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familia paralela e poliamor turma familia 2015.2

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Família antes da CF.88
Código Civil de 1916 – Família matrimonial, sacramental, patriarcal, hierárquica, patrimonial
Estatuto da mulher casada 1962
Lei do Divórcio 1977 
Constituição de 1988 
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a)“Art. 226 A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. (caput)
b) “§ 8o O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”.
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Família eudemonista e plural 
Família personalista, Instrumental, democrática
Relações negociadas
Justificada em razão da busca da
	felicidade e do livre desenvolvimento da personalidade de seus membros
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O que é família? 
“O elemento que distingue a família e a insere no âmbito de proteção do direito é “a presença de um vínculo afetivo a unir pessoas com identidade de vida e propósitos comuns, gerando comprometimento mútuo” (Berenice Dias).” 
 
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Código Civil- Concubinato 
Art. 1.727 CC 
“ As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato”
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Art. 550. “A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de dissolvida a sociedade conjugal”
Art. 1.801. “Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos;”
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O Olhar do STJ RE 397.762-8 BA
“O que se percebe é que houve um envolvimento forte - de Valdemar do Amor Divino dos Santos e Joana da Paixão Luz -, projetado no tempo – 37 anos, dele sugindo prole numerosa- 9 filhos, mas que não surte efeitos jurídicos ante a ilegitimidade, ante o fato do companheiro ter mantido casamento com quem contraíra núpcias e com quem tivera 11 filhos (..) a segurança jurídica pressupõe respeito as balizas legais (…), conforme previsto no artigo 1727 do Código Civil. 
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Concubinato e sociedade de fato
Dever de fidelidade\ lealdade
Princípio da monogamia
Ver : Resp 11.85.337/RS
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O ESTADO DEVE PROTEGER APENAS AS RELAÇÕES CONSIDERADAS LEGÍTIMAS? 
Somos seres desejantes. É possível julgar um desejo como legítimo? Qual o limite? 
“ O amor, sabiam todas por igual, era calhar em sorte o casamento e ficar em dois para sempre, com beleza ou fealdade, higiene ou sujidade, conversa ou não. O amor era casar e ter uma garantia contra solidão.” Mãe, Valter Hugo
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“Ela não era mulher de reclamar grandes atenções e por isso não retinha nada de especial. Era como aproveitar o amor possível. O amor dos infelizes” Mãe, V.H
“Farto de ser sozinho, aprendera que familia também se inventa” Mãe, V.H
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“ Todos nascemos filhos de mil pais e mil mães e solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo , para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se nossos mil pais e nossas mil mães coincidissem em parte, como se fossemos por aí, irmãos e irmãs uns dos outros. Somos resultados de tanta gente, de tanta história tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós. Mãe, V H.
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DIREITO DAS FAMÍLIAS. UNIÃO ESTÁVEL CONTEMPORÂNEA A CASAMENTO. UNIÃO DÚPLICE. POSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO FACE ÀS PECULIARIDADES DO CASO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Ao longo de vinte e cinco anos, a apelante e o apelado mantiveram um relacionamento afetivo, que possibilitou o nascimento de três filhos. Nesse período de convivência afetiva - pública, contínua e duradoura - um cuidou do outro, amorosamente, emocionalmente, materialmente, fisicamente e sexualmente. Durante esses anos, amaram, sofreram, brigaram, reconciliaram, choraram, riram, cresceram, evoluíram, criaram os filhos e cuidaram dos netos.

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