Buscar

Microbiologia - resumo para estudo - STAPHYLOCOCCUS AUREUS

Prévia do material em texto

STAPHYLOCOCCUS AUREUS 
É um microorganismo, uma bactéria, que possui inúmeras formas de se defender e atacar o nosso organismo, e que possuem um metabolismo acelerado.
Se o ambiente não é favorável para ela, ela consegue desacelerar o seu metabolismo, e se manter viva por um longo período.
Um ser procarionte, e que vem evoluindo junto com o homem.
Elas também possuem mecanismo genético, ou seja: no processo de mitose repassam as suas características genéticas umas para as outras. 
Os staphylococcus adaptaram-se muito bem ao organismo humano, a nossa temperatura é tudo o que ela mais gosta: 37° C mais ou menos é tudo que elas precisam para de proliferar, no entanto elas sobrevivem até mesmo em ambientes não fisiológicos. (elas se alimentam de quase tudo)
Essas bactérias tem uma capacidade absurda de se adaptar.
Dentro dos S. aureus que é a espécie, existem subespécies: umas mais resistentes e outras menos resistentes. 
VIRULÊNCIA: 
É um conjunto de características que tornam uma bactéria com a maior capacidade de se mantar viva.
Possui mecanismos de se multiplicar intensamente, de alimentar rapidamente e produzir o próprio alimento, de se defender contra as defesas organismo, aderir ao tecido que ele se encontra (ele possui um arsenal para se mantar vivo, o que explica por que essas bactérias são bactérias prósperas). 
Todas possuem uma cápsula polissacarídica protetora, que são classificadas de acordo com a sua variação: e as que prevalência com mais virulência são as de sorotipos CP5 e CP8.
São umas das bactérias mais resistes. 
Os fatores de virulência dos S. aureus são os componentes da superfície celular (mecanismo de defesa), toxinas (mecanismo de ataque) e as enzimas.
COMPONENTES DA SUPERFÍCIE CELULAR.
Cápsula 
Peptideoglicano e Ácido Telcóicos 
Proteína A
Proteínas que se ligam à Fibronectina, ao Colágeno e ao Fibrinogênio
TOXINAS 
Citotoxinas
Leucocidina 
a-toxina ou a-hemolisina
Superantígeno
TSST-1
Enterotoxinas (SE)
SEA,SEB,SEC,SED,SEE, SEG até SER
Toxinas esfoliativas (esfoliatina ou ainda epidermolisina)
ETA, ETB, ETC e ETD
ENZIMAS
Coagulase
Catalase
Desoxirribonucleases(DNase)
Hialuronidase
Lipase
Proteases
Estafiloquinase (fibrinolisina)
Hidrolise
PRODUÇÃO DE BIOFILME 
COMPONENTES DA SUPERFÍCIE CELULAR.
Cápsula: cápsula palissacarídica – localizada na parede celular da bactéria, ajudando-a a se defender contra a ação os macrófagos e contra a ação dos linfócitos, protegendo-as contra a fagocitose, também auxilia nos processo de adesão - umas as outras. (ficarem em forma de cacho)
Peptideoglicano e Ácido Telcóicos: são duas moléculas produzidas pela membrana celular da bactéria, que ajudam-na a prender-se as mucosas do nosso organismo, mais exclusivamente nas mucosas nasais, mas isso não garante que elas vão ficar lá, porém, quando isso acontece (que elas ficam) ela precisa se estabelecer no organismo e proliferar. (funcionam como cola)
Proteína A: produzida e liberada pela bactéria, a proteína A é reconhecida pelo organismo como o antígeno por ter a mesma estrutura da parede celular do S. aureus, quando o macrófago encontra a proteína A ele entende como sendo a própria bactéria (Staphylococus aureus), então o macrófago começa a fagocitar a proteína A, deixando de lado a bactéria, o macrófago acaba morrendo, e a bactéria sobrevivendo.
Proteínas* que se ligam à Fibronectina, ao Colágeno e ao Fibrinogênio: essas três proteínas também estão ligadas ao peptídeoglicano e funcionam como adesinas (cola), que estão presentes nas mucosas do nosso organismo. A proteína* da bactéria se liga de forma harmoniosa ao colágeno e as outras proteínas do epitélio (conexão molecular extremante estável – Proteína da bactéria se liga à Fibronectina, ao Colágeno e ao Fibrinogênio da mucosa/pele do organismo, que proporciona a colonização nos tecidos pelo Staphylococcus Aureus.) esse mecanismo serve para deixar a bateria sempre presa ao epitélio.
TOXINAS
Mecanismo de ataque: os S. aureus produz toxinas que atacam diretamente as células, as destroem e em segunda alimentam-se delas. Algumas delas são: - as citotoxinas, outras nomeadas de superantígenos, e ainda produzem moléculas que degradam as moléculas de adesão das células epiteliais cutânea.
Citotoxinas
Leucocidina: tem a capacidade de formar poros (lisar) na parede celular dos leucócitos (glóbulos brancos, células de defesa do organismo) – promovendo a saída do material celular, desta forma a célula morre. (ataque em células de defesa. - contra a fagocitose) - (elas agem em dois tipos de células: os glóbulos brancos e os glóbulos vermelhos)
a-toxina ou a-hemolisina: - tem a capacidade de lisar glóbulos vermelhos, fazem a quebra da membrana (parede) celular, que é muito frágil - matando a célula sanguínea, podendo provocar anemia, impedindo assim que o corpo receba as quantidades de gás O2 necessárias para o bom funcionamento organismo. A lesão celular provocada pela a-toxina pode promover a liberação de citocinas que podem provocar uma grande proliferação bacteriana – resultando em um choque séptico: que acontece quando o organismo está infestado de toxinas e bactérias na corrente sanguínea, provocando a falência na função cardíaca e respiratória. (o que chamamos também, de infecção generalizada)
	
Superantígeno: 
TSST-1 ou Enterotoxinas: agem no organismo como um antígeno a ser combatido (o superantígeno, não é um ser vivo, não é uma bactéria, é apenas uma partícula – toxina). Tem sua função comparada a da a-toxina, pois elas confundem o sistema imunológico, que as atacam como se fosse o antígeno, cansando o sistema imunológico.
Toxinas esfoliativas (esfoliatina ou ainda epidermolisina): degradam as células de adesão da pele, (as células não possuem espaço entre uma e outra, é como se possuíssem uma cola. As toxinas dissolvem a cola, para que elas possam penetrar no tecido com mais facilidade – fazendo a sua própria porta de entrada.)
ENZIMAS : “Tem a função de dissolver tecidos” produzem a porta de entrada.
Coagulase: se a bactéria chegar dentro da corrente sangue pode provoca coágulos dentro dos vasos sanguíneos (capilares), impedindo que o sangue oxigenado chegue aos tecidos, provocando necrose ao tecido, destas células mortas elas ainda aproveitam para se alimentar. (heparina: ante-coaluglante natural – dissolve os coágulos) 
As células de defesa do organismo correm dentro da corrente sanguínea, se a coágulos, estas células ficam impedidas de chegarem à bactéria para matá-la. Existem varias enzimas que agem de varias formas sobre a coagulação do sangue, a finalidade delas é tanto produzir o coagulo, quanto agir em substancias que evitam que o coagulo seja formado, tudo para conseguir estabilizar-se no organismo.
Catalase
Desoxirribonucleases(DNase)
Hialuronidase
Lipase
Proteases
Estafiloquinase (fibrinolisina): 
Hidrolise: de diferentes proteínas e de outras moléculas, 
pode gerar nutrientes utilizáveis pelo S. aureus e ao mesmo 
tempo facilitar a sua disseminação pelos tecidos. 
PRODUÇÃO DE BIOFILME: Alguns S. aureus já produzem esse mecanismo que serve para proteger, colar, a colônia, (recentemente se descobriu esse mecanismo) é uma proteínas produzida na superfície da colônia que serve como aderente ao tecido a mucosa, como uma cola que prende toda a colônia ao tecido.
ASPECTOS GERAIS DE VIRULÊNCIA: existem umas bactérias mais virulentas e outras menos virulentas.
Patogênese: (origem da doença) – Existem alguns casos em que a infecção, que os sintomas que o paciente apresenta é diretamente relacionado a presença da bactéria, entretanto: a bactérias produz enzimas e toxinas – muitas vezes o paciente não esta mais com a bactéria mais as enzimas e as toxinas ainda estão presente no paciente. (continuam fazendo estrago no organismo)
Na grande maioria o Staphylococcus Aureus - vai causar prejuízo, e o paciente sofrerá na presença do organismo, quantos em outras pessoas, ocorrera que sofrerão com a presença de toxinas.
Infecção superficial: (penetraçãoda pele e da mucosa, com o auxilio de enzimas) as superficiais afetam a pele e o tecido celular subcutâneo e, geralmente, são decorrentes da invasão direta dos tecidos por amostras de S. aureus existentes na pele ou nas mucosas. As invasões se faz através de soluções de continuidade (porta de entrada já existente ou criada por ela propria) provocadas por diferentes fatores, nem sempre perceptíveis. (porta de entrada – nem sempre a porta de entrada é perceptível).
Infecção profunda: são decorrentes de bacteriemias.
Esterilizar: matar todos os germes existentes.
. 
 
Existem dois tipos de infecções: as superficiais: 
 e as profundas: - as profundas iniciam-se sempre a partir de uma superficial (com exceção da pneumonia por aspiração). Começa superficial, ganha a corrente sanguínea e começa o seu ataque. 
Solução de continuidade: comunica o meio interno com o externo. (secreção – por exemplo)
As bactérias precisam de uma porta de entrada para entrar, as S. aureus não, não tem porta? Ela faz a porta.
As cutículas da mão (retiradas de bifes) são grande porta de entrada para as bactérias.
Todas as bactérias possuem mecanismo de ataque e defesa (virulência), mais nem um outro possui tantas defesas quando os Staphylococcus. 
Bacteremia X Septicemia : 
bacteremia: quando o número de bactérias do nosso organismo esta acima do normal. (podendo causar prejuízos em vários órgãos) (o paciente só tem choque séptico depois de ter uma bacteremia – podendo evoluir para o sepse – infecção generalizada) 
Septicemia: 
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR E NUTRIÇÃO DO STAPHYLOCOCCUS AUREUS
Necessitam de vários nutrientes para o seu desenvolvimento.
Se reproduzem intessamente em materia orgânica: ovos, leite, açucares e carne.
A origem da infecção: da materia prima - da propria carne, ou do manuseio.
Em especial a infecção acontece pelo manuseo.
O nosso sistema imunologico quandobequilibrado, nos protege dessas infecções de forma muito eficiente.
Essas bacterias, vivem no nosso corpo, nas mãos, na pele, nas mucosas e vias nasais, por isso que ocorre o grande indice de ifecção pelo contato. (manuseio)
Essas contaminações acontecem normalmente, com contato com as nossas mãos, obejtos, chão, ferramentas.
Tão pirigoso quanto a presença da bacteria é a presença das toxinas, produzidas por esta, mesmo após a destruição do germe.
Muitas vezes o que causa as intoxicações não é a bacteria, mais as toxinas presentes no alimento.
As bacterias podem já ter cido eliminadas, mais como ela se multiplicou e liberou toxinas (que não morrem), pois elas não são seres vivos. Por isso o alimento continua contamidado, podendo acarretar prejuízos ao individuo.
Para que o nosso corpo sofra com uma infecção como esta, a contaminação precisa ser muito grande.
As tesmperaturas erradas de armazenamento também facilitam a contaminação e proliferação dessas bacterias, tanto de resfriamento, deslocamento, descongelamento ou estocagem.
A toxina formada não é destruida pelo cozimento, a bacteria morre mais a toxina permanece. 
Um alimento infectado que for bom acondicioando nas temperaturas ideais, mesmo com a presença da bacteria não chega a produzir as toxinas. Mas os alimentos que são contamidados e não são acondicionados adequadamente, com pouco tempo estará totalmente infectada.
O staphylococcus por exemplo, pode estar presente na trica do porco, mais se ela for preparada adequadamente não apresentara brolemas de ingestão.
99,9 % não resistem ao cozimento da planela de pressão.
Em geral as pessoas se recuperam, mas pessoas vuneráveis, como: crinaças, idosos, gestantes, podem causar consequências mais graves. 
 VIgilancia santitária brasileira aceita alimentos "contaminados" dentro dos limites.
PREVENÇÃO
Utilização do saboes e detergentes, lavagem correta das mãoes, uso de mascaras, luvas e goros e uso de refrigeração adequada. (orientações para o manipulador)
TRATAMENTO
Uso de antibioticos.
DIAGNOSTICO
Coleta de amostra e cultura.
Obs: o mal uso de antibioticos pode causar seleção natural das bacterias mas forntes por exemplo, presentes na minha garganta, selecionei as mais resistentes e elas se multiplicarão, não sendo mais destruidas pelo dado antibiotico usado de forma incorreta.

Continue navegando