego, sendo que são oito as modalidades existentes: Dispensa sem Justa Causa, Dispensa por Justa Causa, Pedido de Demissão, Rescisão Indireta, Rescisão em Contratos por Prazo Determinado, Culpa Recíproca, Extinção da Empresa, Falecimento do Empregador e Falecimento do Empregado.
Dentre os tipos acima mencionados, podemos classificar a Dispensa Sem Justa Causa e o Pedido de Demissão como as modalidades mais corriqueiras, sendo que, por exemplo, a Rescisão Indireta e a Culpa Recíproca ocorrem, por vezes, através de Reclamação Trabalhista.
Em caso de demissão sem justa causa, mediante aviso prévio indenizado, ou seja, o empregado não irá trabalhar no curso do aviso prévio, o prazo para pagamento será de dez dias. Caso a opção da empresa seja a de que o empregado cumpra o avisa prévio, a empresa deverá efetuar o pagamento das verbas rescisórias até o dia útil imediatamente posterior ao último dia trabalhado.
No caso de pedido de demissão, caso o empregado comunique que irá cumprir aviso prévio, a empresa deverá efetuar o pagamento das verbas rescisórias até o dia útil posterior ao último dia trabalhado, mas caso o empregado não queira cumprir o aviso, o prazo será de dez dias.
Nas hipóteses de Culpa Recíproca, Extinção da Empresa, Falecimento do Empregador e Falecimento do Empregado o prazo também será de dez dias para o pagamento das verbas rescisórias.
Nunca é demais relembrar que, caso o último dia para pagamento das verbas rescisórias recaia em domingo ou feriado, aconselha-se que o pagamento das verbas rescisórias seja antecipado para que não haja discussão sobre pagamento tempestivo ou não.
Nos contratos de trabalho com tempo superior a um ano é necessária a assistência do sindicato da categoria ou de autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social, sendo que a multa do artigo 477 da CLT não diz respeito à homologação, mas sim ao pagamento das verbas rescisórias. 
Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos mencionados acima, a assistência será prestada pelo representante do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo Juiz de Paz.
2.1.1 PEDIDO DE DEMISSÃO E RESCISÃO INDIRETA
O pedido de demissão ocorre quando por motivos pessoais o empregado quer deixar o emprego. Ou seja, é a declaração de vontade do trabalhador, independe, portanto, do empregador. Entretanto, quando pede demissão, o trabalhador perde o direito ao aviso prévio (salvo se trabalhado), não tem direito à indenização de 40% sobre os depósitos no FGTS, nem pode sacá-lo. Também não lhe são entregues as guias para saque do Seguro-Desemprego e, ainda, deixa de incidir a proteção das garantias de emprego. (MPT, 2014).
	
2.1.2 EXTINÇÃO DA EMPRESA
Segundo a CLT (1943) essa modalidade é um motivo de força maior, pois há um acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador.
Desta forma, é assegurada ao empregado, quando despedido, uma indenização na forma seguinte: sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478; não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa causa; e havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o art. 479 desta lei, reduzida igualmente à metade.
E conforme ainda a CLT no seu art. 503 caso os prejuízos seja devidamente comprovado “É lícita [...] a redução geral dos salários dos empregados da empresa, proporcionalmente aos salários de cada um, não podendo, entretanto, ser superior a 25% [...], respeitado, em qualquer caso, o salário mínimo da região”.
Entretanto, caso os motivos de força maior for comprovadamente falso é garantida a reintegração aos empregados estáveis, e aos não estáveis o complemento da indenização já percebida, assegurado a ambos o pagamento da remuneração atrasada. (CLT, 1943).
Já a “[...] extinção da empresa por ato do governo provocando a paralisação definitiva do negócio transferirá a responsabilidade pelas verbas rescisórias que o empregador pagaria diretamente ao Poder Público [...]”. (nascimento, 2011, p. 1142).
2.2 O DIREITO DO EMPREGADO NA UTILIZAÇÃO DO FGTS
O FGTS foi criado em 1.966 pela Lei n. 5.107 com o objetivo de proteger o trabalhador contra a demissão imotivada. Atualmente é regido pela Lei n. 8.036/90, principal fonte de consulta para as questões que o envolve. 
De acordo com o art. 2º da LEI Nº 8.036/1990, o FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas obrigações.
Conforme o MPT (2014, p. 30) “O FGTS funciona como se fosse uma poupança para o trabalhador, e os depósitos do fundo são corrigidos monetariamente, além de capitalizarem juros de 3% ao ano”.
O trabalhador tem direito de movimentar o FGTS, quando a dispensa for sem justa causa ou similar, além das parcelas recolhidas mensalmente, ao acréscimo rescisório de 40% sobre o montante total do fundo, que também é depositado na conta vinculada. Havendo dispensa por culpa recíproca ou força maior, o acréscimo rescisório será de 20%.
O FGTS não pode ser movimentado ou sacado a qualquer momento, mas apenas nas seguintes hipóteses conforme a CF e o art. 20 da LEI Nº 8.036/1990: 
Na demissão sem justa causa;
No término do contrato por prazo determinado;
 Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho - inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário;
 Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
 Na aposentadoria;
 No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastrenatural causado por chuvas ou inundações que tenham atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do Governo Federal;
 Na suspensão do Trabalho Avulso;
No falecimento do trabalhador;
Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos;
 Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV;
 Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna - câncer;
 Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave.
	Quanto ao custo do FGTS para o empresário, todo empregado (exceto o doméstico regido por Lei Complementar Nº 150/2015) tem direito a uma conta de FGTS na Caixa Econômica Federal, na qual o empregador deve depositar, todos os meses, o percentual de 8% (oito por cento) da remuneração ao trabalhador. Isso inclui salário, férias, 13º salário, horas extras, aviso prévio. Para os contratos de trabalho firmados nos termos da Lei n.º 11.180/05 (Contrato de Aprendizagem), o percentual é reduzido para 2%.
	Além dos 8% (oito por cento) da remuneração que a empresa tem que recolher mensalmente ao empregado, recolherá também a Contribuição Social com percentual de 0,5% sobre o valor da remuneração mensal, devida ou paga ao trabalhador, no período compreendido entre 01/2002 a 12/2006, inclusive. 
	Entretanto, na dispensa sem justa causa, o empregador depositará multa de 40% (quarenta por cento) de todos os depósitos realizados na conta vinculada do trabalhador no FGTS durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. (ART.18, § 1º DA LEI Nº 8.036/1990). 
	
2.3 MUDANÇAS NO SEGURO-DESEMPREGO.
	As principais mudanças na lei do seguro desemprego são encontradas na Lei nº 13.134/2015, arts. 3º e 4º.
	Segundo o governo, a medida resultaria em critérios diferenciados, inclusive mais restritivos, para a percepção do benefício do Seguro-Desemprego pelo trabalhador rural. Na antiga lei, o trabalhador demitido sem justa causa tinha o direito de solicitar o benefício após seis (06) meses de trabalho corrido. Já na nova lei é necessário apresentar as seguintes condições. Caso for trabalhador formal: ter sido dispensado sem justa causa; estar desempregado quando do requerimento do benefício; não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e da sua família; não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, com exceção do auxílio-acidente e pensão por morte; ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, relativos pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação; pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação; e cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações.
(ART 3º DA LEI nº 13.134/2015).
Para o empregado doméstico é necessário apresentar as seguintes condições: ter sido dispensado sem justa causa; ter trabalhado, exclusivamente, como empregado doméstico, pelo período mínimo de 15 meses nos últimos 24 meses que antecederam a data de dispensa que deu origem ao requerimento do seguro-desemprego; ter, no mínimo, 15 recolhimentos ao FGTS como empregado doméstico; estar inscrito como Contribuinte Individual da Previdência Social e possuir, no mínimo, 15 contribuições ao INSS; não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e a de sua família; não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, com exceção do auxílio-acidente e pensão por morte. 
2.3.1 CÁLCULO DO SEGURO-DESEMPREGO
	Para o empregado doméstico, o pescador artesanal e o trabalhador resgatado, não há necessidade de cálculo: o valor máximo de cada parcela é de um (01) salário mínimo. Contudo, no que se refere ao trabalhador formal, com relação de emprego regida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o cálculo é escalonado. Sobre o valor do Salário Médio dos últimos três meses anteriores à dispensa são usados a fórmula a seguir:
 Quadro 1 – Salários médios dos últimos três (03) meses
	FAIXAS DE SALÁRIO MÉDIO
	VALOR DA PARCELA
	Até R$ 1.222,77
	Multiplica-se o salário médio 0.8 (80%).
	De R$ 1.222,78 até R$ 2.038,15
	O que exceder a R$ 1.222,77 multiplica-se por 0,5 (50%) e soma-se a R$ 978,22.
	Acima de R$ 2.038,15
	 O valor da parcela será de R$ 1.385,91
invariavelmente.
2.4 ÍNDICES de desemprego do Município de Cerejeiras – RO
O desemprego ocorre quando um trabalhador é demitido ou entra no mercado de trabalho (está à procura de emprego) e não consegue uma vaga de trabalho. No Brasil, o desemprego é provocado por baixa qualificação, educação precária, trabalhos informais, precariedade na proteção social, migração de áreas rurais que são pouco desenvolvidas, etc.
Em 02 de setembro de 2015 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE divulgou que o Brasil fechou o segundo trimestre com taxa de desemprego geral da economia de 8,3%. O número de desempregados cresceu também porque aumentou muito o número de pessoas que estavam fora do mercado e que agora estão à procura de um emprego. 
Em um ano, a força de trabalho elevou com a chegada de 1.747.000 pessoas procurando emprego. Boa parte desse grupo é formada por jovens que antes se dedicavam exclusivamente aos estudos, bancados pela família e agora, com a crise, estão atrás de um emprego para ajudar no orçamento de casa.
	 De acordo com o Valor Econômico (2015, p. 1), a taxa de desemprego, medida em todos os 26 Estados e no Distrito Federal, ficou em 7,9%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). É a primeira vez que o IBGE divulga informações conjunturais sobre trabalho e rendimento para todas as 27 unidades da federação. E Rondônia é o 2º Estado com menor nível de desemprego no Brasil, com índice de 4, 4 %.
	Conforme o IBGE 2015, Cerejeiras apresenta as seguintes estatísticas do cadastro central de empresas – 2013:
 Quadro 2 - Estatísticas do Cadastro Central de Empresas – 2013
	Número de empresas atuantes
	396 unidades
	Número de unidades locais	
	401 unidades
	Pessoal ocupado assalariado	
	1.985 pessoas
	Pessoal ocupado total	
	2.418 pessoas
	Salário médio mensal	
	1,9 salários mínimos
	Salários e outras remunerações	
	33.412 mil Reais
	 
	Isso mostra que em Cerejeiras, a falta de qualificação da mão-de-obra pesa muito no índice de desemprego. Por apresentar uma população, aproximadamente, 17.0000 habitantes, poucos ainda, dentre jovens e adultos, possuem capacitação profissional suficiente para exercer alguns cargos. Então, a necessidade de Cerejeiras é preparar profissionalmente essas pessoas para preencherem todas as vagas.
2.5 PARTICULARIDADES DA CORREÇÃO MONETÁRIA / JUROS DO FGTS.
Segundo o art. 2º da Lei Nº 8.036/1990, o FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas obrigações.
Os recursos incorporados ao FGTS são: eventuais saldos apurados nos termos do art. 12, § 4º da referida lei; dotações orçamentárias específicas; resultados das aplicações dos recursos do FGTS; multas, correção monetária e juros moratórios devidos; demais receitas patrimoniais e financeiras.
Conforme a legislação, o FGTS é atualizado mensalmente pela Taxa Referencial – TR. Entretanto, a partir do ano de 1999 a TR sofreu constantes reduções, não representando mais, de forma real, a correção monetária que deveria ser aplicada ao FGTS. 
Através desse entendimento há várias ações judiciais visando à obtenção de autorização judicial para a substituição do índice de correção doFGTS, de TR para outro índice que exprima a real correção da moeda (INPC, por exemplo), assim como pleiteando o recálculo do FGTS por outro índice, com o pagamento, ao Cidadão, do valor a maior encontrado pelo cálculo com esse novo índice.
	Hipoteticamente, suponha um salário de R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros compostos ao final de 12 meses aplicados à taxa de 3% aa? Sendo que o capital aplicado é: 1500 * 0,08 = 120 mensal, logo em 12 meses o capital é de 1440. E transformando a taxa de 3% aa para a mensal, tem-se 0.25% am ou 0,0025.
Para se calcular a quantia de juros que rendeu num período de 12 meses é necessário, primeiro, calcular o montante. A fórmula do montante é: M = P . (1 + i)n. Então, fica assim o cálculo: M = 1440 . (1 + 0,0025)12; M = 1440 . (1,0025)12; M = 1440 . 1,0304 ; M = 1483,80.
Agora é possível calcular o total de juros rendidos. Aplica-se a seguinte fórmula: J = M – P. Logo, J = 1483,80 - 1440; J = 43,80. Assim, em um período de 12 meses rende-se R$ 43, 80 de um capital de R$ 1440,00.
		
CONCLUSÃO
Este trabalho apresentou algumas Legislações em direitos simples do trabalhador. 
É imprescindível ao empresário investir em boas consultorias contábeis para a correta tomada de decisão, principalmente no que concerne aos aspectos trabalhistas, decorrente as mudanças que ocorrem nas leis de recolhimento de FGTS, e também sobre as Leis Trabalhistas para melhor conhecimento de todos. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Caixa Econômica Federal. Condições para receber o Seguro-Desemprego. Disponível em: < http://www.caixa.gov.br/Downloads/seguro-desemprego/Condicoes_SDE.pdf>. Acesso em: 10 out. 2015.
BRASIL. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. LEI Nº 8.036, DE 11 de maio de 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8036consol.htm>. Acesso em: 10 out. 2015.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas do cadastro central de empresas – 2013, Cerejeiras/RO. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=110005&idtema=142&search=rondonia|cerejeiras|estatisticas-do-cadastro-central-de-empresas-2013>. Acesso em: 12 out. 2015.
ECONÔMICO, Valor. Rondônia é o 2º Estado com menor nível de desemprego no Brasil, aponta IBGE. Disponível em: <http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/rondonia-e-o-2-estado-com-menor-nivel-de-desemprego-no-brasil-aponta-ibge,92175.shtml>. Acesso em: 13 out. 2015.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 26 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
http://cltonline.blogspot.com.br/

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