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aula_6_Tutelas jurisdicionais

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TEORIA GERAL DO PROCESSO.
Aula 6 – TUTELAS JURISDICIONAIS.
Tema da Apresentação
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
Conteúdo Programático desta aula
Finalidade do Direito Processual Civil, Penal e do Trabalho: a obtenção de uma tutela.
2. Espécies de tutela jurisdicional.
2.1. Tutela ressarcitória e sua distinção com a tutela inibitória.
2.2. Tutela de evidência.
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1. Finalidade do Direito Processual Civil, Penal e do Trabalho: a obtenção de uma tutela.
Quando algum interessado provoca o Estado Juiz a prestar a jurisdição, o que o mesmo espera obter é alguma tutela jurisdicional, ou seja, uma determinada proteção daquele que assegura o monopólio deste mister de distribuir e realizar Justiça. O processo, enquanto instrumento, é apenas o veículo para que esta proteção seja obtida. E, da mesma maneira, a atividade desempenhada pelo magistrado no curso do processo não se exaure com a mera prolação da sentença, eis que ainda assim haverá uma sequência de outros atos processuais posteriores no sentido da execução do julgado. Em outras palavras, a etapa superveniente de cumprimento da sentença é claro indicativo de que o ofício jurisdicional somente se encerra com a efetiva satisfação do direito material. Não é por outro motivo, aliás, que a redação mais recente do art. 463 do CPC (alterada pela Lei nº 11.232/05) foi retificada para excluir a parte que dispunha que, com a publicação da sentença, o juiz encerraria o seu ofício.
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2. Espécies de tutela jurisdicional.
As tutelas podem sofrer classificações distintas de acordo com o ponto de vista empregado, praticamente inserindo-as dentre de dois grandes grupos: o primeiro arraigado fortemente em aspectos extraídos do direito material (“tutelas materiais”) e outro com cunho fortemente processual (“tutelas processuais”), já que reflete a forma de gestão do processo com o objetivo de equacionar o melhor resultado possível em detrimento do menor gasto de tempo, despesas e da própria máquina judiciária como um todo.
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2.1. Tutela ressarcitória e sua distinção com a tutela inibitória.
A tutela ressarcitória é aquela que usualmente é a mais buscada pelos demandantes em processo judicial. A mesma é pleiteada quando, no plano do direito material, já ocorreu um fato “ilícito”, ou seja, contrário ao direito e que tenha resultado em algum “dano” a alguém. Esta figura trabalha, portanto, tanto com a figura do “ilícito” como também a do “dano”. Mas não pretende o autor da demanda, em absoluto, que haja o desfazimento do comportamento contrário ao direito, mas sim que ocorra a recomposição do seu patrimônio que foi lesado.
A tutela inibitória, por sua vez, é de natureza preventiva, pois o seu escopo é prevenir a ocorrência de um “ilícito”. Assim, diferentemente da tutela ressarcitória em que o ilícito já ocorreu e que o escopo é cessar as suas conseqüências ou obter a reparação do dano, a tutela inibitória torna-se ímpar neste sentido, já que o intento da parte em instaurar o processo é obter uma providência que impeça a prática, a repetição ou a continuação do ilícito, tornando a figura do “dano” completamente estranha a si.
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2.2. Tutela de evidência.
Como a própria nomenclatura sugere, a tutela poderá ser imediatamente prestada ou negada quando houver evidência da existência ou da falta do Direito pleiteado. Em um caso como em outro, não se afigura razoável alongar um processo desnecessariamente quando, já em seu limiar ou mesmo durante o seu processamento, for constado que o demandante tem ou não razão quanto ao que afirma. Diversos são os mecanismos previstos no CPC que autorizam o reconhecimento de uma tutela de evidência como, por exemplo: a) resolução liminar do mérito na forma do art. 285-A; b) resolução liminar do mérito na forma do art. 739, inciso III; c) julgamento antecipado da lide; d) antecipação dos efeitos da parte incontroversa do pedido. 
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1ª Questão.
Determinada sociedade empresarial promove demanda visando compelir a demandada a se abster de utilizar indevidamente marca cuja titularidade confere à autora o Direito de utilização exclusiva. Pleiteia, ainda, a condenação da ré ao pagamento de indenização por perdas e danos. A Ação foi proposta no foro da sede da autora com fundamento no artigo 100, parágrafo único, do Código de Processo Civil. A ré oferece exceção de incompetência, por considerar competente para o processo e julgamento da causa o juízo da comarca onde possui sua sede, devendo ser aplicada a regra geral do artigo 94 do Código de Processo Civil. Considerando o disposto nos artigos 129 da Lei 9.279/96, bem como a certidão constante dos autos de que não há processo criminal instaurado para apuração de eventual cometimento do delito previsto no artigo 189 da referida Lei 9.279/96, pergunta-se: deve ser acolhida a aludida tese defensiva?
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2ª Questão.
Guilherme propõe uma demanda em face de Rodolfo. Ocorre que o magistrado ao analisar a petição inicial percebe que a questão trazida nos autos é exclusivamente de direito, também já tendo sido anteriormente proferidas pelo mesmo juízo várias outras sentenças de total improcedência em casos semelhantes. Por este motivo, o mesmo profere sentença liminar, julgando improcedente o pedido antes mesmo de determinar a citação do demandado. Assinale a alternativa correta:
a) O juiz se equivocou, pois não poderia sentenciar com resolução do mérito sem antes determinar a citação do demandado;
b) O juiz se acertou, pois se trata de uma hipótese de tutela de evidência, o que motiva resolução liminar do mérito do processo;
c) O juiz acertou em parte, pois somente poderia ter resolvido o mérito liminar se fosse hipótese de procedência do pedido;
d) Todas as alternativas estão equivocadas.
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E chegamos ao fim da aula... 
Texto extraído do livro: HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Teoria Geral do Processo. Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br
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